domingo, novembro 27, 2005

Sozinha em casa

Numa hora dessas, só Calcanhoto:

“Eu perco o chão,
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim

Eu perco as chaves de casa
Eu perco os freios
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será que você está agora?”

quarta-feira, novembro 23, 2005

na noite

Os blogueiros estão de férias. Apenas o Ailton tem mantido a freqüência. Mas tudo bem... eu entendo... tem épocas mesmo que a gente não tem muito o que falar.

Esta noite perdi o sono. Sabe naqueles dias que você entra em paranóia e fica se perguntando se você está no caminho certo? Pois é...

Perguntam-me o que eu acho sobre o que tem saído na imprensa ultimamente. Respondendo eu digo: a imprensa não me emociona mais. No máximo, posso ficar surpresa com o posicionamento de algumas pessoas, mas logo recobro a consciência e fico convicta que o povo não sabe da missa a metade. (mas quem é que sabe mesmo, não é?). E antes que me encham: Sim vou votar novamente nele. Acredito que este governo só colherá os frutos das árvores que tem plantado em um segundo mandato.

Hoje também fiquei satisfeita. Mais uma vez aprendi um pouquinho mais sobre as pessoas, um pouquinho mais de paciência é fundamental. Infelizmente terei que ter paciência também com os brutos que estão longe de entender isto e serem um tiquim mais humanos. É isso, o povo esqueceu do que é ser humano. Assim como tem muita gente por aí sem capacidade de se indignar. Acho que no mundo está faltando sensibilidade e sobrando inércia, conformismo e desestímulo.

Quem é que topa aí organizar o reveillon em Jeri? Ainda quero saber mais sobre a organização do Fest.VAL.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Pra fora!

Um dia acordei e vi que eu poderia ficar na cama. Siiiiim, ficar na cama. Passar o dia todo na cama, deitaaada, dormiiiiindo. Não seria pelo fato de minha pressão estar lá em baixo e sim porque achei que pelo menos um dia eu poderia adoecer. (algumas vezes sinto que é um crime comentar que vou viajar num final de semana ou faltar quando preciso ir ao médico. Bem... de repente o Will ta certo: eu devia pensar um pouquinho mais em mim.).

Sexta estava disposta a sair. O verme me fez arrancar a Val de casa. O noise tava legal, mas o clima do amicis é que decidiu. Fora que o leléo me falou que no “cantinho do céu” não está legal porque o povo sai com o carro arrombado e sem cdplayer. Até agora estou pensando o que vou fazer com tal informação, considerando que eu não sou “necessariamente” uma freqüentadora nata desses cantos.

Fui pra Aracati e dormi. Não é muito difícil para mim quando chego naquele sítio. Uma rede macia, passarinhos cantando, todo aquele verde. Não adianta, consegui outro feito daqueles: acordar 7 da manhã, voltar a dormir ás 9 e acordar ás 6 da tarde, dormir às 9:30 e acordar no outro dia quase ás 10. (ainda achando ruim.) Mas não quero nem lembrar do dia que dormi 26 horas initerruptas e pensei que só tinha dormido 2. Foi foda ter que me acostumar com 1 dia a menos no meu calendário.

Continuo querendo ganhar na mega-sena. Disseram-me um dia que quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro. Acho que é verdade. Tô precisando ter de volta um cantinho pra mim. Vez por outra é um saco ter que inventar história pros pais porque eles não conseguem ser discretos quando me vêem chegando 7 horas da manhã. (aaaaaiiii! Quero café na cama!)

No mais continuo caminhando e fingindo e conheço as pessoas e fingindo que gosto de alguém e fingindo que o tempo passa.

segunda-feira, novembro 14, 2005

farta de tudo

Quando parar de sonhar, quando parar de pensar, quando parar de sofrer. Quando? Já não foi o bastante?

quinta-feira, novembro 10, 2005

Por traz do silencio

E naquele dia, sentada na areia, olhando para aquele horizonte. Ela não via nada. Não conseguia ver a si mesma. Sua alma era como se saltasse do seu corpo. As lágrimas que rolavam pelo seu rosto resultavam do seu peito. Seu coração era como se não existisse ou se o que restasse dele fosse apenas combustível para sua angustia. Suas mãos tremiam no simples reflexo das suas ultimas forças que se esvaiam. O grito já não seria suficiente. Não haveria ombros mais a suportar tal decepção. A esperança tinha sido massacrada e o horizonte não era mais claro. Suspirou por um momento. Um único gesto de dignidade. A única certeza era a que deveria seguir em frente. Deixando pra traz o que para ela importava. Deixando pra traz a chance que tinha dado a si. Deixando pra traz a estupidez de outrem.

segunda-feira, novembro 07, 2005

aguarde e confie

Nos próximos dias respirarei aliviada. Terei algumas toneladas a menos nas minhas costas.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Matando a saudade

"É a verdade que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer a alma entende
Esta é a terra de ninguém
Sei que devo desistir
Eu quero a espada em minhas mãos"
(Legião Urbana)

mais uma vez cega. Mas nem tanto!

“Para o coração de uma mulher, alpargatas de aço.” (Chico César)

Quando o egoísmo é tamanho que não mede as implicações. Devíamos ter mais cuidado com o coração de quem nos quer bem.