segunda-feira, maio 30, 2005

E pro povo que acha que eu estou amarga.

Saí com um ex ontem. Tudo a ver comigo. (pra não dizer o contrário!) Tipo: ele é ateu, acha que solidariedade é sintoma de culpa social, que amor não existe, que na verdade amor é interesse, que a vida é resultado do ócio, que a pobreza faz parte porque a riqueza existe, que o momento é o que importa e que ele não tem problema nenhum em ser hedonista. Diz que a razão é a justificativa do impulso, ela existe para isso, explicar o irracional.
Ele acha bonito o que faço e sempre pergunta o que eu acho que fiz de tão errado para me punir desse jeito. O mais interessante é que sempre que saímos juntos ele tenta me convencer das coisas. Tem um discurso que realmente me faz pensar diferente. Adoro passar as horas rebatendo as coisas que ele fala. É difícil discutir com um filósofo, mas pra mim é instigante.
A noite acabou com uma pilha de livros que ele me emprestou para que eu lesse. Mas ele sabe que sou tinhosa e que vai ser difícil o debate. Concordo com boa parte das coisas que ele fala, mas para mim é só uma construção de discurso. Sabe quando tem alguma coisa na retórica que lhe cai mal, mas que você ainda não consegue desconstruir? Pois é... tudo se encaixa, mas continuo discordando do todo por algum motivo. Bem... vou ler mais um pouquim para poder me manifestar na próxima cervejinha.
Mas não adianta, o amor existe sim e quando é correspondido é muito bom. Não falo somente de romance. um abraço de um irmão ou o colo da mãe é muuuito bom!

E no trabalho

- Pois é gente como vai a verificação das co-habitações na comunidade?
- Encontrei uma co-habitação. Uma filha que mora no quintal da casa da mãe.
- Hum... quantos filhos?
- Não, ela não é casada. Mora com a mãe.
- E onde está a co-habitação?
- Bem... a mãe é lésbica e a filha não aceita.
- Hum... bem... então aí não caracteriza co-habitação, não existem dois núcleos familiares. O trabalho é de acompanhamento social. Trabalhar a mudança de comportamento.
- E com a gente faz para fazer com que a mulher lá deixe de ser lésbica?

AAAAAHHHH! (quanto preconceito meu Deus! É mole?).

sábado, maio 28, 2005

um outro dia

Realmente uma confusão de pensamentos.
Ontem aquela chuva fez com que eu afundasse na cama. Aquela lua também me fez refletir. Cheguei à conclusão que quanto mais eu penso mais confusa fico (Talvez porque eu pense demais com o coração). Deve ser porque o retardo ta pegando meeeesmo!
A praia estava maravilhosa hoje. O mar uma beleza. O caranguejo pequeno, mas a cerveja estava gelada. Alugamos uns filmes e passei á tarde assistindo alguns deles.
Um acarajé na pracinha da Cidade 2000 e um cineminha no final da noite. Estou aqui me aprontando pra sair. A noite pode estar prometendo, mas tomara que eu agüente. Realmente tava com vontade de me aquietar, mas se aquietar sem uma boa companhia não vale. Por isso... sábado é um dia em que se pode pisar na jaca, afinal amanhã eu tenho o dia inteiro pra dormir.

sexta-feira, maio 27, 2005

Sim

Sim, ainda amo.
E amo sem culpa. Não sei o por quê de ainda amar. Mas amo.
A receita é o tempo, mas não tenho essa certeza. Não tenho motivos, nem ao menos esperança. O que me faz agir assim?
Os dias passam e ainda estou alheia à realidade.
Meus sonhos passam a ser minha fuga. E não quero mais acordar.

A lua

Alguém viu a lua onte?
eu quase me rendi à ela!

quinta-feira, maio 26, 2005

Uma noite de sono confortável

Sei, estou ficando velha... é o que as pessoas falam. Ninguém que me ligou ontem de madrugada perguntado onde eu estava não acreditou quando eu disse que estava em casa dormindo. “Não acredito! Foi mal, eu te acordei né? Porra, mas que é que tu ta fazendo em casa hoje de madrugada?!”
Fui! Fui dormir 8:30. Que mal há nisso? Tava morta de cansada! Mas prometo que vou me redimir. Quem sabe eu não repita a noite de sexta passada!

Sonhei que recebia flores de alguém muito especial. Receber flores é algo mesmo que desarma qualquer um. Flores têm o poder de dar todos os recados ao mesmo tempo: Desculpa, eu sinto muito, gosto muito de você, estou aqui, não esqueci de você, você é muito especial, vou sentir saudades, que bom que você existe, que bom que você voltou, queria muito conversar com você e dizer o essencial... É como se fosse a bandeira branca da paz, não precisa de cartão.
A única vez que recebi flores elas diziam: “É certo que estou magoado com que aconteceu ontem, mas vou continuar aqui.” E foi a forma mais doce de dizer: “ o que foi que você fez?!” Me senti muito culpada por tudo. Mas realmente nunca ia dar certo. Pois bem... flores nunca são em vão. Elas realmente conseguem quebrar um coração endurecido. É uma boa porta de entrada.

domingo, maio 22, 2005

o que faz a gente se esbarrar?

Raciocinando bem, nada acontece por acaso! Tudo tem um fim!
Coincidências não existem. as coisas precisam acontecer. falta ainda a gente encontrar o significado dos fatos.

sábado, maio 21, 2005

Semana de Cão

De cão mesmo!
Olinda viajando, Will fazendo curso, discussões com contratado, recebimento de projeto executivo, Seminário da caixa econômica, Seminário do DED, relatório para entregar, TR para rever, capacitação para planejar, convidados para ciceronear, palestra pra preparar, casa a construir... AAAHHHHH!
Na sexta, por mais cansada que estivesse, não poderia ficar em casa. Enfim, meu fim de semana novamente vai ser só o sábado, já que amanhã vai ter capacitação com MCP de novo.
A calourada da UFC estava muito boa. Dançamos ciranda e tudo mais. O carinha estava lá, mas parece mesmo que ele é meio lerdo. (tá mesmo prestes a levar um cartão vermelho). Depois disso tive notícia que outro povo estaria na Farra na casa alheia. (vamos nessa!) Peguei a Valéria e fomos dançar. E dançamos muito!
A ressaca é grande. O povo viajando. Ninguém querendo ir á praia. Daí, quando ia desistindo do dia, o Ailton retorna minha ligação e vamos ao cinema na carreira. Beleza, um bom filme, um bom papo acompanhado de um bom sanduíche. Programa ligth. Se não tivesse que me reunir com o Will e a Gerlena para preparar o curso de amanhã daria até para esticar.
Hoje, aniversário do Alex no bebedouro, e do Marcelo com Flamboyant. Já bebi quase 5 litros de água e ainda não curei da ressaca. Acho que vou me comportar mais nesses aniversários.
E aí esperar pelo fim de méis uma semana que vai s iniciar amanhã.

quarta-feira, maio 18, 2005

Desejo

Um homem carinhoso agora, fazendo massagem nas minhas costas com creme hidratante.

segunda-feira, maio 16, 2005

Memória Abília

Tudo o que quis foi entender. Entender como se pode mudar da água para o vinho. O que influencia? O que é que foge aos olhos? Será que a humildade não é a suficiente para enxergar as falhas? (mesmo as grandes falhas?).
Empolgação?
Não.
Nada de falta, nada de necessidade, nada de saudade, nada de ansiedade. Pe-dra.
Saudade não é a melhor palavra. Esquecimento sim. Um dia abri uma gaveta e encontrei uma pequena bicicleta feita em arame. Surpreendi-me! Tinha esquecido daquilo. E me lembrei que era o melhor momento para ter escolhido o melhor caminho, outro caminho. Teria me poupado de tanto mal estar. Teria embarcado em outras coisas que poderiam ter sido tão mais felizes. Naquela hora que a mascara tinha caído e eu não quis ver o rosto. Naquela hora que a decepção chegou e eu quis me enganar, e consegui.
Continuo acreditando em um aprendizado. Não tive coragem, não queria ter coragem. Agora compreendo que perdi o tempo. Não quis reconhecer. Quando naquele dia eu ignorei aquela voz interior dizendo não.
Respeito. Respeito era o que faltava. Com toda sutilidade o respeito faltava. Como ser feliz com alguém que não respeita? Como ignorar ou justificar a falta dele? Depois de tudo, por que não mudar da água para o vinho? Como não pude?

sábado, maio 14, 2005

e ontem?

Articulações, relatórios, reuniões (é... nada de novo!) Somente pelo fato de que começo a fazer novos amigos.
Depois do malabarismo na minha hora de almoço para fazer coisas de mulherzinha (escova no cabelo e unhas), consigo estar no salto na hora certa para o jantar de casamento da tia Dina. Nunca mais tinha visto tanto primo junto. (Eles todos grandes.)
Fora isso, não agüentei a noite no Amici’s. Cheguei lá, encontrei com a Val e o Murilo, mas meus pés doíam e o sono tava pegando. Morguei total. Pego um táxi pra casa e imagino o por quê da criatura não ter ligado. (menos 3 pontos! Mais alguma falta: fora! Vamos fazer essa fila andar!)
Assim, não tenho esperanças do meu final de semana ser tão bom como o passado. Hoje tenho outras reuniões (é... eu sei que é sábado) e amanhã vou colaborar na capacitação do MCP. Mas é isso mesmo! Ainda bem que não tenho respectivo nem filhos.

Quarta-feira

Sim, consegui! Quarta-feira, que loucura! Proposta de DI para desenvolver (para apresentar na quinta), reunião as 4 sobre isso, reunião às 5 para verificação dos projetos da maravilha, reunião às 6 na faculdade de direito para tratar da capacitação do MCP e ainda queria assistir a palestra do Leonardo Boff à 7. Por incrível que pareça consegui cumprir a agenda. Quase que perdia a palestra. Chegando ao Dragão do Mar, ninguém mais poderia entrar. Ainda bem que dei meus telefonemas e em 2 tempos estava lá dentro (amigo na praça é melhor que dinheiro em caixa!)Mas vamos falar da palestra.

Creio que todos deveriam escutar um pouco do que o Leonardo Boff tem a dizer. Respeito, compaixão, não à guerras... Quando ele falou a platéia silenciou. Ele falou sobre a Carta da Terra com tanta propriedade que qualquer americano teria ficado envergonhado. Temas como o protocolo de Kioto, o crescimento desordenado da china e da índia, a sustentabilidade, nossos filhos e netos... Uma perspectiva sombria e uma mensagem de esperança. (sim... eu ainda acredito nas pessoas). Acho necessário que cada um saiba a responsabilidade que tem sobre a cidade e o planeta. Desde um filtro de cigarro jogado em algum jarro de plantas até um litro de leite que você compra em embalagem não reciclável. Desde o papel que você joga pela janela do carro até os litros e litros de água potável que desperdiça lavando sua calçada. É... cada um tem sua parte no todo. Responsabilidade com o meio, responsabilidade consigo.

Saindo da palestra encontro com a Thais e, juntamente com o Ricardo (novo amigo institucional), fomos tomar uma cervejinha.
Quarta-feira? É minha gente... vez por outra é bom assim no meio da semana. Principalmente depois de um dia como quarta: corrido, encontrando pessoas queridas e avistando outras que infelizmente passaram por minha vida e que hoje não consigo reverter a distância.
O pau dágua que chegou depois me fez dar carona ao povo. E foi muito bom!

terça-feira, maio 10, 2005

na espera

Na espera por esperança, na espera por tempo, na espera por telefonemas, na espera por oportunidades, na espera por uma paixão...
Meu Deus, esse povo deixa a própria espera passar!

segunda-feira, maio 09, 2005

manhã de domingo

Naquela noite ela estava se sentindo bonita. No meio de tanta gente ela estava bem consigo, tão bem que as pessoas notaram. E notaram de uma forma doce, calma, confortável.
Pela manhã ela pensava o que tinha mudado. Porque ela estava estranhando seu quarto. Parecia que ela era expectadora de sua própria vida.
Olhou para o céu azul e imaginou como estaria aquela praia paradisíaca que um dia visitara. Será que daria para escutar somente o barulho das ondas? Será que não teria alguém sozinho sentado na areia? Olhando o mar como se olhasse para dentro de si?
O travesseiro que a abraçava todas as noites agora não era suficiente.
O vento que entrava pela varanda provocou-lhe um arrepio e as pálpebras começaram a pesar. Sua atenção agora se voltara para aquela música que estava tocando quase imperceptível, vindo do som do quarto. A cada música que começava vinham lembranças de um tempo que marcou. Um tempo sem preocupações, e que, inacreditavelmente, ela voltava sentir a mesma sensação de antes. Tranqüilidade e certeza de que o próximo dia é um enigma e que aquele momento era muito valioso.

sábado, maio 07, 2005

Na noite

Aniversário do Nico. Feliz, muito feliz.
Uma noite com velhos amigos, relembrando todos esses anos. 8 ou 10? Faz isso tudo que a gente vem aqui tomar esse vinho e conversar sobre as pessoas estranhas que vemos dentro dos ônibus? Ou se perguntar: por que eu sempre sento na mesa que fica por último esperando o dono guardar todas as outras? Pessoas felizes, pessoas apaixonadas. (Feliz aniversário, Nico!)

Antes de sair de casa encontro com David e o Ítalo no msn. Daí imaginem: a besteira rola solta. Imagino o próximo ano; eu, o David, o Marlon e o Ítalo na alemanha. Passando 1 mês frescando com tudo.
Daí, ao ritmo de “Friday i’m in love”, caímos na noite. Dançamos, dançamos muito. Como naquela noite do tributo ao The Cure no domínio público. Quando eu, a Thais e a Teresa subimos no palco para dançar e fazer as palminhas em “Close to me”. O David usando aquela saia de escocês ridícula. (Bons tempos!)
Mas aí um amigo traz a chuva, uma chuva torrencial! E dentro do noise um calor infernal, calor humano.
Tava precisando disso mesmo. Chegar 4 da manhã e acordar quase meio dia. Agora, fecho a janela e ainda embaixo dos cobertores vou escutar música até alguém lembrar me chamar para comer algo.

Assim começa meu final de semana.

Quem vai pro show dos “Los hermanos”?

terça-feira, maio 03, 2005

Tô mesmo velha

- Pois é Mariz, o carnaval de Olinda é muito bom mesmo! Todo mundo deveria conhecer.
- Sei não. Não gosto muito não. Prefiro Salvador. Sem falar que em Olinda só tem velho. Todo mundo que conheço que vai á Olinda tem mais de 25 anos!
(é... e ele ainda demorou algum tempo para perceber a parte que me tocava!)

segunda-feira, maio 02, 2005

cada macaco no seu galho

Às vezes vejo que é difícil as pessoas ter compreensão sobre funções e responsabilidades.
Não é poder, não é território. É definição de responsabilidades. Qual o meu papel e qual o seu papel.
Qual é a linha que divide a contribuição da interferência? Eu digo: a postura! O fato não é a contribuição e sim a maneira que se expõe esta.
A falta de entendimento dos objetivos. O equívoco. A sobreposição de atribuições. Falta de experiência, de tato, de parâmetros, de noção política, do funcionamento das coisas. A ausência que acusa a falta de comunicação. A falta de sensatez. Tudo misturado, tudo na hora errada, tudo no lugar errado, tudo com as pessoas erradas. (inclusive eu!)

Eu mereço

Ao menos um final de semana. Um final de semana de verdade. Sem peso na consciência em não ficar sábado e domingo no computador preparando as coisas que vou resolver na semana. Ou então resolvendo meeeesmo coisas que deveriam ser resolvidas durante a semana.

KINSEY - VAMOS FALAR DE SEXO. (é esse o nome do filme). Legal fazer novas amizades. Uma cervejinha depois do cinema e um papo muito bom. Acordar o domingo assistindo o DVD do Smashing Pumpkins (Realmente muuuito bom!). À tarde na praia e divagando com Mariz e Guilherme. Depois de estarmos vermelhos é hora do aniversário do Emílio (um horror de carne pra poucas pessoas. Que exagero! Coisas de Emílio.). Levi e Claudia aparecem e depois de um bolo imenso casa. Mais tarde hey-ho! (foi realmente hey-ho!)