sábado, abril 23, 2005

O que posso dizer de ontem?

A farra foi muito boa e finalmente minha equipe foi nomeada. (mais uma vez falando de trabalho heim? INEVITÁVEL)

relembrando

E nesse feriadão (feriadão?) muito pepino para descascar e abacaxis também.

Quinta foi legal pois consegui produzir bastante em casa. Sem telefones enchendo o saco e problemas emergenciais para resolver.

O Germano veio assistir filme aqui em casa e ficamos lembrando de várias histórias que vivemos e constatamos que realmente estamos ficando velhos. Não temos mais pique para fazer as festas homéricas que fazíamos.
Sentamos nas almofadas na varanda do quarto e lembramos da festa de aniversário do Thales ( acho que foi em 99). Nunca tinha visto tanta gente neste apartamento. Lembro de uma amiga perguntando se eu podia abrir o quarto dos meus pais para ela usar o banheiro porque os outros 2 estavam “ocupados” a por no mínimo meia hora. Na mesma festa não me lembro dos que não ficaram mais pra lá do que pra cá e não tinha um canto da casa que você não encontrasse cinzas de cigarro. Pra variar derramaram vinho tinto no tapete e um amigo do Marlon quebrou o tampo de vidro da mesa de centro. Ou seja, foi uma festa completa. Violão em tudo que era ambiente. Foi realmente inesquecível. (inesquecível também foi a ginástica que eu e o Thales fizemos para limpar tudo em 1 hora - bêbados ainda - e agilizar para que o menino comprasse outro tampo para a mesa antes que nosso pais chegassem de viagem. O vidro chegou 20 minutos antes do carro buzinar lá em baixo!)

É... foram dias maravilhosos. Hoje estamos aqui, assistindo DVDsis no meu quarto e nos queixando da falta que faz o Domínio Púbico.

Quarta-feira

No médico:

- O que foi que aconteceu?
-Bem... estava eu no trabalho escrevendo um relatório no computador e minha vista começou a embaçar, como se eu tivesse olhado por muito tempo pra luz.
-Hum... venha cá. Que letras são estas? E estas? Melhor assim? Ou assim? Hum... Deixa eu medir a pressão do olho. Hum... OK!
- E aí? Quê que eu tenho? Quando é que vou voltar enxergar direito?
- bem garota, você não tem nenhum problema na vista.
- (!) Não? E por que eu não estou vendo direito?
- hum... Você está com princípio de estafa. Uma boa noite de sono vai fazer você enxergar.

Dito e feito!

terça-feira, abril 19, 2005

nas estrelas.

Leram meu mapa astral hoje.
Resultado: Tô passaaaaada!

segunda-feira, abril 18, 2005

Recados pelo telefone

Hoje recebi um recado pelo celular antes de entrar no consultório médico. O que tinha escrito?

“Oi! Como você está? E seu sorriso? Pensei muito naquela nossa última conversa, agora estou só e queria te ver!” (pense no susto!)
O pior foi a assinatura: Beto. (sei lá quem é Beto!).

Depois respondi: “Não reconheço o número, sou eu mesmo quem você quer encontrar?”.

Resposta: “Siiim! É o Beto! Não se lembra de mim?!”

Euzinha aqui: “Não.”

É cada doido!

domingo, abril 17, 2005

Quietinha!

O povo resolveu chegar mais cedo. (Obrigado meu Deus!)
O Thales conseguiu um final de semana sem dar plantão e resolveu vir. Mais uma semana e completava um mês sem aparecer.
Ontem eu realmente estava cansada. À noite fomos comer sushi e eu não agüentei ir pra balada. (Voltei pra casa dormindo no banco de trás.)
Sim... começo a ficar caseira... onde já se viu, sábado à noite, várias festas acontecendo, o celular tocando direto e eu: “ ops... desculpa... já tava dormindo... pode ficar pro próximo fim de semana?” (Será que to ficando velha? AHRG!)
Outro sintoma: hoje fui à praia 9 horas. Dá pra acreditar? Fazia séculos que não chegava na praia antes do meio dia. (mas bem que fazia séculos que não ia a praia também!). Depois passei na locadora e aluguei filmes. A tarde toda assistindo DVDsis. (Com a família. Legal!) Falando nisso recomendo “Adeus Lênin!”. (Muito bom mesmo.) Daí, assisti de novo “Brilho eterno de uma mente sem lembranças.”
Meu alemão é que não estudei. Acho que de madrugada faço isso!
Esqueci do Levi hoje. Que errata! Pra ver como anda minha cabeça. Passo a semana lembrando disso quando chega o dia, furo total! (que merda!)

No mais... amanhã vai ser outro dia de cão.

sábado, abril 16, 2005

Tédio com um T bem grande

Um dia um amigo me disse que depressão é quando a pessoa não consegue se desprender do passado e que ansiedade é o contrário, ela sempre está com a mente no futuro.
Bem... acho que durante meus dias meu humor sofre de depressão e ansiedade. Ou seja: Estou completamente desequilibrada!

Esta semana não consegui dormir direito, as nomeações não saíram e segunda feira terei que resolver mil pepinos sem equipe para tocar o serviço.
Hoje eu realmente queria dormir até meio dia, infelizmente tive que passar a manhã na Favela maravilha. O povo todo viajou e eu estou triste porque não consegui companhia para ir comigo ao Abril Pró-rock em Recife. Ontem tocou “los hermanos” e “Placebo”.

Estava querendo viajar no feriadão, mas queria viajar para um lugar isolado e com uma turma relax, que falasse muita bobagem e não tocasse no assunto de trabalho. Ando muito impregnada com isso e onde eu ando não existe outro assunto.

A Thais reclama que eu estou saindo com uma amiga que é um pouco vazia de conteúdo. Às vezes eu gosto até de escutar as coisas dela, realmente não fazem sentido ou não são importantes (pra mim), mas quando se anda com a cabeça cheia e sem muitas pessoas ao seu redor que compreendem isso, falar sobre a beleza de fulano ou a caça jeans nova de cicrana me faz bem.

Tenho uma bateria de provas de alemão esta semana e agora não estou com saco algum para estudar.

Acabo de receber um telefonema de uma tal de Fernanda (a voz parecia de uma adolescente). Sabe o que ela queria? Pregar o apocalipse pelo telefone. (!) Leu alguns capítulos para mim e se conformou quando ao final eu disse um amém.

Um amigo acabou o noivado esses dias. Tá sofrendo muito. Sei o que ele está passando. Não desejaria uma dor dessas a ninguém.

Meus pais estão viajando, tomara que eles cheguem logo. Cheguei do supermercado com uma barra imensa de chocolate. É horrível não ter com quem dividir. O pior é querer alugar um DVD para assistir comendo pipoca e não o fazer por achar deprimente não poder comentar com ninguém sobre o filme.

Lembrei de uma amiga que começou a namorar um carinha esses dias e olhou para mim e disse: “Menina, o dele é muito pequeno, eu quase não acho!”. Falou com um jeito de decepção que eu pensei: é... só muito amor mesmo!

Mas é isso, vou ficando por aqui. Mais tarde quem sabe, quando o tédio me pegar de novo, acabo gastando alguns minutos escrevendo coisinhas aqui.

terça-feira, abril 12, 2005

não fui eu!

não fui eu, não depende de mim, não é minha culpa, eu avisei o que ia acontecer, tentei dar várias opções, vários caminhos. Não quiz que chegasse a este ponto. vai além das minhas limitações. Não tenho autonomia para isso. Não tenho equipe, não tenho estrutura, não tenho recursos, não tenho tanto poder de decisão, estou meio que engessada, estou amarrada nesta hierarquia.
Não sou mágica, não sou 2, não sou super-herói, não sou rica, não tenho peixe. Ainda tenho um pouco de sanidade, ainda tenho um pouco de paciência, quem sabe um pouco de humor, não me cobre calma, nem faça agora brincadeiras comigo.
é... agora eu só vou observar oq ue vai acontecer.

domingo, abril 10, 2005

Curiosidade

Por que somente poucos gatos pingados deixam seus comentários?
Já percebi que uma ruma de gente lê isso aqui. Ou será que este blog é realmente sem comentários? A timidez está se alastrando!
E eu que ando tendo meus comentários censurados por aí!

Discrição.

Coisa que hoje é muito difícil. Discrição.
Tive uma conversa com alguém que não sabe ficar com a boca calada. (é por isso que não falo tudo para ela). Da mesma forma que tive a confirmação que ela repassava minhas impressões, me surpreendi com o que ela me falou. O homem que eu pensava ser o mais discreto (pelo fato dele ter sido sempre muito discreto comigo em relação a outras pessoas), não é! Mas faze o quê? Todos têm o direito de falar qualquer coisa para qualquer um. Até coisas que eu poderia pensar que seria de interesse de poucos. Mas... Que decepção.

Ontem foi muito legal. Cheguei em casa com meus pés doendo. A festa dos 20 e poucos anos tava lotada. (Nem cheguei a entrar nas boites do Mucuripe. Fiquei na parte de fora o tempo todo.) No entanto me diverti muito. Tava com uma turma muito boa. Conheci até um sósia que quis se passar por aquele ator do corra Lola corra! A não ser pelo fato dele falar português, é claro, fiquei meio ressabiada. Cheguei em casa 3:30 da manhã e fui na internet checar. Pois é... não era ele. (ainda bem que dei meu telefone errado!).

Hoje meus pais não me deixaram dormir até tarde. Fui para o Museu da Cachaça em Maranguape. Aconselho qualquer um a ir. Passeio de família. Espaireci um pouco e cheguei a conclusão que eu preciso meeesmo viajar. (Três anos sem fazer minhas viagens ta me matando!). Ontem passei a tarde inteira conversando com o David o roteiro que poderia fazer para a viagem para Alemanha. Pena que ele me desaconselhou total em ir em junho, na época da copa. Os ingressos já começaram a ser vendidos e está o olho da cara. Acho então que vou depois do carnaval ou da semana santa. Se me apurrinhar mesmo, acabo indo no natal (só pra ver a neve!).

Uma coisa é certa. Eu preciso sair daqui por uns tempos. Viajar é uma coisa que me nutre. E esta cidade ta me enclausurando!

quarta-feira, abril 06, 2005

Conversa troncha!

Y*** diz:
Agora to procurando um esquema mais diferente....Digamos "Mais normal"
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
como assim mais normal?
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
a gente é normal
Y*** diz:
Viste q coloquei entre aspas/
Y*** diz:
Mais careta, melhorou?
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
eu gosto até de ver aquela doideira do noise!
Y*** diz:
Mas como te falei...
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
o q?
Y*** diz:
Ja to nessa a 2anos seguidos, sem contar os outros.
Y*** diz:
Saca?
Y*** diz:
Cansei...so isso.
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
sei... vc ficou "careta" rs
Y*** diz:
A porra louquice escrachada, macho beijando macho....Meninca com raiva pq to falando com a namorada dela....Ah enchi.
Y*** diz:
Saca?

(isso realmente me surpreendeu! Tomando pelos amigos que a gente tem.)

Ser veja!

Hoje foi dinâmico! Sem stress grande. Mas consegui finalmente encaminhar algumas coisas.O dia inteiro piruando. Resolvendo coisas. Beeeem produtivo. Meus pés estão um pouco inchados, mas tá tranqüilo!
No que eu penso? Bem...
Política habitacional de interesse social, Estatuto da Cidade, Plano Diretor, Cadastro de beneficiários, cadastro de tipologias, programas de intervenção...
Penso também no trabalho com geração de emprego e renda, questão de gênero na comunidade, combate à especulação imobiliária e mecanismos de fiscalização e controle urbano.
AAAAAAHHHH!

Muito bom também receber um telefonema do André. Desde o carnaval que a gente não se falava direito. Ele com a cara enfiada no projeto de graduação e eu enfurnada no trabalho. Incrível como em algumas épocas da minha vida o André aparece sem ver nem pra quê. (legal! Transmissão de pensamentos!).

O Yuri resolveu deixar de ser tímido e conversar mais no msn. Geralmente tava no modo ausente, mas eu sei que é só desculpa (charme!). E falando no msn, encontrei finalmente com o Marc, diretamente de Colônia. É... se Deus quiser vamos assistir um jogo da Copa do mundo tomando um cervejinha alemã. To trabalhando pra isso!

A Silke continua ser uma tratante. Nem um e-mailzin manda! E é porque daqui a pouco a Emily volta pro Canadá. Estão me abandonando!

É isso... hoje foi legal... restabelecendo contatos, lembrando de amigos...

terça-feira, abril 05, 2005

Tô mêi doida!

De todo jeito!
Estou perturbada com o trabalho. Muuuito stressada. E por mais que o povo diga “relaxa”, vejo que muita coisa está em jogo e que muita coisa PODE quebrar nas minhas costas. Conheço como funciona a política e às vezes tenho medo de me trumbicar mais na frente.
Ainda assim não estou podendo contar com muita coisa.
Acho que os únicos momentos legais no dia está sendo minha aula de alemão.
A coisa é tão entravada e tanta coisa não depende de mim que eu morro de fazer tudo e nada sai do canto. A esperança de fazer algo, realmente, começa as ser posta em xeque.
Mas, como o Renato fala: “Força na peruca, nêga!”.
Continuo a sentir o ambiente daquele prédio horrível mais pesado do que nunca. Comprei um monte de coisinhas de mulher para mudar o ambiente: fotinhas, flores.... Fora isso, pedras energizantes, sal grosso, incenso de arruda (sim, afastar mal olhado), o evangelho sempre aberto. É... não devia... mas ta foda! É muita energia negativa naquilo ali.
Estou tentando não valorizar, mas às vezes acontece cada coisa que eu realmente começo a ficar assustada.
Mas e aí? Pelo menos é um desafio grande.
Queria ter um relógio do tempo. Para parar o mundo de forma que eu pudesse fazer tudo que teria que fazer e entregar em tempo hábil. Ou então parar o tempo um pouquinho para poder dormir.
Dormir é importante. Principalmente longe de pesadelos (preciso é de um mata leão para dormir como uma pedra e não ter aqueles sonhos de novo) e sem ficar acordando de meia em meia hora para lembrar dos compromissos que vou ter no outro dia e do monte de abacaxi que eu vou ter que descascar.
É... desse jeito, daqui a pouco teremos mais uma doida no mundo.
E um amigo meu que me pegou hoje falando sozinha no ônibus. (camisa de força nela!)

segunda-feira, abril 04, 2005

Outra segunda.

Acordo com muita vontade de continuar na cama.
7:30 na parada de ônibus. Como sempre uma das primeiras a chegar. Nada de internet pra baixar os arquivos que passei o final de semana inteiro desenvolvendo.
Reuniões e mais reuniões. Raiva com um dos contratados. Cobranças e mais cobranças (se ao menos eu tivesse equipe!).
Almoço na correria. Pelo menos hoje consegui um carro.
Tarde inteira na frente de um computador. (não aguento mais cartas consulta.)
pelo menos eu gosto das aulas de alemão.
Chegando em casa um boa comida.
Agora... uma boa música e nada mais na cabeça.
Com meu computador de volta posso ver algum filme.
Um que eu gosto muito: O eterno brilho de uma mente sem lembranças.
Já pensou se aquilo realmente pudesse acontecer?
Seria bem mais fácil.

domingo, abril 03, 2005

e aí?

Bem... noise não rolou.
Não rolou mesmo.
Saí com meu primo. Coisa light.
madrugada atribulada.
sinto que, de certa forma, tenho tirado um peso de minhas costas.
enquanto isso, continuo a tocar meu violão.
esperando por outra semana para que o trabalho me faça esquecer.

sábado, abril 02, 2005

segundo post

Bem... Vocês devem estar dizendo: ”Ela não larga mais esse blog dela.”
Mas isso é só pra dizer que meu computador tá de volta! E tenho um monte de amigos que estão longe e raramente encontro com eles no msn.(aqui é uma ótima forma deles terem notícias à distância). Assim também perco meu tempo com algumas bobagens que vem a minha cabeça.
Apesar da minha gripe, estou com grande vontade de ir dançar. Noise3d vai ser meu destino hoje. (que as vitaminas C e os lenços de papel façam efeito até a noite)
Resolvi passar meu sábado à toa. Nunca mais tinha sentado para escutar as músicas que me fazem sentir bem. Um incenso queimando, meus álbuns de fotografias espalhados pelo chão. Meus livros (ai meus livros!). Hoje pude ler algumas coisas que me fizeram refletir mais ainda sobre meu dia-a-dia.
Bem... Espero encontrar quem queira me encontrar na Praia de Iracema hoje. E para aqueles que já esperavam: deixei de fumar definitivamente!

Seção The Cure

O Mariz me passou um programa para baixar músicas hoje.
Lógico que fui baixar as músicas do The Cure (para quem não sabe, minha banda preferida)
Daí baixei uma total Lado B. Fazia séculos que não escutava. A letra vai aí em baixo.
Dedicada á alguém? Talvez, quem sabe?

Pictures of you

I’ve been looking so long at these pictures of you
That I almost believe that they’re real
I’ve been living so long with my pictures of you
That I almost believe that the pictures are all I can feel

Remembering you standing quiet in the rain
As I ran to your heart to be near
And we kissed as the sky fell in holding you close
How I always held close in your fear

Remembering you
running soft through the night
You were bigger and brighter and wider than snow
And screamed at the make-believe
Screamed at the sky
And you finally found
All your courage to let it all go

Remembering you fallen into my arms
Crying for the death of your heart
You were stone white so delicate
Lost in the cold
You were always so lost in the dark

Remembering you
how you used to be
Slow drowned you were angels
So much more than everything
Oh hold for the last time
Then slip away quietly
Open my eyes
But I never see anything

If only I'd thought of the right words
I could have hold on to your heart
If only I’d thought of the right words
I wouldn’t be breaking apart
All my pictures of you

looking so long at these pictures of you
But I never hold on to your heart
Looking so long for the words to be true
But always just breaking apart
My pictures of you

There was nothing in the world
That I ever wanted more than to
Feel you deep in my heart
there was nothing in the world
That I ever wanted more
Than to never feel the breaking apart
All my pictures of you

terça-feira, março 29, 2005

Coisinha legais!

Gatinho dormindo de barriga para cima, ler um trecho do livro que mais gosta, namorar no banco traseiro do carro em noite de chuva, massagem nas costas com creme hidratante, massagem nos pés com creme hidratante, um sorriso de uma criança, receber flores, atender aquela ligação quando se espera muito por ela, encontrar um velho amigo, trocar olhares com quem se ama, ir à praia no meio da semana enquanto todo mundo está trabalhando, chegar de uma festa de manhã, receber cartas, o colo da mãe, tomar vinho em um copo beeem bonito, blody mary, vestir-se para matar (e acabar na noite nos braços de alguém), comprar aquele sapato show de bola, uma borboleta pousada na janela do quarto, tomar banho de piscina no meio da noite, dormir até meio dia, viajar para Icapui e passar a tarde na praia de peroba, tomar um vinho em Ouro Preto sentada na Praça Tiradentes, a Cordilheira dos Andes, sentir que contribui em alguma coisa no trabalho, pensar em coisinhas legais quando você começa a se sentir triste.

segunda-feira, março 28, 2005

pq?

O que lhe faz ficar aí, sentando nessa cadeira,vasculhando a internet em busca de notícias?
O que lhe faz ficar aí esperando as chances morrerem sem ir em busca do que você realmente quer pra si?
Exatamente quando depende também de você?
Quem quer resolver, resolve.
Estou farta de ver as pessoas perderem as oportunidades quando elas aparecem e falta capacidade para reconhecerem e entenderem que o tempo acaba passando.

com medo de quê?

Sempre pensei que tudo pudesse ser resolvido na conversa. Os desentendimentos, as diferenças, as mágoas.
De certa forma inda acredito.
Mas acredito mais ainda na força que as pessoas têm de serem humildes. De dizer: “Sim, eu errei. Fui um grande idiota!”
Gosto ainda mais quando a pessoa sabe ser sincera e resolver as coisas assim: “Sim... mas de repente você poderia ver o mundo assim e não agir tão desse jeito... sei lá... tipo... dessa forma as pessoas podem se sentir daquela outra forma que não é legal. Acho que você poderia melhorar por aqui. Saiba que falo isso porque eu gosto de você e acho que isso está lhe prejudicando.”
É... as vezes encontro pessoas assim. Que me ensinam a cada dia que devemos ser humildes e acreditar na bondade dos outros.
Sim... pessoas amigas existem. Com o coração grande. Disposta a ensinar. Não por arrogância e sim por atitude. Pena que nem todo mundo saiba reconhecer. Pena que nem todo mundo saiba pedir perdão. Pena que nem todo mundo acredite.

domingo, março 27, 2005

Desculpe o sarcasmo

Tenho trabalhado como uma escrava.
Tenho que ficar até tarde fazendo cartas consulta pra escutar: “Quem mandou ir pra Olinda no carnaval?!”.
E eu pensando “O que?! Quer dizer que eu vou ser cobrada mais ainda porque os outros não conseguiram um melhor carnaval? Que merda!”
Daí me submeto também ao queridinho do deputado dizer: “Eu não trabalho dia de sábado!” E eu penso: “Pomba lesa do kct...”
Fora isso, vou ao cinema com umas amigas, dentre elas a mais fútil das criaturas. O ser mais superficial, lerdo e sem educação que conheço. Fala coisas bobas pelos cotovelos. De repente sai tanta besteira da boca daquela menina porque, quem sabe, ela não tem costume de escutar um pouco do seu próprio silêncio. Daí, eu sem saco de dar a-que-le sorriso amarelo, resolvo ser mais espontânea e fecho minha cara. Para não ser mal educada ao ponto, resolvo também que estou com TPM e na-que-le humor. Que por favor, as pessoas compreendam porque eu tentarei não ser grosseira com elas. Bastariam elas não falarem muito comigo porque enfim eu estava querendo ver o filme.
Desta forma consegui não ter nenhum comentário estúpido feito pela criatura o qual esperasse a minha aprovação ou minha opinião. De repente a desculpa da TPM acaba salvando parte da noite. Vou usar ela sempre que necessário.
O churrasco no porto das dunas salvou minha semana santa ligth. Surpresas com o repertório musical. Não é todo churrasco que escuto Weezer.
A melancolia continua me perseguindo, mas eu vou tentar ser mais forte. Esquecer da pergunta da semana. (A menina vai ter que se tocar na próxima vez).
Tenho sonhado muito com quem não devia. Quem souber de alguma estratégia para deixar o pensamento longe, por favor, me diga. Noites de chuva me deixam realmente deprimida. Já estou tentando ver filmes à noite, desligando a TV no meio do filme para ver se eu consigo sonhar algo relacionado. Mas nada... sempre o mesmo tema.
Já espero o próximo final de semana. Para poder sair e observar os tolos que vagam por esta cidade. Evitar dormir à noite, escutando o barulho da chuva.

terça-feira, março 22, 2005

E vem chegando a semana santa.

Não, nada de viagem, nada de reuniões para combinar as coisas, nada de piscina, nada de Harry Porter para ler, nada de pipas, nada de sinuca, nada de vinho e nada de jogos.
Este ano vou colocar o trabalho em dia (se é que isso é possível). Tentarei ir à praia ou então ao cinema. (sozinha, de preferência). Acho que o cansaço conheça a me deixar melancólica. Segunda feira foi um exemplo de que nem tudo eu poderei resolver na minha vida.
Deparo-me com meus bloqueios e mais uma vez me sinto triste.
É... realmente o trabalho é minha melhor fuga.

domingo, março 20, 2005

Quem é que lê isso aqui?

De quinta pra cá tem sido uma loucura. (Ou eu que tenho sido louca?)
O Show da Emily foi maravilhoso e mais uma vez cheguei em casa 6:30 da manhã. Quinta feira foi noite de forró (sim, acreditem!) e reencontro com antigo engodo!
Tenho sonhado coisas muito estranhas e começo a perceber que alguns desses sonhos me deixam perturbada por boa parte do meu dia.
Cortei de novo meu cabelo. (tava enooorme! Quase dava para colocar uma liga!)
Minha saga com homens comprometidos continua. Até quando irei resistir?
Ontem acabei dormindo cedo. Hoje esse clima não permite uma praia. Meus lençóis clamam por minha presença. Numa hora dessas uma boa companhia, um filme bom na tv e um bacia de pipocas cairiam bem.
O blog do povo continua desatualizado. O único de que tenho notícias semanalmente é o Mariz.
Soube que nomearam parte da minha equipe. E mal começamos a trabalhar já escuto: “quero condições de trabalho!”. E eu: “Eu também... eu também!”.
Ainda não aprendi a postar fotos aqui. Mas qualquer coisa o povo pode olhar as atuais no yorgut.

quarta-feira, março 16, 2005

Rotina

Acordar. Olhar o relógio. Escovar os dentes. Tomar banho. Se arrumar. Tomar café. Pegar um ônibus. Pensar na vida. Chegar ao trabalho. Correr para todo lado. Resolver problemas. Se stressar. Quase perder a hora do almoço. Almoçar apressada. Se reunir com equipe. Se reunir com parceiros. Tomar providências. Atender telefonemas (toda hora). Sair do trabalho. Pegar uma topic lotada. Pensar na vida. Assistir aula. Esperar o ônibus. Pensar na vida. Pegar o ônibus. Pensar na vida. Chegar em casa. Tomar banho. Jantar. Ligar o computador. Ler as correspondências. (às vezes escrever no blog). Pensar na vida. Ler um livro. Sentir falta. Dormir.

terça-feira, março 15, 2005

para os de coração endurecidos

Mudei meu telefone. Liguei para quase todo mundo para dar o novo número. Agora meus amigos que têm oi 31 anos podem me ligar à vontade no final de semana.
E o final de semana?
Bem estranho.
Primeiro porque eu fui para um churrasco com o pessoal do colégio. Muitas gargalhadas. (É bom rever todo mundo.).

Sábado eu estava querendo sair. Queria ver pessoas. Não queria abraçar nem badalar. Tava tranqüila, sem pretensões. Fui para um aniversário, depois para um bar onde um amigo estava tocando. Sentada ao balcão, tomando meu drink preferido uma pessoa me aborda, conversando, sorrindo. Profissão: baterista.
Não durou muito para eu perceber a aliança no dedo. (o carinha ficou feio em questão de segundos). Desconversa daqui, desculpas pra lá, escorrego para o outro lado do bar: OK, cansei! Para onde vou agora?
Entro no carro e o telefone toca. Notícias de uma festa boa na área.
Rever outros amigos, escutar as velhas músicas. Naquele mesmo ambiente escuro com fumaça de cigarro no ar. Lâmpadas laranja e azul e aquele globo girando no teto. Um bom jogo na sinuca quando alguém cochicha ao meu ouvido. Aquele perfume que conheci um dia. Profissão: Baterista (meu carma!). Outra vez aquela argola no dedo.
Mais um! Mais um! Por que eu?
Percebo que essa cidade me decepciona! Os homens dessa cidade me enojam!
Ainda penso na lembrança de um olhar lânguido, apesar de ter sido falso. Às vezes sinto falta de me enganar, achar que algo pode ser assim tão verdadeiro.
Declarações cínicas. Comentários bobos.
Queria acreditar.
Queria mesmo.
Porém... não mais.

O sol vai nascendo. (Tá na hora de ir para casa. Os bichos da noite se recolhem)

terça-feira, março 08, 2005

e hoje?

o que eu posso dizer?
Hoje foi um dia muuuito difícil!

domingo, março 06, 2005

quem sou eu?

Passei essa semana meio sem dar notícias. Não quis dar notícias, foi isso!
O que aconteceu? O João fugiu.
Sim: Ele foi embora. Na madrugada ele se assustou e bateu asas. Fiz um grande esforço para tê-lo de volta. Mas espero que alguém o encontre e se sensibilize com os cartazes pregados na vizinhança.
No mais tenho trabalhado muito (pra variar)
Nas poucas horas que estou comigo mesmo tento pensar na minha vida, no que eu quero pra ela. E sabe o que me surpreendeu? A sensação de estar tudo bem... não quero nada a mais do que eu já tenho. Ruim, não? Ou bom? Não sei.
O trabalho me consome e sinto que minha vida deve ser mais que isso. Mas ao mesmo tempo não vislumbro outros desejos ou outros caminhos. E é terrível estar à mercê do destino.
Alguém me pergunta: e o coração?
Vazio. VA-ZI-O
Não que eu queira. Mas simplesmente não estou com vontade. Não estou com paciência. Não existe ninguém no mundo que agora possa ser interessante para mim. Ultimamente só tenho exemplos de homens tapados. Não quero dizer que todos são, mas a maioria estúpida resolveu me seguir.
Ao mesmo tempo faço uma reflexão sobre o que passou na minha vida e vejo que cada relacionamento valeu a pena. Por eu ter amado. Por eu ter aprendido. Mas principalmente por eu hoje saber que eu não quero nada daquilo e volta. Para eu hoje me sentir aliviada e que tudo que aconteceu fez parte de uma espécie de iniciação.
Um domingo como este eu olho pela janela e observo tanto o cenário, que ele se torna estranho para mim. Tenho refletido tanto sobre minha vida que ela começa a ficar estranha para mim também.
E sei que não sou a mesma pessoa.

terça-feira, março 01, 2005

Segunda feira (ontem)

Ainda estou meio estabanada.
Estava eu 7:30 da manhã na parada de ônibus. Naquele tédio de segunda.
De repente, para um carro de vidro fumê na minha frente. E quando o vidro baixa: Meu Deus! O que é isso!
Sabe aquele carinha? Seu primeiro amor? Aquele que você beijou e depois fugiu? (com medo de namorar!) Aquele que te tirava do sério e que depois que perdeu contato sempre pensou com carinho no SE tivesse rolado meeeesmo? Bem... pois é.... ELE mesmo.
Aquele carinha de telecomunicações.
Me deu um carona até meu trabalho. Bem... novidades? Tá casado, com filhos. Só isso? Não. Pegou meu telefone e disse que queria almoçar qualquer dia desses comigo. Sei que não vai rolar. Mas até agora estou PAS-SA-DA!
Ultimamente estou com esse azar: casados e comprometidos. Onde estão os solteiros?
Não que eu queira um relacionamento (minha vida de porra louca ta ótima!), mas dar mole pra carinhas comprometidos tô fora! Mas se rolar... foi um lapso!

domingo, fevereiro 27, 2005

À todas as Thêmis

É... nome diferente.
E advinha que eu encontrei uma comunidade no orkut chamada Thêmis. Dedicada á todas as Thêmis do Brasil. Está sendo muito divertido (e estranho também). Nunca conheci tanta Thêmis. E é incrível como as histórias são iguais. Primeiro pelo fato de todas elas adorarem o nosso nome e segundo pelas atitudes. Tipo: elas também inventam um nome quando conhecem alguém que não é interessante e não têm saco para escutar o velho “Como?” depois que pronunciam Thêmis. Outra coisa legal é que a maioria delas também é desencanada com as brincadeiras: “como? Tênis? Pênis?” (dã! Bobão!).
O mais incrível foi que eu encontrei meu clone bizarro. Uma menina postou dizendo que dava o nome da irmã (Thais) quando falava o nome errado ao povo. Daí eu postei dizendo que também tinha uma irmã chamada Thaís e um irmão chamado Thales. Daí outra Thêmis postou dizendo que também tinha irmãos com os mesmos nomes (ô povo criativo!). Daí a melhor do dia. Fui ver o profile dela e adivinhem: Ela também é arquiteta!

Louco não?

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

.

E num suspiro o desejo retorna e a memória acende. Pelas ruas da cidade uma angústia. O que a vida prepara nos próximos dias?
Sinto cheiro de um perfume ao dormir. Meu coração bate diferente. Não acredito mais no acaso. As coisas são propositais, calculadas e manipuladas.
Meus travesseiros ainda me confortam. Até quando?

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

à flor da pele!

Bem... dia estranho esse.
Terminei dois outros relatórios importantes que não diminuiu em nada a pilha de “pendências” que se encontra em cima do meu birô. Quando é que a parte legal vai começar? Se o povo passado não tivesse sido tão incompetente a gente poderia estar tocando um trabalho muito legal! Ahhh! Não agüento mais escritório e ar condicionado!
Resolvi então seguir o conselho do Arthur: “Desacelera Thêmis!”
É... vamos lá.
Chegando em casa abri uma cerveja e fui direto no controle da televisão. (Hoje eu não vou trabalhar de madrugada!) Zapiando acabei parando no Tele Cine, bem na hora em que Romeu se declara à Julieta pendurado em um galho de árvore. Assisto tudo como pela primeira vez.
Pois bem... admito: chorei. Chorei e muuito!.
Para tentar dar um basta nisso resolvi assistir a mais fútil das programações: novela! Me lembrei da Ana Amélia. Ela me contava tudo. Passava 2 semanas sem ver 1 capítulo e em 5 minutos ela contava todos os babados e barracos.
Pois bem, quando encontro o canal vejo a Maria do Carmo encontrando o Dirceu com outra. Eita diabo! Agora que eu choro mesmo! (Tenho certeza que estou com TPM! Isso não é normal!). Daí eu vejo e lembro como dói esse tipo de dor. (E continuo sem entender comé que um amigo meu tem tanta convicção em afirmar que o amor não existe)
Pois é... só acredito porque vivi quase isso um dia desses e tenho uma idéia do que seja desfrutar e uma idéia melhor ainda do que seja sofrer.
Mas estou aqui, pronta para pegar um dos livros que estou lendo, enxugar um pouco as lágrimas que nem sei por quê caíram e quem sabe adormecer imaginando tudo o que pode acontecer em um dia qualquer por aí.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Segunda sem condições

Ontem foi um dia de raiva. Tive uma raiva tão grande que o barraco que rolou 2 horas da tarde conseguiu afetar meu humor até a madrugada. Mas tem nada não. Tem gente que vai comer tampado daqui pra frente!
A regra é mandar esse povo que tá acostumado na moleza ir tudo trabalhar.
A era da mamata terminou e vai ser tudo cobrado tim tim por tim tim.
O trabalho realmente não dá folga. Mas já combinei uma cervejinha pra mais tarde. (sim... aniversário do Renato! Ele merece!)
No mais continuo á toa. Deixando a vida me levar. Evitando sofrer. Buscando sempre a alegria de viver cada momento.

domingo, fevereiro 20, 2005

Domingo nada!

É... nem o domingo escapa. 5 horas da tarde estava eu, Olinda, Edson e Arnóbio no HABITAFOR. Eu mostrando o relatório que fiz durante todo o final de semana, depois de ler pilhas de papel. A Olinda quando me deixou em casa ainda pediu para eu finalizar tudo até amanhã. Bem... é lógico que eu não vou fazer isso. Falta pouca coisa e prefiro fazer isso em horário de trabalho.
Ontem foi outra noite muito boa. Pena que foi atropelada. Primeiro pensava que o aniversário do Eugênio seria cedo. Acabei passando lá ás pressas (mesmo tendo combinado o show não podia deixar de prestigiar um amigo.). Num deu nem pra falar com a Ana Amélia. Peguei a Emily em casa e fomos para o show da Vanessa da mata. Ela á muuuito boa. Vou comprar o CD dela amanhã.
Pois é gente, entendi o poder de uma saia curta. Pena que a gente acaba agüentando de tudo.
As cantadas de ontem me fez lembrar de uma que eu achei terrível e que o Mariz me pediu para colocar aqui no Blog. Mas aquele que pela segunda vez tentou me dar um cheiro no pescoço com a justificativa de que o médico tinha diagnosticado que ele perdera o olfato tá perdoado! Basta me dar aquele sorriso lindo de novo!

Tava em uma festa e:

- E aí chuchu, rola?
- Come qui é?
- Rola?
- Rola não, ó!
- Pô chuchu, eu aqui no maior tesão e tu nada!

Homens do meu Brasil, nuuuunca façam isso!

sábado, fevereiro 19, 2005

Um pouco de ressaca cai bem neste final de semana.

Ontem dancei d+.
Engraçado que inicialmente a proposta não era essa. Chegando em casa cansada do trabalho, encontro o Mariz no msn. Combinamos então de sair. Estava querendo ir para um bar, tomar uns drinks e conversar a noite inteira. Ligo para Emily e resolvemos sair 9:30.
A ZUG tava legal. Depois de 2 mojitos chegou o suco de tomate e ahhh finalmente o Blody Mary desejado estava em minha frente. Mas ainda não posso fazer muito esse tipo de extravagâncias. Não sei quando receberei meu salário e manter este padrão é meio caro. Assim enveredamos para o Paxá. O DJ tava colocando um tecno maneiro. (Fiz o Mariz dançar de novo!) Vamos lá, a festa começa. Depois da Emily não agüentar mais o bate estaca resolvemos dar uma volta pelo Dragão. Ela então consegue entrar de graça e de quebra coloca nóis também pra dentro. Daí, 4:30 da manhã estou eu chegando em casa!
Durmo até as 10 e aperreio o Thales para ir comprar meu celular novo. Sim! Preparem-se. Vou trocar de número e tudo. Vai ser um Oi. Para todos os meus amigos que tem o plano 31 anos me ligarem de graça no final de semana.
Infelizmente rodamos o comércio e não conseguimos encontrar um único aparelho que eu gostasse e que fosse conta. Resultado: o Thales vai fazer a compra pelo serviço da Oi e o aparelho só vai chegar daqui 15 dias. Por isso ainda estarei no mesmo número nas próximas 2 semanas.
Tenho agora que ler um calhamaço de papel. (é sim, por mais que eu lute, acabo levando trabalho pra casa. Quebrando minha promessa de não trabalhar nos finais de semana).
Mais tarde vou comer bolo na comemoração do aniversário do Eugênio. Daí vou descer para a Praia de Iracema (fatalmente) para arriscar alguma balada.
Espero estar bem no domingo pra a me encontrar com a Olinda e entregar todos os relatórios que ela pediu para o domingo. (é osso!)

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Negociações

Mais uma vez chego em casa tonta. Não agüento mais QCI, NAD, RAI, BSCA...
Liga para Caixa, liga para o Ministério.
“Doutora Thêmis, foi agendada reunião com o MCH na quinta que vem.” (Ahahah! Nunca fiz um mestrado e um doutorado em tão pouco tempo!).
Disso eu não faço questão. Preferia o CEARAH Periferia “Ei mulherzinha! Tem telefone pra ti aí. Tô passando!”

Negociação difícil. Na primeira oportunidade não acreditei nas insinuações do carinha em sugerir que o prejuízo dele poderia ser diluído em outras rubricas da previsão de gasto. (Normal. Pelo desespero ele não perderia nada em tentar!) O cara mergulhou muito no preço da licitação, ganhou e agora quer aditivar um suposto “prejuízo” que ele teve. (realmente o cara teve um prejú, mas fazer o que?). Eu não agüentava mais repetir: “Este aditivo de seissentos mil reais não pode ser aditivado. Foi um valor licitado. Se você tivesse cobrado esses preços no ato de licitação vocês não poderiam ter ganhado. Não procede!” Mas o cara, que já tinha executado a obra, parecia não escutar. Depois de 2 reuniões exaustivas de 3 horas cada ele finalmente se deu por vencido. (bem... não é todo dia que você arrisca um prejuízo de R$ 600.000,00 e volta pra casa de mãos abanando!) De qualquer forma foi só o começo. O nível é outro. A empresa é séria, mas se confiou no blábláblá da gestão passada.

A regra é clara. Caiu na área é pênalti!

Hoje também é o aniversário do Eugênio! Parabens menino! Tudo de bom e que nós possamos voltar a marcar cinema e praia juntos. Esse final de ano foi atropelado mas estou voltando a sair com o povo. Chega de trabalhar no finais de semana. Basta as madrugadas!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

De volta a rotina. Que rotina? A rotina da loucura.

Hoje foi muuuuito louco. Vários telefones tocando, vários encaminhamentos, várias reuniões, várias pessoas me perguntando coisas ao mesmo tempo, vários documentos para ler e assinar. AAAAAHHH!.
Lá fora está chovendo e aqui dentro eu estou morrendo de trabalhar!
A Olinda toda hora dizendo. “Olhem pela janela, agora que começa o aperto!”
É... Quem quer moleza senta no pudim!!!”.
Falei com o Alex depois de um longo e tenebroso inverno. Quem sabe a gente toma uma cerveja na sexta. Ainda não tive tempo de pensar em alguém para indicar para a Valéria para o dossiê. Tenho que selecionar alguns estagiários mas não tenho tempo de entrevistar nenhum.
A vida é muito boa. Chegando em casa converso um pouco no msn, leio um pouco, escrevo no meu blog e tento dormir. Quando cochilo, passo a noite trabalhando em sonho. Mas tudo bem... sei que na sexta feira vou desligar e cair na gandaia de novo!

domingo, fevereiro 13, 2005

Sem medo de assumir

Ela levantou cedo. Sabia que tinha alguns compromissos de trabalho antes do seu final de semana começar realmente. Após terminar tudo o que tinha que fazer olhou-se no espelho e desejou mudar novamente.
Horas no cabeleireiro garantiu seu bem estar. E depois de uma conversa extrovertida com uma amiga que vai se casar, pegou o carro e voltou para casa.
Não, ela não permaneceria em casa. Não naquele estado. Não com aquela ânsia. A noite estava chamando e ela não ousaria recusar.
O telefone garante o encontro com suas melhores amigas. Ela então veste seu melhor vestido. Antes de sair se olha novamente no espelho, respira fundo e sai. Imagina quais as oportunidades da noite. Seu salto agulha resiste aos seus passos.
Sentada ao balcão, com um copo de Blody Mary na mão, avista aquele que a algum tempo lhe telefonara desejando um reencontro. O passado retorna e abraçada ela suspeita que vá dormir.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Todo carnaval tem seu fim

Bem... nem sei como começar!
Um carnaval inesquecível desse não é todo ano que enfrento.
Mas por onde começar?
Primeiro tive que dar uma chorada na Olinda para ela me liberar na quinta e na sexta. Eu que tava trabalhando desde dezembro merecia ter um carnaval mais esticado.
Não dava para pegar o carro na sexta. (Sair daqui pra recife no trânsito da sexta seria suicídio.)
Na quinta muito cedo já estava eu com minha mochila nas costas esperando o André, o Marcelo, a Juliana e o Emídio chegarem. Fui dirigindo até Mossoró. No carro já escutávamos frevo e a animação já pegava. Depois de Mossoró o Marcelo pegou a direção e eu abri uma cerveja gelada no banco de traz. Chegamos a noite e resolvemos ficar no hotel. Todo mundo cansado e tínhamos que guardar energias para o carnaval. Por isso uma boa noite de sono veio bem a calhar.

Sexta feira!

Pela manhã fomos para o centro histórico. A cidade ainda estava se preparando para o fuá, mas nós, como bons arquitetos, não dispensamos uma boa andada pela cidade olhando para todos os lados e reconhecendo cada estilo arquitetônico. Mais tarde voltamos para o hotel e o André saiu para comprar minha passagem de volta e pegar as meninas no aeroporto. Depois de levar 5 horas para fazer isso e da gente passar um mau momento de preocupação, descobrimos que tudo isso foi um engarrafamento. (ainda bem!)
A noite fomos para Olinda. Muita farra mas meu corpo e minha mente ainda sentiam a ressaca dos trabalhos no HABITAFOR. Tava precisando de mais coisa para ativar o carnaval. Bebemos um pouco. Todo mundo fica bêbado (menos eu) e começa a brincadeira.
Passar carnaval em Olinda é sinônimo de muito frevo no pé e muito beijo na boca. (Mas comigo ainda não.) O André passa mal e as meninas querem ir para o hotel. Antje e Sandra ainda estavam com o fuso de Berlin e eu já não agüentava mais os gritos da Juliana bêbada: “Thêmis! Você ainda não beijou ninguém?!”.
Vi quando a Cristine chegou da farra. (5 horas eu acho.) No sábado é que tudo começa.

Sábado!

Pois é! Estou pronta! Onde é mesmo o caminho da folia?
Foi assim que me levantei no sábado.
Os meninos inventam de comprar água e novamente um chá de cadeira de horas. Pela TV o galo da madrugada começa a desfilar e eu já furiosa. Mais de 2 horas toda fantasiada de bruxa para pular o carnaval e o povo vacilando.
Resultado: Ou eu ficava esperando e perdia a vontade de pular ou então eu ia sozinha e me virava por lá no meio da multidão. Marcava uma hora e me encontrava depois com o resto do povo. (qual a opção mais óbvia?)
Me mandei! SO-ZI-NHA. Foi maravilhoso.
Nenhuma amiga para segurar vela. Nenhum amigo para queimar o filme. Acho que nunca beijei tanto na vida! E o melhor, só homens maravilhosos!
Conselho às mulheres solteiras que vão à Olinda pular carnaval: O grande lance é passar pela Rua do Bonfin. Só Deuses gregos implorando por beijos.
No entanto aconteceu a piada do dia. Ia passando pela ribeira e passaram 2 Bob esponja do meu lado (pedindo beijo, lógico!). mas meu controle de qualidade rejeitou. Imediatamente escutei: “ÔÔÔÔÔ...... Ô TRAVESTI LIIIINDA!!!”
Todo mundo olhou pra mim. Não sabia onde enfiar a cara. Mas tudo bem... brincadeira de carnaval... sem ofensas!
Encontrei com o povo 2 horas no local marcado. Sobe ladeira, desce ladeira sempre atrás do bloco. Uma hora frevo, outra maracatu, depois dá uma paradinha no samba. Uma festa sem tamanho. Mas no meio disso tudo. Olhares se cruzam. (Que cara liiiindo! E acho que conheço.) Com um pouquinho mais de atenção e sendo carregado pela multidão que ia ao contrário do meu sentido, ele resiste e para ao meu lado dizendo: “Eu te conheço.” (Não, não era uma cantada barata!). Pergunto o nome e ele diz: “Fred.” Lembro-me então do carnaval de 2000. (Meu Deus! É ele!) E ele diz: “Sou arquiteto e acho que você também é. Você não é aquela menina de uns anos atrás?” (Meu Deus! Sou eu mesma! Thêmis resista pelo menos alguns minutos!)
“É... que boa memória heim? Bem Fred, tenho que ir, acho que me perdi dos meus amigos.”
“Bem... eu acho que você não está exatamente perdida! Eu estou aqui!” (AAAHHH!)
Depois daquele beijo eu me apaixonei! Mas... por mais que fosse ELE. Era só o primeiro dia e eu realmente não queria ficar perdida do povo. Não queria arriscar voltar sozinha no meio de tantos bêbados para o hotel. E por fim, era apenas o começo do carnaval, não vamos nos amarrar a ninguém né?
“A gente se encontra por aí Fred.”
Depois disso foi minha vez de ficar mais pra lá do que pra cá.
Resultado: Não tive mínimas condições de voltar á noite para a festa. Mas... tudo bem... sem stress, amanhã eu tiro o atraso.


Domigo!

Mais uma vez, quem não fica na balada da noite sou eu, a Antje e Sandra. Assim fomos as únicas a acordar na hora. O resto tudo de ressaca, dormindo o sono que não tinham dormido de noite!
Sem problemas: Vamos eu, Antje e Sandra primeiro. Marcamos no mesmo lugar às 2 horas. Chegamos no centro e vamos lá... mais uma vez... sobe e desce ladeira. Muita gargalhada e beijos.
2 horas da tarde e as alemãs não agüentam o sol, o calor e a batucada. Resolvem voltar para o hotel. Mas voltar para o hotel 2 horas? Eu? Nããã! Resolvo ficar e esperar o resto do povo.
Sozinha de novo. Mas tendo que ficar no mesmo canto, esperando o povo chegar. (que saco!). Cinco horas o Quarto das Cinzas ia tocar no varadouro, não podia perder. A chance de eu encontrar com a Thais e o Thales naquela confusão. Na espera conversa vai conversa vem com um carioca. “Bem... e aí? Me acompanha?” (claro meu filho, estou aqui sozinha, não?)
Quando deu três e meia desisti de esperar o povo. Fui com Guido para o Varadouro. (Muito, muito bom!). Ficamos lá até umas cinco. Voltamos para casa dele e comemos um sanduba daqueles. Cara muito legal... Papo legal... (e beijos também!)
Estava já escuro e tive que voltar ao hotel. Como um bom cavalheiro me levou ao ponto de ônibus e esperou até o busão passar.
A noite me arrumei toda para ir para Recife antigo encontrar com a Thais. O povo apareceu no Hotel meia noite. Todo mundo muito bêbado. Depois soube que a Cristine tinha passado mal e o povo só conseguiu chegar no local marcado quatro horas. Por isso resolveram ficar direto.

Segunda!

O dia do perigo.
Estava eu endiabrada! Mascarada, com aquele tridente na mão e um sorriso maquiavélico nos lábios. Ninguém duvidava das minhas intenções.
Desta vez fomos o grupo todo juntos. (Chega de desencontros!).
Chegando lá desviamos da casa do Guido. Cara legal mas eu estou solteira e estou A-DO-RAN-DO!
O povo não agüentou o pique. Apenas eu e o André resistimos. Resolvemos então seguir o bloco da administração. Bloco maldito chamado “abra seu negócio”.
Entrando na Rua do Bonfin um idiota arrumou briga com um dos caras da banda! (como foi que ele conseguiu) mas também foi coisa de mané. Imagina quanta gente apareceu para defender o carinha da banda? Depois do chega disso bota o bloco pra frente. Não andamos alguns metros e lá vem o idiota de novo mostrando uma arma. Eita que foi empurra empurra. Mas tudo bem... nada aconteceu. Mostraram para o cara que ele realmente (na segunda tentativa) tinha provado ser um idiota total. A multidão respondeu com coisas como: “Viadinho, Viadinho...” Segue o bloco!
Depois de entrar no ritmo de “Bandeira branca amor, não posso mais...” olho para o lado e vejo os olhos de Fred, vestido de Alceu Valença. E ele puxa no meu braço e diz: “Eita diaxo! Que diabinha é essa?” e eu “Eita meu pernambucano, venha cá!” (Oxe que fogo! Mas antes que se apague vou indo para deixar um gostinho. Ainda tem muito bloco pra seguir!).
Depois de estar nas nuvens vem o inferno. Eu e o André, seguindo o bloco maldito, ao chegar nos quatro cantos a gente cruza com outro bloco. Tanta gente, tanta gente que começa um empurra empurra que eu nunca tinha visto na vida. De repente o meu tridente se vai. Depois minha maior preocupação com o André seria manter o centro de equilíbrio. Não poderíamos cair. (Nesta hora fiquei com medo). Se a gente caísse poderia acontecer algo mais sério. Depois de 20 minutos de empurrões, sem ar e com os pés lascados a gente conseguiu descer pela 7 de setembro. Quando saímos da confusão eu não tinha tridente, nem garrafa d´água, meu vestido tinha rasgado e eu percebi um monte de arranhões nas pernas. Uma verdadeira aventura!
Mas não perdemos o pique. Descemos a rua e fomos para ao 085, aquele lugar que só dá cearense. Encontrei com o povo todo da arquitetura (os do bem, lógico). A melhor foi a do rógeres:
Passa uma menina vestida de onça e ele diz:
-Ei! Qual é a fantasia?
-Num dá pra perceber não?
O Rogeres olha, olha e depois de um suspiro ele pergunta:
- humm... é de gato véi é?
Desta eu quase morro de rir!
À noite fomos para Recife antigo. Muito calmo! Encontro a Thais indo embora. Os meninos não têm vontade de ficar no Rec-Beach. Ok! A maioria ganha: Vamos voltar ao hotel!

Terça!

Buááá!
Ùltimo dia vamos aproveitar!!!
É de fazer chorar, quando o dia amanhece e obriga o frevo acabar! Ó quarta feira ingrata, chega tão depressa só pra contrariar!”
Bem... falar de terça vai ser uma mistura de todos os dias. Uma hora perdida, outra beijando. Encontrei com o Fred (Que maravilha! Peguei até contatos para outra viagem a recife! Que saudades!). O carioca também apareceu pela frente e sabe como é...
Cervejinha pra cá. Encontra com o povo no 085. O Rógeres de novo chamando a menina fantasiada de she-ha e xuxa. (Terríível!) André passando mal. Marcelo também.
O povo volta para o Hotel e eu fico na confusão. Escurece e o povo chega lá pelas oito. (e eu desde oito da manhã na confusão) Resultado: chegamos uma da manhã no hotel. Eu estava mais pra lá do que pra cá. Mas consegui acordar a tempo na quarta para pegar meu ônibus para Fortaleza.
Na quarta o dia inteiro na viagem. E hoje.... muuuuito trabalho.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Falha na atualização

Eu realmente queria estar escrevendo mais por aqui. A casa continua com visita e não estou podendo usar meu quarto (e consequentemente meu computador.).Realmente cada dia acontece coisas novas. Ainda não consegui perceber rotina.

*De noite ela sai para planejar os próximos dias. Mil desculpas e uma decepção. Uma conversa que era adiada não pôde ser mais ignorada. Seu muro de proteção está sendo derrubado e ela não está conseguindo resistir. Uma inquietação. Liberdade, liberdade! Ela não quer mais voltar à prisão. Não quer arriscar perder de novo aquela espontaneidade. Não quer mais dedicação a ninguém (somente a ela, lógico!). Está gostando assim. Não quer magoar. (já começando a fazer isso). Sua mente fica mais confusa ainda.

**No domingo um porre inesperado. Atitudes inesperadas. Mas tudo bem... sem vexames, só uma dormida de leve e um mal estar danado (nada que amigos não pudessem dar uma forcinha para voltar a ficar melhor). Próxima vez que eu for a praia 8 horas da manhã tentarei não chegar 10:30 da noite.
Mas o carnaval está aí! Comprei minhas fantasias e meu protetor solar (meu fígado já se recuperou do final de semana.). Quando chegar, estarei pronta para matar os leões que me aguardam. Espero sobreviver.
Para os que ficam um bom carnaval! Espero que seja tão agitado como o meu!

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Carnaval chegando

A casa muito cheia de gente. Tristeza nos olhos das crianças e a falta de consolo para dois coraçãozinhos tão novos. E como dizer que os cachorrinhos também morrem?
No trabalho problema em cima de problema. As responsabilidades triplicam e a visão política se aguça. Ter que tomar decisões em fração de segundos considerando fatores técnicos, políticos, jurídicos e sociais? A gente aprende amigo... Ah como aprende!
Mas ainda existem vários pingos nos is. E várias noites em claro.
Agora, tudo que penso é em resolver a minha vida (que também é a vida dos outros). O carnaval ainda não está na veia. Não fiz minhas malas, não gravei meus CDs, não fui buscar minha fantasia, nem combinei os contatos. Mas acredito que quando não é combinado fica melhor ainda. E carnaval em Olinda, sempre será inesquecível.

sábado, janeiro 29, 2005

Finalmente um final de semana real

Chego em casa (cansada lógico!) e repouso um pouco em meu quarto. As horas avançam e o coração fica inquieto. Um banho demorado lava a alma. Vestido vermelho, salto alto, perfume e maquiagem. A ânsia aumenta e nem mil beijos poderiam bastar.
Uma conversa boa com uma grande amiga. Troca de confidências e a noite continua instigante. Uma festa quente em todos os sentidos. O corpo ignora o cansaço e continua a dançar. A sensação de desejo misturada com contentamento. A manhã se aproxima e não valerá a pena ceder. Para mim a noite foi suficiente.

- Feliz?
- Muito.
- Você está tão bonita. Ta apaixonada?
- Tô.
- Por quem?
- Você ainda tem dúvidas? Por mim.
- E mais ninguém?
- Hum... vamos dizer que vou encarar outras experiências, sem fantasmas. Não é maravilhoso?

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Ok, Ok, Ok...

Hoje, meu primeiro paredão.
Fica mais fácil quando você vai preparada. Cheguei na Regional I pensando em discutir a estratégia armada para a emergência deste ano com as defesas civis do Estado e Município. No entanto me deparo com um auditório repleto de lideranças, muitas delas beeem conhecidas. (não era aquele de defendia o véi no ano passado?).
Chegou a hora do bombardeio. E agora? Como falar para esse povo que a gente não tem condições de responder a contento este ano? Como falar que o orçamento não dá e que a dívida chega a R$1.080.000,00 tendo nós encontrado apenas 15 reais de saldo na conta?
Bem... esse povo ta cheio de esperança. Não caberia eu iludir aquelas pessoas com promessas irreais. Então: vamos jogar limpo. Sinceridade não faz mal a ninguém.
“É isso mesmo. Não vai dar. Mas o que der pra fazer a gente está fazendo. A gente vai falar com Deus e o Lula para conseguir esse dinheiro. E a gente tem fé que vai conseguir. Mas não posso prometer nada além do concreto, do que temos no orçamento. Estamos de pés e mãos atadas, mas a gente é criativo. Sabemos das nossas responsabilidades e que precisaremos de cada uma das lideranças de Fortaleza.”
Foi o máximo que pude fazer. E agora é diferente, estamos no outro lado da mesa.
O dia todo resolvendo problemas, apagando fogo.
Queria ter mais gente comigo lá. É muita coisa para pouca gente.
A Olinda que não chega de Porto Alegre, o Renato no Maranhão.
Mas, força na peruca. Segurando a barra. Pior do que a administração passada não tem no mundo alguém que consiga ser.

domingo, janeiro 23, 2005

Aniversário da Val!

Muito, muito bom!
Isso resume a noite de ontem!
Dançar, dançar e dançar. Conhecer um povo que só encontrava no orkut!
No início o humor negro da Olinda. Depois toda aquela risadaria por conta das desgraças dos outros.
A Teresa colocou cada música que só vendo. Fez lembrar as festas que eu ia ano salão de festas do prédio do povo, quando eu estudava ainda no Batista (em 90 ou 91). O reencontro com o Mário também foi hilário. Todas aquelas histórias do CECOOP.
Os olhares não se trocaram, pois não estava com muita vontade de romantismo. A noite era para diversão e foi isso mesmo que fiz.
Consegui colocar o Mariz pra dançar (e acreditem: ele dançou! Meninos, eu vi!). Pena que não agüentou até a parte do “conga la conga”! Teria sim sido uma cena inesquecível.
Minha barraca ficou lá... para os amantes. (literalmente!)
E hoje, de volta ao trabalho, refém da ajudinha de algum amigo.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Parece mentira, mas não é!

Bem... estou aqui, em plena sexta feira, trabalhando em casa.
Motivo: Chegando ao HABITAFOR encontro quase todos os funcionários na calçada, conversando e se abanando. Ao perguntar o que aconteceu escuto: “bem... a conta de luz tava atrasada e a COELCE cortou. A gente não está podendo trabalhar.”
E aí? O que se faz? Vai pra casa? Deixa tudo parado?
Vemos o que é de emergencial. Todas as reuniões agendadas são emergenciais. Comecemos então a receber o povo dentro da sala que está menos escura. Palhaçada, mas não temos dinheiro em caixa e teremos que conviver com esses imprevistos. (Ao menos ainda não fomos despejados. Com 6 meses de aluguel atrasado é o fim!)
Resultado, depois de finalizar as reuniões (lembrando que o calor estava matando e não tinha condições de permanecer muito tempo lá) e constatar que não dava mesmo para continuar os trabalhos: “Vai todo mundo pra casa!”. Liberar do trabalho? Que nada! Levem o material para casa e vão trabalhar.
E é isso mesmo que eu estou fazendo, afinal tenho que mostrar resultados segunda pela manhã.
É mole ou quer mais?
Pelo menos o povo que entrou (sangue novo) está disposto a colocar em prática toda filosofia defendida.

Eu não sou sócia do IAB!

Esta semana está sendo cheia de debates. 2 dias participando de mesas redondas no EREA discutindo urbanismo e a cidade. Mas nada se comparou ao debate de hoje na Fundação CEPEMA. Assunto: Plano Diretor (pra variar)

Primeiro uma avaliação brilhante da professora Vanda Claudino. Depois veio a marmota. O carinha lá,o presidente do IAB veio de novo com aquela balela da técnica, que o único profissional que tem competência para fazer Plano Diretor é o arquiteto. Que movimento social não pode receber formação em planejamento urbano e que a regra é cada macaco no seu galho. Os leigos fiquem nos seus lugares porque os arquitetos vão trabalhar. A participação popular deve ser feita na medida do possível porque o plano diretor é de conteúdo estritamente técnico. AAHHHHH!

A raiva foi tanta que senti meu rosto quente. O sangue subiu.

Resposta: Boa Noite! Me chamo Thêmis Aragão. Sou arquiteta e não compactuo com a opinião do nosso companheiro. Eu, como arquiteta, utilizo os meus conhecimentos para balizar as definições dentro de um documento de planejamento (Plano Diretor) que estas além de técnicas são políticas em sua essência. A técnica tem grande importância nesse tipo de trabalho, mas meu papel como profissional é servir de instrumento para o desenvolvimento urbano. Lógico que no desempenho de minhas atividades deverei ter sensibilidade, responsabilidade e princípios que garantam o bem estar social. Mas um trabalho de planejamento tendo a participação popular como fundamento deve ser munido de formação especial. De um lado o profissional que além de conhecimento técnico deve ter humildade e humanidade. Do outro a população deverá ser capacitada para haver diálogo ente a técnica e a vivência.(de forma qualitativa!)
Por isso defendo: Planejamento urbano deve ser um tema para ser trabalho nas escolas. E que os arquitetos saibam o seu papel na sociedade. Que realmente sejamos instrumentos de delineamento de uma política urbana para as cidades. Nós não somos Deuses e não podemos decidir por todos. Como todo instrumento poderemos servir para o mal ou para o bem. Por isso, a ética se torna fundamental.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

É certo que etapas venceram.

Reunião atrás de reunião. Cada momento uma surpresa, mais um abacaxi para descascar.De noite enveredar para o EREA. Reencontros e uma sensação estranha de que minha época já passou meeeesmo. Uma saudade de pessoas queridas e um ranço ao ver aquele povo do mal. Onde será mesmo que eles querem ir? Ah... para onde quer que seja, problema deles. NADA mudou.
Planos de terminar enfim os trabalhos que peguei por fora. A grana começa a apertar e nem notícias de salário. Espero o final de semana para comemorar o aniversário da Valéria. Realmente vai ser O evento. Muita gente legal, bonita e animada. (Gente do bem mesmo. Sem aquelas nuvenzinhas pairando sobre a cabeça. Que nem eu senti ontem.).
Emily de volta, Wera na área e a noite é apenas uma criança.
Espero que este seja o último final de semana com a cara no computador. Maratona de 2 meses é fogo!

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Que tempo?

Mais uma segunda feira que me sinto mais cansada do que na sexta.
O final de semana teve várias ofertas de festa, mas a responsabilidade acaba falando mais alto.
Dia e noite, noite e dia no computador.
No domingo uma partida de WAR.
Ai uma cerveja gelada para me acompanhar.

sábado, janeiro 15, 2005

Sobre estar sozinho

Li este texto e resolvi deixar registrado aqui. Ainda tenho muito o que interiorizar, mas começo a resgatar minhas convicções.

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste
milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas
transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é
uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma
relação de dependência, em que um responsabiliza o
outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que
nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O
amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos
encontrar nossa outra metade para nos sentirmos
completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que,
historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas
características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação
entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não
sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia
prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor
de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não
preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais
tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e
aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber
que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também
se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas
um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se
reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era
da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem
energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela
financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas
metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua
individualidade..
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais
preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar
sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho,
ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de
concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para
estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o
indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser
encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao
perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às
diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de
ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de
aprender a perdoar a si mesmo...
PS: SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE
RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".

Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".

Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

entrando na linha

A semana chegando ao fim e não sei como dar conta de tanto pipino.

As cervejinhas no meio da semana são mais certas do que no final de semana. O Ricardinho vai embora, “vamos tomar uma cerveja para se despedir?”. O Filomeno é chamado para trabalhar com a gente no HABITAFOR, “vamos tomar uma cervejinha para comemorar?”. O Gustavo vem deixar meu relógio e “vamos tomar uma cervejinha aqui perto?”. E assim vai...

A Katiane matou a pau esta semana. Deve estar feliz da vida. Pena que vai morar mais longe e as fofocas vão ficar mais escassas. Mas nada que uma boa tarde de sábado tomando sorvete e colocando os babados em dia não resolva.

Ainda não temos definição sobre as nomeações. Enquanto isso nos conformamos em colaborar na transição e torcer para que possamos receber em janeiro. Se não, vou ficar muuuito mais no vermelho do que já estou.

Uns parentes meus chegam hoje aqui em casa, ficarão no meu quarto. Mais uma desvantagem de estar morando na casa dos pais: Você pode ser removido do seu canto a qualquer momento. Mas para uma pessoa que só vem em casa para dormir até que vai.

No mais; começo a gostar da nova vida!

terça-feira, janeiro 11, 2005

O retrato da máquina

Dormir 1:30 da manhã, acordar às 6. Passar o dia todo lendo documentos e escutando cochichos pelos corredores. Clima pesado, olhares desconfiados e sorrisos falsos. É assim que vai ser esse começo de batalha.

Hoje? Tínhamos que fazer medições na obra da Lagoa do Opaia. Teve um apartamento que foi invadido e outro que a família resolveu abrir outra janela sem consultar os engenheiros. (resultado é que a estrutura poderá ser comprometida, pois a alvenaria é estrutural e ele não usou nenhuma viga para distribuir o peso do andar de cima.).

Que fazer? Acionar a fiscalização da regional e ir à área com as assistentes sociais, os engenheiros e arquitetos para conversar com as famílias e desfazer a encrenca. Ah! Tem que ligar para a guarda municipal também e providenciar a reintegração! O que? Ninguém poderá fazer nada? O que? Num tem gasolina? Não? E na Regional? Também não? E na guarda municipal? Vixe Maria! É mesmo?!

Pois é... o jeito é passar hoje o dia com a parte burocrática. Vou imprimir o relatório.

O que? Num tem cartucho na impressora? Nem copo plástico para tomar água? Vaquinha para comprar o pó do café?

Eheheh

E me disseram que a gente tem que construir 10 mil casas este ano!

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Uma noite para pensar.

Em uma noite de domingo, algumas cervejas geladas e várias horas de conversa. Engraçado como as pessoas lhe surpreendem.

Papo estranho sobre a vida, felicidade e amor. Uma explicação dizendo que a nostalgia e a esperança são a mesma coisa (até concordo, mas ainda não aceito que a caridade é nada mais nada menos que um ato de auto-flagelação).

Uma defesa de que o amor é a mistura de cumplicidade, interesse, egoísmo e desejo. Que amor mesmo não existe e que Deus é uma fuga. Que justiça é a dos fortes, que igualdade, liberdade e fraternidade são apenas um lado da moeda. (E quem disse que isso é o certo?) Que livre arbítrio realmente nunca existiu e que você já está preso à sua escolha. (E ele realmente acredita nisso!).

Debate sobre materialismo X espiritualismo. (que doido!). Citações e mais citações. Curioso, muito curioso. Vários livros para ler. Eu aceito os argumentos, mas não concordo. Próxima vez devo ir mais preparada.

O desafio de contra-argumentar.

Redescobri um amigo que vale a pena gastar minha conversa.

sábado, janeiro 08, 2005

Nostalgia

Ela acorda e lembra do que sonhou. Pede proteção e reza um pouco no devaneio da manhã. Tenta voltar a dormir, mas o mesmo sonho retorna à sua mente. Uma angústia profunda que á várias semanas não sentia começa a pesar.

Ela então se senta na cama calça seus chinelos. Olha o relógio que aponta 5:40 da manhã. È muito cedo para um final de semana, mas ela não ousa voltar para cama. Ocupa-se então em limpar a casa, dobrar e organizar as roupas no armário. Vê alguma coisa na internet e resolver ler um pouco do livro que deixou encostado por conta do trabalho. Lê várias vezes o mesmo parágrafo e se esforça para não chorar.

Um amigo lhe visita e faz algumas perguntas. Suas mãos tremem e ela se esforça para manter o mesmo tom de voz. Ao deixa-lo à porta retorna pensando quando irá esquecer tudo. Uns falam que só com o tempo, outros apostam em um outro amor. O tempo está passando e ela agora não acredita neste remédio. E seu coração não tem lugar para mais ninguém. Por quê?

Pessoas cruzam sua vida e ela não consegue sentir mais do que carinho.

Com a viagem dos pais o apartamento vazio começa a lhe incomodar. Percebe então que o barulho e as confusões que antes eram nocivos agora servem de remédio para manter sua sanidade mental. Sozinha ela está consigo. Sozinha ela está com suas dúvidas, com suas tristezas.

Observa o entardecer da varanda, escutando uma sinfonia. Quer de volta sua alma que está vazia.

O sol vai embora, mas não leva a dor. Ela não se permite mais derramar uma lágrima sequer. Veste a camisola, bebe um copo de leite e deita na cama. O peito já não suporta, nem ela. Abraçando o travesseiro volta a fazer orações. Sente então que tudo vai ser necessário para o futuro.

E esse futuro que não chega.

De volta à escrita!

Em 1 mês tive que comprar em regime de urgência um computador para mim. Não me pergunte como vou pagar porque eu ainda não sei. Tudo que sei é estou com uma pesquisa para entregar segunda feira e perdi todos os dados que tinha no HD do meu antigo computador. Ainda tenho esperança que o grande Levi, que conseguiu essa maquina que comprei por um preço na conta, consiga resgatar algo. Por enquanto, plano B: refaça tudo de novo, vire noite, dê seu jeito!

Semana agitadíssima. Palavra da semana: DESMANDO! Foi assim que compreendi o que acontecia na Prefeitura. Nos primeiros dias zilhões de demandas, fora o trabalho investigativo que tínhamos que fazer. Tenho fé que a gente vá fazer um trabalho muito legal lá no HABITAFOR. A equipe está de primeira. Se a gente providenciar os equipamentos necessários vai dá pra mudar um pouco o cenário.

Chega enfim o final de semana. O Levi vem para dar os últimos retoques no computador, assisto o DVD do Belle and Sebastian pensando por onde começo os trabalhos e por fim resolvo sentar no computador e depositar minhas angustias.

domingo, janeiro 02, 2005

Um novo ciclo começa

2004 passou (graças a Deus!)
2005 vem aí e bola pra frente!
Ano Novo em Canoa.
O último pôr do sol do ano visto de cima da duna. (Infelizmente num tava o povo todo. O carro da Val demorou a sair da oficina e ela só conseguiu chegar a noitinha.) À noite, um reage muuuito louco na praia! A rua tava lotada e mesmo assim encontramos o povo. Quem tava lá? Humm... eu, a Val e o Igor, a Erica e o Lover, Arthur e Aline, Edson e o André. No mêi do mundo encontrei o Sula, o Bebeto, a Ana Cristina e o Thiago. A Ana Amélia foi lá em casa com o Eugênio, a Marleuda e o Brito bem na hora que estávamos escutando balão mágico (parte mais engraçada da noite!).
Chegamos em Canoa 11:30 da noite e quase que não pegávamos a queima de fogos (que foi linda, apesar de curtinha.). Voltamos para casa 4 da manhã. Levanta todo mundo 8:30 e começa a arrumar as coisas para voltar pra Fortaleza.
Sábado foi dia da posse, dia de reunião e dia de almoçar 7 horas da noite. Ai meu Deus!
Graças a Deus nos livramos daquele véi bêbu. E a lôra assanhada e atrevida vem na seqüência.
Essa semana vai ser loucura. Mas... pra quem quer moleza é melhor sentar no pudim!

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Ainda me falta algo

Vez por outra acontece algo muito importante na vida da gente: Alguém lhe percebe e seu coração bate forte, outro alguém parte seu coração, outra vez você recebe o ombro de um amigo para chorar, às vezes também acontece de você realizar um sonho e receber um abraço bem forte de quem te ama.
Quando acontecia algo comigo eu tinha sempre uma pessoa especial para dar a primeira notícia. Quando tudo era expectativa eu precisava pedir sua opinião. Ao fazer planos, sonhar, conversar sobre minhas frustrações, retirar minha mascara pesada e assumir minhas fraquezas era ao lado desta pessoa que eu me aninhava.
Hoje vejo que tenho um desafio imenso pela frente e me sinto muito feliz. Tenho compartilhado da minha alegria com meus amigos mais íntimos. Quase não consigo me conter. Meus pais estão felizes, meus amigos vibram. Muita gente acredita que vai dar certo.
Mas no fim, ainda existe aquela lacuna. Está faltando o alguém especial para contar.

terça-feira, dezembro 28, 2004

Hoje, muita coisa!

Muita conversa, muita ponderação, muita especulação e muita preocupação. Tudo em uma grande dosagem!
O médico diz que eu estou muito stressada para minha idade e me passa alguns calmantes "fitoterápicos". De outro lado a aflição.
Na minha avaliação: seja o que Deus quizer! vamos encarar a fera!
No fim do dia: uma grande dor de cabeça e os olhos que insistem em não fechar. A cabeça engrena e o coração aperta mais ainda. Acho que vou passar a noite caminhando pela casa!

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Natal Parte III

Depois de uma noite com muita água caindo do céu, relâmpagos e trovões, falta de energia e animais apavorados, o dia amanheceu liindo. Resolvemos ir comer caranguejo e ostras na beira do rio. No final da tarde voltamos para Fortaleza.
Passei o domingo na praia. Novos contatos, novos olhares, novas amigas, novas perspectivas. Encontrar com o povo da Escola, lembrança das filas no baixinho, do dia em que fui posta pra fora de sala de aula porque respondi a chamada com gracinha, das vezes que íamos jogar futebol com bola de meia na quadra que na época não era coberta (homens contra mulheres), das paqueras com os meninos de telecomunicações, dos dias que éramos liberados por conta das greves de ônibus. E tantas outras coisas que acho que um dia não caberão na minha cachola.

Natal Parte II

Dormi a viagem inteira e ainda algumas horas quando cheguei lá. Dividimos os presentes, colocamos nomes em cada um e preparamos o sorteio, como todo ano fazemos.
Deitada em uma rede na varanda começo a sentir meu coração apertadinho. Começo a lembrar do que passou neste ano de trevas e tempestades, na peinha de esperança que se forma.
Qual vai ser meu rumo agora?
Abraço meus irmãos e faço uma prece para aqueles que se foram.
Me permito sentir saudades (mas só por um breve momento).

Natal Parte I

Bem, estes dias foram meio loucos!
A quinta-feira, boa parte da noite foi muuuito legal e o resto foi uma bomba!
Depois de uma loonga tarde no Lagamar, competindo com as muriçocas, dei uma paradinha no Parque Recreio onde iria encontrar com o povo do Christus. Fui malhada de todas as formas por ter passado tanto tempo sumida. No entanto, demos algumas gargalhadas e constatei que definitivamente aquilo não faz parte do meu mundo. O grupo às vezes me angustia. Povo legalista, elitista, superficial e machista. Enfim, todos os sintomas de burguesia burra. Mas ainda assim serve para eu fazer meus estudos antropológicos.
Oito e meia me apressei em voltar para casa. Tive que me arrumar às pressas, pois tinha que pegar a Geórgia e ir para a confraternização do povo do Batista. (Não lembrava o quanto a casa da Melissa era grande. Para que as pessoas precisam de tanto? Tem gente vivendo em barraquinhos minúsculos e de repente vejo aquela imensidão de casa!)
Daí, mais outra rodada de papos antigos. Desta vez fiquei mais a vontade. Vi a diferença que um bom colégio faz. Digo assim... um colégio mais humanizado. Tem povo mais legal do que o povo do cearense? O povo topa tudo, sem frescuras, se importando realmente com o que lhe rodeia.
Quando a festa terminou, vi que não poderia mais dormir. Se dormisse não conseguiria acordar a tempo de pegar meu ônibus na rodoviária 7 horas da manhã. Então a Geórgia, o Ernesto e o Eduardo vieram esticar a noite na minha casa, bebendo umas. Daí começou o transtorno.
Não vou detalhar, mas resultado: Ernesto morgado, dormindo na minha cama, o Eduardo conseguiu vomitar em 2 quartos (inclusive no quarto dos meus pais) e capotar roncando absurdamente alto (Sinceramente acho que ele vomitou até a alma!). E eu e Geórgia papeando na cozinha, escutando uma boa música de trocando idéias.
No final de tudo, consegui (depois de muito empurrão) acordar o Eduardo e faze-lo levar-me à rodoviária. O Ernesto e Geórgia saíram antes, me deixando limpar o estrago que o Eduardo tinha feito. AAAHHRRG!
Fora esse presente de natal, me diverti muito.

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Novos reencontros.

A minha impressão é que ao invés de estar tentando vislumbrar o futuro me esbarro frequentemente no passado e várias coisas vêm à tona. Velhos amores (zilhões deles), velhos amigos, velhas histórias. Bem... amanhã estou indo para Aracati passar o Natal. Tomara que eu realmente descanse e que ao final disso tudo venha um ano repleto de superações.
Aos que visitam este espaço de relatos desejo um Feliz Natal. E que festejemos muito as coisas boas que virão pela frente.
Ganhei um presente muito especial. Uma borboleta linda! Vai fazer parte das minhas memórias abílias raras.
Liguei ontem para uma mulher super especial (para desejar Feliz Natal). Uma guerreira que espero que seja muito feliz e veja que ela já é uma vencedora. Salve as mulheres bravas!

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Sozinha até a vespera de Natal

Pois bem...
A postagem vai ficar mais difícil agora. Primeiro o monitor, agora o computador inteiro pifou. A conta no vermelho por causa das festas de final de ano (e o pagamento de parte do gasto com o carnaval em Olinda). Além disso, apesar de eu ter conseguido vender minha máquina de lavar roupas, tenho que me preparar para uma possível viagem que terei que fazer no próximo ano e minha poupança deveria ser intocável. Como é que vou consertar isso? (vou pensar em alguma coisa mais tarde.)

** Ontem na casa do Marcelo foi muito legal. Beber um bom vinho chileno e cantar a noite toda. Admito que tava com a macaca ontem e acho que foi por isso que foi tão divertido.

*** Compras de natal é sempre um tormento para mim. Librianos deveriam ser proibidos de fazerem escolhas! Eu e o Arthur de digamos. Um presentinho aqui outro acolá e encontro com o André no meio da confusão do shopping. Valeu, pois garanti um cineminha para esta noite solitária.

*** Os pais viajando... hum... sozinha em casa...
Antigamente eu fazia umas festinhas, mas hoje tenho preguiça de juntar as pontas de cigarros e as garrafas pela casa. Fora a minha ressaca! (se for para curtir uma que seja em um local no mínimo organizado. Isso influencia no psicológico! Sabe como é...a gente já ta com aquela dor de cabeça, o estômago se revirando e ainda vê uma zona ao seu redor. Daí você tem a impressão de estar mesmo na sarjeta!).
Desta forma é melhor mesmo fazer umas pipocas, se agarrar ao controle da televisão e esperar que alguém apareça para fazer alguma visitinha e quem sabe papearmos a noite inteira!

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Comentário ao comentário

Querido Anonimo,
fico lisonjeada com tudo isso. Percebo que você realmente deve estar muito próximo para tecer certos comentários. Acho que você deveria tentar outra tática. Aproxime-se!
Pelo visto você só está me cercando, porque se me conhecesse saberia que eu não gosto de pessoas que se escondem por traz de mensagens anonimas. Gosto de homens corajosos e autênticos. Atitude é a palavra!
Se demonstro estar fechada, deixa estar.
Hoje estou bem comigo mesma, acho que não preciso provar nada a ninguém.

!

Primeiro dia de recesso e, como esperado, todo mundo trabalhando. Salvo Joisa e Taís.
Muita coisa para resolver e não aguento 3 pessoas falando comigo sem eu poder responder nenhuma. Depósito para o caranaval, tenativas de mudança de local do reveillon. Natal em Aracati e confraternização dia 23 da casa da Melissa Augusto.
planos e mais planos. possibilidades em cima de possibilidades. (quem ganhará?)

domingo, dezembro 19, 2004

Na ponta dos pés

Escutando U2 (Achtung, baby), tendo lido alguns contos do J.D. Salinger, depois de ter tomado um banho demorado, o olhar fixa em um conjunto de estrelas que despontam no céu emoldurado pela sua janela. O quarto está escuro e neste domingo não passa nenhum carro pela rua. Reflexões sobre o que passou o que está passando e o que virá. Nenhum papel a vista, nenhum lápis para desenhar. Desejo um vinho e um cigarro de cravo. Alguém que faça massagem nos meus pés seria de bom tamanho. No entanto atrapalharia o meu momento. O momento quando você mesma se basta. De repente não penso em nada e permaneço assim por algum tempo. Ajeito meu travesseiro no chão e deito. O chão gelado perece absorver todo o peso que penso carregar.
É assim, neste compasso, na leveza de minha respiração que me sinto feliz.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Nada a dizer

Somente o silêncio.

quarta-feira, dezembro 15, 2004

O dia que a Wera chegou

Ainda não a vi, mas espero encontra-la daqui a 30 minutos. A Val, a Olinda e o Edson estão no mundo e eu esperando para pegar carona!
Terminou o semestre no alemão e minha maratona no inglês irá se iniciar.
Ta chovendo na horta e começo a perceber que o mar ta pra muito peixe.
Um ano de lições aprendidas acabando (graças a Deus!) e tenho confiança no futuro.
Que mais eu queria da vida?
Só um pouquinho mais de dinheiro

terça-feira, dezembro 14, 2004

Desacelerando

A gente briga, briga, briga por alguns ideais. Daí percebe que parte das pessoas que estão ao seu redor não pratica o que defendem. A gente passa então a ficar um pouco amargurada sem saber a quem recorrer.
Tantas pessoas lhe procuram para resolver problemas e você sempre disposta a arriscar tudo. É o mundo mostrando suas garras.

** Passando por cima de tudo, quando recebemos a notícias de uma vitória do meio de tantas batalhas, a alma se sente lavada. Conseguimos barrar o Plano Diretor neste ano. Espero que no próximo ano a briga seja mais diplomática. Estou cansada de tanta prepotência e autoritarismo nos espaços onde era para haver negociações e diálogo. (negociações ≠ negociatas). Tenho ainda esperança. Tomara que ela não morra!

** O Marcelo entrou para o time dos arquitetos. (Não que eu não considerasse ele um grande arquiteto, mesmo antes de se formar. Mas agora quero ver se certas pessoas vão trata-lo como um mero estudante.) Agora ele é um recém formado com ideais fortíssimos. Formado com louvor, mais um para integrar o time dos loucos urbanistas.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

nem parece segunda!

A noite chega e o mundo parece pousar em suas costas.
A ansiedade de receber alguma notícia de alguém.
De tão cansada você não se curva mais para tirar os sapatos, mas deseja do fundo do coração um banho gelado.
Necessitando dar mais profundidade ás suas idéias para não se perder no superficial. Necessitando falar com alguém que realmente importe, sem se preocupar com censuras ou obviedades. Procuro olhar adiante. Vejo-me no espelho e me acho bonita. Um suspiro e vários pensamentos. Que hedonismo! (Mas às vezes é bom)
Consigo me colocar embaixo do chuveiro. Depois do banho só meus lençóis me esperam. Custo para pegar no sono. Escrevo algumas bobagens, brinco sozinha do jogo de palavras. Só coisa boa me vem à mente. Sinto perfumes que trazem lembranças. Um sorriso se abre e as pálpebras pesam. Amanhã vai ser mais um segredo desvendado.

domingo, dezembro 12, 2004

Committed

- Oi
- Será que vai ser sempre assim?
- Sempre é uma palavra muito forte e o mundo dá várias voltas.
- No nosso caso já perdi as contas de quantas voltas ele deu.
- E nosso beijo? Por que não hoje?
- Estou namorando...
- Ah...
- E naquela outra vez? Por que não aconteceu?
- Era eu que estava namorando.
- É uma questão de princípios né?
- É... Você sabe. Você é igual a mim.
- Quando eu estou solteiro você namora e vice versa!
- É um tremendo desencontro.
- Faz quanto tempo?
- O que?
- Nosso desencontro?
- Hum... sete anos.

sábado, dezembro 11, 2004

Das anta.

Ai! Dor de cabeça básica!
Depois de outra noite show de bola... sobrevivi!
É a era do flashback. A Danusa como sempre reunindo a galera do arco da velha. Chegar no Pachá e encontrar parte da sua turma da sétima série é brincadeira. Tinha gente que há 11 anos eu não via. E poxa! O povo não mudou nada!
E é porque semana passada eu encontrei com o Fernando do Christus achando que era uma figura das anta!
Quem tava lá? Danusa, Joílian, Janine, Clarice, Vitor, Chiquinho (o Chiquinho cara!), Ernesto, Georgia. (O Airton e o Stênio tinham aparecido, mas não cheguei a encontrá-los.). Enfim... o povo está por aí, mas esta cidade esconde várias tribos. E por mais que você ache que o mundo é um ovo, dentro dele existem esconderijos.
Hoje tem Noise 3D se a Katiane não me carregar pra outra festa.

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Momentos

Momento de cair na gandaia, se estabacar na noite! Momento de amar e de curtir uma fossa! Momento de trabalhar duro e sorrir ao final do dia. Momento de perdoar e deixar ir embora. Momento de sentir vontades (de ligar, de sussurrar...) e se conter com toda a força que tem. Momento para não fazer NADA. Ou então esquecer que tem um mooonte de coisa para fazer e continuar sem fazer nada.
Enfim... sem ter vergonha do clichê, Nico: Acabamos caindo de novo nele!
Um luto bem vivido sempre faz bem! Quando passa, passa mesmo. Suas mãos não tremem, seu coração não dispara, sua voz não fica embargada e seu estômago não tenta mais revirar. Dois dias de calmaria! Será?

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Eu juro que vou para o céu

Não agüento mais. Falta cimento na casa 04. O madeiramento que chegou não é de boa qualidade vai ter que ser devolvido. Só chegou 6 m3 de areia vermelha ao invés de 12. Quando vai começar minha casa? Vou ficar em duplex ou em casa? Daria para eu ter 2 sacos de cimento a mais? O pedreiro tal tá enrolando o trabalho. Se eu conseguir pedreiro você coloca minha casa na frente? Quando é que vão chegar mais telhas? AAAAAHHH!
Fora isso o telefone toca, o computador trava, o Plano Diretor é encaminhado, a liderança comunitária dá pra trás... (E ainda tem uma ruma de estudantes de arquitetura querendo que eu participe, representando o CEARAH Periferia, de um encontro que vai ser aqui em Fortaleza.).
Em casa não consigo terminar a pesquisa com a Denise. E as provas da cultura vão ser na semana que vem e eu não estudei nada!
Pelo menos eu consigo escutar uma boa música enquanto desenho meus projetos. Antes de dormir posso ler algumas páginas de um livro antes de pegar no sono.
Como todo resto da semana, amanhã estarei em pé ás 5:30. (E tomara que esta semana não aconteça como um dia deste que acordei 6:00 da manhã, me arrumei toda para ir trabalhar e minha mãe me encontrou no meio do corredor me perguntando para onde eu ia tão cedo num dia de sábado.)

terça-feira, dezembro 07, 2004

O fim

Como se o ar lhe faltasse, como se uma colher arrancasse o resto do seu coração, como sua mente estivesse preste a esplodir.
Preciso descansar.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Pedaços de vida

Vez por outra tenho saudade do meu antigo quarto e aquele colchão que só de chegar perto você escutava a voz dele: “Venha cá, eu quero te dar um abraço.”. Tinha também uma arara que segurava minhas roupas e eu costumava adormecer olhando para o teto do quarto. O barulho do ventilador era inconfundível. O povo sabia que eu estava em casa pelo barulho do motor. Estranhei muito quando me mudei e não precisei mais dele.
Tinha um bonequinho ao lado do meu computador. Aqueles pequenos do filme Atlantis. Hoje em dia ele está com seu dono.
São pequenas coisinhas que ficam na lembrança. Tipo quando é domingo e você acorda com: “Alô você! Vai passando o sorveteiro...” .
Mas também tem coisas que vão se apagando. Queria lembrar dos dias que não me lembro.
Fiz um curso de Inglês na Casa de Cultura assim que entrei na universidade. Ontem encontrei os livros e folheei página por página. Não lembro de nenhuma aula. O que me resta é a vaga lembrança dos meus amigos de turma. (Ta certo que nunca levei a sério meus cursos de inglês. Todo mundo sabe que eu DETESTO inglês).
A gente acaba lembrando do que se esforça para não esquecer ou então de coisas que realmente marcaram.
Por outro lado estou repetindo um curso de alemão e cada página que a professora ensina eu relembro da aula que tive anteriormente. Deve ser porque foi pouco tempo de intervalo. (bem que não faz tanto tempo assim que larguei a cultura britânica). O que me apavora é pensar que um dia poderei esquecer realmente de detalhes do dia a dia. Aqueles que eu acho mais importante: um olhar, uma piada, um cheiro, se estava chovendo ou se o ônibus atrasou. Fato é que mais dia menos dia você esquece.
Você torce para não esquecer daquele pau d’água e você encolhida embaixo da escada do Dragão do Mar, recebendo de presente um envelope cheio de fivelas e presilhas. Para repor aquela que um menino chato tinha arrancado do seu cabelo em troca de um beijo. (você quer lembrar por mais que queria equecer, se é que alguém entende)
São coisinhas e coisinhas que passam pela sua cabeça quando você vai dormir, no escuro, abraçada com seu travesseiro. Você pensa: são momentos únicos que não se repetem.
E você reza: “Obrigado meu anjo da guarda por ter me protegido no dia de hoje!”.

domingo, dezembro 05, 2004

Aniversário da irmã!

Ontem foi um dia fantástico. (a noite também foi)
A tarde inteira de fofocas, à noite rumamos para o Carlitos. Um papo legal e conheci o isqueiro Marco Antonio. Às 10 resolvemos ir para o Café Pagliuca onde ia tocar O Quarto das Cinzas.
Mal cheguei por lá recebi um telefonema de um amigo que estudou comigo no 2º ano. Ele resolveu também dar uma aparecida no show. Por falta de cadeiras na mesa, fomos para o balcão, exatamente como eu estava pretendendo. A noite inteira conversamos sobre o que aconteceu nesses anos todos que não nos víamos. Me diverti muito com as piadas e as especulações do povo sobre o que eu tinha feito da vida. Consegui tomar meus drinks com todo estilo. Soube que parte do povo está se casando. Finalmente a Germana casou com Serginho. (Já não era sem tempo!)
Fico pensando nos outros que estão a caminho: a Ana Amélia, a Márcia... (É muito bom fazer esses planos. Mais ainda quando isso pode ser fato!).
Eu que até pouco tempo pensava em cometer essa loucura. (NÃÃÃ). Digo isso porque eu poderia ter deixado de lado meus planos, pois da forma que eu estava levando a vida era bem possível mesmo. Mas... Voltei ao meu rumo. Primeiro meu mestrado, depois penso em compartilhar minha vida com outra pessoa.
De qualquer forma é muito bom a liberdade, sem culpas, beijando quando tiver vontade. Que nem um amigo me disse: Solteira de novo? Minha filha aproveite!
Acabando o show desabamos para o Noise 3D. Daí foi loucura. Fazia muito tempo que não dançava tanto. As músicas foram escolhidas a dedo. Quando tocou “Friday i’m love” parecia que tínhamos voltado ao Domínio Público. Nem meu salto agulha conseguiu impedir meu embalo. Simplesmente pirei.
Pixies, Smiths, Madona, U2, Radiohead... Foi mesmo muito bom. Tava doida para checar esse lugar. E realmente era tudo o que os órfãos do Domínio Público estavam esperando. Já sei onde irei bater ponto.
Olha, no Pagliuca só tinha gente bonita. Realmente uma noite em grande estilo.
Saímos do Noise 3D e o sol já vinha saindo. Dormi no banco de trás do carro e só acordei na garagem do prédio. Me larguei na cama de roupa e tudo. Acordei ainda de maquiagem. Depois disso outra feijoada! (e haja feijoada)

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Que você vai fazer no seu carnaval?

Mais uma sexta feira. Quê vai ter hoje?
Uma cervejinha com os amigos, um bom papo e o planejamento do carnaval em Olinda. Quem se habilita?
Amanhã é aniversário da Thaís. Vai ter feijoada lá em casa e a noite vamos para o Café Pagliuca. Uma noite cara de vez em quando faz bem. Se vestir para matar, usar aquele salto alto, um perfume suave, sentar ao balcão tomando aquele Morritos ou então um bom Bloody Mary. Quem sabe acender um cigarro e conversar com alguém interessante. Existem noites que tudo pode acontecer.
Hoje cheguei em casa para almoçar e tava um monte de gente fofocando no quarto da Thais. Quem? A Fernanda, a Pintinha, o Davizin e o Davizão. O Davizão logo foi me ajudar com o meu novo monitor (que droga, o orçamento do antigo foi mais da metade do preço de um novo. Daí fazer o q? Deixar para comprar aquela máquina digital só daqui 5 meses!). Tava tão baqueada que o Davi fez aquela massagem nas costas que foi até os pés. Fazia taaanto tempo que não recebia uma massagem dessas. Acho que a última vez que recebi foi do Glauco a uns 3 anos atrás. È muito bom massagem. Fazer massagem também é uma maravilha. Começar com as pontas dos dedos, passar um pouco de óleo ou creme hidratante, apertar a palma do pé...
Bem... vamos mudar de assunto. Melhor que falar é praticar!

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Alguém me empreste um monitor

Tô mesmo no mato sem cachorro, dependendo do computador dos outros. E nem posso instalar os programas pesados que eu uso.
Continuo anunciando a venda da minha máquina de lavar. Se alguém souber de alguém que vá se casar e queira comprar tá valendo. Se for amigo, eu parcelo em cento e mile quinze parcelas. Acho que assim que terminar esse trabalho vou vender meu computador também. Quem sabe eu abra um leilão. Aproveitem seu décimo terceiro e comprem as coisas nas ofertas!
Hoje o João (pra quem não sabe o João é o papagaio daqui de casa) deu o maior vôo da vida dele. Ele se assustou quando o garotinho do sétimo andar "tocou" o violão da Thais e voôu pela janela do terceiro andar. A Thais foi encontrar ele em cima de uma marquise do prédio que fica na Tomás Aciolly. O coitado voltou pra casa todo se tremendo. Será que ele ainda vai se aventurar?
A Wera continua sem dar notícias. Ela deve estar doida com a mundança (num deve nem estar lendo e-mails). Quero ver quando ela chegar, todo mundo no CEARAH vai aderir a nova moda do Pen drive. Mal eu comprei o meu já acho que tá superado. Tomara que ela chegue logo com o carregamento do USB MP3 (para o Alex parar de fazer inveja).

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Um dia atrás do outro

Tá difícil heim?
Plano Diretor 3o Round: Hoje, na Câmara dos Vereadores.
Soube ontem que o Romeu Duarte e o Cartaxo apresentaram a proposta do Plano Diretor para equipe de transição. Encontrei ontem com o povo da transição na palestra da Katarina na UFC (Diga-se de passagem, que a mulher é um mostro, sabe muuuito. Detonou com a Teresa Neuma. E eu quase morro de rir.). Mas voltando para o Plano Diretor, fiquei satisfeita em saber que a recomendação da equipe de transição é que o Plano seja discutido e votado somente no próximo ano.
**Infelizmente o presidente da associação resolveu voltar atrás e “re”assumir o cargo na comunidade do lagamar. E eu que estava me sentindo mais leve. L
** Sábado foi aniversário da Wera. Ela está chegando próxima semana. Fiquei lembrando do aniversário dela no ano passado. Disseram-me que foi uma festa inesquecível. Lembro que estava pronta para ir e que antes eu fui para a missa de formatura da Katiane. Infelizmente, entre a missa e a festa, cedi à chantagem e fiz minha opção. Lição aprendida: Nuuunca, mas nuuunca mesmo faça uma opção por uma pessoa, deixando seus amigos em segundo plano. Você acabará perdendo momentos inesquecíveis e no final não terá valido a pena. E muito cuidado com pessoas que não aceitam seus amigos. Isso é um sintoma. (Ainda bem que isso serviu de lição.). Não consigo nem lembrar da festa de formatura da Katiane, tive que ir embora quando realmente a festa começou. ** Meu monitor quebrou de novo. To morrendo de medo do orçamento. Tenho que entregar um serviço que peguei por fora até o dia 10, e não faço a menor idéia se conseguirei finalizar o trabalho. Mas estou otimista! Tem acontecido tanta merda ultimamente que começo a rir de tudo. O Alex já me pergunta como é que eu consigo chegar sorrindo todos os dias no trabalho e ainda fazer piadas no final do dia. Bem... acho que ficar triste ou me descabelar não vai me ajudar meeesmo