E naquele dia, sentada na areia, olhando para aquele horizonte. Ela não via nada. Não conseguia ver a si mesma. Sua alma era como se saltasse do seu corpo. As lágrimas que rolavam pelo seu rosto resultavam do seu peito. Seu coração era como se não existisse ou se o que restasse dele fosse apenas combustível para sua angustia. Suas mãos tremiam no simples reflexo das suas ultimas forças que se esvaiam. O grito já não seria suficiente. Não haveria ombros mais a suportar tal decepção. A esperança tinha sido massacrada e o horizonte não era mais claro. Suspirou por um momento. Um único gesto de dignidade. A única certeza era a que deveria seguir
quinta-feira, novembro 10, 2005
Por traz do silencio
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