sexta-feira, agosto 31, 2007

Êita saudade!

Minha irmãzinha e eu! Pirrototinha, não?

terça-feira, agosto 28, 2007

Campanha a Vale é nossa!

Por que você não sabe que vai ter plebiscito na semana que vem ?

Vou ver como faço para dar meu voto, mas por favor, quem puder, se manifeste. A gente tem o direito de dar nossa opinião! (próxima semana estarei apresentando trabalho no Seminário APPs Urbanas em São Paulo, mas tentarei localizar uma urna por lá!)
Mais infomarções sobre a "Campanha a Vale é nossa!" clique aqui (é um vídeozinh no You Tube que explica a situação.)

Mais informações relacionadas:

Campanha da Vale se espalha pelo Brasil
A Vale é Nossa

Participe!

Israel, me aguarde por aí!

segunda-feira, agosto 27, 2007

Quem vai entender?

Tava hoje pensando sobre carinhas estranhos que me apareceram nos últimos meses e as inúmeras vezes que escutei a frase “Quem é que entende os homens?” este final de semana. É... acho que os tempos estão mudando mesmo. A resposta que vem à minha mente é sempre a mesma: “Desisti de entender! Foda-se.”. Como sabem, eu estou em novo Modus Operandi. Acatando o conselho de meu querido irmão: você vive melhor quando começa a usar o “Foooooooda-se Modus Operandi”. E é verdade!

Daí me veio uma música que acho que se encaixou com as angústias de várias amigas que ainda não conseguiram incorporar isso e continuam gastando energia com esses marmanjos que estão completamente perdidos.


Cara Estranho

(Los Hermanos)


Olha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
No corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos
Mas leva a cruz um pouco além
Talhando feito um artesão
A imagem de um rapaz de bem

Olha ali quem tá pedindo aprovação
Não sabe nem pra onde ir
Se alguém não aponta a direção
Periga nunca se encontrar
Será que ele vai perceber
Que foge sempre do lugar
Deixando o ódio se esconder
Talvez se nunca mais tentar
Viver o cara da TV
Que vence a briga sem suar
E ganha aplausos sem querer

Faz parte desse jogo
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir

sábado, agosto 25, 2007

Salão de Abril

Essa semana tava à toa voltando para casa, com os pensamentos a mil e sem ligar para o que me acontecia ao redor. Ao passar pelo shopping Benfica, percebi que tinha uma pessoa me seguindo. Olhei para trás e vi uma menina imitando cada gesto meu. Vestida de branco, também fez um gesto de exclamação e olhou pra trás como se tivesse uma pessoa invisível atrás dela. Saí de minhas angústias, dei aquele sorriso e parei de uma vez. Ela se esbarrou em mim e parou. Tentei andar para trás e ela também andou. Dei 3 pulos e ela me repetiu.
Enquanto isso, percebi que tinham outras cinco pessoas na rua, todas vestidas de branco, fazendo mímicas e também interagindo com o público. Naquela carreira de pontos de ônibus na frente do shopping tinha uma multidão de pessoas que olhavam aquilo rindo, achando tudo estranho, inusitado... Daí percebi o que tava acontecendo. Sim, a Semana do Salão de Abril tinha começado. Aqueles lá eram artistas fazendo uma intervenção urbana. Reservei uns minutos para ficar ali, parada na escada principal, observando a reação das pessoas. Incrível como essas coisas acabam dando um choque de humanidade, ao ver que alguns vêm andando com raivas, preocupações, dores, perturbações e de repente se deparam com pessoas interagindo com estranhos. Em pouco mais de 30 minutos que passei ali vi que a reação das pessoas era de desarmar e recepcionar os artistas. Poucos foram os que andaram mais rápido com o semblante de “aff... tem cada doido!”.
Infelizmente nascemos em um país regado de ignorância.
De uma hora para outra apareceu um senhor empalitozado com 2 seguranças á tira-colo, todos segurando rádios na mão. E chegaram para o garoto que estava registrando o evento falando que eram para eles pararem. Que eles não tinham autorização do shopping para se apresentar ali. Que a segurança estava chegando e que se eles subissem a escada do shopping ou entrasse seriam abordados pela segurança.
OPA! PÉRA AÍ! Volta a fita e repete isso.
A apresentação estava sendo feita na calçada. Pelo que eu sei as ruas, vias, praças e mobiliários são de uso comum do povo. Quem deu o direito de alguém nos privar da arte que se manifesta nos espaços públicos? Quem é esse sujeito que diz que vai chamar a segurança? SEGURANÇA? Segurança de quem? Qual a ameaça? Que tipo de censura nos deparamos no dia-a-dia?
Sabe o que mais me deu raiva? É QUE NINGUÉM SE MANISFESTOU!!!
Cheguei perto do “segurança-mor” e perguntei o que tava havendo. Qual o problema? A resposta: “Eles estão incomodando nossos clientes” (!!!!!!!!) Continuei a questionar: Me aponte um cliente que está aqui e que não está gostando. Um cliente que não pára para observar. Porque eu sou cliente de vocês e isso daqui me surpreendeu. E sabe o que me incomoda como cliente? A “segurança do shopping”. ISSO me incomoda como cliente. Uma “segurança” que me priva do direito de ter acesso ao espaço público e de tudo que acontece nele. Uma “segurança” que quer ter algum direito de gerencia sobre o espaço público. Mas a resposta que recebi foi: “Você não tem nada a ver com isso!”
O quê? Eu não tenho nada a ver com isso?
Olhei para os lados e observei toda aquela multidão que presenciava tamanho absurdo. Ninguém se sentiu agredido. Ou se sentiu não se manifestou.
É... É um povinho escroto mesmo esse.
Mas agradeço ao grupo artístico que simplesmente ignorou os seguranças e continuou em sua apresentação. Além de mostrar as reações individuais, conseguiu explicitar de maneira bem crua as reações coletivas: o “jeito pacato do brasileiro” (que pra mim é: o jeito otário, ignorante, subserviente e medíocre do brasileiro se comportar.).
Mas... vou continuar reclamando. Vou continuar me manifestando. Vou continuar agindo como acho que as pessoas deveriam agir nessas ocasiões. Continuo acreditando que a gente pode dar exemplo, sem se preocupar se as pessoas estão lhe achando ridícula por estar lá exigindo seus direitos. Porque aqui no Brasil, quem exige respeito incomoda!

sexta-feira, agosto 24, 2007

Meio-tempo

Ela sempre foi assim, meio agitada. Ainda não sabe controlar seus impulsos.

Quando a cabeça estava cheia e precisava acalmar o coração, faltava ela o trabalho e ia à praia. Ela detesta jogar, mas sabe que nesse momento é necessário. Vontade de pegar o telefone e ligar. Mas é tudo um exercício. Paciência é a matéria que ela tem de aprender. Passar pelo meio tempo sem se desperdiçar.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Mer no mêi da semana...

Bem... Findou-se o drama: a Companhia dos Livros não tinha mesmo o livro que comprei e estornou o valor da compra. Mas a campanha continua “Não compre na Companhia dos Livros!!!”

O edital do mestrado do IPPUR saiu. Aaaaiii... fico na expectativa da bibliografia que nunca sai junto com o edital. É assim, tudo na mesma hora, agora. Aff... tenho que aprender a não ficar tão nervosa com provas.

Enquanto isso, começo a querer dar uma passadinha de leve no samba do Arlindo para não esquecer como é. Será que encontro ainda o povo por lá?

E o sambinha que não sai da cabeça:

Se você não me queria, não devia me procurar, não devia me iludir, nem deixar eu me apaixonar...”

sexta-feira, agosto 17, 2007

Muita coisa atrasada

Tempin sem dar notícias. Talvez por falta de tempo, por falta de internet ou por falta de saco mesmo.

Julho e agosto foram bem intensos. (acho que não vai dar para registrar nem a metade das coisas que me aconteceram.)

Primeiro registro aqui a festa de aniversário de meu pai que foi o evento familiar do ano. O EVENTO!!!

Mas vamos aguardar que ainda tem o casamento do Igor. Apesar de certamente não ser páreo para o nível de acontecimentos (alcoólicos, naturais e sobrenaturais) que se sucederam nos 3 dias de comemorações.

Registro ainda a visita de um grande amigo que trouxe mais duas novas amizades (Jolie e Débora). O menino Daniel saiu do RJ para se aventurar em terras nordestinas. Passei momentos maravilhosos regados a muitas gargalhadas (Ai mamãe!).

Apesar de eu poder compartilhar de sua presença por apenas 3 dias, estes incluíram uma ida a Canoa Quebrada, com direito à um fabuloso por do sol em cima da duna. Curtimos o reagge à noite na beira da praia enquanto Jolie e Debora assombravam na festa. Depois foi a vez de cruzar o Ceará e visitar o Parque Nacional de Ubajara. (Às vezes esqueço que tem paraísos como aquele aqui bem pertinho.). Não fizemos a caminhada na trilha maior do Parque (estava interditada por conta de um desabamento na semana santa), mas... deu para ir na gruta em todas as suas salas abertas a visitação. Na última vez que fui tinham 2 interditadas por conta da chuva que provocava infiltrações na rocha. Acho que vou tentar marcar um retorno pra lá com uma turma maior no final do ano. É só passar esse período de seleção de mestrados para eu voltar à gandaia. (Vai fazer 3 meses de clausura: nada de Amicis, nada de samba no Arlindo, nada de Órbita, nada cerveja no Assis do Benfica nem praia todo domingo. Calma! Ainda beijo de vez em quando!)

Deixo aqui minhas lembranças ao Daniel, Jolie e Débora. Lembrando que estou querendo muito reencontrá-los em novembro e quem sabe fazer algumas caminhadas pela floresta da Tijuca. Pena não ter tido oportunidade de acompanhá-los até os lençóis maranhenses. É... só pra quem pode!

Fiz minha inscrição para a seleção para o mestrado da USP.

Ainda estou indignada. A bibliografia parece ter sido escolhida para o povo de lá. Com livros exclusivos e de difícil distribuição nacional, além daqueles esgotados. Mas vamos lá, vencer a discriminação e tentar barganhar uma vaga lá por baixo. (Ô paiszinho excludente! Putz!) Mas vamos ver no que dá. Peço aos amigos que torçam por mim, porque se eu não passar em nenhum, estou inclinada a desistir de tentar mestrado e focar em concursos públicos mesmo.

Aí tem a sórdida história da louca que tentou me agredir e a confusão foi parar na delegacia. Aff... acontece de tudo comigo!

Tudo começou quando fui dar carona para um amigo que vi parado na parada de ônibus. (Eu e minhas gentilezas...)

Quando o cara tava ajeitando o cinto de segurança ao meu lado, aparece uma louca (não sei de onde) esmurrando a porta do carro. Ela, dando aquele escândalo digno de qualquer novela das 8, chegou a abrir a porta do carro estapeando o cidadão ao meu lado e me chamando de... (vocês imaginam o quê, né?). Assustada com a inusitada situação, depois do cara se desvencilhar da louca e gritar “vaaaaai!!!”, saí em disparada e entrei na primeira rua que vi. Nervosa com o que acabava de me acontecer, resolvi parar o carro para respirar um pouco. E adivinhem o que me aconteceu? Pára um carro me fechando, de onde desde a mesma louca ensandecida já na direção da minha janela para agredir a mim (a minha pessoa própria, mesma, pessoa física, euzinha aqui).

Depois de eu escapar de um tapa, o cara desce do carro para controlar a onça que urrava em meio o asfalto. Ela então resolve voltar o carro e bradar “Você vai ver...”

Depois disso tudo, o que me restou?

Fazer um B.O. contra esse ser de alta periculosidade que anda pela nossa cidade e tentar esclarecer que tudo não passou de um grande mal entendido. Porque a mamãe aqui tava na hora errada, no lugar errado, dando carona á pessoa errada e que eu mesma não tinha nada a ver com o problema dos dois lá.

Ainda bem que tudo se resolveu pra mim. A criatura abominável me pediu desculpas pelo acontecido na frente do delegado, depois e lavar a maior roupa suja com o cidadão que tava lá como minha testemunha. Aff... mas tem mulher que não se valoriza mesmo! Que papelão meu Deus. Agora a pouca amizade que eu tinha com a figura não existe mais. Quem é que vai querer se aproximar de um carinha desse que anda com uma pessoa desequilibrada seguindo os passos dele e agredindo qualquer um que chegue perto? Por isso que digo: Nosso Senhor tem cada morador...

É... acho que as novidade foram essas mesmo. Cuidado ao dar carona aos seus amigos!