quarta-feira, junho 08, 2005

Música da noite

Everybory Hurts (R.E.M.)

When the day is long and the night, the night is yours alone,
When you’re sure you’ve had enough of this life, well hang on
Don’t let yourself go, everybody cries and everybody hurts sometimes

Sometimes everything is wrong. now it’s time to sing along
When your day is night alone, (hold on, hold on)
If you feel like letting go, (hold on)
When you think you’ve had too much of this life, well hang on

’cause everybody hurts. take comfort in your friends
Everybody hurts. don’t throw your hand. oh, no. don’t throw your hand
If you feel like you’re alone, no, no, no, you are not alone

If you’re on your own in this life, the days and nights are long,
When you think you’ve had too much of this life to hang on

Well, everybody hurts sometimes,
Everybody cries. and everybody hurts sometimes
And everybody hurts sometimes. so, hold on, hold on
Hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Everybody hurts. you are not alone

terça-feira, junho 07, 2005

De volta ao berço

Após a manhã inteira atrás de pilhas e pilhas de despachos, o que me fez imaginar ser um dos personagens do Kafka em “O Processo”, consegui finalmente cair em campo. Nossa com me fez bem.
Não é uma boa visão entrar na favela, visitar os barracos, mas me faz lembrar que eu tenho que me esforçar para não deixar minhas idéias morrerem naquela salinha, naquele ar-condicionado, naquele ambiente de repartição pública. Lembrar das reais necessidades e das coisas que eu não deverei abrir mão. É sempre bom conversar com os moradores que pedem pela urgência e me fazem perceber que as prioridades são outras, que é uma merda mesmo estar fazendo despachos, redigindo ofícios, atendendo á pedidos imediatos e poucos produtivos, ao invés de cair na prancheta, ao invés de sonhar.
Chegando em casa tomo um bom banho, e nesse clima, com um copo de vinho, retomo meus estudos, a base de tudo. Resolvi me priorizar, priorizar minha mente. David Harvey, Robert Castels, Paul Singer, Flávio Villaça e Patrick Guedes são meus novos amigos de cabeceira. Faz bem ler estes livros novamente para regressar, voltar a enxergar meu farol.

segunda-feira, junho 06, 2005

uma noite de pensamentos e pensadores

A dificuldade em saber amar. Por que as pessoas esperam por felicidade e não simplesmente são felizes? Amar o que se tem, aceitar o que se encontra em sua frente e que lhe agrada. O medo de gastar acaba por ser o maior dos erros.
O erro? Não houve aceitação, não houve vivência, a economia foi maior que o ter, o medo de se doar, o medo de viver ou enfim a falta do amor (sim, o amor faltou. Não me pergunte como.).
Uma vez um amigo me disse: “O amor é como a beira de um abismo. Infeliz daquele que tem medo de se atirar nele.”. E outro recentemente me disse: “Não se preocupe, é preciso morrer em vida para amar novamente.”. (Espero que se eu tiver outra chance, seja diferente.)
E citando um exemplo de diálogo utilizado por André Comte-Sponville explico:
“...mas imagine que eu satisfaça tuas investidas... De tanto ser sua, de estar presente todas as noites, todas as manhãs, necessariamente vou lhe faltar cada vez menos, por fim menos que outra ou menos que a solidão. Vivemos o bastante, você e eu, para saber como isso acaba... Quer mesmo que recomecemos esta história outra vez? A mim, não interessa mais... A não ser... A não ser que você seja capaz de amar de outro modo, de ser spinozista, às vezes pelo menos, ou de viver um pouco de Spinoza, quero dizer, amar o que não lhe falta, regozijar-se como o que é. Nesse caso, poderia me interessar...”
Que vivamos o presente tão intensamente que o somatório dos presentes seja um passado consistente.

o início

Quando se quer a felicidade desesperadamente. A felicidade em ato, despojada de esperança. O desejo sem ter falta, o gozar. A vivência. o amor sem desperdícios. Porque ele não deve ser economizado.

sábado, junho 04, 2005

Atendendo a pedidos

Saí como naquelas noites em que você não tem rumo. Sabe que os amigos estão todos na Capacitação em massa e não quer sair com o povo do trabalho porque sabe que passou a semana trabalhando e na sexta à noite o último assunto que queria tratar é Habitafor.
Aniversário do Bebeto. Chuuuuva! Um barzinho e pra variar um cara cantando Djavan (não agüento escutar Djavan. AHRG! Piegas!). Amigos da Escola, o povo de telecomunicações (e eu a intrusa de edificações), velhas lembranças e fotos. Tudo muito bom, mas o sangue não tava praquilo. 1 da manhã. Será que volto pra casa? Tudo bem... vamos pra casa. Tchau pra todo mundo.
Dentro do carro: ops... deveria ir conhecer a tão falada Toca do Javali. Tô a toa mesmo... Se eu não gostar, volto pra casa.
Pense numa casinha pequenininha, com uma escadinha lateral que leva para uma salinha. Nenhuma placa indicando onde seria, mas pelo burburinho segui meu faro de inferninho. Bem... imagine umas 80 a 100 pessoas dançando nessa salinha (ninguém se entendendo!). Imagine o público: anarquistas, malucos beleza e principalmente gays. Uma mistura que fazia tempo que não via. Tocou de tudo. MPB, maracatu, rock, merengue, lambada e as coisas das antas (Êêêê Faraó! Êêêê Faraó! E mara-mara-mara maravilha ê egito egito ê...)
No meio da confusão encontro o Cacá ainda comemorando o aniversário dele. E sem ver nem pra quê chega Filomento, Caco e Will. (Se fosse pra combinar não tinha dado certo.) Muito divertido mesmo. O mais engraçado foi ver o caco reclamando que tinham beliscado 4 vezes a bunda dele e o Filó falando “Thêmis, não saia do meu lado!” (ahaha foi um barato.) Vou voltar outras vezes lá. Muito alternativo, galera tranqüila, som legal, gente conhecida. Resultado: Cheguei 5 da manhã. (Adoro minhas noites sem rumo!)

sexta-feira, junho 03, 2005

Friday I’m love

Bem... sexta feira, instigação total. Celular ligado, 1 hora no banho, mais 1 hora para escolher a roupa. Cremes, maquiagem, perfume, salto alto. Só não sei ainda para onde vou. Mas são nessas noites, quando não se programa nada, que geralmente as coisas costumam acontecer.

quarta-feira, junho 01, 2005

numa noite fria como essa

E os corpos suados, arfando por um desempate. Até quando resistirão?
Aquela massagem nos pés, as mãos na cintura, o beijo na nuca, o sussurro. O peso do corpo, o cheiro de dois, a loucura, o descanso.
A ilusão, a respiração.

Tava demorando

Pois é... a galerinha do mal ainda se encontra se estribuchando. E eu achando a maior graça.
hoje, mais ataques. Mas aí que eu vejo que o povo tá desesperado. Como diz o Thales: "Tem gente que só funciona quando toma naquele canto."

segunda-feira, maio 30, 2005

E pro povo que acha que eu estou amarga.

Saí com um ex ontem. Tudo a ver comigo. (pra não dizer o contrário!) Tipo: ele é ateu, acha que solidariedade é sintoma de culpa social, que amor não existe, que na verdade amor é interesse, que a vida é resultado do ócio, que a pobreza faz parte porque a riqueza existe, que o momento é o que importa e que ele não tem problema nenhum em ser hedonista. Diz que a razão é a justificativa do impulso, ela existe para isso, explicar o irracional.
Ele acha bonito o que faço e sempre pergunta o que eu acho que fiz de tão errado para me punir desse jeito. O mais interessante é que sempre que saímos juntos ele tenta me convencer das coisas. Tem um discurso que realmente me faz pensar diferente. Adoro passar as horas rebatendo as coisas que ele fala. É difícil discutir com um filósofo, mas pra mim é instigante.
A noite acabou com uma pilha de livros que ele me emprestou para que eu lesse. Mas ele sabe que sou tinhosa e que vai ser difícil o debate. Concordo com boa parte das coisas que ele fala, mas para mim é só uma construção de discurso. Sabe quando tem alguma coisa na retórica que lhe cai mal, mas que você ainda não consegue desconstruir? Pois é... tudo se encaixa, mas continuo discordando do todo por algum motivo. Bem... vou ler mais um pouquim para poder me manifestar na próxima cervejinha.
Mas não adianta, o amor existe sim e quando é correspondido é muito bom. Não falo somente de romance. um abraço de um irmão ou o colo da mãe é muuuito bom!

E no trabalho

- Pois é gente como vai a verificação das co-habitações na comunidade?
- Encontrei uma co-habitação. Uma filha que mora no quintal da casa da mãe.
- Hum... quantos filhos?
- Não, ela não é casada. Mora com a mãe.
- E onde está a co-habitação?
- Bem... a mãe é lésbica e a filha não aceita.
- Hum... bem... então aí não caracteriza co-habitação, não existem dois núcleos familiares. O trabalho é de acompanhamento social. Trabalhar a mudança de comportamento.
- E com a gente faz para fazer com que a mulher lá deixe de ser lésbica?

AAAAAHHHH! (quanto preconceito meu Deus! É mole?).

sábado, maio 28, 2005

um outro dia

Realmente uma confusão de pensamentos.
Ontem aquela chuva fez com que eu afundasse na cama. Aquela lua também me fez refletir. Cheguei à conclusão que quanto mais eu penso mais confusa fico (Talvez porque eu pense demais com o coração). Deve ser porque o retardo ta pegando meeeesmo!
A praia estava maravilhosa hoje. O mar uma beleza. O caranguejo pequeno, mas a cerveja estava gelada. Alugamos uns filmes e passei á tarde assistindo alguns deles.
Um acarajé na pracinha da Cidade 2000 e um cineminha no final da noite. Estou aqui me aprontando pra sair. A noite pode estar prometendo, mas tomara que eu agüente. Realmente tava com vontade de me aquietar, mas se aquietar sem uma boa companhia não vale. Por isso... sábado é um dia em que se pode pisar na jaca, afinal amanhã eu tenho o dia inteiro pra dormir.

sexta-feira, maio 27, 2005

Sim

Sim, ainda amo.
E amo sem culpa. Não sei o por quê de ainda amar. Mas amo.
A receita é o tempo, mas não tenho essa certeza. Não tenho motivos, nem ao menos esperança. O que me faz agir assim?
Os dias passam e ainda estou alheia à realidade.
Meus sonhos passam a ser minha fuga. E não quero mais acordar.

A lua

Alguém viu a lua onte?
eu quase me rendi à ela!

quinta-feira, maio 26, 2005

Uma noite de sono confortável

Sei, estou ficando velha... é o que as pessoas falam. Ninguém que me ligou ontem de madrugada perguntado onde eu estava não acreditou quando eu disse que estava em casa dormindo. “Não acredito! Foi mal, eu te acordei né? Porra, mas que é que tu ta fazendo em casa hoje de madrugada?!”
Fui! Fui dormir 8:30. Que mal há nisso? Tava morta de cansada! Mas prometo que vou me redimir. Quem sabe eu não repita a noite de sexta passada!

Sonhei que recebia flores de alguém muito especial. Receber flores é algo mesmo que desarma qualquer um. Flores têm o poder de dar todos os recados ao mesmo tempo: Desculpa, eu sinto muito, gosto muito de você, estou aqui, não esqueci de você, você é muito especial, vou sentir saudades, que bom que você existe, que bom que você voltou, queria muito conversar com você e dizer o essencial... É como se fosse a bandeira branca da paz, não precisa de cartão.
A única vez que recebi flores elas diziam: “É certo que estou magoado com que aconteceu ontem, mas vou continuar aqui.” E foi a forma mais doce de dizer: “ o que foi que você fez?!” Me senti muito culpada por tudo. Mas realmente nunca ia dar certo. Pois bem... flores nunca são em vão. Elas realmente conseguem quebrar um coração endurecido. É uma boa porta de entrada.

domingo, maio 22, 2005

o que faz a gente se esbarrar?

Raciocinando bem, nada acontece por acaso! Tudo tem um fim!
Coincidências não existem. as coisas precisam acontecer. falta ainda a gente encontrar o significado dos fatos.

sábado, maio 21, 2005

Semana de Cão

De cão mesmo!
Olinda viajando, Will fazendo curso, discussões com contratado, recebimento de projeto executivo, Seminário da caixa econômica, Seminário do DED, relatório para entregar, TR para rever, capacitação para planejar, convidados para ciceronear, palestra pra preparar, casa a construir... AAAHHHHH!
Na sexta, por mais cansada que estivesse, não poderia ficar em casa. Enfim, meu fim de semana novamente vai ser só o sábado, já que amanhã vai ter capacitação com MCP de novo.
A calourada da UFC estava muito boa. Dançamos ciranda e tudo mais. O carinha estava lá, mas parece mesmo que ele é meio lerdo. (tá mesmo prestes a levar um cartão vermelho). Depois disso tive notícia que outro povo estaria na Farra na casa alheia. (vamos nessa!) Peguei a Valéria e fomos dançar. E dançamos muito!
A ressaca é grande. O povo viajando. Ninguém querendo ir á praia. Daí, quando ia desistindo do dia, o Ailton retorna minha ligação e vamos ao cinema na carreira. Beleza, um bom filme, um bom papo acompanhado de um bom sanduíche. Programa ligth. Se não tivesse que me reunir com o Will e a Gerlena para preparar o curso de amanhã daria até para esticar.
Hoje, aniversário do Alex no bebedouro, e do Marcelo com Flamboyant. Já bebi quase 5 litros de água e ainda não curei da ressaca. Acho que vou me comportar mais nesses aniversários.
E aí esperar pelo fim de méis uma semana que vai s iniciar amanhã.

quarta-feira, maio 18, 2005

Desejo

Um homem carinhoso agora, fazendo massagem nas minhas costas com creme hidratante.

segunda-feira, maio 16, 2005

Memória Abília

Tudo o que quis foi entender. Entender como se pode mudar da água para o vinho. O que influencia? O que é que foge aos olhos? Será que a humildade não é a suficiente para enxergar as falhas? (mesmo as grandes falhas?).
Empolgação?
Não.
Nada de falta, nada de necessidade, nada de saudade, nada de ansiedade. Pe-dra.
Saudade não é a melhor palavra. Esquecimento sim. Um dia abri uma gaveta e encontrei uma pequena bicicleta feita em arame. Surpreendi-me! Tinha esquecido daquilo. E me lembrei que era o melhor momento para ter escolhido o melhor caminho, outro caminho. Teria me poupado de tanto mal estar. Teria embarcado em outras coisas que poderiam ter sido tão mais felizes. Naquela hora que a mascara tinha caído e eu não quis ver o rosto. Naquela hora que a decepção chegou e eu quis me enganar, e consegui.
Continuo acreditando em um aprendizado. Não tive coragem, não queria ter coragem. Agora compreendo que perdi o tempo. Não quis reconhecer. Quando naquele dia eu ignorei aquela voz interior dizendo não.
Respeito. Respeito era o que faltava. Com toda sutilidade o respeito faltava. Como ser feliz com alguém que não respeita? Como ignorar ou justificar a falta dele? Depois de tudo, por que não mudar da água para o vinho? Como não pude?

sábado, maio 14, 2005

e ontem?

Articulações, relatórios, reuniões (é... nada de novo!) Somente pelo fato de que começo a fazer novos amigos.
Depois do malabarismo na minha hora de almoço para fazer coisas de mulherzinha (escova no cabelo e unhas), consigo estar no salto na hora certa para o jantar de casamento da tia Dina. Nunca mais tinha visto tanto primo junto. (Eles todos grandes.)
Fora isso, não agüentei a noite no Amici’s. Cheguei lá, encontrei com a Val e o Murilo, mas meus pés doíam e o sono tava pegando. Morguei total. Pego um táxi pra casa e imagino o por quê da criatura não ter ligado. (menos 3 pontos! Mais alguma falta: fora! Vamos fazer essa fila andar!)
Assim, não tenho esperanças do meu final de semana ser tão bom como o passado. Hoje tenho outras reuniões (é... eu sei que é sábado) e amanhã vou colaborar na capacitação do MCP. Mas é isso mesmo! Ainda bem que não tenho respectivo nem filhos.

Quarta-feira

Sim, consegui! Quarta-feira, que loucura! Proposta de DI para desenvolver (para apresentar na quinta), reunião as 4 sobre isso, reunião às 5 para verificação dos projetos da maravilha, reunião às 6 na faculdade de direito para tratar da capacitação do MCP e ainda queria assistir a palestra do Leonardo Boff à 7. Por incrível que pareça consegui cumprir a agenda. Quase que perdia a palestra. Chegando ao Dragão do Mar, ninguém mais poderia entrar. Ainda bem que dei meus telefonemas e em 2 tempos estava lá dentro (amigo na praça é melhor que dinheiro em caixa!)Mas vamos falar da palestra.

Creio que todos deveriam escutar um pouco do que o Leonardo Boff tem a dizer. Respeito, compaixão, não à guerras... Quando ele falou a platéia silenciou. Ele falou sobre a Carta da Terra com tanta propriedade que qualquer americano teria ficado envergonhado. Temas como o protocolo de Kioto, o crescimento desordenado da china e da índia, a sustentabilidade, nossos filhos e netos... Uma perspectiva sombria e uma mensagem de esperança. (sim... eu ainda acredito nas pessoas). Acho necessário que cada um saiba a responsabilidade que tem sobre a cidade e o planeta. Desde um filtro de cigarro jogado em algum jarro de plantas até um litro de leite que você compra em embalagem não reciclável. Desde o papel que você joga pela janela do carro até os litros e litros de água potável que desperdiça lavando sua calçada. É... cada um tem sua parte no todo. Responsabilidade com o meio, responsabilidade consigo.

Saindo da palestra encontro com a Thais e, juntamente com o Ricardo (novo amigo institucional), fomos tomar uma cervejinha.
Quarta-feira? É minha gente... vez por outra é bom assim no meio da semana. Principalmente depois de um dia como quarta: corrido, encontrando pessoas queridas e avistando outras que infelizmente passaram por minha vida e que hoje não consigo reverter a distância.
O pau dágua que chegou depois me fez dar carona ao povo. E foi muito bom!

terça-feira, maio 10, 2005

na espera

Na espera por esperança, na espera por tempo, na espera por telefonemas, na espera por oportunidades, na espera por uma paixão...
Meu Deus, esse povo deixa a própria espera passar!

segunda-feira, maio 09, 2005

manhã de domingo

Naquela noite ela estava se sentindo bonita. No meio de tanta gente ela estava bem consigo, tão bem que as pessoas notaram. E notaram de uma forma doce, calma, confortável.
Pela manhã ela pensava o que tinha mudado. Porque ela estava estranhando seu quarto. Parecia que ela era expectadora de sua própria vida.
Olhou para o céu azul e imaginou como estaria aquela praia paradisíaca que um dia visitara. Será que daria para escutar somente o barulho das ondas? Será que não teria alguém sozinho sentado na areia? Olhando o mar como se olhasse para dentro de si?
O travesseiro que a abraçava todas as noites agora não era suficiente.
O vento que entrava pela varanda provocou-lhe um arrepio e as pálpebras começaram a pesar. Sua atenção agora se voltara para aquela música que estava tocando quase imperceptível, vindo do som do quarto. A cada música que começava vinham lembranças de um tempo que marcou. Um tempo sem preocupações, e que, inacreditavelmente, ela voltava sentir a mesma sensação de antes. Tranqüilidade e certeza de que o próximo dia é um enigma e que aquele momento era muito valioso.

sábado, maio 07, 2005

Na noite

Aniversário do Nico. Feliz, muito feliz.
Uma noite com velhos amigos, relembrando todos esses anos. 8 ou 10? Faz isso tudo que a gente vem aqui tomar esse vinho e conversar sobre as pessoas estranhas que vemos dentro dos ônibus? Ou se perguntar: por que eu sempre sento na mesa que fica por último esperando o dono guardar todas as outras? Pessoas felizes, pessoas apaixonadas. (Feliz aniversário, Nico!)

Antes de sair de casa encontro com David e o Ítalo no msn. Daí imaginem: a besteira rola solta. Imagino o próximo ano; eu, o David, o Marlon e o Ítalo na alemanha. Passando 1 mês frescando com tudo.
Daí, ao ritmo de “Friday i’m in love”, caímos na noite. Dançamos, dançamos muito. Como naquela noite do tributo ao The Cure no domínio público. Quando eu, a Thais e a Teresa subimos no palco para dançar e fazer as palminhas em “Close to me”. O David usando aquela saia de escocês ridícula. (Bons tempos!)
Mas aí um amigo traz a chuva, uma chuva torrencial! E dentro do noise um calor infernal, calor humano.
Tava precisando disso mesmo. Chegar 4 da manhã e acordar quase meio dia. Agora, fecho a janela e ainda embaixo dos cobertores vou escutar música até alguém lembrar me chamar para comer algo.

Assim começa meu final de semana.

Quem vai pro show dos “Los hermanos”?

terça-feira, maio 03, 2005

Tô mesmo velha

- Pois é Mariz, o carnaval de Olinda é muito bom mesmo! Todo mundo deveria conhecer.
- Sei não. Não gosto muito não. Prefiro Salvador. Sem falar que em Olinda só tem velho. Todo mundo que conheço que vai á Olinda tem mais de 25 anos!
(é... e ele ainda demorou algum tempo para perceber a parte que me tocava!)

segunda-feira, maio 02, 2005

cada macaco no seu galho

Às vezes vejo que é difícil as pessoas ter compreensão sobre funções e responsabilidades.
Não é poder, não é território. É definição de responsabilidades. Qual o meu papel e qual o seu papel.
Qual é a linha que divide a contribuição da interferência? Eu digo: a postura! O fato não é a contribuição e sim a maneira que se expõe esta.
A falta de entendimento dos objetivos. O equívoco. A sobreposição de atribuições. Falta de experiência, de tato, de parâmetros, de noção política, do funcionamento das coisas. A ausência que acusa a falta de comunicação. A falta de sensatez. Tudo misturado, tudo na hora errada, tudo no lugar errado, tudo com as pessoas erradas. (inclusive eu!)

Eu mereço

Ao menos um final de semana. Um final de semana de verdade. Sem peso na consciência em não ficar sábado e domingo no computador preparando as coisas que vou resolver na semana. Ou então resolvendo meeeesmo coisas que deveriam ser resolvidas durante a semana.

KINSEY - VAMOS FALAR DE SEXO. (é esse o nome do filme). Legal fazer novas amizades. Uma cervejinha depois do cinema e um papo muito bom. Acordar o domingo assistindo o DVD do Smashing Pumpkins (Realmente muuuito bom!). À tarde na praia e divagando com Mariz e Guilherme. Depois de estarmos vermelhos é hora do aniversário do Emílio (um horror de carne pra poucas pessoas. Que exagero! Coisas de Emílio.). Levi e Claudia aparecem e depois de um bolo imenso casa. Mais tarde hey-ho! (foi realmente hey-ho!)

sábado, abril 30, 2005

o tal!

Quarta-feira na Zug, despedida da Emily:

- Oi! Tudo bem?
- Tudo.
- Lembra de mim?
- Claro, vc é o baterista da Emily.
- É...
- Desculpa, mas só não lembro do seu nome.
- Beto

(!) É mole? Dei aquele sorriso amarelo e sentei do outro lado da mesa.

Im back!

Desculpa a semana de sumiço. Nesta semana fiz um esforço tremendo para conseguir tempo para respirar. Mas finalmente posso contar com uma equipe mínima nomeada e começar a colocar as coisas em ordem.
Sim, entreguei todos os relatórios nas datas (tá tudo na Caixa econômica). Sim, os assessores conseguiram encaminhar as TRs (valeu Arthur, valeu Andréa) Não, eu ainda não estou folgada, daqui a pouco vou na Habitafor (reuniões). Não, ainda não estou dormindo bem às noites.
No entanto, o final de semana está aí. Quase que não levanto da cama. Essa chuvinha de leve, esse ventinho...
Por poder dividir um pouco do meu fardo com outros, este final de semana poderei estudar alemão, tocar violão, ler meus livros que comprei faz tempo e ainda estão na estante olhando para mim. Fora que, se o Mariz não estiver com febre ou o Ailton lembrar de mim, queria ir também ao cinema.
Quem sabe até este sábado eu tenha ânimo para balada! Porque ontem fui dormir cedin cedin para uma sexta feira a noite.
No mais estamos por aqui!

domingo, abril 24, 2005

Ainda não

Não, ainda não estou 100%. Nem sei se estou disposta há um dia ficar.
Eu permito que as pessoas se aproximem, mas não tanto meu caro, não tanto. Permito você sair comigo, permito até sentir-me confortável, poderia até permitir um beijo, mas não mais. Não mais que isso.
Bom ver as pessoas felizes com outras pessoas, mas francamente não sei se isso é minha vocação. Também não sei se vale a pena um pouco de felicidade e mil anos para amargar em mágoa e decepção. Não... o custo benefício não compensa.
Arriscar? Não obrigado. Já arrisquei, estou sem capital, perdi tudo, e não tenho a mínima vontade de arriscar de novo o que já não tenho. Virou pedra. É... virou pedra. Nem suas palavras, nem sua meiguice irão me emocionar.
Ando por aí. Danço, brinco, beijo... Mas nada do que você espera de mim, você ou alguma outra pessoa irá conseguir. Algumas pessoas dizem que talvez um dia, mas acho que você não agüentará esperar, nem ao menos me agüentará até lá. Por isso, com dor no coração (porque é só isso que ele agora sente) peço que vá embora.

sábado, abril 23, 2005

O que posso dizer de ontem?

A farra foi muito boa e finalmente minha equipe foi nomeada. (mais uma vez falando de trabalho heim? INEVITÁVEL)

relembrando

E nesse feriadão (feriadão?) muito pepino para descascar e abacaxis também.

Quinta foi legal pois consegui produzir bastante em casa. Sem telefones enchendo o saco e problemas emergenciais para resolver.

O Germano veio assistir filme aqui em casa e ficamos lembrando de várias histórias que vivemos e constatamos que realmente estamos ficando velhos. Não temos mais pique para fazer as festas homéricas que fazíamos.
Sentamos nas almofadas na varanda do quarto e lembramos da festa de aniversário do Thales ( acho que foi em 99). Nunca tinha visto tanta gente neste apartamento. Lembro de uma amiga perguntando se eu podia abrir o quarto dos meus pais para ela usar o banheiro porque os outros 2 estavam “ocupados” a por no mínimo meia hora. Na mesma festa não me lembro dos que não ficaram mais pra lá do que pra cá e não tinha um canto da casa que você não encontrasse cinzas de cigarro. Pra variar derramaram vinho tinto no tapete e um amigo do Marlon quebrou o tampo de vidro da mesa de centro. Ou seja, foi uma festa completa. Violão em tudo que era ambiente. Foi realmente inesquecível. (inesquecível também foi a ginástica que eu e o Thales fizemos para limpar tudo em 1 hora - bêbados ainda - e agilizar para que o menino comprasse outro tampo para a mesa antes que nosso pais chegassem de viagem. O vidro chegou 20 minutos antes do carro buzinar lá em baixo!)

É... foram dias maravilhosos. Hoje estamos aqui, assistindo DVDsis no meu quarto e nos queixando da falta que faz o Domínio Púbico.

Quarta-feira

No médico:

- O que foi que aconteceu?
-Bem... estava eu no trabalho escrevendo um relatório no computador e minha vista começou a embaçar, como se eu tivesse olhado por muito tempo pra luz.
-Hum... venha cá. Que letras são estas? E estas? Melhor assim? Ou assim? Hum... Deixa eu medir a pressão do olho. Hum... OK!
- E aí? Quê que eu tenho? Quando é que vou voltar enxergar direito?
- bem garota, você não tem nenhum problema na vista.
- (!) Não? E por que eu não estou vendo direito?
- hum... Você está com princípio de estafa. Uma boa noite de sono vai fazer você enxergar.

Dito e feito!

terça-feira, abril 19, 2005

nas estrelas.

Leram meu mapa astral hoje.
Resultado: Tô passaaaaada!

segunda-feira, abril 18, 2005

Recados pelo telefone

Hoje recebi um recado pelo celular antes de entrar no consultório médico. O que tinha escrito?

“Oi! Como você está? E seu sorriso? Pensei muito naquela nossa última conversa, agora estou só e queria te ver!” (pense no susto!)
O pior foi a assinatura: Beto. (sei lá quem é Beto!).

Depois respondi: “Não reconheço o número, sou eu mesmo quem você quer encontrar?”.

Resposta: “Siiim! É o Beto! Não se lembra de mim?!”

Euzinha aqui: “Não.”

É cada doido!

domingo, abril 17, 2005

Quietinha!

O povo resolveu chegar mais cedo. (Obrigado meu Deus!)
O Thales conseguiu um final de semana sem dar plantão e resolveu vir. Mais uma semana e completava um mês sem aparecer.
Ontem eu realmente estava cansada. À noite fomos comer sushi e eu não agüentei ir pra balada. (Voltei pra casa dormindo no banco de trás.)
Sim... começo a ficar caseira... onde já se viu, sábado à noite, várias festas acontecendo, o celular tocando direto e eu: “ ops... desculpa... já tava dormindo... pode ficar pro próximo fim de semana?” (Será que to ficando velha? AHRG!)
Outro sintoma: hoje fui à praia 9 horas. Dá pra acreditar? Fazia séculos que não chegava na praia antes do meio dia. (mas bem que fazia séculos que não ia a praia também!). Depois passei na locadora e aluguei filmes. A tarde toda assistindo DVDsis. (Com a família. Legal!) Falando nisso recomendo “Adeus Lênin!”. (Muito bom mesmo.) Daí, assisti de novo “Brilho eterno de uma mente sem lembranças.”
Meu alemão é que não estudei. Acho que de madrugada faço isso!
Esqueci do Levi hoje. Que errata! Pra ver como anda minha cabeça. Passo a semana lembrando disso quando chega o dia, furo total! (que merda!)

No mais... amanhã vai ser outro dia de cão.

sábado, abril 16, 2005

Tédio com um T bem grande

Um dia um amigo me disse que depressão é quando a pessoa não consegue se desprender do passado e que ansiedade é o contrário, ela sempre está com a mente no futuro.
Bem... acho que durante meus dias meu humor sofre de depressão e ansiedade. Ou seja: Estou completamente desequilibrada!

Esta semana não consegui dormir direito, as nomeações não saíram e segunda feira terei que resolver mil pepinos sem equipe para tocar o serviço.
Hoje eu realmente queria dormir até meio dia, infelizmente tive que passar a manhã na Favela maravilha. O povo todo viajou e eu estou triste porque não consegui companhia para ir comigo ao Abril Pró-rock em Recife. Ontem tocou “los hermanos” e “Placebo”.

Estava querendo viajar no feriadão, mas queria viajar para um lugar isolado e com uma turma relax, que falasse muita bobagem e não tocasse no assunto de trabalho. Ando muito impregnada com isso e onde eu ando não existe outro assunto.

A Thais reclama que eu estou saindo com uma amiga que é um pouco vazia de conteúdo. Às vezes eu gosto até de escutar as coisas dela, realmente não fazem sentido ou não são importantes (pra mim), mas quando se anda com a cabeça cheia e sem muitas pessoas ao seu redor que compreendem isso, falar sobre a beleza de fulano ou a caça jeans nova de cicrana me faz bem.

Tenho uma bateria de provas de alemão esta semana e agora não estou com saco algum para estudar.

Acabo de receber um telefonema de uma tal de Fernanda (a voz parecia de uma adolescente). Sabe o que ela queria? Pregar o apocalipse pelo telefone. (!) Leu alguns capítulos para mim e se conformou quando ao final eu disse um amém.

Um amigo acabou o noivado esses dias. Tá sofrendo muito. Sei o que ele está passando. Não desejaria uma dor dessas a ninguém.

Meus pais estão viajando, tomara que eles cheguem logo. Cheguei do supermercado com uma barra imensa de chocolate. É horrível não ter com quem dividir. O pior é querer alugar um DVD para assistir comendo pipoca e não o fazer por achar deprimente não poder comentar com ninguém sobre o filme.

Lembrei de uma amiga que começou a namorar um carinha esses dias e olhou para mim e disse: “Menina, o dele é muito pequeno, eu quase não acho!”. Falou com um jeito de decepção que eu pensei: é... só muito amor mesmo!

Mas é isso, vou ficando por aqui. Mais tarde quem sabe, quando o tédio me pegar de novo, acabo gastando alguns minutos escrevendo coisinhas aqui.

terça-feira, abril 12, 2005

não fui eu!

não fui eu, não depende de mim, não é minha culpa, eu avisei o que ia acontecer, tentei dar várias opções, vários caminhos. Não quiz que chegasse a este ponto. vai além das minhas limitações. Não tenho autonomia para isso. Não tenho equipe, não tenho estrutura, não tenho recursos, não tenho tanto poder de decisão, estou meio que engessada, estou amarrada nesta hierarquia.
Não sou mágica, não sou 2, não sou super-herói, não sou rica, não tenho peixe. Ainda tenho um pouco de sanidade, ainda tenho um pouco de paciência, quem sabe um pouco de humor, não me cobre calma, nem faça agora brincadeiras comigo.
é... agora eu só vou observar oq ue vai acontecer.

domingo, abril 10, 2005

Curiosidade

Por que somente poucos gatos pingados deixam seus comentários?
Já percebi que uma ruma de gente lê isso aqui. Ou será que este blog é realmente sem comentários? A timidez está se alastrando!
E eu que ando tendo meus comentários censurados por aí!

Discrição.

Coisa que hoje é muito difícil. Discrição.
Tive uma conversa com alguém que não sabe ficar com a boca calada. (é por isso que não falo tudo para ela). Da mesma forma que tive a confirmação que ela repassava minhas impressões, me surpreendi com o que ela me falou. O homem que eu pensava ser o mais discreto (pelo fato dele ter sido sempre muito discreto comigo em relação a outras pessoas), não é! Mas faze o quê? Todos têm o direito de falar qualquer coisa para qualquer um. Até coisas que eu poderia pensar que seria de interesse de poucos. Mas... Que decepção.

Ontem foi muito legal. Cheguei em casa com meus pés doendo. A festa dos 20 e poucos anos tava lotada. (Nem cheguei a entrar nas boites do Mucuripe. Fiquei na parte de fora o tempo todo.) No entanto me diverti muito. Tava com uma turma muito boa. Conheci até um sósia que quis se passar por aquele ator do corra Lola corra! A não ser pelo fato dele falar português, é claro, fiquei meio ressabiada. Cheguei em casa 3:30 da manhã e fui na internet checar. Pois é... não era ele. (ainda bem que dei meu telefone errado!).

Hoje meus pais não me deixaram dormir até tarde. Fui para o Museu da Cachaça em Maranguape. Aconselho qualquer um a ir. Passeio de família. Espaireci um pouco e cheguei a conclusão que eu preciso meeesmo viajar. (Três anos sem fazer minhas viagens ta me matando!). Ontem passei a tarde inteira conversando com o David o roteiro que poderia fazer para a viagem para Alemanha. Pena que ele me desaconselhou total em ir em junho, na época da copa. Os ingressos já começaram a ser vendidos e está o olho da cara. Acho então que vou depois do carnaval ou da semana santa. Se me apurrinhar mesmo, acabo indo no natal (só pra ver a neve!).

Uma coisa é certa. Eu preciso sair daqui por uns tempos. Viajar é uma coisa que me nutre. E esta cidade ta me enclausurando!

quarta-feira, abril 06, 2005

Conversa troncha!

Y*** diz:
Agora to procurando um esquema mais diferente....Digamos "Mais normal"
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
como assim mais normal?
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
a gente é normal
Y*** diz:
Viste q coloquei entre aspas/
Y*** diz:
Mais careta, melhorou?
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
eu gosto até de ver aquela doideira do noise!
Y*** diz:
Mas como te falei...
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
o q?
Y*** diz:
Ja to nessa a 2anos seguidos, sem contar os outros.
Y*** diz:
Saca?
Y*** diz:
Cansei...so isso.
Thêmis retomando seu quarto com todo gosto! diz:
sei... vc ficou "careta" rs
Y*** diz:
A porra louquice escrachada, macho beijando macho....Meninca com raiva pq to falando com a namorada dela....Ah enchi.
Y*** diz:
Saca?

(isso realmente me surpreendeu! Tomando pelos amigos que a gente tem.)

Ser veja!

Hoje foi dinâmico! Sem stress grande. Mas consegui finalmente encaminhar algumas coisas.O dia inteiro piruando. Resolvendo coisas. Beeeem produtivo. Meus pés estão um pouco inchados, mas tá tranqüilo!
No que eu penso? Bem...
Política habitacional de interesse social, Estatuto da Cidade, Plano Diretor, Cadastro de beneficiários, cadastro de tipologias, programas de intervenção...
Penso também no trabalho com geração de emprego e renda, questão de gênero na comunidade, combate à especulação imobiliária e mecanismos de fiscalização e controle urbano.
AAAAAAHHHH!

Muito bom também receber um telefonema do André. Desde o carnaval que a gente não se falava direito. Ele com a cara enfiada no projeto de graduação e eu enfurnada no trabalho. Incrível como em algumas épocas da minha vida o André aparece sem ver nem pra quê. (legal! Transmissão de pensamentos!).

O Yuri resolveu deixar de ser tímido e conversar mais no msn. Geralmente tava no modo ausente, mas eu sei que é só desculpa (charme!). E falando no msn, encontrei finalmente com o Marc, diretamente de Colônia. É... se Deus quiser vamos assistir um jogo da Copa do mundo tomando um cervejinha alemã. To trabalhando pra isso!

A Silke continua ser uma tratante. Nem um e-mailzin manda! E é porque daqui a pouco a Emily volta pro Canadá. Estão me abandonando!

É isso... hoje foi legal... restabelecendo contatos, lembrando de amigos...

terça-feira, abril 05, 2005

Tô mêi doida!

De todo jeito!
Estou perturbada com o trabalho. Muuuito stressada. E por mais que o povo diga “relaxa”, vejo que muita coisa está em jogo e que muita coisa PODE quebrar nas minhas costas. Conheço como funciona a política e às vezes tenho medo de me trumbicar mais na frente.
Ainda assim não estou podendo contar com muita coisa.
Acho que os únicos momentos legais no dia está sendo minha aula de alemão.
A coisa é tão entravada e tanta coisa não depende de mim que eu morro de fazer tudo e nada sai do canto. A esperança de fazer algo, realmente, começa as ser posta em xeque.
Mas, como o Renato fala: “Força na peruca, nêga!”.
Continuo a sentir o ambiente daquele prédio horrível mais pesado do que nunca. Comprei um monte de coisinhas de mulher para mudar o ambiente: fotinhas, flores.... Fora isso, pedras energizantes, sal grosso, incenso de arruda (sim, afastar mal olhado), o evangelho sempre aberto. É... não devia... mas ta foda! É muita energia negativa naquilo ali.
Estou tentando não valorizar, mas às vezes acontece cada coisa que eu realmente começo a ficar assustada.
Mas e aí? Pelo menos é um desafio grande.
Queria ter um relógio do tempo. Para parar o mundo de forma que eu pudesse fazer tudo que teria que fazer e entregar em tempo hábil. Ou então parar o tempo um pouquinho para poder dormir.
Dormir é importante. Principalmente longe de pesadelos (preciso é de um mata leão para dormir como uma pedra e não ter aqueles sonhos de novo) e sem ficar acordando de meia em meia hora para lembrar dos compromissos que vou ter no outro dia e do monte de abacaxi que eu vou ter que descascar.
É... desse jeito, daqui a pouco teremos mais uma doida no mundo.
E um amigo meu que me pegou hoje falando sozinha no ônibus. (camisa de força nela!)

segunda-feira, abril 04, 2005

Outra segunda.

Acordo com muita vontade de continuar na cama.
7:30 na parada de ônibus. Como sempre uma das primeiras a chegar. Nada de internet pra baixar os arquivos que passei o final de semana inteiro desenvolvendo.
Reuniões e mais reuniões. Raiva com um dos contratados. Cobranças e mais cobranças (se ao menos eu tivesse equipe!).
Almoço na correria. Pelo menos hoje consegui um carro.
Tarde inteira na frente de um computador. (não aguento mais cartas consulta.)
pelo menos eu gosto das aulas de alemão.
Chegando em casa um boa comida.
Agora... uma boa música e nada mais na cabeça.
Com meu computador de volta posso ver algum filme.
Um que eu gosto muito: O eterno brilho de uma mente sem lembranças.
Já pensou se aquilo realmente pudesse acontecer?
Seria bem mais fácil.

domingo, abril 03, 2005

e aí?

Bem... noise não rolou.
Não rolou mesmo.
Saí com meu primo. Coisa light.
madrugada atribulada.
sinto que, de certa forma, tenho tirado um peso de minhas costas.
enquanto isso, continuo a tocar meu violão.
esperando por outra semana para que o trabalho me faça esquecer.

sábado, abril 02, 2005

segundo post

Bem... Vocês devem estar dizendo: ”Ela não larga mais esse blog dela.”
Mas isso é só pra dizer que meu computador tá de volta! E tenho um monte de amigos que estão longe e raramente encontro com eles no msn.(aqui é uma ótima forma deles terem notícias à distância). Assim também perco meu tempo com algumas bobagens que vem a minha cabeça.
Apesar da minha gripe, estou com grande vontade de ir dançar. Noise3d vai ser meu destino hoje. (que as vitaminas C e os lenços de papel façam efeito até a noite)
Resolvi passar meu sábado à toa. Nunca mais tinha sentado para escutar as músicas que me fazem sentir bem. Um incenso queimando, meus álbuns de fotografias espalhados pelo chão. Meus livros (ai meus livros!). Hoje pude ler algumas coisas que me fizeram refletir mais ainda sobre meu dia-a-dia.
Bem... Espero encontrar quem queira me encontrar na Praia de Iracema hoje. E para aqueles que já esperavam: deixei de fumar definitivamente!

Seção The Cure

O Mariz me passou um programa para baixar músicas hoje.
Lógico que fui baixar as músicas do The Cure (para quem não sabe, minha banda preferida)
Daí baixei uma total Lado B. Fazia séculos que não escutava. A letra vai aí em baixo.
Dedicada á alguém? Talvez, quem sabe?

Pictures of you

I’ve been looking so long at these pictures of you
That I almost believe that they’re real
I’ve been living so long with my pictures of you
That I almost believe that the pictures are all I can feel

Remembering you standing quiet in the rain
As I ran to your heart to be near
And we kissed as the sky fell in holding you close
How I always held close in your fear

Remembering you
running soft through the night
You were bigger and brighter and wider than snow
And screamed at the make-believe
Screamed at the sky
And you finally found
All your courage to let it all go

Remembering you fallen into my arms
Crying for the death of your heart
You were stone white so delicate
Lost in the cold
You were always so lost in the dark

Remembering you
how you used to be
Slow drowned you were angels
So much more than everything
Oh hold for the last time
Then slip away quietly
Open my eyes
But I never see anything

If only I'd thought of the right words
I could have hold on to your heart
If only I’d thought of the right words
I wouldn’t be breaking apart
All my pictures of you

looking so long at these pictures of you
But I never hold on to your heart
Looking so long for the words to be true
But always just breaking apart
My pictures of you

There was nothing in the world
That I ever wanted more than to
Feel you deep in my heart
there was nothing in the world
That I ever wanted more
Than to never feel the breaking apart
All my pictures of you

terça-feira, março 29, 2005

Coisinha legais!

Gatinho dormindo de barriga para cima, ler um trecho do livro que mais gosta, namorar no banco traseiro do carro em noite de chuva, massagem nas costas com creme hidratante, massagem nos pés com creme hidratante, um sorriso de uma criança, receber flores, atender aquela ligação quando se espera muito por ela, encontrar um velho amigo, trocar olhares com quem se ama, ir à praia no meio da semana enquanto todo mundo está trabalhando, chegar de uma festa de manhã, receber cartas, o colo da mãe, tomar vinho em um copo beeem bonito, blody mary, vestir-se para matar (e acabar na noite nos braços de alguém), comprar aquele sapato show de bola, uma borboleta pousada na janela do quarto, tomar banho de piscina no meio da noite, dormir até meio dia, viajar para Icapui e passar a tarde na praia de peroba, tomar um vinho em Ouro Preto sentada na Praça Tiradentes, a Cordilheira dos Andes, sentir que contribui em alguma coisa no trabalho, pensar em coisinhas legais quando você começa a se sentir triste.

segunda-feira, março 28, 2005

pq?

O que lhe faz ficar aí, sentando nessa cadeira,vasculhando a internet em busca de notícias?
O que lhe faz ficar aí esperando as chances morrerem sem ir em busca do que você realmente quer pra si?
Exatamente quando depende também de você?
Quem quer resolver, resolve.
Estou farta de ver as pessoas perderem as oportunidades quando elas aparecem e falta capacidade para reconhecerem e entenderem que o tempo acaba passando.

com medo de quê?

Sempre pensei que tudo pudesse ser resolvido na conversa. Os desentendimentos, as diferenças, as mágoas.
De certa forma inda acredito.
Mas acredito mais ainda na força que as pessoas têm de serem humildes. De dizer: “Sim, eu errei. Fui um grande idiota!”
Gosto ainda mais quando a pessoa sabe ser sincera e resolver as coisas assim: “Sim... mas de repente você poderia ver o mundo assim e não agir tão desse jeito... sei lá... tipo... dessa forma as pessoas podem se sentir daquela outra forma que não é legal. Acho que você poderia melhorar por aqui. Saiba que falo isso porque eu gosto de você e acho que isso está lhe prejudicando.”
É... as vezes encontro pessoas assim. Que me ensinam a cada dia que devemos ser humildes e acreditar na bondade dos outros.
Sim... pessoas amigas existem. Com o coração grande. Disposta a ensinar. Não por arrogância e sim por atitude. Pena que nem todo mundo saiba reconhecer. Pena que nem todo mundo saiba pedir perdão. Pena que nem todo mundo acredite.

domingo, março 27, 2005

Desculpe o sarcasmo

Tenho trabalhado como uma escrava.
Tenho que ficar até tarde fazendo cartas consulta pra escutar: “Quem mandou ir pra Olinda no carnaval?!”.
E eu pensando “O que?! Quer dizer que eu vou ser cobrada mais ainda porque os outros não conseguiram um melhor carnaval? Que merda!”
Daí me submeto também ao queridinho do deputado dizer: “Eu não trabalho dia de sábado!” E eu penso: “Pomba lesa do kct...”
Fora isso, vou ao cinema com umas amigas, dentre elas a mais fútil das criaturas. O ser mais superficial, lerdo e sem educação que conheço. Fala coisas bobas pelos cotovelos. De repente sai tanta besteira da boca daquela menina porque, quem sabe, ela não tem costume de escutar um pouco do seu próprio silêncio. Daí, eu sem saco de dar a-que-le sorriso amarelo, resolvo ser mais espontânea e fecho minha cara. Para não ser mal educada ao ponto, resolvo também que estou com TPM e na-que-le humor. Que por favor, as pessoas compreendam porque eu tentarei não ser grosseira com elas. Bastariam elas não falarem muito comigo porque enfim eu estava querendo ver o filme.
Desta forma consegui não ter nenhum comentário estúpido feito pela criatura o qual esperasse a minha aprovação ou minha opinião. De repente a desculpa da TPM acaba salvando parte da noite. Vou usar ela sempre que necessário.
O churrasco no porto das dunas salvou minha semana santa ligth. Surpresas com o repertório musical. Não é todo churrasco que escuto Weezer.
A melancolia continua me perseguindo, mas eu vou tentar ser mais forte. Esquecer da pergunta da semana. (A menina vai ter que se tocar na próxima vez).
Tenho sonhado muito com quem não devia. Quem souber de alguma estratégia para deixar o pensamento longe, por favor, me diga. Noites de chuva me deixam realmente deprimida. Já estou tentando ver filmes à noite, desligando a TV no meio do filme para ver se eu consigo sonhar algo relacionado. Mas nada... sempre o mesmo tema.
Já espero o próximo final de semana. Para poder sair e observar os tolos que vagam por esta cidade. Evitar dormir à noite, escutando o barulho da chuva.

terça-feira, março 22, 2005

E vem chegando a semana santa.

Não, nada de viagem, nada de reuniões para combinar as coisas, nada de piscina, nada de Harry Porter para ler, nada de pipas, nada de sinuca, nada de vinho e nada de jogos.
Este ano vou colocar o trabalho em dia (se é que isso é possível). Tentarei ir à praia ou então ao cinema. (sozinha, de preferência). Acho que o cansaço conheça a me deixar melancólica. Segunda feira foi um exemplo de que nem tudo eu poderei resolver na minha vida.
Deparo-me com meus bloqueios e mais uma vez me sinto triste.
É... realmente o trabalho é minha melhor fuga.

domingo, março 20, 2005

Quem é que lê isso aqui?

De quinta pra cá tem sido uma loucura. (Ou eu que tenho sido louca?)
O Show da Emily foi maravilhoso e mais uma vez cheguei em casa 6:30 da manhã. Quinta feira foi noite de forró (sim, acreditem!) e reencontro com antigo engodo!
Tenho sonhado coisas muito estranhas e começo a perceber que alguns desses sonhos me deixam perturbada por boa parte do meu dia.
Cortei de novo meu cabelo. (tava enooorme! Quase dava para colocar uma liga!)
Minha saga com homens comprometidos continua. Até quando irei resistir?
Ontem acabei dormindo cedo. Hoje esse clima não permite uma praia. Meus lençóis clamam por minha presença. Numa hora dessas uma boa companhia, um filme bom na tv e um bacia de pipocas cairiam bem.
O blog do povo continua desatualizado. O único de que tenho notícias semanalmente é o Mariz.
Soube que nomearam parte da minha equipe. E mal começamos a trabalhar já escuto: “quero condições de trabalho!”. E eu: “Eu também... eu também!”.
Ainda não aprendi a postar fotos aqui. Mas qualquer coisa o povo pode olhar as atuais no yorgut.

quarta-feira, março 16, 2005

Rotina

Acordar. Olhar o relógio. Escovar os dentes. Tomar banho. Se arrumar. Tomar café. Pegar um ônibus. Pensar na vida. Chegar ao trabalho. Correr para todo lado. Resolver problemas. Se stressar. Quase perder a hora do almoço. Almoçar apressada. Se reunir com equipe. Se reunir com parceiros. Tomar providências. Atender telefonemas (toda hora). Sair do trabalho. Pegar uma topic lotada. Pensar na vida. Assistir aula. Esperar o ônibus. Pensar na vida. Pegar o ônibus. Pensar na vida. Chegar em casa. Tomar banho. Jantar. Ligar o computador. Ler as correspondências. (às vezes escrever no blog). Pensar na vida. Ler um livro. Sentir falta. Dormir.

terça-feira, março 15, 2005

para os de coração endurecidos

Mudei meu telefone. Liguei para quase todo mundo para dar o novo número. Agora meus amigos que têm oi 31 anos podem me ligar à vontade no final de semana.
E o final de semana?
Bem estranho.
Primeiro porque eu fui para um churrasco com o pessoal do colégio. Muitas gargalhadas. (É bom rever todo mundo.).

Sábado eu estava querendo sair. Queria ver pessoas. Não queria abraçar nem badalar. Tava tranqüila, sem pretensões. Fui para um aniversário, depois para um bar onde um amigo estava tocando. Sentada ao balcão, tomando meu drink preferido uma pessoa me aborda, conversando, sorrindo. Profissão: baterista.
Não durou muito para eu perceber a aliança no dedo. (o carinha ficou feio em questão de segundos). Desconversa daqui, desculpas pra lá, escorrego para o outro lado do bar: OK, cansei! Para onde vou agora?
Entro no carro e o telefone toca. Notícias de uma festa boa na área.
Rever outros amigos, escutar as velhas músicas. Naquele mesmo ambiente escuro com fumaça de cigarro no ar. Lâmpadas laranja e azul e aquele globo girando no teto. Um bom jogo na sinuca quando alguém cochicha ao meu ouvido. Aquele perfume que conheci um dia. Profissão: Baterista (meu carma!). Outra vez aquela argola no dedo.
Mais um! Mais um! Por que eu?
Percebo que essa cidade me decepciona! Os homens dessa cidade me enojam!
Ainda penso na lembrança de um olhar lânguido, apesar de ter sido falso. Às vezes sinto falta de me enganar, achar que algo pode ser assim tão verdadeiro.
Declarações cínicas. Comentários bobos.
Queria acreditar.
Queria mesmo.
Porém... não mais.

O sol vai nascendo. (Tá na hora de ir para casa. Os bichos da noite se recolhem)

terça-feira, março 08, 2005

e hoje?

o que eu posso dizer?
Hoje foi um dia muuuito difícil!

domingo, março 06, 2005

quem sou eu?

Passei essa semana meio sem dar notícias. Não quis dar notícias, foi isso!
O que aconteceu? O João fugiu.
Sim: Ele foi embora. Na madrugada ele se assustou e bateu asas. Fiz um grande esforço para tê-lo de volta. Mas espero que alguém o encontre e se sensibilize com os cartazes pregados na vizinhança.
No mais tenho trabalhado muito (pra variar)
Nas poucas horas que estou comigo mesmo tento pensar na minha vida, no que eu quero pra ela. E sabe o que me surpreendeu? A sensação de estar tudo bem... não quero nada a mais do que eu já tenho. Ruim, não? Ou bom? Não sei.
O trabalho me consome e sinto que minha vida deve ser mais que isso. Mas ao mesmo tempo não vislumbro outros desejos ou outros caminhos. E é terrível estar à mercê do destino.
Alguém me pergunta: e o coração?
Vazio. VA-ZI-O
Não que eu queira. Mas simplesmente não estou com vontade. Não estou com paciência. Não existe ninguém no mundo que agora possa ser interessante para mim. Ultimamente só tenho exemplos de homens tapados. Não quero dizer que todos são, mas a maioria estúpida resolveu me seguir.
Ao mesmo tempo faço uma reflexão sobre o que passou na minha vida e vejo que cada relacionamento valeu a pena. Por eu ter amado. Por eu ter aprendido. Mas principalmente por eu hoje saber que eu não quero nada daquilo e volta. Para eu hoje me sentir aliviada e que tudo que aconteceu fez parte de uma espécie de iniciação.
Um domingo como este eu olho pela janela e observo tanto o cenário, que ele se torna estranho para mim. Tenho refletido tanto sobre minha vida que ela começa a ficar estranha para mim também.
E sei que não sou a mesma pessoa.

terça-feira, março 01, 2005

Segunda feira (ontem)

Ainda estou meio estabanada.
Estava eu 7:30 da manhã na parada de ônibus. Naquele tédio de segunda.
De repente, para um carro de vidro fumê na minha frente. E quando o vidro baixa: Meu Deus! O que é isso!
Sabe aquele carinha? Seu primeiro amor? Aquele que você beijou e depois fugiu? (com medo de namorar!) Aquele que te tirava do sério e que depois que perdeu contato sempre pensou com carinho no SE tivesse rolado meeeesmo? Bem... pois é.... ELE mesmo.
Aquele carinha de telecomunicações.
Me deu um carona até meu trabalho. Bem... novidades? Tá casado, com filhos. Só isso? Não. Pegou meu telefone e disse que queria almoçar qualquer dia desses comigo. Sei que não vai rolar. Mas até agora estou PAS-SA-DA!
Ultimamente estou com esse azar: casados e comprometidos. Onde estão os solteiros?
Não que eu queira um relacionamento (minha vida de porra louca ta ótima!), mas dar mole pra carinhas comprometidos tô fora! Mas se rolar... foi um lapso!

domingo, fevereiro 27, 2005

À todas as Thêmis

É... nome diferente.
E advinha que eu encontrei uma comunidade no orkut chamada Thêmis. Dedicada á todas as Thêmis do Brasil. Está sendo muito divertido (e estranho também). Nunca conheci tanta Thêmis. E é incrível como as histórias são iguais. Primeiro pelo fato de todas elas adorarem o nosso nome e segundo pelas atitudes. Tipo: elas também inventam um nome quando conhecem alguém que não é interessante e não têm saco para escutar o velho “Como?” depois que pronunciam Thêmis. Outra coisa legal é que a maioria delas também é desencanada com as brincadeiras: “como? Tênis? Pênis?” (dã! Bobão!).
O mais incrível foi que eu encontrei meu clone bizarro. Uma menina postou dizendo que dava o nome da irmã (Thais) quando falava o nome errado ao povo. Daí eu postei dizendo que também tinha uma irmã chamada Thaís e um irmão chamado Thales. Daí outra Thêmis postou dizendo que também tinha irmãos com os mesmos nomes (ô povo criativo!). Daí a melhor do dia. Fui ver o profile dela e adivinhem: Ela também é arquiteta!

Louco não?

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

.

E num suspiro o desejo retorna e a memória acende. Pelas ruas da cidade uma angústia. O que a vida prepara nos próximos dias?
Sinto cheiro de um perfume ao dormir. Meu coração bate diferente. Não acredito mais no acaso. As coisas são propositais, calculadas e manipuladas.
Meus travesseiros ainda me confortam. Até quando?

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

à flor da pele!

Bem... dia estranho esse.
Terminei dois outros relatórios importantes que não diminuiu em nada a pilha de “pendências” que se encontra em cima do meu birô. Quando é que a parte legal vai começar? Se o povo passado não tivesse sido tão incompetente a gente poderia estar tocando um trabalho muito legal! Ahhh! Não agüento mais escritório e ar condicionado!
Resolvi então seguir o conselho do Arthur: “Desacelera Thêmis!”
É... vamos lá.
Chegando em casa abri uma cerveja e fui direto no controle da televisão. (Hoje eu não vou trabalhar de madrugada!) Zapiando acabei parando no Tele Cine, bem na hora em que Romeu se declara à Julieta pendurado em um galho de árvore. Assisto tudo como pela primeira vez.
Pois bem... admito: chorei. Chorei e muuito!.
Para tentar dar um basta nisso resolvi assistir a mais fútil das programações: novela! Me lembrei da Ana Amélia. Ela me contava tudo. Passava 2 semanas sem ver 1 capítulo e em 5 minutos ela contava todos os babados e barracos.
Pois bem, quando encontro o canal vejo a Maria do Carmo encontrando o Dirceu com outra. Eita diabo! Agora que eu choro mesmo! (Tenho certeza que estou com TPM! Isso não é normal!). Daí eu vejo e lembro como dói esse tipo de dor. (E continuo sem entender comé que um amigo meu tem tanta convicção em afirmar que o amor não existe)
Pois é... só acredito porque vivi quase isso um dia desses e tenho uma idéia do que seja desfrutar e uma idéia melhor ainda do que seja sofrer.
Mas estou aqui, pronta para pegar um dos livros que estou lendo, enxugar um pouco as lágrimas que nem sei por quê caíram e quem sabe adormecer imaginando tudo o que pode acontecer em um dia qualquer por aí.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Segunda sem condições

Ontem foi um dia de raiva. Tive uma raiva tão grande que o barraco que rolou 2 horas da tarde conseguiu afetar meu humor até a madrugada. Mas tem nada não. Tem gente que vai comer tampado daqui pra frente!
A regra é mandar esse povo que tá acostumado na moleza ir tudo trabalhar.
A era da mamata terminou e vai ser tudo cobrado tim tim por tim tim.
O trabalho realmente não dá folga. Mas já combinei uma cervejinha pra mais tarde. (sim... aniversário do Renato! Ele merece!)
No mais continuo á toa. Deixando a vida me levar. Evitando sofrer. Buscando sempre a alegria de viver cada momento.

domingo, fevereiro 20, 2005

Domingo nada!

É... nem o domingo escapa. 5 horas da tarde estava eu, Olinda, Edson e Arnóbio no HABITAFOR. Eu mostrando o relatório que fiz durante todo o final de semana, depois de ler pilhas de papel. A Olinda quando me deixou em casa ainda pediu para eu finalizar tudo até amanhã. Bem... é lógico que eu não vou fazer isso. Falta pouca coisa e prefiro fazer isso em horário de trabalho.
Ontem foi outra noite muito boa. Pena que foi atropelada. Primeiro pensava que o aniversário do Eugênio seria cedo. Acabei passando lá ás pressas (mesmo tendo combinado o show não podia deixar de prestigiar um amigo.). Num deu nem pra falar com a Ana Amélia. Peguei a Emily em casa e fomos para o show da Vanessa da mata. Ela á muuuito boa. Vou comprar o CD dela amanhã.
Pois é gente, entendi o poder de uma saia curta. Pena que a gente acaba agüentando de tudo.
As cantadas de ontem me fez lembrar de uma que eu achei terrível e que o Mariz me pediu para colocar aqui no Blog. Mas aquele que pela segunda vez tentou me dar um cheiro no pescoço com a justificativa de que o médico tinha diagnosticado que ele perdera o olfato tá perdoado! Basta me dar aquele sorriso lindo de novo!

Tava em uma festa e:

- E aí chuchu, rola?
- Come qui é?
- Rola?
- Rola não, ó!
- Pô chuchu, eu aqui no maior tesão e tu nada!

Homens do meu Brasil, nuuuunca façam isso!

sábado, fevereiro 19, 2005

Um pouco de ressaca cai bem neste final de semana.

Ontem dancei d+.
Engraçado que inicialmente a proposta não era essa. Chegando em casa cansada do trabalho, encontro o Mariz no msn. Combinamos então de sair. Estava querendo ir para um bar, tomar uns drinks e conversar a noite inteira. Ligo para Emily e resolvemos sair 9:30.
A ZUG tava legal. Depois de 2 mojitos chegou o suco de tomate e ahhh finalmente o Blody Mary desejado estava em minha frente. Mas ainda não posso fazer muito esse tipo de extravagâncias. Não sei quando receberei meu salário e manter este padrão é meio caro. Assim enveredamos para o Paxá. O DJ tava colocando um tecno maneiro. (Fiz o Mariz dançar de novo!) Vamos lá, a festa começa. Depois da Emily não agüentar mais o bate estaca resolvemos dar uma volta pelo Dragão. Ela então consegue entrar de graça e de quebra coloca nóis também pra dentro. Daí, 4:30 da manhã estou eu chegando em casa!
Durmo até as 10 e aperreio o Thales para ir comprar meu celular novo. Sim! Preparem-se. Vou trocar de número e tudo. Vai ser um Oi. Para todos os meus amigos que tem o plano 31 anos me ligarem de graça no final de semana.
Infelizmente rodamos o comércio e não conseguimos encontrar um único aparelho que eu gostasse e que fosse conta. Resultado: o Thales vai fazer a compra pelo serviço da Oi e o aparelho só vai chegar daqui 15 dias. Por isso ainda estarei no mesmo número nas próximas 2 semanas.
Tenho agora que ler um calhamaço de papel. (é sim, por mais que eu lute, acabo levando trabalho pra casa. Quebrando minha promessa de não trabalhar nos finais de semana).
Mais tarde vou comer bolo na comemoração do aniversário do Eugênio. Daí vou descer para a Praia de Iracema (fatalmente) para arriscar alguma balada.
Espero estar bem no domingo pra a me encontrar com a Olinda e entregar todos os relatórios que ela pediu para o domingo. (é osso!)

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Negociações

Mais uma vez chego em casa tonta. Não agüento mais QCI, NAD, RAI, BSCA...
Liga para Caixa, liga para o Ministério.
“Doutora Thêmis, foi agendada reunião com o MCH na quinta que vem.” (Ahahah! Nunca fiz um mestrado e um doutorado em tão pouco tempo!).
Disso eu não faço questão. Preferia o CEARAH Periferia “Ei mulherzinha! Tem telefone pra ti aí. Tô passando!”

Negociação difícil. Na primeira oportunidade não acreditei nas insinuações do carinha em sugerir que o prejuízo dele poderia ser diluído em outras rubricas da previsão de gasto. (Normal. Pelo desespero ele não perderia nada em tentar!) O cara mergulhou muito no preço da licitação, ganhou e agora quer aditivar um suposto “prejuízo” que ele teve. (realmente o cara teve um prejú, mas fazer o que?). Eu não agüentava mais repetir: “Este aditivo de seissentos mil reais não pode ser aditivado. Foi um valor licitado. Se você tivesse cobrado esses preços no ato de licitação vocês não poderiam ter ganhado. Não procede!” Mas o cara, que já tinha executado a obra, parecia não escutar. Depois de 2 reuniões exaustivas de 3 horas cada ele finalmente se deu por vencido. (bem... não é todo dia que você arrisca um prejuízo de R$ 600.000,00 e volta pra casa de mãos abanando!) De qualquer forma foi só o começo. O nível é outro. A empresa é séria, mas se confiou no blábláblá da gestão passada.

A regra é clara. Caiu na área é pênalti!

Hoje também é o aniversário do Eugênio! Parabens menino! Tudo de bom e que nós possamos voltar a marcar cinema e praia juntos. Esse final de ano foi atropelado mas estou voltando a sair com o povo. Chega de trabalhar no finais de semana. Basta as madrugadas!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

De volta a rotina. Que rotina? A rotina da loucura.

Hoje foi muuuuito louco. Vários telefones tocando, vários encaminhamentos, várias reuniões, várias pessoas me perguntando coisas ao mesmo tempo, vários documentos para ler e assinar. AAAAAHHH!.
Lá fora está chovendo e aqui dentro eu estou morrendo de trabalhar!
A Olinda toda hora dizendo. “Olhem pela janela, agora que começa o aperto!”
É... Quem quer moleza senta no pudim!!!”.
Falei com o Alex depois de um longo e tenebroso inverno. Quem sabe a gente toma uma cerveja na sexta. Ainda não tive tempo de pensar em alguém para indicar para a Valéria para o dossiê. Tenho que selecionar alguns estagiários mas não tenho tempo de entrevistar nenhum.
A vida é muito boa. Chegando em casa converso um pouco no msn, leio um pouco, escrevo no meu blog e tento dormir. Quando cochilo, passo a noite trabalhando em sonho. Mas tudo bem... sei que na sexta feira vou desligar e cair na gandaia de novo!

domingo, fevereiro 13, 2005

Sem medo de assumir

Ela levantou cedo. Sabia que tinha alguns compromissos de trabalho antes do seu final de semana começar realmente. Após terminar tudo o que tinha que fazer olhou-se no espelho e desejou mudar novamente.
Horas no cabeleireiro garantiu seu bem estar. E depois de uma conversa extrovertida com uma amiga que vai se casar, pegou o carro e voltou para casa.
Não, ela não permaneceria em casa. Não naquele estado. Não com aquela ânsia. A noite estava chamando e ela não ousaria recusar.
O telefone garante o encontro com suas melhores amigas. Ela então veste seu melhor vestido. Antes de sair se olha novamente no espelho, respira fundo e sai. Imagina quais as oportunidades da noite. Seu salto agulha resiste aos seus passos.
Sentada ao balcão, com um copo de Blody Mary na mão, avista aquele que a algum tempo lhe telefonara desejando um reencontro. O passado retorna e abraçada ela suspeita que vá dormir.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Todo carnaval tem seu fim

Bem... nem sei como começar!
Um carnaval inesquecível desse não é todo ano que enfrento.
Mas por onde começar?
Primeiro tive que dar uma chorada na Olinda para ela me liberar na quinta e na sexta. Eu que tava trabalhando desde dezembro merecia ter um carnaval mais esticado.
Não dava para pegar o carro na sexta. (Sair daqui pra recife no trânsito da sexta seria suicídio.)
Na quinta muito cedo já estava eu com minha mochila nas costas esperando o André, o Marcelo, a Juliana e o Emídio chegarem. Fui dirigindo até Mossoró. No carro já escutávamos frevo e a animação já pegava. Depois de Mossoró o Marcelo pegou a direção e eu abri uma cerveja gelada no banco de traz. Chegamos a noite e resolvemos ficar no hotel. Todo mundo cansado e tínhamos que guardar energias para o carnaval. Por isso uma boa noite de sono veio bem a calhar.

Sexta feira!

Pela manhã fomos para o centro histórico. A cidade ainda estava se preparando para o fuá, mas nós, como bons arquitetos, não dispensamos uma boa andada pela cidade olhando para todos os lados e reconhecendo cada estilo arquitetônico. Mais tarde voltamos para o hotel e o André saiu para comprar minha passagem de volta e pegar as meninas no aeroporto. Depois de levar 5 horas para fazer isso e da gente passar um mau momento de preocupação, descobrimos que tudo isso foi um engarrafamento. (ainda bem!)
A noite fomos para Olinda. Muita farra mas meu corpo e minha mente ainda sentiam a ressaca dos trabalhos no HABITAFOR. Tava precisando de mais coisa para ativar o carnaval. Bebemos um pouco. Todo mundo fica bêbado (menos eu) e começa a brincadeira.
Passar carnaval em Olinda é sinônimo de muito frevo no pé e muito beijo na boca. (Mas comigo ainda não.) O André passa mal e as meninas querem ir para o hotel. Antje e Sandra ainda estavam com o fuso de Berlin e eu já não agüentava mais os gritos da Juliana bêbada: “Thêmis! Você ainda não beijou ninguém?!”.
Vi quando a Cristine chegou da farra. (5 horas eu acho.) No sábado é que tudo começa.

Sábado!

Pois é! Estou pronta! Onde é mesmo o caminho da folia?
Foi assim que me levantei no sábado.
Os meninos inventam de comprar água e novamente um chá de cadeira de horas. Pela TV o galo da madrugada começa a desfilar e eu já furiosa. Mais de 2 horas toda fantasiada de bruxa para pular o carnaval e o povo vacilando.
Resultado: Ou eu ficava esperando e perdia a vontade de pular ou então eu ia sozinha e me virava por lá no meio da multidão. Marcava uma hora e me encontrava depois com o resto do povo. (qual a opção mais óbvia?)
Me mandei! SO-ZI-NHA. Foi maravilhoso.
Nenhuma amiga para segurar vela. Nenhum amigo para queimar o filme. Acho que nunca beijei tanto na vida! E o melhor, só homens maravilhosos!
Conselho às mulheres solteiras que vão à Olinda pular carnaval: O grande lance é passar pela Rua do Bonfin. Só Deuses gregos implorando por beijos.
No entanto aconteceu a piada do dia. Ia passando pela ribeira e passaram 2 Bob esponja do meu lado (pedindo beijo, lógico!). mas meu controle de qualidade rejeitou. Imediatamente escutei: “ÔÔÔÔÔ...... Ô TRAVESTI LIIIINDA!!!”
Todo mundo olhou pra mim. Não sabia onde enfiar a cara. Mas tudo bem... brincadeira de carnaval... sem ofensas!
Encontrei com o povo 2 horas no local marcado. Sobe ladeira, desce ladeira sempre atrás do bloco. Uma hora frevo, outra maracatu, depois dá uma paradinha no samba. Uma festa sem tamanho. Mas no meio disso tudo. Olhares se cruzam. (Que cara liiiindo! E acho que conheço.) Com um pouquinho mais de atenção e sendo carregado pela multidão que ia ao contrário do meu sentido, ele resiste e para ao meu lado dizendo: “Eu te conheço.” (Não, não era uma cantada barata!). Pergunto o nome e ele diz: “Fred.” Lembro-me então do carnaval de 2000. (Meu Deus! É ele!) E ele diz: “Sou arquiteto e acho que você também é. Você não é aquela menina de uns anos atrás?” (Meu Deus! Sou eu mesma! Thêmis resista pelo menos alguns minutos!)
“É... que boa memória heim? Bem Fred, tenho que ir, acho que me perdi dos meus amigos.”
“Bem... eu acho que você não está exatamente perdida! Eu estou aqui!” (AAAHHH!)
Depois daquele beijo eu me apaixonei! Mas... por mais que fosse ELE. Era só o primeiro dia e eu realmente não queria ficar perdida do povo. Não queria arriscar voltar sozinha no meio de tantos bêbados para o hotel. E por fim, era apenas o começo do carnaval, não vamos nos amarrar a ninguém né?
“A gente se encontra por aí Fred.”
Depois disso foi minha vez de ficar mais pra lá do que pra cá.
Resultado: Não tive mínimas condições de voltar á noite para a festa. Mas... tudo bem... sem stress, amanhã eu tiro o atraso.


Domigo!

Mais uma vez, quem não fica na balada da noite sou eu, a Antje e Sandra. Assim fomos as únicas a acordar na hora. O resto tudo de ressaca, dormindo o sono que não tinham dormido de noite!
Sem problemas: Vamos eu, Antje e Sandra primeiro. Marcamos no mesmo lugar às 2 horas. Chegamos no centro e vamos lá... mais uma vez... sobe e desce ladeira. Muita gargalhada e beijos.
2 horas da tarde e as alemãs não agüentam o sol, o calor e a batucada. Resolvem voltar para o hotel. Mas voltar para o hotel 2 horas? Eu? Nããã! Resolvo ficar e esperar o resto do povo.
Sozinha de novo. Mas tendo que ficar no mesmo canto, esperando o povo chegar. (que saco!). Cinco horas o Quarto das Cinzas ia tocar no varadouro, não podia perder. A chance de eu encontrar com a Thais e o Thales naquela confusão. Na espera conversa vai conversa vem com um carioca. “Bem... e aí? Me acompanha?” (claro meu filho, estou aqui sozinha, não?)
Quando deu três e meia desisti de esperar o povo. Fui com Guido para o Varadouro. (Muito, muito bom!). Ficamos lá até umas cinco. Voltamos para casa dele e comemos um sanduba daqueles. Cara muito legal... Papo legal... (e beijos também!)
Estava já escuro e tive que voltar ao hotel. Como um bom cavalheiro me levou ao ponto de ônibus e esperou até o busão passar.
A noite me arrumei toda para ir para Recife antigo encontrar com a Thais. O povo apareceu no Hotel meia noite. Todo mundo muito bêbado. Depois soube que a Cristine tinha passado mal e o povo só conseguiu chegar no local marcado quatro horas. Por isso resolveram ficar direto.

Segunda!

O dia do perigo.
Estava eu endiabrada! Mascarada, com aquele tridente na mão e um sorriso maquiavélico nos lábios. Ninguém duvidava das minhas intenções.
Desta vez fomos o grupo todo juntos. (Chega de desencontros!).
Chegando lá desviamos da casa do Guido. Cara legal mas eu estou solteira e estou A-DO-RAN-DO!
O povo não agüentou o pique. Apenas eu e o André resistimos. Resolvemos então seguir o bloco da administração. Bloco maldito chamado “abra seu negócio”.
Entrando na Rua do Bonfin um idiota arrumou briga com um dos caras da banda! (como foi que ele conseguiu) mas também foi coisa de mané. Imagina quanta gente apareceu para defender o carinha da banda? Depois do chega disso bota o bloco pra frente. Não andamos alguns metros e lá vem o idiota de novo mostrando uma arma. Eita que foi empurra empurra. Mas tudo bem... nada aconteceu. Mostraram para o cara que ele realmente (na segunda tentativa) tinha provado ser um idiota total. A multidão respondeu com coisas como: “Viadinho, Viadinho...” Segue o bloco!
Depois de entrar no ritmo de “Bandeira branca amor, não posso mais...” olho para o lado e vejo os olhos de Fred, vestido de Alceu Valença. E ele puxa no meu braço e diz: “Eita diaxo! Que diabinha é essa?” e eu “Eita meu pernambucano, venha cá!” (Oxe que fogo! Mas antes que se apague vou indo para deixar um gostinho. Ainda tem muito bloco pra seguir!).
Depois de estar nas nuvens vem o inferno. Eu e o André, seguindo o bloco maldito, ao chegar nos quatro cantos a gente cruza com outro bloco. Tanta gente, tanta gente que começa um empurra empurra que eu nunca tinha visto na vida. De repente o meu tridente se vai. Depois minha maior preocupação com o André seria manter o centro de equilíbrio. Não poderíamos cair. (Nesta hora fiquei com medo). Se a gente caísse poderia acontecer algo mais sério. Depois de 20 minutos de empurrões, sem ar e com os pés lascados a gente conseguiu descer pela 7 de setembro. Quando saímos da confusão eu não tinha tridente, nem garrafa d´água, meu vestido tinha rasgado e eu percebi um monte de arranhões nas pernas. Uma verdadeira aventura!
Mas não perdemos o pique. Descemos a rua e fomos para ao 085, aquele lugar que só dá cearense. Encontrei com o povo todo da arquitetura (os do bem, lógico). A melhor foi a do rógeres:
Passa uma menina vestida de onça e ele diz:
-Ei! Qual é a fantasia?
-Num dá pra perceber não?
O Rogeres olha, olha e depois de um suspiro ele pergunta:
- humm... é de gato véi é?
Desta eu quase morro de rir!
À noite fomos para Recife antigo. Muito calmo! Encontro a Thais indo embora. Os meninos não têm vontade de ficar no Rec-Beach. Ok! A maioria ganha: Vamos voltar ao hotel!

Terça!

Buááá!
Ùltimo dia vamos aproveitar!!!
É de fazer chorar, quando o dia amanhece e obriga o frevo acabar! Ó quarta feira ingrata, chega tão depressa só pra contrariar!”
Bem... falar de terça vai ser uma mistura de todos os dias. Uma hora perdida, outra beijando. Encontrei com o Fred (Que maravilha! Peguei até contatos para outra viagem a recife! Que saudades!). O carioca também apareceu pela frente e sabe como é...
Cervejinha pra cá. Encontra com o povo no 085. O Rógeres de novo chamando a menina fantasiada de she-ha e xuxa. (Terríível!) André passando mal. Marcelo também.
O povo volta para o Hotel e eu fico na confusão. Escurece e o povo chega lá pelas oito. (e eu desde oito da manhã na confusão) Resultado: chegamos uma da manhã no hotel. Eu estava mais pra lá do que pra cá. Mas consegui acordar a tempo na quarta para pegar meu ônibus para Fortaleza.
Na quarta o dia inteiro na viagem. E hoje.... muuuuito trabalho.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Falha na atualização

Eu realmente queria estar escrevendo mais por aqui. A casa continua com visita e não estou podendo usar meu quarto (e consequentemente meu computador.).Realmente cada dia acontece coisas novas. Ainda não consegui perceber rotina.

*De noite ela sai para planejar os próximos dias. Mil desculpas e uma decepção. Uma conversa que era adiada não pôde ser mais ignorada. Seu muro de proteção está sendo derrubado e ela não está conseguindo resistir. Uma inquietação. Liberdade, liberdade! Ela não quer mais voltar à prisão. Não quer arriscar perder de novo aquela espontaneidade. Não quer mais dedicação a ninguém (somente a ela, lógico!). Está gostando assim. Não quer magoar. (já começando a fazer isso). Sua mente fica mais confusa ainda.

**No domingo um porre inesperado. Atitudes inesperadas. Mas tudo bem... sem vexames, só uma dormida de leve e um mal estar danado (nada que amigos não pudessem dar uma forcinha para voltar a ficar melhor). Próxima vez que eu for a praia 8 horas da manhã tentarei não chegar 10:30 da noite.
Mas o carnaval está aí! Comprei minhas fantasias e meu protetor solar (meu fígado já se recuperou do final de semana.). Quando chegar, estarei pronta para matar os leões que me aguardam. Espero sobreviver.
Para os que ficam um bom carnaval! Espero que seja tão agitado como o meu!

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Carnaval chegando

A casa muito cheia de gente. Tristeza nos olhos das crianças e a falta de consolo para dois coraçãozinhos tão novos. E como dizer que os cachorrinhos também morrem?
No trabalho problema em cima de problema. As responsabilidades triplicam e a visão política se aguça. Ter que tomar decisões em fração de segundos considerando fatores técnicos, políticos, jurídicos e sociais? A gente aprende amigo... Ah como aprende!
Mas ainda existem vários pingos nos is. E várias noites em claro.
Agora, tudo que penso é em resolver a minha vida (que também é a vida dos outros). O carnaval ainda não está na veia. Não fiz minhas malas, não gravei meus CDs, não fui buscar minha fantasia, nem combinei os contatos. Mas acredito que quando não é combinado fica melhor ainda. E carnaval em Olinda, sempre será inesquecível.

sábado, janeiro 29, 2005

Finalmente um final de semana real

Chego em casa (cansada lógico!) e repouso um pouco em meu quarto. As horas avançam e o coração fica inquieto. Um banho demorado lava a alma. Vestido vermelho, salto alto, perfume e maquiagem. A ânsia aumenta e nem mil beijos poderiam bastar.
Uma conversa boa com uma grande amiga. Troca de confidências e a noite continua instigante. Uma festa quente em todos os sentidos. O corpo ignora o cansaço e continua a dançar. A sensação de desejo misturada com contentamento. A manhã se aproxima e não valerá a pena ceder. Para mim a noite foi suficiente.

- Feliz?
- Muito.
- Você está tão bonita. Ta apaixonada?
- Tô.
- Por quem?
- Você ainda tem dúvidas? Por mim.
- E mais ninguém?
- Hum... vamos dizer que vou encarar outras experiências, sem fantasmas. Não é maravilhoso?

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Ok, Ok, Ok...

Hoje, meu primeiro paredão.
Fica mais fácil quando você vai preparada. Cheguei na Regional I pensando em discutir a estratégia armada para a emergência deste ano com as defesas civis do Estado e Município. No entanto me deparo com um auditório repleto de lideranças, muitas delas beeem conhecidas. (não era aquele de defendia o véi no ano passado?).
Chegou a hora do bombardeio. E agora? Como falar para esse povo que a gente não tem condições de responder a contento este ano? Como falar que o orçamento não dá e que a dívida chega a R$1.080.000,00 tendo nós encontrado apenas 15 reais de saldo na conta?
Bem... esse povo ta cheio de esperança. Não caberia eu iludir aquelas pessoas com promessas irreais. Então: vamos jogar limpo. Sinceridade não faz mal a ninguém.
“É isso mesmo. Não vai dar. Mas o que der pra fazer a gente está fazendo. A gente vai falar com Deus e o Lula para conseguir esse dinheiro. E a gente tem fé que vai conseguir. Mas não posso prometer nada além do concreto, do que temos no orçamento. Estamos de pés e mãos atadas, mas a gente é criativo. Sabemos das nossas responsabilidades e que precisaremos de cada uma das lideranças de Fortaleza.”
Foi o máximo que pude fazer. E agora é diferente, estamos no outro lado da mesa.
O dia todo resolvendo problemas, apagando fogo.
Queria ter mais gente comigo lá. É muita coisa para pouca gente.
A Olinda que não chega de Porto Alegre, o Renato no Maranhão.
Mas, força na peruca. Segurando a barra. Pior do que a administração passada não tem no mundo alguém que consiga ser.

domingo, janeiro 23, 2005

Aniversário da Val!

Muito, muito bom!
Isso resume a noite de ontem!
Dançar, dançar e dançar. Conhecer um povo que só encontrava no orkut!
No início o humor negro da Olinda. Depois toda aquela risadaria por conta das desgraças dos outros.
A Teresa colocou cada música que só vendo. Fez lembrar as festas que eu ia ano salão de festas do prédio do povo, quando eu estudava ainda no Batista (em 90 ou 91). O reencontro com o Mário também foi hilário. Todas aquelas histórias do CECOOP.
Os olhares não se trocaram, pois não estava com muita vontade de romantismo. A noite era para diversão e foi isso mesmo que fiz.
Consegui colocar o Mariz pra dançar (e acreditem: ele dançou! Meninos, eu vi!). Pena que não agüentou até a parte do “conga la conga”! Teria sim sido uma cena inesquecível.
Minha barraca ficou lá... para os amantes. (literalmente!)
E hoje, de volta ao trabalho, refém da ajudinha de algum amigo.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Parece mentira, mas não é!

Bem... estou aqui, em plena sexta feira, trabalhando em casa.
Motivo: Chegando ao HABITAFOR encontro quase todos os funcionários na calçada, conversando e se abanando. Ao perguntar o que aconteceu escuto: “bem... a conta de luz tava atrasada e a COELCE cortou. A gente não está podendo trabalhar.”
E aí? O que se faz? Vai pra casa? Deixa tudo parado?
Vemos o que é de emergencial. Todas as reuniões agendadas são emergenciais. Comecemos então a receber o povo dentro da sala que está menos escura. Palhaçada, mas não temos dinheiro em caixa e teremos que conviver com esses imprevistos. (Ao menos ainda não fomos despejados. Com 6 meses de aluguel atrasado é o fim!)
Resultado, depois de finalizar as reuniões (lembrando que o calor estava matando e não tinha condições de permanecer muito tempo lá) e constatar que não dava mesmo para continuar os trabalhos: “Vai todo mundo pra casa!”. Liberar do trabalho? Que nada! Levem o material para casa e vão trabalhar.
E é isso mesmo que eu estou fazendo, afinal tenho que mostrar resultados segunda pela manhã.
É mole ou quer mais?
Pelo menos o povo que entrou (sangue novo) está disposto a colocar em prática toda filosofia defendida.

Eu não sou sócia do IAB!

Esta semana está sendo cheia de debates. 2 dias participando de mesas redondas no EREA discutindo urbanismo e a cidade. Mas nada se comparou ao debate de hoje na Fundação CEPEMA. Assunto: Plano Diretor (pra variar)

Primeiro uma avaliação brilhante da professora Vanda Claudino. Depois veio a marmota. O carinha lá,o presidente do IAB veio de novo com aquela balela da técnica, que o único profissional que tem competência para fazer Plano Diretor é o arquiteto. Que movimento social não pode receber formação em planejamento urbano e que a regra é cada macaco no seu galho. Os leigos fiquem nos seus lugares porque os arquitetos vão trabalhar. A participação popular deve ser feita na medida do possível porque o plano diretor é de conteúdo estritamente técnico. AAHHHHH!

A raiva foi tanta que senti meu rosto quente. O sangue subiu.

Resposta: Boa Noite! Me chamo Thêmis Aragão. Sou arquiteta e não compactuo com a opinião do nosso companheiro. Eu, como arquiteta, utilizo os meus conhecimentos para balizar as definições dentro de um documento de planejamento (Plano Diretor) que estas além de técnicas são políticas em sua essência. A técnica tem grande importância nesse tipo de trabalho, mas meu papel como profissional é servir de instrumento para o desenvolvimento urbano. Lógico que no desempenho de minhas atividades deverei ter sensibilidade, responsabilidade e princípios que garantam o bem estar social. Mas um trabalho de planejamento tendo a participação popular como fundamento deve ser munido de formação especial. De um lado o profissional que além de conhecimento técnico deve ter humildade e humanidade. Do outro a população deverá ser capacitada para haver diálogo ente a técnica e a vivência.(de forma qualitativa!)
Por isso defendo: Planejamento urbano deve ser um tema para ser trabalho nas escolas. E que os arquitetos saibam o seu papel na sociedade. Que realmente sejamos instrumentos de delineamento de uma política urbana para as cidades. Nós não somos Deuses e não podemos decidir por todos. Como todo instrumento poderemos servir para o mal ou para o bem. Por isso, a ética se torna fundamental.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

É certo que etapas venceram.

Reunião atrás de reunião. Cada momento uma surpresa, mais um abacaxi para descascar.De noite enveredar para o EREA. Reencontros e uma sensação estranha de que minha época já passou meeeesmo. Uma saudade de pessoas queridas e um ranço ao ver aquele povo do mal. Onde será mesmo que eles querem ir? Ah... para onde quer que seja, problema deles. NADA mudou.
Planos de terminar enfim os trabalhos que peguei por fora. A grana começa a apertar e nem notícias de salário. Espero o final de semana para comemorar o aniversário da Valéria. Realmente vai ser O evento. Muita gente legal, bonita e animada. (Gente do bem mesmo. Sem aquelas nuvenzinhas pairando sobre a cabeça. Que nem eu senti ontem.).
Emily de volta, Wera na área e a noite é apenas uma criança.
Espero que este seja o último final de semana com a cara no computador. Maratona de 2 meses é fogo!

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Que tempo?

Mais uma segunda feira que me sinto mais cansada do que na sexta.
O final de semana teve várias ofertas de festa, mas a responsabilidade acaba falando mais alto.
Dia e noite, noite e dia no computador.
No domingo uma partida de WAR.
Ai uma cerveja gelada para me acompanhar.

sábado, janeiro 15, 2005

Sobre estar sozinho

Li este texto e resolvi deixar registrado aqui. Ainda tenho muito o que interiorizar, mas começo a resgatar minhas convicções.

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste
milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas
transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é
uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista
individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma
relação de dependência, em que um responsabiliza o
outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que
nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O
amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos
encontrar nossa outra metade para nos sentirmos
completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que,
historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas
características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação
entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não
sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia
prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor
de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não
preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais
tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e
aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber
que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também
se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas
um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se
reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era
da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem
energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela
financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e
significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas
metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua
individualidade..
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais
preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar
sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas
relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho,
ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de
concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que
fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para
estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o
indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser
encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao
perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às
diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de
ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de
aprender a perdoar a si mesmo...
PS: SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE
RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".

Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".

Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

entrando na linha

A semana chegando ao fim e não sei como dar conta de tanto pipino.

As cervejinhas no meio da semana são mais certas do que no final de semana. O Ricardinho vai embora, “vamos tomar uma cerveja para se despedir?”. O Filomeno é chamado para trabalhar com a gente no HABITAFOR, “vamos tomar uma cervejinha para comemorar?”. O Gustavo vem deixar meu relógio e “vamos tomar uma cervejinha aqui perto?”. E assim vai...

A Katiane matou a pau esta semana. Deve estar feliz da vida. Pena que vai morar mais longe e as fofocas vão ficar mais escassas. Mas nada que uma boa tarde de sábado tomando sorvete e colocando os babados em dia não resolva.

Ainda não temos definição sobre as nomeações. Enquanto isso nos conformamos em colaborar na transição e torcer para que possamos receber em janeiro. Se não, vou ficar muuuito mais no vermelho do que já estou.

Uns parentes meus chegam hoje aqui em casa, ficarão no meu quarto. Mais uma desvantagem de estar morando na casa dos pais: Você pode ser removido do seu canto a qualquer momento. Mas para uma pessoa que só vem em casa para dormir até que vai.

No mais; começo a gostar da nova vida!

terça-feira, janeiro 11, 2005

O retrato da máquina

Dormir 1:30 da manhã, acordar às 6. Passar o dia todo lendo documentos e escutando cochichos pelos corredores. Clima pesado, olhares desconfiados e sorrisos falsos. É assim que vai ser esse começo de batalha.

Hoje? Tínhamos que fazer medições na obra da Lagoa do Opaia. Teve um apartamento que foi invadido e outro que a família resolveu abrir outra janela sem consultar os engenheiros. (resultado é que a estrutura poderá ser comprometida, pois a alvenaria é estrutural e ele não usou nenhuma viga para distribuir o peso do andar de cima.).

Que fazer? Acionar a fiscalização da regional e ir à área com as assistentes sociais, os engenheiros e arquitetos para conversar com as famílias e desfazer a encrenca. Ah! Tem que ligar para a guarda municipal também e providenciar a reintegração! O que? Ninguém poderá fazer nada? O que? Num tem gasolina? Não? E na Regional? Também não? E na guarda municipal? Vixe Maria! É mesmo?!

Pois é... o jeito é passar hoje o dia com a parte burocrática. Vou imprimir o relatório.

O que? Num tem cartucho na impressora? Nem copo plástico para tomar água? Vaquinha para comprar o pó do café?

Eheheh

E me disseram que a gente tem que construir 10 mil casas este ano!

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Uma noite para pensar.

Em uma noite de domingo, algumas cervejas geladas e várias horas de conversa. Engraçado como as pessoas lhe surpreendem.

Papo estranho sobre a vida, felicidade e amor. Uma explicação dizendo que a nostalgia e a esperança são a mesma coisa (até concordo, mas ainda não aceito que a caridade é nada mais nada menos que um ato de auto-flagelação).

Uma defesa de que o amor é a mistura de cumplicidade, interesse, egoísmo e desejo. Que amor mesmo não existe e que Deus é uma fuga. Que justiça é a dos fortes, que igualdade, liberdade e fraternidade são apenas um lado da moeda. (E quem disse que isso é o certo?) Que livre arbítrio realmente nunca existiu e que você já está preso à sua escolha. (E ele realmente acredita nisso!).

Debate sobre materialismo X espiritualismo. (que doido!). Citações e mais citações. Curioso, muito curioso. Vários livros para ler. Eu aceito os argumentos, mas não concordo. Próxima vez devo ir mais preparada.

O desafio de contra-argumentar.

Redescobri um amigo que vale a pena gastar minha conversa.

sábado, janeiro 08, 2005

Nostalgia

Ela acorda e lembra do que sonhou. Pede proteção e reza um pouco no devaneio da manhã. Tenta voltar a dormir, mas o mesmo sonho retorna à sua mente. Uma angústia profunda que á várias semanas não sentia começa a pesar.

Ela então se senta na cama calça seus chinelos. Olha o relógio que aponta 5:40 da manhã. È muito cedo para um final de semana, mas ela não ousa voltar para cama. Ocupa-se então em limpar a casa, dobrar e organizar as roupas no armário. Vê alguma coisa na internet e resolver ler um pouco do livro que deixou encostado por conta do trabalho. Lê várias vezes o mesmo parágrafo e se esforça para não chorar.

Um amigo lhe visita e faz algumas perguntas. Suas mãos tremem e ela se esforça para manter o mesmo tom de voz. Ao deixa-lo à porta retorna pensando quando irá esquecer tudo. Uns falam que só com o tempo, outros apostam em um outro amor. O tempo está passando e ela agora não acredita neste remédio. E seu coração não tem lugar para mais ninguém. Por quê?

Pessoas cruzam sua vida e ela não consegue sentir mais do que carinho.

Com a viagem dos pais o apartamento vazio começa a lhe incomodar. Percebe então que o barulho e as confusões que antes eram nocivos agora servem de remédio para manter sua sanidade mental. Sozinha ela está consigo. Sozinha ela está com suas dúvidas, com suas tristezas.

Observa o entardecer da varanda, escutando uma sinfonia. Quer de volta sua alma que está vazia.

O sol vai embora, mas não leva a dor. Ela não se permite mais derramar uma lágrima sequer. Veste a camisola, bebe um copo de leite e deita na cama. O peito já não suporta, nem ela. Abraçando o travesseiro volta a fazer orações. Sente então que tudo vai ser necessário para o futuro.

E esse futuro que não chega.

De volta à escrita!

Em 1 mês tive que comprar em regime de urgência um computador para mim. Não me pergunte como vou pagar porque eu ainda não sei. Tudo que sei é estou com uma pesquisa para entregar segunda feira e perdi todos os dados que tinha no HD do meu antigo computador. Ainda tenho esperança que o grande Levi, que conseguiu essa maquina que comprei por um preço na conta, consiga resgatar algo. Por enquanto, plano B: refaça tudo de novo, vire noite, dê seu jeito!

Semana agitadíssima. Palavra da semana: DESMANDO! Foi assim que compreendi o que acontecia na Prefeitura. Nos primeiros dias zilhões de demandas, fora o trabalho investigativo que tínhamos que fazer. Tenho fé que a gente vá fazer um trabalho muito legal lá no HABITAFOR. A equipe está de primeira. Se a gente providenciar os equipamentos necessários vai dá pra mudar um pouco o cenário.

Chega enfim o final de semana. O Levi vem para dar os últimos retoques no computador, assisto o DVD do Belle and Sebastian pensando por onde começo os trabalhos e por fim resolvo sentar no computador e depositar minhas angustias.

domingo, janeiro 02, 2005

Um novo ciclo começa

2004 passou (graças a Deus!)
2005 vem aí e bola pra frente!
Ano Novo em Canoa.
O último pôr do sol do ano visto de cima da duna. (Infelizmente num tava o povo todo. O carro da Val demorou a sair da oficina e ela só conseguiu chegar a noitinha.) À noite, um reage muuuito louco na praia! A rua tava lotada e mesmo assim encontramos o povo. Quem tava lá? Humm... eu, a Val e o Igor, a Erica e o Lover, Arthur e Aline, Edson e o André. No mêi do mundo encontrei o Sula, o Bebeto, a Ana Cristina e o Thiago. A Ana Amélia foi lá em casa com o Eugênio, a Marleuda e o Brito bem na hora que estávamos escutando balão mágico (parte mais engraçada da noite!).
Chegamos em Canoa 11:30 da noite e quase que não pegávamos a queima de fogos (que foi linda, apesar de curtinha.). Voltamos para casa 4 da manhã. Levanta todo mundo 8:30 e começa a arrumar as coisas para voltar pra Fortaleza.
Sábado foi dia da posse, dia de reunião e dia de almoçar 7 horas da noite. Ai meu Deus!
Graças a Deus nos livramos daquele véi bêbu. E a lôra assanhada e atrevida vem na seqüência.
Essa semana vai ser loucura. Mas... pra quem quer moleza é melhor sentar no pudim!