terça-feira, outubro 31, 2006

Mais 4 anos

Como não poderia faltar, deixo aqui registrado a minha satisfação com o resultado do segundo turno das eleições. Fotos belíssimas nos blogs conhecidos e uma inquietação menor quanto ao futuro. Isso não quer dizer não devamos ficar em cima. Espero que exerçamos nossa criticidade e partamos pra o monitoramento e leitura sóbria da realidade brasileira.

E um dia desses uma amiga patricíssima me chamou pra comer um sanduíche aqui no Capitão mostarda. Pegando o cardápio ela começa a ler:

- Sanduíche de frango, filé, lagarto... Lagarto? Éééééco!

Não! Não consegui me conter!Pior do que isso foi quando viajei com uma amiga alemã para Aracati. No domingo, ela amanheceu se queixando que estava com a pele cheia de feridas. E eu:

- Mas como você ficou com a pele assim?
- É que eu passei a noite toda recebendo picaduras de mosquito!

Lembrei de um tio meu que sempre dizia: ”Para picaduras de mosquito, sentinela!”

segunda-feira, outubro 23, 2006

Agora foi de vez

Final de semana bem agitado. Não tive tempo de responder aos chamados de praia, cinema, Arlindo, cervejas e coisas afins. Sim, foi o casamento do Thales e eu como irmã dedicada resolvi dar uma mãozinha.

Na sexta foi no cartório, com direito a nome na barra da saia da noiva e tudo mais. A comemoração foi na Farra na casa alheia onde pela primeira vez fui pra esse tipo de balada com a reca de primos. Muito engraçado ver as marmotas do Davi dançando Roberto Carlos ou o Alan tentando investir contra a loura da roda ao lado. Especialistas afirmam que Santo Antonio não valida bouquet que é agarrado pela tia casada e entregue à sobrinha solteira como forma de garantir um casamento a esta.

O sábado foi reservado à ressaca e à organização da segunda parte do casório. Vestir as cadeiras, receber os pratos e talheres do aluguel, organizar as mesas... No domingo seria o dia formal da comemoração que para mim foi sinônimo de bandejas, esponja e detergente. Mas no final foi muito bom, todos saíram satisfeitos. Pena que o segundo bouquet caiu nas mãos alheias. Só consegui 2 florzinhas. Pelo menos fico com a garantia de 2 namorados a mais :P

E o povo do PSDB está desesperado. Por favor, se você me conhece, saiba que a tecla delete me trás satisfação quando recebo aqueles e-mails levianos do “Ai de mim”, vulgo picolé de chuchu. E ainda estou estarrecida com a história lá dos tucanibais que arrancaram o dedo da jornalista a mordidas, só porque ela estava vestida com a blusa do PT em um restaurante burguês de São Paulo. Mas... Fazer o quê, né? A luta é essa, entre classes.

Hoje tem debate novamente. Será que o outro lá vai responder alguma pergunta? Ou será que vai ter capacidade de fazer alguma além da “De onde veio do dinheiro do dossiê?”?

E realmente parece que o romantismo está fora de moda. Às vezes acho que esses homens sentem vergonha de serem românticos. É como aquelas crianças que se escondem atrás da perna da mãe ao perceberem que estão sendo espontâneas e alguém nota. Bem... acho bom eles aprenderem que falar coisas bonitas é tão bom quanto escutar. Só precisam de um pouco de prática.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Musiquinha legal

Du erkennst mich nicht wieder

(Wir sind Helden)

Du erkennst mich nicht wieder;
allein...
Mein Gesicht sei noch gleich,
und du weißt nicht ob das reicht,
um nicht alleine zu sein.

Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Bin ich die halbe Nacht,
noch um die Häuser gerannt.

Ich erkenn hier nichts wieder.
Alles müde und alt.
Und ich male uns beide,
als Umriss aus Kreide
auf den Asphalt.
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Hab ich dann drüben im Park,
meine Kleider verbrannt.
Ich erkenn mich nicht wieder.
Nur mein Herz das noch schlägt.
Und ich hebe die Arme,
um zu sehen ob die warme
Nachtluft mich trägt.
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Flieg ich ans Ende der Stadt;
ans Ende der Welt
und über den Rand.
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Geh ich ans Ende der Stadt;
ans Ende der Welt
und über den Rand.
 
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...

There is a ligth that never goes out

(The Smiths)


Take me out tonight
Where theres music and theres people
And theyre young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I havent got one
Anymore

Take me out tonight
Because I want to see people and i
Want to see life
Driving in your car
Oh, please dont drop me home
Because its not my home, its their
Home, and Im welcome no more

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Take me out tonight
Take me anywhere, I dont care
I dont care, I dont care
And in the darkened underpass
I thought oh god, my chance has come at last
(but then a strange fear gripped me and i
Just couldnt ask)

Take me out tonight
Oh, take me anywhere, I dont care
I dont care, I dont care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I havent got one, da ...
Oh, I havent got one

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Oh, there is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out

segunda-feira, outubro 16, 2006

Escolha errada

Resolvi viajar este feriadão. Conheci Acopiara, que apesar de ser muito quente é super agitada e foi muito divertido. (Viajar pelo sertão é 10!) No sábado resolvi visitar um colega no Crato aproveitando a carona de uma amiga que ia pagar uma promessa no Juazeiro. Mas... poderia ter ficado sem essa. Escolhi o pior final de semana para viajar. Perdi a visita da Katiane à Fortaleza e de quebra um conhecido acabou perdendo uma amizade por besteira dele. Mas tudo bem... Lição: Nunca duvide da imaturidade e estupidez alheia.

E nessa leva de gente que está trocando de carro, sem saber se quer um modelo ou outro, tem uma amiga que antes de saber os opcionais do carro só perguntava se os pedais eram embaixo ou em cima (?). Não me perguntem de onde ela tirou isso que eu não sei. Mas no final deu tudo certo, está toda toda de carro novo. (adoro saber que amigos meus estão se dando bem)

E só avisando que vou dar uma leve sumida de área. Estou estudando para uma prova de seleção para mestrado e serei uma asilada até meados de novembro. Para não perder contato, meu telefone continua o mesmo, não se acanhem em ligar para bater um papo. Farei o mesmo em caso de desespero rsrsr.

Lembranças à minha amiga Ana Amélia que está fazendo aninhos. Saudades do Daniel que está na Austrália e outros tantos amigos que estão longe e que estou doida para reencontrar. Dessa vez vou visitar as pessoas certas.

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

(Mário Quintana)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Parabéns para mim

Pra quem não tava esperando um final de semana animado, esse me surpreendeu.

Sim! Fui ao show da Gretchen. Despedida de solteira da Gleyda e muuuuitta gargalhada. Àqueles que disseram “Vixi! Tu vai?”, eu digo: PER-DE-RAM!!! Oportunidade única. O show não foi somente dela, mas de todo mundo que tava lá. Desde comentários compartilhados entre aqueles que estavam impensados na multidão, até o macharal gritando: “Tira a roupa. Tira a roupa...”

No sábado teve aniversário de criança e o chá de casa do Jéferson, onde foi mais outra seção de gargalhadas ao ver as fotos do show da Gretchen tiradas do celular do povo. Meia noite foi hora de apagar as velinhas (Velinhas e não velhinhas como um amigo serial killer tava pensando).

Almoço básico com a família no aniversário. Não tinha pensado em nada para meu aniversário, mas acabei indo tomar uma cerveja com a Val e o Léo no Marcão das ostras, onde mais um pedaço apareceram os primos. Tema da noite: “Meninas de Família x As estabanadas” Confesso que esses homens ainda tem muito o que aprender.

No mais vou deixar registrado as grandes surpresas que vêm de longe. Não tem presente que pague algumas ligações ou mensagens de gente que ta lááááá longe e resolve fazer uma surpresa. Agradecendo ainda os livros recebidos. Não é todo dia que ganhamos José Saramago e André Comte-Sponville numa tacada só. Enfim... mais um aninho se passou e estou esperando o segundo sol chegar.

No mais, acompanhemos os acontecimentos políticos da semana, que já se iniciaram com o debate de ontem, que infelizmente não pude assistir por estar em eventos sociais.

sexta-feira, outubro 06, 2006

eu digo é vixi!

Bem... ressaca do primeiro turno. O povo começa a perceber o perigo de perder esse pleito. A militância ainda continua inerte perante a crise ética. Confesso que somente agora começo muuuuito timidamente fazer campanha. Repassar e-mails e ter algum tipo de bate-papo sobre o assunto. Não tão acalorado como antes, mas isso é porque as minhas convicções ainda falam mais fortes e admito que dói fazer a defesa depois de tanta decepção.

Mas também não podemos retroagir e deixar que seja destruído os avanços que quer queira quer não conseguimos.

Ontem fui à abertura do Seminário de Regularização Fundiária e acabou acontecendo o que eu tinha previsto. A apresentação do município foi todo em cima no que VAI fazer, o que tá previsto, NO FUTURO.... Porque depois de 2 anos de gestão, escutamos da representante da prefeitura a pérola: “A Regularização Fundiária é nosso carro chefe”. Detalhe: até hoje não existe nenhum processo iniciado, tudo em licitação ou no vamos ver. Ou o pior, nada foi realmente regularizado. Pois é... Imagine se programas habitacionais fossem o carro chefe...

Pois é... fazer o q? ir embora já que pelo visto ta tudo dominado.