quarta-feira, agosto 31, 2005

Desejos

Sabe o que eu estou precisando?
De uma boa massagem nos pés.

terça-feira, agosto 30, 2005

uma noite como essa

Numa hora dessas que eu chego. Pifando, pifando.

Pelo menos as coisas começam a relaxar. (ou eu começo a relaxar.) Sinto vontade de criar, mas o cansaço me pega e não sai uma linha no papel. Hoje foram exatamente 10 horas de trabalho contínuo. Resolvendo pepinos atrás de pepinos. Um sanduíche numa mão e a cara enfiada na frente de um monitor. Uma hora na aula de alemão e mais 2 numa aula de ecologia. No final, já não estava conseguindo entender mais nada.

Amigos vêm a mim pedindo calma, relevância e lembrança. Um suspiro, um sorriso e uma noite confortável pra sonhar com que se pode.

O vento invade meu quarto e eu me afundo nos travesseiros. Um frio imenso me assola. Nessas horas, só o coração queima.

domingo, agosto 28, 2005

O que realmente vale a pena?

Uma frase sincera, o saber querer, o saber o que se quer, o saber sentir, o falar o que se sente, o saber escutar, o deixar de lado o orgulho, a consciência dos atos, a transparência, a ousadia, o deixar partir, o perdoar. Seguir em frente sempre, na perspectiva de encontrar a felicidade.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Na doida!

E a roda da fortuna continua a girar. Ninguém acredita que eu tive coragem. Mas no frigir dos ovos a minha realidade ainda não mudou. Ter que esperar substituto e ainda tocar a procura por novos caminhos.

No coração nada definido. Tô cansada de me desperdiçar. As coisas demandam mais profundidade, mais aconchego, mais atenção e hoje ninguém está diposto.

As aulas do cursinho começaram. Ando um caco. Trabalho, alemão, curso, pesadelos. Dia após dia. No final de semana, tento me divertir e isso me cansa mais ainda. Começo a perceber que os fins de semana se alternam, um dormindo outro na farra. Não dá pra ser o meio termo? Um dia me disseram que eu era muito intensa. Deve ser meu ascendente, exaltação em todas as casas. Ou seja: uma louca!

Vou catar meus pensamentos e tentar fazer uma casa.
P.S: sim. penso muito no primeiro beijo.

domingo, agosto 21, 2005

PQ?

Porque, de repente, te amar não é o melhor motivo pra ficar contigo.

quinta-feira, agosto 18, 2005

...

Tô com medo. Pega minha mão?

segunda-feira, agosto 15, 2005

Afogada

Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Um furacão de sensações. Decisões importantes a serem tomadas, posturas a serem assumidas. Reflexões, conselhos, tudo ao mesmo tempo.

O jogo aberto, a paz, a injúria e a ruína. O enfrentamento, a serenidade, a angústia, a tristeza, a aflição, o sarcasmo, o silêncio.

O que você quer de mim?

muitas coisas

Quem morre?

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Plabo Neruda -

segunda-feira, agosto 08, 2005

só pra registrar

Na praia.
-Sexo é muito bom né?
-É... e faz falta né?
-A mim faz quando falta.

Semana cheia (pra variar)

A vida é mesmo cheia de surpresas. Há quem diga que ela vive na espreita pra lhe pregar uma peça.

Final de semana agitadíssimos. Cineminha e cervejinha na sexta. Decido ir ao Alpendre, enveredo pro noise e já quase de manhã tomo o rumo de casa. Como conseqüência, meu sábado se resume a roncos e mais roncos. Acordar meio dia com o telefone tocando: “Vamos pra praia?”. Na praia acabo dormindo na cadeira de sol. Voltando pra casa, vamos lá dormir... E assim fico até 8 da noite. Mas aí... telefone toca e tchanrã... Beber uma cerveja no Assis, encontrar com o Sol, a Val e o Leléo para depois descer pra praia de Iracema. Dançar, dançar, dançar até ficar de porre e dormir na casa alheia. Chegar em casa ainda tonta.

Surpresas no domingo, convites e aniversário do Igor na barra do Cauípe. A Valéria inventou outro ponto no mapa denominado Barra do Cauípe, mas depois de andar léguas encontramos. Pareceu até a fábrica de chocolates, saem 6 carros em direção ao Cauípe, de cara o Ailton se perde, depois, quando estava vendo 4 carros pelo retrovisor enveredo por aquelas estradas que deixam o carro todo frouxo. De repente, só dois pelo retrovisor: a Erika e o Zé Maria. Chegando na barra do cauipe (A verdadeira) a Érika acaba atolando e os dois outros solidários seguem em frente. Daí percebemos que na realidade nós éramos que tínhamos saído do jogo, já que a Val esqueceu de fazer um mapa com um x vermelho indicando “barra do Cauipe da val”. Mas aí, depois de perder o por do sol, chegamos no local. Noite, lua minguante, várias estrelas no céu, violão, mar, vento, (areia na cara), amigos pra todo lado, relatos de marmotas acontecidas... Uma boa forma de fechar o domingo.

Hoje, minha irmã me pergunta: “quer tomar um copo de vinho ale na cozinha?” e eu: “não, meu fígado não agüenta. Um porre na sexta outro no sábado e você ainda me vem com essa história em uma segunda?” (é mole?).

Daí hoje esqueço as chaves de casa e fico presa do lado de fora porque meu pai não escuta a campainha. Mas esse negócio de esquecer as coisas ta ficando sério. Dizem que é estafa. Semana passada eu estava em plena terça-feira pensando que era quinta e na quarta eu fui trabalhar de carro e voltei de carona com o Arthur. Quando cheguei em casa me lembrei que tinha esquecido o carro no subsolo da Habitafor. Lá vou eu pegando um ônibus de volta pra buscar o carro. No outro dia não tinha uma vivalma no trabalho que não tirasse uma onda comigo (tenho moral nenhuma!). E vai que eu ligo pra Val no sábado:

-Ei, consegui o carro, onde a gente se encontra?
-No Rabibi´s da Bezerra.
-Hum... você já ta saindo?
-Mulher, acoooorda! O negócio é amanhã
-é mesmo? Vixe!

quinta-feira, agosto 04, 2005

Nesses dias as minhas forças tem quase acabado. O coração apertadim, a falta daquele abraço e aquele beijo na testa dizendo: “calma... calma...”
Uma massagem, um sopro no ouvido, um cochicho perto do pescoço...
A noite está fria e meu lençol não aquece. A música no quarto, lembranças na mente. Me afogo no travesseiro, espero que o dia nunca amanheça.