segunda-feira, abril 30, 2007

Libriana de qualquer jeito

Fazendo uma pequena pesquisa no Wikipédia meu amigo Yuri (também libriano do dia 8 de outubro) encontrou:

Libra is the seventh sign of the Zodiac and associated with justice. Individuals born under this sign are thought to have a pleasant, articulate, charming, charismatic, fair, artistic, social, refined, diplomatic, even-tempered and self-sufficient character, but on the negative side, are also thought to be indecisive, flirtatious, extravagant, lazy, analytical, frivolous, impatient, envious, shallow, aloof, and quarrelsome.
In mythology Libra is often associated with the Greek Goddess of Justice, Themis,[1] the Greek mythological figure of Atalanta (meaning balanced), and Astraea (daughter of Themis), who ascended to heaven and became the constellation of Virgo, and carried the scales of justice, the nearby constellation of Libra. Libra is also associated with the Greco-Roman goddess Aphrodite/Venus and sometimes also the goddesses Hera/Juno, Ishtar, Freyja, and Frigg and the god Xolotl.

E ainda disse que me chamo
Θεμις

"Muzzle"

Smashing Pumpkins (básico!)

I fear that I'm ordinary, just like everyone
To lie here and die among the sorrows
Adrift among the days
For everything I ever said
And everything I've ever done is gone and dead
As all things must surely have to end
And great lovers will one day have to part
I know that I am meant for this world
My life has been extraordinary
Blessed and cursed and won
Time heals but I'm forever broken
By and by the way...
Have you ever heard the words
I'm singing in these songs?
It's for the girl I've loved all along
Can a taste of love be so wrong
As all things must surely have to end
And great lovers will one day have to part
I know that I am meant for this world
And in my mind as I was floating
Far above the clouds
Some children laughed I'd fall for certain
For thinking that I'd last forever
But I knew exactly where I was

And I knew the meaning of it all
And I knew the distance to the sun
And I knew the echo that is love
And I knew the secrets in your spires
And I knew the emptiness of youth
And I knew the solitude of heart
And I knew the murmurs of the soul
And the world is drawn into your hands
And the world is etched upon your heart
And the world so hard to understand
Is the world you can't live without
And I knew the silence of the world

domingo, abril 29, 2007

caindo a noite

Sentindo falta de quando eu podia escolher quando ficar só, quando comer, quando chegar em casa. Sentindo falta de te observar enquanto dorme, de não fazer nada a tarde inteira e de comer sanduíche numa pracinha ao final da tarde de domingo. Aff... dias nostálgicos esses.


P.S: Sabia que já tinha visto a antiga interface em algum canto. :P continuo testando...

Relógios

Ai se meu dia tivesse 48 horas. Ou então, se eu tivesse um relógio do tempo e fizesse-o parar enquanto eu lia um livro do Saramago. Melhor ainda seria usá-lo enquanto eu quisesse dormir. (porque às vezes dormir é uma perda de tempo).

sábado, abril 21, 2007

Pequenas grandes coisas da vida

A chuva vai durar o dia todo. Meus livros se empilham por cima da escrivaninha, mas não consigo me concentrar. Devaneios surgem sem maiores explicações. Noites irresponsáveis e ao mesmo tempo mágicas (por que não?). Vontade de repetir a mesma noite por dias, dias, dias e dias. E o contentamento por estar perto dos amigos, por não querer mais da vida além daquilo que tem, por escutar uma boa música e sentir fome de viver. Vontade de um bom vinho...

Vou continuar testando o layout. um dia chego no formato ideal.

terça-feira, abril 17, 2007

segunda-feira, abril 16, 2007

O outro lado do PAN

Incrível como esses modelos a la Barcelona continuam sendo usados para promover a segregação. E viva a cidade do pensamento único. Arhg!

Opinião: JB 19.03.2007
O outro lado do Pan

Miguel Baldez, professor de direito e assessor de movimentos populares

Muito clara a contradição entre a pobreza do povo e a destinação de área da Barra e adjacências aos Jogos Olímpicos e ao conseqüente apossamento da região pela indústria imobiliária e camadas economicamente privilegiadas da população.

Pois, não bastando aos fornos do capital a mercadorização das terras já apropriadas, pretende-se agora, dando seqüência ao processo desencadeado com as obras do Pan, incorporar - às custas da depredação do ambiente social - novas áreas ao projeto, certamente para o lazer de seus beneficiários ou para garantir-lhes preconceituosa limpeza visual. Contam, para tanto, com a ação integrada da União, Estado e município, sem que se possa identificar a quem cabe a parte mais perversa da tarefa, embora o município, conduzido com mão de mestre por seu prefeito, venha dando o melhor de si para arrebatar, com a competente ajuda da especulação imobiliária, o troféu da macabra e nada olímpica competição.

Assim, comunidades historicamente assentadas em áreas contíguas ou próximas da alardeada festa esportiva vêm sofrendo continuadas agressões, de variada mas pouco imaginativa violência. Terrorismo seria a expressão adequada para qualificar as ações da prefeitura. Começam por assinalar com marcas humilhantes, recuperando odiosa prática medieval, as casas destinadas à demolição. Registre-se que na Idade Média o que assustava era a peste. Hoje, no Rio e especialmente na Barra, a peste e o medo parecem estar, para certas autoridades, na pobreza. Depois dessa primeira investida, criado o pânico, os moradores são convocados ao programa da prefeitura ironicamente chamado Morar sem Risco e, lá, coagidos a aceitar, pela perda da moradia e da estabilidade da posse, pagas de pequeno valor.

Sem considerar direitos e o habitat comunitário constituídos no curso do tempo, a prefeitura do Rio de Janeiro, bem coadjuvada pela indústria imobiliária atrás de lucros, quer reservar a Barra e adjacências à vida e ao lazer dos ricos e assemelhados, imbricando-se poder público e poder econômico na mesma estratégia de exclusão social.

O descompromisso ético da prefeitura, em aliança com os governos federal e estadual, ganha cor quando se sabe que a Vila Pan-Americana inclui 17 prédios e 1.480 unidades consideradas de alto padrão, no valor de R$ 300 milhões, financiados com verbas públicas do Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT (dados colhidos em Crea-RJ em revista, nº 60/2006, nov.- dez.).

Usa-se a poupança do trabalhador para expulsar da terra o próprio trabalhador. É como se eles metessem o trabalhador num liquidificador ideológico para lançá-lo, depois de universalizado pela trituração, nos arrabaldes da miséria.

Encobertos pela malha protetora do Pan, prefeitura e empresas imobiliárias continuam difundindo o medo sobre aquelas inúmeras comunidades indefesas, abandonadas inclusive pelos órgãos oficiais que, institucionalmente, deveriam protegê-las, como a bem conceituada (até agora) Defensoria Pública do Rio de Janeiro, cujo comportamento hoje, nas questões de terra, mais parece de mediação dos interesses da prefeitura em face dos comunitários.

Duas exceções institucionais - apenas duas - merecem destaque: o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro, sempre empenhado no apoio ativo às comunidades sociooprimidas, e a Subprocuradoria- Geral de Direitos Humanos do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, incansável na defesa conceitual e concreta da dignidade da pessoa humana neste Estado - este, aliás, o princípio fundamento e cláusula pétrea absoluta da Constituição federal.

O povo do Rio de Janeiro, especialmente as comunidades historicamente sem fala, não pode permanecer inerte diante do apartheid social imposto pela prefeitura, pois a volta à prática das remoções - proibida pela Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro (art. 429), "Constituição municipal"- a todos agride. Resistir à sanha perversa da prefeitura e da especulação imobiliária significa participar da construção da democracia neste Estado. Se deste artigo fosse possível fazer uma singela recomendação, diria: organizem-se e defendam-se, pois quanto à terra e à habitação, as comunidades pobres e subalternizadas do Rio estão sem defesa.

terça-feira, abril 10, 2007

Um dia após o outro

Um pouco de paz, um pouco de mais, um pouco de tudo. E é no passar das horas e dos dias que me sinto consumida. Vontade de fazer nada e tudo ao mesmo tempo. Cadê forças para sair do marasmo? Ai como eu queria que as coisas dessem certo. Pra todos.

terça-feira, abril 03, 2007

Ponto Fraco

A noite cai e as vontades surgem. Pacientemente ela espera. Observa, analisa, avalia. No entanto, o sussurro a desarma. Ela não quer encontrar, pois assim, acaba se perdendo.

domingo, abril 01, 2007

Plano Diretor - A Saga

Esse domingo o jornal O Povo trouxe uma seqüência de reportagens sobre o Plano Diretor. De maneira geral foi uma boa abordagem. Deixou transparecer exatamente quais os conflitos e colocou com todas as letras a intenção do empresariado de “limpar” as áreas de interesse especulativo de população indesejada. Ou seja, os pobres.

No entanto, peço destaque para a seguinte declaração do vereador Carlos Mesquita do PMDB: "O Plano tende punir quem tem terreno, quem constrói. Nunca se vai conseguir acabar com a pobreza porque é algo intrínseco do mundo. Esse plano é injusto, uma maldade com Fortaleza. Os imóveis vão ficar caríssimos" (kkkk Tem melhor distorção?)

Alguns links para conferencia:

A luta continua
Empresários reclamam de limite de altura
Mesquita diz que projeto vai ser alterado na Câmara
Mudar pra manter tudo como está
Prefeitura quer aprovação