quarta-feira, novembro 29, 2006

Eu mereco!

Essas do Orkut

Sorte de hoje:
Você nunca mais vai precisar se preocupar em ter uma renda estável

e aí? quem vai pagar minhas contas?

terça-feira, novembro 28, 2006

De volta à escrivaninha!

De volta a rotina de estudos. Depois de ver os editais de concurso seleciono algumas matérias para começar a nova maratona de estudos. Pessoas aconselhando o caminho a ser seguido em troca de 5% do salário ou um presente beeeem caro. Tudo bem, ficarei bem feliz se passar em algum concurso desses. (melhor seria passar para o mestrado.)

Final de semana de praia, samba, pizza, cinema em casa, reencontros... Tudo de bom! Agradeço aqui o Baralho Carioca, presente do Américo como votos de sucesso nas provas. E sábado que vem tem ensaio da cachorra emendando com o samba do Arlindo. À noite vai ter a volta do Culto a Baco, festa tradicional da Arquitetura da UFC. Nossa, acho que neste final de semana eu me acabo.

E essa imprensa terrorista? Já não tenho saco para o Jornal Nacional que todos os dias têm uma matéria da violência no Rio, outra sobre o dossiê, outra sobre os sanguessugas e por fim dos controladores de vôo.(Já é a receitinha de bolo para o jornal) Fora que os jornais locais não param de bater na tecla da Petrobrás. Semana passada achei que esticaram a baladeira quando na capa do jornal O Povo apareceu estampado “Todos contra a Petrobrás”. Todos quem cara pálida? Acredito que seja preciso incentivo para montar um pólo produtor aqui, mas queria REALMENTE saber o quanto o Governo do Estado investiu(o que eu sei que não foi pouco) para que, ainda assim, a Petrobrás tenha que presentear a iniciativa privada com subsídios absurdos. Ainda acredito que devam manter preço estatal para outras empresas estatais e preço de mercado para iniciativa privada (ou pelo menos, o subsídio deva ter uma margem máxima. Afinal de contas, os recursos públicos são escassos e temos ainda outras prioridades ao invés de soltar tanta grana para quem já se beneficiou de muita). Mas no lugar de haver uma discussão na sociedade sobre as contrapartidas que a iniciativa privada deve dar aos investimentos púbicos, fica aí a imprensa fazendo terrorismo, julgando e condenando ao bel prazer.

Bem... ainda continuo esperando atualizações no blog do Mamá, que a Val lembre da senha dela, que o resultado da prova saia logo e que meu príncipe encantado apareça. (rsrsr, brincadeira!)

Leitura complementar da semana: O Evangelho segundo Jesus Cristo (José Saramago)

Trilha sonora da semana:

Primavera
(na interpretação de Maria Betânia)

O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ele
Como é triste se sentir saudade

É que eu gosto tanto dele
Que é capaz dele gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dele
Do que a estrela a reluzir na tarde

Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera
Para não morrer

Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
Um encanto que não tem mais fim
No entanto ele não sabe que isso existe
E é tão triste se sentir saudade

Amor, eu lhe direi
Amor que tanto procurei
Ah! Quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera e depois morrer.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Corrupcao está nas pequenas (grandes) coisas

Dia desses sai com um amigo de colégio. Depois de tanto tempo nos reencontramos através do orkut (pelo menos para isto o orkut serve!). Daí, depois de relatarmos o histórico do que se passou depois de todos esses anos, prestamos atenção na reportagem que passava na TV da churrascaria. Mais uma vez estava lá a história do dossiê. Logo ele começou a esbravejar dizendo que não agüentava mais tanta corrupção, que tudo era uma vergonha e, com carga grande de preconceito, afirmou que era coisa de brasileiro e que ele não gostava de ser brasileiro. De forma mais moderada eu tentei colocar a conversa para frente ponderando que a corrupção não poderia estar no genótipo brasileiro e que seriam processos sociais, que para os conflitos serem resolvidos eles teriam que ser expostos. Como política, religião e futebol não são assuntos ideais para se conversar em mesa de bar, preferi mudar de assunto já que o rumo da conversa não estava para reflexão e sim para condenação. Mais tarde, quando ele me ofereceu carona para casa, vi um adesivo de deficiente físico colado no vidro da frente. Perguntei quem era deficiente na família dele e se o carro tinha alguma adaptação para a deficiência. Sabe o que ele respondeu? “Não, não temos deficientes físicos na família não. É só pra facilitar o estacionamento.” Preciso falar algo mais? Só que faz um bom tempo que não tenho a menor vontade em marcar outra cervejinha com ele. Pra quê né?

terça-feira, novembro 21, 2006

O que seria mais perfeito?

Muita coisa pra escrever. Uma semana em que nem sei por onde começar os relatos.

Agora foi de vez! Só aguardar o resultado. Apesar da dificuldade estou otimista. Se não der, não é pra ter sido. Mas que já me imagino voltando aos estudos é verdade.

A cidade do Rio de Janeiro é mesmo maravilhosa. Apesar de todos os avisos e os alarmes sobre violência, não dá para não se apaixonar. A atmosfera, a arquitetura, a natureza, a vida da cidade, a variedade de opções… A sensação é de que se pode conquistar o mundo. Sem ser preconceituosa, mas já sendo; os 15 dias que passei em São Paulo em 2003 não conseguiram deixar uma sensação tão boa quanto eu tive do Rio.

Conheci a Fase-RJ. Fazia tempo que queria conferir de perto o trabalho deles. Foi um dia muito proveitoso. Dia de reciclar, dia de refletir, dia de desmascarar, dia de tirar a prova dos nove. Mas depois de tanto conteúdo, nada melhor do que parar em Ipanema e ficar lá, olhando para aquele marzão, pensando na vida, sentindo, sentindo, sentindo.

O final de semana foi super especial. Fui convidada a participar de uma escalada ao morro da Urca. Um pequeno trecho, mas que realmente me maravilhou. O povo anda duvidando, como é que eu, medrosa do jeito que sou, consegui fazer uma façanha dessas? Bem… na verdade nem eu sabia que podia. Estou ainda sem conseguir colocar em palavras a sensação que tive em estar ali, junto aquele paredão de pedra, alto pra burro, olhando pra baia de Guanabara, morrendo de medo de altura, mas fascinada com tudo.

Por parte do menino Daniel e da Mônica, acabei sendo levada à Visconde de Mauá e conhecendo paisagens também fantásticas. Ambiente serrano, escutando o barulho das cachoeiras, comendo uma boa macarronada, sentindo aquele friozinho… Nossa, sem comentários. No outro dia visitamos outras cachoeiras onde a água estava tão gelada que quando mergulhei tive a sensação de ter mil agulhas perfurando meu corpo. Mas isso só dura alguns segundos, depois a gente se acostuma com a água e não sente tanto o frio. (agradecimentos especiais ao meu guia amador que conquista cada vez mais a cada olhar!)

Pra chegar de volta à terrinha tive que provar do gostinho do caos dos aeroportos. Quatro horas dentro de uma sala de embarque esperando voltar pra casa. Dentro do vôo sento ao lado de um cara meio bêbado (Bebi! Bebi! Se pudesse bebia mil! Como diz nosso amigo Jeremias e certo cidadão que insiste de maneira liiiinda em prolongar sua infância)

Retornando à rotina vejo que tenho que arrumar meu guarda-roupas, dar banho no cachorro, responder todos os e-mails que se acumularam, organizar minha estante de livros e separar os próximos que irei ler.

Mais tarde encontrar com a Anne(que já fala em ir morar no Rio). Na sexta, aniversário do André. Sábado, almoço em família. E de volta ao ritmo de pesquisas e acompanhamento das atrocidades que essa prefeitura tem aprontado no campo da Habitação. Ver direitinho essa novidade que é o novo conselho de habitação que foi criado em surdina completamente a parte do Conselho das Cidades. Engraçado como o povo do “movimento” que assume cargo público acaba tendo essa tendência de negar as bandeiras de luta e insiste nesse modelo autoritário. Parece coisa de gente que depois que chega lá, com a finalidade de abrir os canais para a população, acaba nadando no sentido contrário com medo de perder o pouco poder que acha que tem e comprometendo toda uma caminhada. Mas é isso mesmo. É hora de novas estratégias. Novos atores, mas capazes e mais realistas. Quem será?

Saudades de quem está looonge, mas que tenho certeza que irei reencontrar. Meu coração sempre terá esse pedacinho cativo.

Ao anônimo da postagem passada, obrigada pelo lindo poema de Fernando Pessoa. Sinta-se a vontade para citá-lo quantas vezes quiser. Afinal é Fernando Pessoa. Sem comentários!

sábado, novembro 11, 2006

o amor?

“ Há o amor segundo Platão: ‘Eu te amo, tu me fazes falta, eu te quero.’

Há o amor segundo Aristóteles ou Spinoza:’Eu te amo:és a causa da minha alegria, e isso me regozija.’

Há o amor segundo Simone Weil ou Jankélévitch: ‘ Eu te amo como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama, se é que ele existe, eu te amo como qualquer um: ponho minha forca a serviço da tua fraqueza, minha pouca forca a serviço da tua imensa fraqueza...’

Eros, Philia, Agapé: o amor que toma, que só sabe gozar ou sofrer, possuir ou perder; o amor que se regozija e compartilha, que quer bem a quem nos faz bem; enfim, o amor que aceita e protege, que dá e se entrega, que nem precisa mais ser amado...

Eu te amo de todas essas maneiras: eu te tomo avidamente, eu compartilho alegremente tua vida, tua cama, teu amor, eu me dou e me abandono suavemente...
Obrigado por ser o que és, obrigado por existir e por me ajudar a existir!”

(André Comte-Sponville)

Eu adoro esse homem!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Semana Feliz Feliz

Daí a semana começa e já não consigo mais estudar. Aproveito para começar leituras mais “leves”. Novamente André Comte-Sponville. Sempre é bom um pouco de filosofia.

Fui tomar uma cervejinha no apto do Thales e saí de lá com uma mordida na perna. Sim! Me morderam! (parece coisa de menino né? Mamãe, o fulano me mordeu!) Quando cheguei lá o povo já tava mais pra lá do que pra cá. Daí um inventou de dizer: “tu ta tão bonitinha que dá vontade de morder!!!”. E adivinhem? Sim, ele tacou a mordida na minha perna. Tô com uma mancha roxa na perna. Nunca tinha ouvido falar nisso, mas aconteceu comigo. Agora meu irmão tá atrás de uma focinheira para o cidadão. Quem souber onde compra me avise! O cúmulo!!

Hoje vou à pré-estréia do filme “O céu de Suely” com meu amigo cinéfilo, Ailton. E depois tem Montage no Cine Betão no Centro. Ainda estou pensando se vou encarar.

No ultimo final de semana foi seção cinema. Os que eu aluguei foram ótimos: “Dolls” e “Primavera, Verão, Outono, Inverno, Primavera” (ufa! Isso é nome de filme?). No entanto, acabei indo ao cinema no sábado e assistindo um filme horrível, podre, uma droga mesmo: O Sacrifício. É mesmo um sacrifício para assistir. Mas foi bom pela companhia que me apresentou o melhor sanduíche da cidade. Pena que acabei perdendo o super samba do Arlindo para ver essa droga de filme. Prometo a minha amiga Val que o próximo não vou perder.

E a praia com o Chico Neto foi tudo de bom. Tomara que a gente vá com mais freqüência, para que possamos bater papo até perder a hora. Mas na próxima semana não vai dar, porque estarei indo para cidade maravilhosa. Tomara que tudo dê certo!