segunda-feira, maio 16, 2005

Memória Abília

Tudo o que quis foi entender. Entender como se pode mudar da água para o vinho. O que influencia? O que é que foge aos olhos? Será que a humildade não é a suficiente para enxergar as falhas? (mesmo as grandes falhas?).
Empolgação?
Não.
Nada de falta, nada de necessidade, nada de saudade, nada de ansiedade. Pe-dra.
Saudade não é a melhor palavra. Esquecimento sim. Um dia abri uma gaveta e encontrei uma pequena bicicleta feita em arame. Surpreendi-me! Tinha esquecido daquilo. E me lembrei que era o melhor momento para ter escolhido o melhor caminho, outro caminho. Teria me poupado de tanto mal estar. Teria embarcado em outras coisas que poderiam ter sido tão mais felizes. Naquela hora que a mascara tinha caído e eu não quis ver o rosto. Naquela hora que a decepção chegou e eu quis me enganar, e consegui.
Continuo acreditando em um aprendizado. Não tive coragem, não queria ter coragem. Agora compreendo que perdi o tempo. Não quis reconhecer. Quando naquele dia eu ignorei aquela voz interior dizendo não.
Respeito. Respeito era o que faltava. Com toda sutilidade o respeito faltava. Como ser feliz com alguém que não respeita? Como ignorar ou justificar a falta dele? Depois de tudo, por que não mudar da água para o vinho? Como não pude?

3 comentários:

Anônimo disse...

Sei exatamente o que é isso, às vezez ficamos paralisadas diante de uma situação que já é óbvia, e deixamos o tempo passar esperando que ele resolva tudo...não resolve, o que resolve é a decisão tomada e a fila andando...e ela anda,não é? beijos..

Anônimo disse...

Diabéisso que tá todo mundo falando/escrevendo que a fila anda? Que síndrome é essa?.. hehehe.. vai levar ninguém pro sabado não? hehehe

Borboleta disse...

É Erika, mas fazer o que né? Vivendo e aprendendo.
Val, só apareço no sábado com alguém quando o alguém souber pra que serve telefone. Depois disso, lá poderão haver outras opções. O cardápio é diverso!
bjs