segunda-feira, janeiro 30, 2006

Livre como um pássaro

No primeiro dia da minha nova rotina, resolvi me priorizar. (sim, gente. Não faço mais parte do governo. Não sou mais Habitafor)
Depois de um ano trabalhando que nem um burro de carga, resolvi parar e cuidar da minha saúde.
Chegando ao consultório médico o atendente começa a fazer um monte de perguntas para preencher dados no computador. (nome, idade, plano de saúde...) No fim da “entrevista” ele afasta uns calendários que davam pra frente de uma webcam e diz:
- Fique bem aqui para eu tirar uma foto sua!
Eu olhei na cara dele e perguntei se ele tava trabalhando para a polícia e se o consultório estava auxiliando no rastreamento de bandidos terroristas.
Ele ficou com raiva e disse que todo mundo fazia isso. (Fiquei pasma!!!)
É incrível como as pessoas se submetem a tamanho constrangimento para conseguir uma consulta médica.
Eu imediatamente esclareci que EU não era todo mundo e tinha vergonha na cara. Só faltava agora colher minhas impressões digitais para eu ter uma droga de consulta médica.
O que me deixa ainda mais chateada é que o povo perdeu a capacidade de se indignar com as coisas. Agora tudo é normal. Pra mim num é normal nem aqui nem na china. (ops! Na china pode ser normal! com a ditadura por lá não duvido nada)
De qualquer forma, todos os que têm caráter e o mínimo de dignidade deveria se indignar em ser tratado como bandido até mesmo em um consultório médico.
Um dia desses resolvi um probleminha no setor de passaporte da Polícia federal e não tiraram sequer uma fotinha minha, nem me abordaram desse jeito.
Esse país está uma vergonha mesmo.

terça-feira, janeiro 24, 2006

existe luz?

Um sonho indo embora.
Um sonho não vingando.
Como resgatar a coragem de quem perdeu um pouco a perspectiva?
Respirar outros ares, ficar um pouco burra.
Sentir um afago e saber que tudo está bem.

domingo, janeiro 22, 2006

Ideal

Ideal seria não haver distância para separar quem se gosta. Ideal seria não haver porquês nem desculpas. Ideal seria a liberdade de olhar nos teus olhos sempre que quizer.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

De mudança

E me disseram: “Por quê?”
-Tenho muitos motivos e também acho que chegou a hora deu me priorizar.
E depois: “coragem heim?”
-Não sei. Precisou de muita para tomar a decisão, muitos acham que foi covardia, mas prefiro ficar com o estratégico!
Mas aí vieram aqueles: “Num tem medo não? De ficar desempregada?”
-Nã, tenho muito caminho pela frente e minha vontade é de construir mais.

(obrigado do fundo do meu coração a todos aqueles que me apoiaram e que estão convictos que estou no caminho certo. A força do abraço fala muito por aqueles que são sinceros e que realmente querem ver o bem das pessoas.)

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Over dose de Legião

Resolvi terminar o projeto que tinha começado a fazer para o Instituto Terramar. (Por cortesia e respeito ao trabalho deles.) Mas aí... ainda por fechar a arquitetura, tendo que projetar mais da metade do elétrico e a droga do hidro-sanitário completamente, resolvi escutar TODOS os cds do Legião Urbana. (que fazia séééculos que não escutava). Assim, acabei recortando aquelas frasezinhas que as meninas na minha época colavam na agenda. (falando nisso, hoje em dia essa meninada ainda faz isso? Minha agenda certa vez juntou formiga de tanto papel de bombom!)

“Se fiquei esperando o meu amor passar
Já me basta que então eu não sabia amar
E me via perdido e vivendo em erros
Sem querer me apaixonar de novo
Por culpa do amor”
(Se fiquei esperando o meu amor passar)

“A gente quer é um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sonegado
A gente quer um canto de sossego”
(O descobrimento do Brasil)

“Quero ter alguém com quem conversar
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim”
(Andréa Doria)

“Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiu em dois
O que procuro agora
O que é minha metade”
(Sete Cidades)

“Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também”
(Love in the afternoon)

“Não falo como você fala
mas vejo muito bem o que diz”
(Eu era um Lobisomem Juvenil)

"Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão"
(Vinte e nove)

fds rulez!!!

Final de semana meio fora do comum. Fazia tempo que não emendava tantos programas num só final de semana. O reencontro com o Bebeto foi uma felicidade, pra não dizer nostalgia. Depois das lembranças do tempo de Escola Técnica, depois de tomar uma cervejinha na praia (esquecendo o estrago que o sol estava fazendo nas minhas costas), encontro a Fernanda no orkut bem na hora de me arrumar par ir pra formatura do Filó. (tem gente que não morre tão cedo!). Dormi pouco, assisti muitos filmes, li pra caramba, conheci pessoas especiais. Apesar re, durante a semana,ter outra daquelas revelações (acho que minha sina tá sendo rapazes comprometidos.), acho que já superei a decepção.

A Valéria continua na alça da mira. Mas não se preocupe não menina, não é nenhum bicho de sete cabeças o que a gente ta pensando em fazer com você.

Perdi de novo o semestre no alemão. Ô arrependimento! Não deveria ter trabalhado tanto. A Prefeitura não tava merecendo tanto esforço.

Vontade de viajar. Tomara que abril chegue logo.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

descansando

Ela não sabe bem pra onde vai. Reza todos os dias para seu anjo da guarda. Tem quebrado muito a cara nos últimos anos e espera que desta vez possa viver algo real. Mas o temor a deixa vacilante. Não deseja mais aqueles braços. Novos olhos brilham ao seu encontro. Será verdade?

Após o primeiro grande evento do ano, o Fest.Val, preparações para a formatura do Filó! Tenho que voltar à ativa. Uma praia não seria uma má idéia. Mas será que conseguirei levantar na manhã seguinte?

domingo, janeiro 08, 2006

domingo de céu limpo

Mais tranqüila para dizer as mesmas coisas. Propostas de trocar 6 por meia dúzia e eu ainda quero dormir.
Vontade de ver coisas bonitas e intensas.
Meus livros continuam empilhados. Meu ânimo não tem mudado tanto.
O vento começa a soprar em outra direção.
E minha cama continua quentinha me esperando.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Sou eu?

Em minha maratona de pensamentos e reflexões:

Pretendente D: hum... saímos este mês inteiro, te acho uma pessoa fantástica, mas não sei se estou preparado. Mais um pouco eu me apaixono.
Pretendente M: Não era mesmo isso que eu tava querendo. Só amizade, certo?
Pretendente M2: bem... se eu não fosse casar... (não quero nem comentar este caso).
Pretendente I: Estou saindo com outra pessoa, mas você sabe que é só me ligar. (AHRG!)
Pretendente G: Estarei em Fortaleza até amanhã. Te ligo mais tarde pra gente comer uma pizza e esticar para outro canto. (esta ligação nunca chegou).
Pretendente G2: Olha, depois da virada do ano passo na tua casa. (estou esperando até agora.),
Pretendente T: esse é chato pra caramba. Não agüento a babação.
Pretendente AC: Não costumo misturar as coisas.
Pretendente J: tem amiga atrás dele. Ou seja, noves fora nada.
Pretendente D2: é gay!

Nossa! O que há de errado?

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Procura-se

Tenho pensado muito nas pessoas legais que passaram por minha vida. Amigos que não sei se irei reencontrar. Estava no transito e vi um carinha que parecia um amigo que estudou comigo no 3º ano. Nossa! Não sei onde ele se encontra hoje, mas seria uma das pessoas que eu sentiria uma felicidade imensa em rever.

Lembrei ainda dos inúmeros encontros de estudante que fui durante a faculdade que fez com que eu conhecesse muita gente boa. Onde estarão estes arquitetos? Cíntia e Rui de Campo grande, Germana de Brasília, Rafael de Porto Alegre, Estevão de Jundiaí... (O orkut ainda não é o salvador na pátria.) Mas aqui, olhando álbuns e mais álbuns de fotografias, começo a sentir muita saudade de todos.

Procura-se Jajo!

2006

No início do ano procuramos fazer promessas. Este eu não vou fazer. Nem mesmo a promessa de escrever mais vezes por aqui, porque sei que ultimamente tenho estado tão desestimulada que nem mesmo um parágrafo diário consigo escrever. Não que muitas coisas não me venham à cabeça, mas é que, no final, não as acho importantes. Mas aí? O que é mesmo importante, né?

Tirei alguns dias de folga. A intenção é que eu me acalmasse e pensasse mais nas minhas decisões, no caso destas serem precipitadas. No entanto, nesta calmaria, acabo chegando à mesma conclusão: cair fora. Mas ainda terei que fechar umas coisas que estou fazendo para consumar o fato.

Nos meus devaneios também decidi ser mais egoísta. (não me recriminem) Estou um pouco cansada de estar disponível e sempre prestativa. Eu agora quero algumas regalias. Também quero colo, também quero mimo e quero falar o que penso, mesmo que isso me custe ser a pessoa mais desagradável do mundo. Não me importo em, pelo menos agora, poder ser seca, dura e de certa forma injusta (para garantir a ironia). Minha vontade é de bater em alguém, mas quem me fez esse mal não está por perto agora.

Dizem que Deus não dá asa às cobras (eu penso diferente). Podem dizer ainda que ultimamente eu ande muito negativa (tomara que seja isso mesmo, que o problema está comigo e que o mundo é uma maravilha e que tudo tende a melhorar e que daqui a pouco viveremos em uma sociedade justa).

Goste de quem gosta de você. Melhor conselho não há. Pra quê perder tempo com uma causa perdida? Pena que as oportunidades que surgem sempre vêm com um ar passageiro. E eu que ando a fim de pipocas na frente da televisão, beijinhos no cinema, pizza aos domingos, cochichos no meio da noite, massagem nos pés, carinhos discretos e cumplicidade no olhar.

Para não ter decepções este ano, eu espero não esperar que alguma coisa boa aconteça.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Final de festa

Ultimamente andava arquejando. Sem fé, sem vontade, sem força. Aquele sonho já não era tão real e suas noites já não continham ânsia e esperança. Tava na hora de dar um fim naquilo. Um novo horizonte enxergar. Novas possibilidades a alcançar. Um mundo a conquistar. Não podia voltar atrás, nem ao menos hesitar. Seus dias de ponderações tinham passado e a decisão teria que ser tomada. Pois bem... vamos ver o que o futuro guarda para ela.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

relax

Bem... andei lendo umas coisas ultimamente que me fizeram lembrar daqueles amores platônicos de antigamente. Quando o menino mais bonito da turma me dirigia a palavra e eu, sem reação, ficava lerda, sem encontrar pensamentos ou alguma informação que servisse. Ou então o carinha que finalmente se apaixonou por mim e eu, mesmo gostando dele, fugia desesperadamente do encontro. (isso realmente foi uma burrice!). Pior foram aquelas paixões que todo mundo sabia (inclusive ele) e eu achava que era tudo ultrasecreto. Bem... são coisas que dão saudades. Um sentimento assim, saudável.

Hoje fui ver Harry Porter e o cálice de fogo. E sabe o que aconteceu? Me apaixonei pelos gêmeos Fred e Jorge rsrs (ainda bem que eles são em dobro!)

domingo, dezembro 04, 2005

Mais uma semana

Tenho consciência de que foi uma semana sem postagems, mas fazer o que?

*Zé Dirceu foi cassado. Qual minha opinião? Que a ditadura está pra voltar. Os parlamentares estão sendo cassados por perseguição política e não a partir de provas concretas de falta de decoro parlamentar. Pra mim, tudo não passou de um grande teatro encenado pela imprensa.

*Ando percebendo o quão infantis são as pessoas que me rodeiam. Não sei se terei muito estomago pra agüentar prosseguir cercada de picuinhas, fofoquinhas, diz que me disse ou os achismos que só fazem atrapalhar.

* Meu irmão vai viajar pra Salvador e anunciou que vai voltar todo rastafari. Fiquei tentando imaginar com que cabelo ele iria fazer as tranças. Imediatamente lembrei do dia em que fui com o Daniel para a praia e que chegou um hippie daqueles, indo em cima do Daniel, percebendo que, pelo porte, se tratava de um gringo. Daí, acho que pelo impulso de sempre lucrar em cima de gringos perguntou:

- Vai uma trancinha aí?
O Daniel olhou pra mim sem entender. (Detalhe: pra quem não conhece, o Daniel é careca!) Daí eu perguntei:
- Onde? Ta doido?
- Ora... sei lá.... no saco? – disse imediatamente com aquela presença de espírito que só a malandragem consegue ter.

Passei um bom pedaço para recuperar o fôlego das gargalhadas que dei naquele dia.

* Estou passaaaaada com o desfecho do 6° exemplar sa série do Harry Porter: Harry Porter e o Principe Mestiço. Admito que também fiquei triste com o que aconteceu. No entanto, espero que tudo dê certo no próximo livro que, se Deus quizer , não poderá ser o último.

domingo, novembro 27, 2005

Sozinha em casa

Numa hora dessas, só Calcanhoto:

“Eu perco o chão,
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim

Eu perco as chaves de casa
Eu perco os freios
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será que você está agora?”

quarta-feira, novembro 23, 2005

na noite

Os blogueiros estão de férias. Apenas o Ailton tem mantido a freqüência. Mas tudo bem... eu entendo... tem épocas mesmo que a gente não tem muito o que falar.

Esta noite perdi o sono. Sabe naqueles dias que você entra em paranóia e fica se perguntando se você está no caminho certo? Pois é...

Perguntam-me o que eu acho sobre o que tem saído na imprensa ultimamente. Respondendo eu digo: a imprensa não me emociona mais. No máximo, posso ficar surpresa com o posicionamento de algumas pessoas, mas logo recobro a consciência e fico convicta que o povo não sabe da missa a metade. (mas quem é que sabe mesmo, não é?). E antes que me encham: Sim vou votar novamente nele. Acredito que este governo só colherá os frutos das árvores que tem plantado em um segundo mandato.

Hoje também fiquei satisfeita. Mais uma vez aprendi um pouquinho mais sobre as pessoas, um pouquinho mais de paciência é fundamental. Infelizmente terei que ter paciência também com os brutos que estão longe de entender isto e serem um tiquim mais humanos. É isso, o povo esqueceu do que é ser humano. Assim como tem muita gente por aí sem capacidade de se indignar. Acho que no mundo está faltando sensibilidade e sobrando inércia, conformismo e desestímulo.

Quem é que topa aí organizar o reveillon em Jeri? Ainda quero saber mais sobre a organização do Fest.VAL.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Pra fora!

Um dia acordei e vi que eu poderia ficar na cama. Siiiiim, ficar na cama. Passar o dia todo na cama, deitaaada, dormiiiiindo. Não seria pelo fato de minha pressão estar lá em baixo e sim porque achei que pelo menos um dia eu poderia adoecer. (algumas vezes sinto que é um crime comentar que vou viajar num final de semana ou faltar quando preciso ir ao médico. Bem... de repente o Will ta certo: eu devia pensar um pouquinho mais em mim.).

Sexta estava disposta a sair. O verme me fez arrancar a Val de casa. O noise tava legal, mas o clima do amicis é que decidiu. Fora que o leléo me falou que no “cantinho do céu” não está legal porque o povo sai com o carro arrombado e sem cdplayer. Até agora estou pensando o que vou fazer com tal informação, considerando que eu não sou “necessariamente” uma freqüentadora nata desses cantos.

Fui pra Aracati e dormi. Não é muito difícil para mim quando chego naquele sítio. Uma rede macia, passarinhos cantando, todo aquele verde. Não adianta, consegui outro feito daqueles: acordar 7 da manhã, voltar a dormir ás 9 e acordar ás 6 da tarde, dormir às 9:30 e acordar no outro dia quase ás 10. (ainda achando ruim.) Mas não quero nem lembrar do dia que dormi 26 horas initerruptas e pensei que só tinha dormido 2. Foi foda ter que me acostumar com 1 dia a menos no meu calendário.

Continuo querendo ganhar na mega-sena. Disseram-me um dia que quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro. Acho que é verdade. Tô precisando ter de volta um cantinho pra mim. Vez por outra é um saco ter que inventar história pros pais porque eles não conseguem ser discretos quando me vêem chegando 7 horas da manhã. (aaaaaiiii! Quero café na cama!)

No mais continuo caminhando e fingindo e conheço as pessoas e fingindo que gosto de alguém e fingindo que o tempo passa.

segunda-feira, novembro 14, 2005

farta de tudo

Quando parar de sonhar, quando parar de pensar, quando parar de sofrer. Quando? Já não foi o bastante?

quinta-feira, novembro 10, 2005

Por traz do silencio

E naquele dia, sentada na areia, olhando para aquele horizonte. Ela não via nada. Não conseguia ver a si mesma. Sua alma era como se saltasse do seu corpo. As lágrimas que rolavam pelo seu rosto resultavam do seu peito. Seu coração era como se não existisse ou se o que restasse dele fosse apenas combustível para sua angustia. Suas mãos tremiam no simples reflexo das suas ultimas forças que se esvaiam. O grito já não seria suficiente. Não haveria ombros mais a suportar tal decepção. A esperança tinha sido massacrada e o horizonte não era mais claro. Suspirou por um momento. Um único gesto de dignidade. A única certeza era a que deveria seguir em frente. Deixando pra traz o que para ela importava. Deixando pra traz a chance que tinha dado a si. Deixando pra traz a estupidez de outrem.

segunda-feira, novembro 07, 2005

aguarde e confie

Nos próximos dias respirarei aliviada. Terei algumas toneladas a menos nas minhas costas.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Matando a saudade

"É a verdade que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer a alma entende
Esta é a terra de ninguém
Sei que devo desistir
Eu quero a espada em minhas mãos"
(Legião Urbana)

mais uma vez cega. Mas nem tanto!

“Para o coração de uma mulher, alpargatas de aço.” (Chico César)

Quando o egoísmo é tamanho que não mede as implicações. Devíamos ter mais cuidado com o coração de quem nos quer bem.

domingo, outubro 30, 2005

Desta forma!

Ás vezes eu sofro de um mal terrível: em alguns momentos eu não sei falar o essencial!

As pessoas não costumam expressar o que sentem. (Deve haver alguma razão. Alguma razão que eu na minha pobre ignorância não devo estar percebendo.) Mas sempre acreditei que a maioria das coisas é muito simples, a gente é que complica. Desta forma, pelo cenário que me encontro, todas as pistas me falam que não é pra ser mesmo. Se fosse já teria me reconhecido, e tanto tempo não seria desperdiçado.

"Eu tive um sonho ruim e acordei chorando, por isso eu te liguei. Será que você ainda pensa em mim. Será que você ainda pensa..."

segunda-feira, outubro 24, 2005

Pedaço de mim

Meio desleixada com este blog... É que ando procurando não pensar em muitas coisas, nem mesmo estou com muito ânimo em colocar nessas linhas os parcos devaneios que tenho tido.

O fim? Ou o recomeço? Quem vai ter a iniciativa? O que significa tudo? Outra coisa que busco fugir. Reflexões demais nesse campo sempre me prejudicaram. Deve ser uma oportunidade. Uma oportunidade de me acostumar com essa nova condição. Deve ser o recado que eu teria que captar. Bem... e aqui estou eu... pensando demais.

Não me pergunte o que eu acho sobre o resultado do referendo. Continuo tão indecisa quanto antes. Realmente não sei qual teria sido a melhor opção. Mas o país decidiu. Se são conservadores, eu já sabia.

Algumas más notícias que até agora não sei como a ficha não caiu. Acho que estou começando a ficar malhada. Tomara que eu não perca a minha capacidade de indignação. Às vezes a integridade de uma pessoa é percebida pela sua coerência. Espero responder ás expectativas.

Tem coisa mais linda do que ver quem se ama dormindo, na paz de Deus. (Saudades.)

Andar na praia 5 horas da tarde. Faz um pouco de frio, mas o horizonte é lindo. Quando o céu começa a ficar rosa. Quando as lembranças são tantas e a angustia faz rolar algumas lágrimas pelo rosto.

Saber o que se quer já é a metade do caminho andado. Depois disso, é só correr atrás. Você teria coragem?

quarta-feira, outubro 19, 2005

E a segurança?

Hoje no Jornal local:
“Eu confio muito na providência divina. Eu nunca tive medo de ser assaltado”.
(Tem que confiar mesmo na providência divina, porque na polícia ta difícil.)

domingo, outubro 09, 2005

Borboletas

E ela penteou seus cabelos logo após de colocar a camisola. Leu algumas páginas do livro que repousava na sua mesa de cabeceira. Seu pensamento vagou e ela achou que tudo estava no seu devido lugar, até os problemas. A ansiedade não a perturbava mais. A saudade já não fazia mais sentido. Nem mesmo a angustia teria mais lugar no seu coração. Resolveu então adormecer, com a sensação de que apesar de tudo, ela era feliz.

terça-feira, outubro 04, 2005

Cruzes!

Bem... as coisas começam a melhorar. O bicho tá pegando, mas consegui um estagiário pra me auxiliar e finalmente distribuíram os celulares institucionais. (não estava agüentando minha conta telefônica). Se eu conseguir minha equipe e boas condições de trabalho não precisarei jogar a toalha.
Por mais que eu esteja com a corda no pescoço começo a não me desesperar. Sou humana, é isso! HU-MA-NA.

A bruxa está solta. Clima mórbido. Não agüento mais dar pêsames a pessoas queridas. Tomara que essa onda pare.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Das oropa!

Muito bom receber o povo de volta. Hoje por exemplo: o Arthur voltou e me deu mais ânimo. Até porque hoje era o aniversário dele. Mais ainda porque essas histórias de europa me instigaram pra caramba. E é porque eu ainda não vi as fotos. Recebi um e-mail da Silke e escrevi outro pra Emily. Tudo tá conspirando!

domingo, outubro 02, 2005

Smashing Pumpkins pela manhã

Cherry

Stay with me, I'll set you free
'Cause I can tell you once were pretty
Rose so sad you've lost your petals
Lost the luster off your tattle tales

I need a love to help me find my way
I need a strength that I cannot betray
I need a word to say what I can't say
I need a lover, lover
I need a lover, lover

What are we waiting for?
What are we waiting for?
Time has lost its hold on me

Hatred sleeps inside my bones
In the stillness of cool air
All the boys have been left for dead
'Cause we go where they fear to tread
The beautiful one's the one's we'll remember
The precious one's our greatest pretenders

I need a love to help me find my way
I need a strength that I cannot betray
I need a word to say what I can't say
I need a lover, lover
I need a lover, lover

And if you lose yourself
Could you take me, too?
Could you rest inside the sleep?

Stay with me, I'll set you free from you...
Stay with me, I'll set you free from you...
Stay with me, I'll set you free from you...
Stay with me, I'll set you free from you...
I need a love...

sábado, outubro 01, 2005

mais um dia

Muito alemão nessa cidade. Uns chegando e outros indo embora. Quando será que eu irei pra lá? Falando nisso, tenho que comprar minha passagem.

O povo já fala em ir pra Caracas no Fórum Social Mundial. Uma caravana daqui quer ir até Manaus com uma história de pegar um trecho de barco, subir para Macapá, alugar vários carros e rumar para o Fórum. Dizem que a gasolina tá uma pechincha por lá. Mas aí não sei se estou disposta á esta aventura. Lembro que ainda estou na vontade de ir à Cusco.

E uma amiga veio me confidenciar que estava toda quebrada, que depois da noite que teve, doíam músculos que nem ela sabia que tinha. Nunca pensou que existisse tanta posição. E eu pensei: “Sei muito bem do que se trata.”. O mínimo que pude dizer foi: “meus parabéns!”.

E o tédio se alastra como uma peste. Uma vontade se ser levada por alguém. Tenho vontade de fazer algo, mas me falta ânimo. Passar sexta e sábado à noite em casa, isso pra mim está sendo inédito! Mas realmente, o que me resta são os meus travesseiros.

Hoje:
- E aí? Já está desempregada?
- Ainda não.
- Poxa! Tá difícil de se ficar desempregado, né?

quarta-feira, setembro 28, 2005

Sonha Alice!

Queria muito ganhar na megasena!
Quero mais ainda voltar a ter minha casa!

2ª Conferencia Estadual da Cidade. (Ai meu Deus! Isso parece nunca ter fim). O grande lance é que escapei de ir à Brasília. Já pensou? Passar 5 dias lá e ser cobrada por uma produção de quem estava por aqui? (!) O debate? Hum... terrível. As propostas limitadas que engessaram a discussão. (Mais um teatro.) Depois, uma cervejinha discutindo outras coisas, tipo: a biodiversidade, o caneco do Edson, as pererecas, dentre outras questões de ordem. Não agüentaria outra noite como a de ontem.

A certeza de saber o que não quero. No entanto, o que quero está difícil de conquistar(nem sei mesmo precisar o que quero). Continuo pensando em viajar. A sensação de ver o tempo passar ainda está me matando. Não consigo pensar em outro plano B.

É... acho que hoje vou ao cinema sozinha.

domingo, setembro 25, 2005

Fazer o quê?

Droga do domingo entediante.

O passar das horas me deixa um pouco deprimida. Uma vontade de viajar... Nem que fosse aqui pra perto, no porto das dunas ou cumbuco. Conhecer outras pessoas ou tomar uma taça de vinho, à noite, numa varanda na beira da praia, deitada em uma rede, abraçada com alguém. Ou uma noite jogando baralho com os amigos, rindo e relembrando histórias (também estaria valendo).

Ao invés disso, olho pra bagunça em que está o meu quarto e não tenho o mínimo ânimo para dobrar os lençóis. Os sapatos por baixo da cama, os livros amontoados ao lado do computador, canetas e lápis se misturam com vidros de perfumes, pulseiras e batons. Minha vida, o caos. Uma voz lá de dentro dizendo: “Concentre-se em você! A felicidade não está em ninguém, somente em você.” Mas não consigo mais permanecer neste quarto comigo mesmo. Nem livros, nem músicas, nem filmes me trazem mais contentamento.

Mais um pouquinho que eu enlouqueço. Um sorvete é uma boa pedida.

domingo, setembro 18, 2005

findi

É... acho que a última vez que fui pra Aracati foi no ano novo. Este final de semana foi maravilhoso. Assistir o pôr-do-sol em cima da duna e em seqüência presenciar aquela lua liiinda no céu é impagável. O reagge rolando na praia, amigos ao meu lado e o mar cristalino. A noite foi só alegria. O frio na beira da praia e aquele cenário fez com que eu refletisse um pouco mais sobre a vida. Conclusão? Não, nenhuma.

O problema de se desperdiçar. A sensação de ver a vida passar por você e não ter reação. Como se estivesse sentada em um pequeno banco, com o queixo apoiado nas mãos e as coisas acontecendo ao seu redor. Alguém me falou hoje que eu estou muito nova para ser tão pessimista. (e eu que pensava ser uma pessoa positiva!).

A nostalgia me invade e eu não deveria ter me deixado envolver. Devo me concentrar nos meus travesseiros, deixando as lembranças pra traz. Percebo que não haverá mudanças. Percebo que o medo ainda tem forças e que poderá vencer. Sabendo disso, por que nutrir? A resposta pode estar vindo de longe. Mas o longe me desanima. O quê fazer quando se deseja estar perto?

Estou com frio.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Coração apertadinho

Pois é, a venda do BEC da forma que ia ser era inconstitucional. (Porrada no Governo do Estado). Roberto Jefferson é cassado. (pelo menos isso). Mas ainda falta muito para eu recuperar a esperança. Dê-me 3 décadas. Quero ver meus filhos crescerem e tomara que eles lutem. Tomara que eles façam a diferença e que não se sintam impotentes.

Hoje chego em casa com uma angustia. Começo a sentir falta de ter alguém pra ligar no final do dia, contar o que se passou, falar bobagens e sorrir no final. Começo a perceber que estou farta do circulo vicioso que me envolvi, estou farta da espera e confesso que um pouco triste. Frustração. É isso, frustração. Por tudo.

Que vontade de viajar. Abastecer de idéias e visões. Perceber que o mundo é grande e que as coisas são mais medíocres do que aparentam e que ninguém tem sangue azul. Que tudo é tão simples (inclusive amar), que não vale a pena valorizar pessoas que não se importam, que não adianta, que meu trabalho de formiguinha vai ser só isso, trabalho de formiguinha, que minha vontade de dizer sim não tem nenhum efeito se a pergunta certa não for feita.

Bem... minha vontade é de me deitar e não ter que me levantar tão cedo, de dar um beijo looongo e sentir a força de um abraço, de escutar uma linda música e não ter vontade de chorar, de compartilhar pequenas lembranças, de não ter mais que esperar esse maldito telefonema.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Tic-tac

A ânsia da espera de um telefonema que talvez não venha!

sexta-feira, setembro 09, 2005

Dodói

Naquela manha.
Naquela preguiça.
Querendo colo.

E neste quarto só me resta meus livros e alguns filmes para assistir.

É assim?

Quando você ama apesar de.
Apesar das diferenças. Apesar das dificuldades. Apesar do passado. Apesar dos defeitos. Aceitar e amar. Isso é incondicional.
Quando você ama desde que.
Te amo desde que... (!)

segunda-feira, setembro 05, 2005

bom começo de semana

Ok! Greve na UFC! Resultado: tão cedo não terei aulas de alemão. Como o cursinho também usava a estrutura da UFC, ainda estou aguardando para saber onde terei aulas. Por enquanto, minhas noites estarão LIVRES. Livres? Livres nada, cara pálida! Um moooonte de coisa para estudar e uma pilha de processos para despachar (levando trabalho pra casa de novo é? Siiiim. Muuita cobrança).

Esse mês foi muito atribulado. Tava um pouco angustiada e a tristeza misturou com uma maratona de casamentos e formaturas. Hoje recebi a conta do cartão de crédito. Meu Deus! Acho que próxima vez que eu ficar pra baixo eu vou esconder meu cartão de crédito embaixo do colchão.

No trabalho parece que as coisas estão ficando menos impossíveis. Ainda temos 3 computadores (2 inteiros e 2 meios) para uma equipe de 16 pessoas. Mas tudo bem... Semana passada consegui mais 2 arquitetos para a equipe. Minha batalha vai ser agora conseguir meus engenheiros, estagiários, assistentes sociais, psicólogos e equipamentos. Ah... tava esquecendo das cadeiras, do papel, da impressora e dessas coisinhas básicas para um órgão funcionar. Pelo menos o povo já fala comigo dizendo que está gostando de ver, saí da fase de desespero e chororô para a fase de gargalhadas(fazer o q? pra não chorar, só rindo mesmo!).

Uma vontade de tomar uma cervejinha hoje. Vamos ver o quê que rola!

domingo, setembro 04, 2005

o preço da reflexão

Dentro do peito uma confusão só. A lucidez não vê o caminho. Me encontro dispersa e não canalizo meus pensamentos. As cartas perguntam: “Onde você encontra sua felicidade?”, “Quais são seus medos?”, “Eles são mesmos verdadeiros?”.

Definitivamente, sei que não devo satisfações sobre o que fiz todo esse tempo. (A mim será que não?) Serei eu mesma o barba azul? Será que terei forças para manter meu sol brilhando sem conflitos ou manipulações? Serei capaz? Será que me aceitarão ou me permitirão?

quarta-feira, agosto 31, 2005

Desejos

Sabe o que eu estou precisando?
De uma boa massagem nos pés.

terça-feira, agosto 30, 2005

uma noite como essa

Numa hora dessas que eu chego. Pifando, pifando.

Pelo menos as coisas começam a relaxar. (ou eu começo a relaxar.) Sinto vontade de criar, mas o cansaço me pega e não sai uma linha no papel. Hoje foram exatamente 10 horas de trabalho contínuo. Resolvendo pepinos atrás de pepinos. Um sanduíche numa mão e a cara enfiada na frente de um monitor. Uma hora na aula de alemão e mais 2 numa aula de ecologia. No final, já não estava conseguindo entender mais nada.

Amigos vêm a mim pedindo calma, relevância e lembrança. Um suspiro, um sorriso e uma noite confortável pra sonhar com que se pode.

O vento invade meu quarto e eu me afundo nos travesseiros. Um frio imenso me assola. Nessas horas, só o coração queima.

domingo, agosto 28, 2005

O que realmente vale a pena?

Uma frase sincera, o saber querer, o saber o que se quer, o saber sentir, o falar o que se sente, o saber escutar, o deixar de lado o orgulho, a consciência dos atos, a transparência, a ousadia, o deixar partir, o perdoar. Seguir em frente sempre, na perspectiva de encontrar a felicidade.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Na doida!

E a roda da fortuna continua a girar. Ninguém acredita que eu tive coragem. Mas no frigir dos ovos a minha realidade ainda não mudou. Ter que esperar substituto e ainda tocar a procura por novos caminhos.

No coração nada definido. Tô cansada de me desperdiçar. As coisas demandam mais profundidade, mais aconchego, mais atenção e hoje ninguém está diposto.

As aulas do cursinho começaram. Ando um caco. Trabalho, alemão, curso, pesadelos. Dia após dia. No final de semana, tento me divertir e isso me cansa mais ainda. Começo a perceber que os fins de semana se alternam, um dormindo outro na farra. Não dá pra ser o meio termo? Um dia me disseram que eu era muito intensa. Deve ser meu ascendente, exaltação em todas as casas. Ou seja: uma louca!

Vou catar meus pensamentos e tentar fazer uma casa.
P.S: sim. penso muito no primeiro beijo.

domingo, agosto 21, 2005

PQ?

Porque, de repente, te amar não é o melhor motivo pra ficar contigo.

quinta-feira, agosto 18, 2005

...

Tô com medo. Pega minha mão?

segunda-feira, agosto 15, 2005

Afogada

Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Um furacão de sensações. Decisões importantes a serem tomadas, posturas a serem assumidas. Reflexões, conselhos, tudo ao mesmo tempo.

O jogo aberto, a paz, a injúria e a ruína. O enfrentamento, a serenidade, a angústia, a tristeza, a aflição, o sarcasmo, o silêncio.

O que você quer de mim?

muitas coisas

Quem morre?

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Plabo Neruda -

segunda-feira, agosto 08, 2005

só pra registrar

Na praia.
-Sexo é muito bom né?
-É... e faz falta né?
-A mim faz quando falta.

Semana cheia (pra variar)

A vida é mesmo cheia de surpresas. Há quem diga que ela vive na espreita pra lhe pregar uma peça.

Final de semana agitadíssimos. Cineminha e cervejinha na sexta. Decido ir ao Alpendre, enveredo pro noise e já quase de manhã tomo o rumo de casa. Como conseqüência, meu sábado se resume a roncos e mais roncos. Acordar meio dia com o telefone tocando: “Vamos pra praia?”. Na praia acabo dormindo na cadeira de sol. Voltando pra casa, vamos lá dormir... E assim fico até 8 da noite. Mas aí... telefone toca e tchanrã... Beber uma cerveja no Assis, encontrar com o Sol, a Val e o Leléo para depois descer pra praia de Iracema. Dançar, dançar, dançar até ficar de porre e dormir na casa alheia. Chegar em casa ainda tonta.

Surpresas no domingo, convites e aniversário do Igor na barra do Cauípe. A Valéria inventou outro ponto no mapa denominado Barra do Cauípe, mas depois de andar léguas encontramos. Pareceu até a fábrica de chocolates, saem 6 carros em direção ao Cauípe, de cara o Ailton se perde, depois, quando estava vendo 4 carros pelo retrovisor enveredo por aquelas estradas que deixam o carro todo frouxo. De repente, só dois pelo retrovisor: a Erika e o Zé Maria. Chegando na barra do cauipe (A verdadeira) a Érika acaba atolando e os dois outros solidários seguem em frente. Daí percebemos que na realidade nós éramos que tínhamos saído do jogo, já que a Val esqueceu de fazer um mapa com um x vermelho indicando “barra do Cauipe da val”. Mas aí, depois de perder o por do sol, chegamos no local. Noite, lua minguante, várias estrelas no céu, violão, mar, vento, (areia na cara), amigos pra todo lado, relatos de marmotas acontecidas... Uma boa forma de fechar o domingo.

Hoje, minha irmã me pergunta: “quer tomar um copo de vinho ale na cozinha?” e eu: “não, meu fígado não agüenta. Um porre na sexta outro no sábado e você ainda me vem com essa história em uma segunda?” (é mole?).

Daí hoje esqueço as chaves de casa e fico presa do lado de fora porque meu pai não escuta a campainha. Mas esse negócio de esquecer as coisas ta ficando sério. Dizem que é estafa. Semana passada eu estava em plena terça-feira pensando que era quinta e na quarta eu fui trabalhar de carro e voltei de carona com o Arthur. Quando cheguei em casa me lembrei que tinha esquecido o carro no subsolo da Habitafor. Lá vou eu pegando um ônibus de volta pra buscar o carro. No outro dia não tinha uma vivalma no trabalho que não tirasse uma onda comigo (tenho moral nenhuma!). E vai que eu ligo pra Val no sábado:

-Ei, consegui o carro, onde a gente se encontra?
-No Rabibi´s da Bezerra.
-Hum... você já ta saindo?
-Mulher, acoooorda! O negócio é amanhã
-é mesmo? Vixe!

quinta-feira, agosto 04, 2005

Nesses dias as minhas forças tem quase acabado. O coração apertadim, a falta daquele abraço e aquele beijo na testa dizendo: “calma... calma...”
Uma massagem, um sopro no ouvido, um cochicho perto do pescoço...
A noite está fria e meu lençol não aquece. A música no quarto, lembranças na mente. Me afogo no travesseiro, espero que o dia nunca amanheça.

domingo, julho 31, 2005

Colapso Nervoso

Semana difícil. Vontade de pular do barco. Mas aí covarde? Comé qui vai ser?

Estava me aninhando. Mas sei que ninho não é meu estado natural, por isso, viva a solteirisse.

Sábado de praia, sol, piadas e mais tarde cinema (Sin City é muuuito bom, só não valeu quando o cara do cinema pensou que eu tinha 15 anos e por uma questão de segundos conferiu se minha carteira não era falsificada).

Tentei deixar minha cabeça vazia. Gostaria de 1 semana de “folga”. Pelo menos 1 semana trabalhando em casa. Seria muito produtivo.

E essa raça masculina heim? Nem fode nem sai de cima! Mais uma vez... vamos deixar a fila andar né!

terça-feira, julho 26, 2005

Quando a gente procura uma luz

Diante da tempestade que se forma. Os céus mergulhando na escuridão. Diante da garra e da força de vontade de todos aqueles guerreiros. A lágrima não é de tristeza, a coragem se espelha nela. A força que parece faltar. Mas o tigre ainda ousa avançar.

quinta-feira, julho 21, 2005

Um suspiro de coragem.

Está cada vez mais difícil defender o governo. Primeiro que ainda não engoli aquele Severino.Ele representa o nível de esculhambação em que o congresso chegou. Ainda estou angustiada com a saída do Olívio Dutra. Ainda tenho esperança que nosso presidente tenha um momento de lucidez e volte atrás.

E tive notícias de um amigo da Thais o qual todos estão preocupados. Por que? Bem... o cara aumentou consideravelmente seu consumo de maconha. Não quer saber de outra coisa. Acende um e liga a televisão. Nunca viu lombra maior do que estar chapado e passar o dia todo assistindo a TV senado acompanhando a CPI do mensalão. Já estou imaginando: ”Mermãããão quié issu! Esse tal de Deluuuuubio. E esse outro aí? Levou um murro foi? Caracas! Inventaram até um cuecão de couro!”

Mudando de assunto: A lua hoje está maravilhosa. Muito bom olhar pra ela e sentir uma felicidade imensa. Aquela ansiedade antes de ir dormir, aquela vontade de gritar, tipo quando do corpo não é o bastante para se conter. Bem... Sponville estava certo. O momento realmente é a felicidade.

terça-feira, julho 19, 2005

Socorro

Semana começando e minhas forças já acabando. Remando contra a maré, com mil ancoras enroladas em mim, lua cheia, tempestade... não tinha cenário melhor para começar a semana. Pessoas trabalhando contra, pessoas que não entendendo qual é o trabalho, pessoas antenadas dando o sangue para chegar um e dizer “céus! Eu não vejo seu trabalho!”.Enfim, humanidade as vezes falta dentro daquelas peredes.

Hoje consegui ler um pouquinho da pilha de documentos que se aglomeram na minha mesa de cabeceira (sim, aqueles documentos básicos que você leva pra casa a fim de ler de vagarinho para não morrer de raiva. Qualquer coisa é só dar uma voltinha na casa, brincar com o cachorro, tomar um copo de leite e depois continuar o texto que se estava lendo.).

No ritmo punk de toda segunda e sexta feira do trabalho, hoje consegui me matricular na Casa de Cultura. Graças a Deus consegui minha vaga. Tomara que o trabalho não me faça abandonar de novo.

Tenho que arranjar tempo amanhã na minha agenda para eu comer. Organização da 2ª conferência municipal da cidade, Encontro da SBPC, reunião da COMHAP, reunião com SEINF, reunião com SAM e IMPARH, reunião de coordenadores, prazos de entrega de parecer de contratos vencendo... Era a semana que pedi a Deus. Mas tudo bem... eu sou forte... eu supero.

Estou contando os dias para o final de semana, decidi cuidar de mim, me permitir ser feliz

domingo, julho 17, 2005

vida mansa

É... finalmente parei para ler outro livro. A Val finalmente me emprestou o “Ensaio sobre a cegueira”, não teria melhor livro pra me emprestar.

Este final de semana eu retornei ao meu curso de alemão. Depois de abandonar a casa de cultura, tive uma aula intensiva estes 2 dias. Mas isso me fez bem...

Melhor ainda foi passar o final de semana inteiro em uma casa maravilhosa no porto das dunas. Piscina, 100 metros da praia, jardim imenso e tratamento vip. O melhor foi conhecer gente nova com sorriso largo no rosto.

Assim... sem muita reflexão por hoje... vou dormir descansada.

quinta-feira, julho 14, 2005

Compartilhar!

Hoje estava pensando sobre como é bom compartilhar. Compartilhar sonhos, compartilhar um sorvete, compartilhar um pedaço da cama, um livro que se lê, uma cerveja, um banco de praça, um beijo, um abraço, uma roupa, um perfume, o seu tempo... tudo isso é muito bom. Pensar as coisas juntos, compartilhar das mesmas brincadeiras, compartilhar a vida.

Nunca fui muito boa em relacionamentos, mas para mim deveria ser assim, compartilhando uma parte de si, sendo um livro aberto.

Mas compartilhar é uma via e mão dupla. Quem sabe viver, sabe como é gostoso se dar. Um dia estive disposta. No entanto, não é todo mundo que conhece o significado de compartilhar. Pensava que iria ser assim. Uns compartilhando e os outros competindo. Uns namorando sozinhos e os outros pensando no umbigo. Pensando que a presença física seria o suficiente. E vejam só: pra quem tava descrente, existe alguém que se importa.

quando setem a impressão de morrer na praia

trabalho, trabalho, trabalho...
tudo pra colocar ordem nas coisas. Infelizmente, praquilo alí ter ordem vai ser uma gestão inteira. Muita coisa embaixo do tapete. Mas... pra quem acredita vai seguindo. As vezes uma caneca de chopp depois do trabalho só pra espairecer (apesar do papo também ser trabalho) ou então um almoço com alguém que realmente lhe faz esquecer dos problemas. esta semana tá me pegando com várias reuniões pancadas.

domingo, julho 10, 2005

Domingo de vida mansa

Semana cheia de acontecimentos. Aniversários, formaturas, jantares...

Resolvi também relaxar quanto algumas coisas do trabalho. Tirar um tempo para ir ao médico e tudo mais. Deu tudo certo, nada de facas por enquanto. Rs

Muito bom tirar um dia de ócio. Éguar a tarde inteira na frente da televisão, enrolada num lençol, comendo uma caixa de chocolate. (a dor na consciência depois foi lasca!) Mas tudo bem... acho que 1 semana de correria no trabalho consegue compensar.

Parece que o dia de ronco no sábado me fez cair da cama hoje. Fazia tempo que não acordava 6 da manhã num domingo. Sonhei com coisas do trabalho e acordei fazendo um check list do que eu tinha que fazer na segunda. Tomei café da manhã e fui trabalhar um pouco no computador. Sim... o povo da prefeitura está trabalhando aos finais de semana e nas madrugadas. (Bizarro não?)

Daí, nesse dia lindo, resolvo convidar um furão para ir à praia. Rapaizin me garantiu irmos às 11hs. Dispensei todas as minhas caronas e meio dia, já toda arrumada esperando a ida, ele fala que não vai mais. Ai meu Deus... lá vou eu me virar. Ainda bem que a praia compensou. MA-RA-VI-LHO-SA. Cerveja gelada e um papo legal com amigos.

E o povo ta tudo doente. Melhoras ao Marcelo que chegou a bater no hospital. A Val que nunca tem tempo de sarar das gripes. O povo que, segundo a Gleyda, pegou uma epidemia e ficou todo mundo com mal estar, vomitando tudo no sábado e domingo pela manhã (para mim isso tem outro nome: ressaca!).

quarta-feira, julho 06, 2005

numa noite especial

E ela, que estava sendo cortejada,
de repende se deu conta que poderia ter encontrado alguém especial.

terça-feira, julho 05, 2005

Mil perdões

Bem... realmente dei uma sumidinha!
Tenho trabalhado muito e saído mais ainda. Neste post não vai dar pra contar o que aconteceu na última semana. Posso dizer que começo a ver o mundo diferente. E por incrível que pareça (eu que não botei fé) meu mapa astral está realmente fazendo sentido. Sabe que boa parte das coisas que o carinha lá me disse eu duvidei?... pois é... as coisas estão acontecendo.

Tentei ir a mais de um São João, mas tava muito cansada. O São João do caju não rolou completamente. A praia compensou. Tentei conhecer a casa a Erika, mas num deu certo, o único ser vivo que percebeu nossa chegada foi o cachorro. Tudo bem... fica pra próxima... o Murilo deveria estar arrumando a estante dela.

Soube que alguém que eu gosto muito encontrou a “felicidade” num tormento. Fiquei triste por saber, mas se está feliz, por que questionar? (Eu considero justa toda forma de amor) E o que pode ser felicidade para mim, pode não ser para os outros. Tudo é muito relativo. Ombro amigo é que não vai faltar quando precisar.

O yorgut é mesmo incrível, encontrei um amigo que imaginava ser daqueles que nunca mais na vida iria encontrar. Realmente me espanto com a tecnologia, essa tal de internet.

No trabalho não agüento mais topar com pessoas sem noção. O pior é que não posso agir como antes. Sempre vem aquela famosa frase: “é... mas a gente não é mais ponto org, entendamos que somos ponto gov.” E o meu curso intensivo de psicologia continua. Começo agora pensar que poderei apelar pra terapia de grupo. Hoje recebi uma ruma de gente de um condomínio de luxo na água fria. Reivindicação: “Removam aquela favela, ela desvaloriza meu apartamento e me sinto inseguro.” (vocês notaram o termo “desvalorizar meu apartamento”?)

Sim... começam a questionar minha vida (sim Val... Brasileiros incompetentes!). mas como falo: “relacionamento? To fora!”. (Mas começo a gostar da nóia do povo. Parece coisa de mulherzinha!!!)

Este final de semana vou dar uma sumida de Fortaleza. Vamos ver o quê que rola!

segunda-feira, junho 27, 2005

Meu fim de semana cool

Bem... O São João do CP foi pai d’égua. Muito bom também o São João no sítio do Brow (Felipe) no sábado. (Só não esperava chegar lá e ter uma faixa imensa na frente anunciando do 1º São João dos jovens Advogados do ceará. ahahah, parecia um clubinho.) Mas de uma forma geral foi legal. Tirando o frio que tava fazendo e a ausência de um povo da turma que ficou em dívida por não ter aparecido, correu tudo bem.

Na Farra na Casa Alheia foi uma beleza. (sim... já começo a bater ponto no amicis dia de sexta, mas vou tentar alternar com a toca do javali.) Antes de entrar na farra foi bom bater um centro no bar do avião e conhecer mais outro alemão de quebra. Oito pila para entrar no amicis é facada, fazer a base fora sai mais no preço.

Pois bem... final de semana de praia. Sábado assistindo jogo Brasil e Alemanha com um monte de alemão na crocobeach (cômico, muito cômico!) Fazia tempo que eu não tomava banho de mar. Gargalhadas e mais gargalhadas com as marmotas do Mamá e do Murilo. Falando nisso o Mario ainda não me mandou a vinheta das baratinhas. Na volta 1 hora no prego em um posto de gasolina na Jovita Feitosa. O Daniel não entendia nada que o mecânico falava. Ficamos lá, “plantados” (nem tanto né...) esperando o motor esfriar para colocar água para ir pra casa. Quase que não chego. (A fumaça tava alta!) No domingo de novo na praia. Agora esquema família. Priminhos todos juntos, sem cervejinhas, apenas um frescobol... tudo muito ligth. A segunda feira estava me esperando.

À tarde o povo imbioca pra a Beira-mar para a parada GLBT (Gays, lésbicas, Bissexuais e Travestis. Pra quem não sabe. Muita gente me perguntou o que significava.). Muito legal. Muita gente montada, completamente produzida. Muita gente mesmo. A festa foi linda. Não esperava encontrar tanta gente conhecida. Não fiquei para assistir “como uma deusaaaaa, você me mantééém...” mas foi uma noite pra lá de agradável. E bote pra lá nisso. Assim acaba meu fim de semana cool. Com a galera legal.

Pensamento do dia: As coisas não precisam de um nome para acontecer. É só deixar rolar.

quinta-feira, junho 23, 2005

Muito boa noite

Bem... quarta feira!
O que tenho a falar?
A quarta feira mais fora de rotina do ano.
Tomar uma cervejinha 5:30 da tarde no dragão do mar (eu me permiti), emendar com outra no Assis e subir para o Bebedouro e encontrar com o povo todo do Cearah Periferia.
A noite? MA-RA-VI-LHO-SA
Por quê? Bem... encontrar com amigos e AMIGOS. Jogar com 2 alemães, 1 espanhol e um monte de meninas bêbadas foi um barato. Ver a Val com uma blusa pink foi surreal.

Hoje passei o dia na marcha lenta. Ai que sono. Acho que vou dormir já - já.
Vou dormir desejando que eu consiga ter uma quarta feira dessas qualquer dia desses e que o outro dia eu possa trabalhar só à tarde.

terça-feira, junho 21, 2005

Eu me viro!

Depois do dia de hoje, sair do trabalho e ver uma lua dessas é impagável.
Saco é ver o povo da AMC com todo aquele equipamento chorando da falta de cadeiras e a gente da Habitafor sem cadeira, sem cartucho, sem computador, sem papel, sem pessoal, sem espaço, sem recursos, sem telefone que preste.... Só o que não falta pra gente é problema.
As amarras são muitas e começo a aprender que além de ser arquiteta terei que ser psicóloga para mediar os ciuminhos bestas no trabalho. A competição reina e ninguém consegue entender o que é cooperação. Mas como dizem por aí, difícil mesmo é mexer com gente.
Lamentações a parte, continuo com meu tempo para ler meus livros e sonhar um pouco.

Num Telefonema hoje:

- Oi Thêmis! To te ligando pra confirmar a reunião de quinta pela manhã.
- Oi! Agendado e confirmado.
- Bem... te liguei também pra dizer que sexta vai ter o São João do CP, você vai?
- Vou sim. A gente se vê lá.
- ah bom. Sabe o que é... vou levando 3 opções para você dar uma olhada.
- Como assim? Três opções de quê?
- Hora? De que é que tu acha?
- Sei lá!
- Acorda! Vou te APRESENTAR três opções, tá? A gente se vê lá. (tu-tu-tu-tu...)

Meu Deus, o povo já pretende me apresentar menu de opções. Onde é que eu estou? Por que o povo não consegue aceitar que uma mulher consiga estar bem solteira?

domingo, junho 19, 2005

quando criança

Tava lendo o blog do Mamá no post que falava sobre coisinhas de infância.
Lembro que uma vez eu a Thais estávamos estudando no quarto, naquela hora em que menino nenhum circula pela casa, tem que estar estudando. Daí a Thais viu a sombra da porta da sala fechando e o ranger da dobradiça. Antes da porta bater, a Thais fala: “Pá!”.
E eu no auge da minha “concentração” grito: “Impar! Impar! Qual é a aposta?”
bem... é mesmo tudo uma questão de ponto de vista.

sábado, junho 18, 2005

!

Um dia chuvoso desses me faz afundar na cama!

A Farra

É... tinha esquecido de como é bom chegar em casa molhada de suor de tanto dançar. Chato são os calos nos pés. Mas legal mesmo é encontrar a Val, Marcelo, André, Filomeno, caco, Simona... todo mundo junto. Divertido também é encontrar no meio do caminho pro banheiro aqueles caras que levantam pra gente cortar.

- Oi. Você queria me conhecer? Você não sabe o que está perdendo.
- Hum... não.

Pretensioso né? Um dia desses estava refletindo com um primo que essas aí não me emocionam. Quando saio pra dançar é pra dançar e aqueles que "chegam junto" pra mim são uns inconvenientes. Que saco!

quarta-feira, junho 15, 2005

Tédio

Bem... muita coisa acontecendo (com os outros). O Thales resolveu sair da Petrobrás. Passou no concurso do TRE e ta indo pro Cariri (ganhando o dobro!). E eu agora começo a pensar em fazer concurso. Profissional autônomo é o ó!

No mais não sei onde vou deixar a cabeça. Na falta de costume de ir trabalhar de carro acabei pegando uma carona de volta e deixando o carro trancado no subsolo da Habitafor.

To morrendo de vontade de ir comer sushi amanhã, mas não sei com quem. Quero muito viajar, mas a grana ta curta. Estou relendo Harry Porter, mas nunca é como a primeira vez. Fui reprovada na cultura por falta e terei que fazer teste de nível. E a droga é que minha vida ultimamente tem se resumido a trabalho.

segunda-feira, junho 13, 2005

Blogs desatualizados.

Bem... mesmo estando muito ocupada continuo seguindo com isso aqui. Pra mim é um tipo de terapia. Às vezes eu dou uma olhada nas mensagens antigas e dá pra perceber quanta água que rolou por baixo da ponte. É legal porque alguns amigos meus que estão longe, que não têm coragem de fazer comentários, conseguem ter notícias minha quase diariamente e comentam nos e-mails que mandam. Da mesma forma dou o maior valor de dar uma olhada no blog do povo que é difícil de encontrar, mas sempre acompanho as reflexões e o cotidiano. No entanto, o povo ta deixando de escrever. O Mariz é compreensível, podemos contar com suas postagens semanais. Estou quase desistindo da Val. Ela postava muito, daí caiu para uma média semanal depois umas 3 postagens mensais. Quem é o mais fiel é o Ailton, a crítica quase diária. (Impressionante o arsenal de referências que ele tem). O Murilo está na mesma situação da Val. Tomara que a Erika melhore logo. O Mamá ainda consegue levar. Mas o pior, o pior de todos, o que consegue deixar qualquer um perguntando o que fulano está fazendo da vida é o Guilherme.
Para a gente refletir sobre a vida contemporânea, é mais fácil você ter notícias do povo na net do que nas rodas de fofocas.

domingo, junho 12, 2005

dia dos namorados

É isso aí. Definitivamente o dia dos namorados é um dia especial para fazer com que os solteiros se lembrem o quanto eles são uns miseráveis.
Arrisco ir ao Pagliuca para a festa dos solteiros tão divulgada. Chego lá e dou de cara com uma ruma de casaizinhos. Arhg... amor demais no ar... felicidade demais no ar. (coitados)
Mas um bom vinho e uma boa turma tornam a noite uma maravilha.
Hoje mais um cineminha. O Ailton vai acabar sendo minha companhia oficial para cinema. E, por incrível que pareça, consegui minha carteira de estudante de volta. Estava no achados e perdidos do cinema. Tinha deixado cair dentro da sala de cinema quando fui assistir Star Wars. E ainda bem que o prejuízo só foi de 3 semanas.
Amanhã outra semana daquelas. Tenho que preparar o chá de cozinha da Ana Amélia. Ela nem imagina o que espera por ela. Ela se casando e eu pensando em ter um filho.(toc, toc, toc, brincadeira!)

sábado, junho 11, 2005

um palmo na frente dos olhos

Desta forma invejo. Invejo quem respira fundo e tem como verdade o amor que afirma ter. Desta forma invejo a gana de usufruir.
No entanto tenho pena daquele que não tem coragem. Daquele que perde a vida. Daquele que não consegue ver os sinais. Quem sabe consiga me ver mais tarde. Quem sabe...
E fico aqui, exaustivamente, insistindo em acreditar que ele consiguirá aceitar, entender o caminho, enfim, encontrar o caminho. Mas quem sabe EU tenha que aceitar a decepção e aceitar que nunca me compreenderá nem será capaz de suportar seus preconceitos.

quarta-feira, junho 08, 2005

Música da noite

Everybory Hurts (R.E.M.)

When the day is long and the night, the night is yours alone,
When you’re sure you’ve had enough of this life, well hang on
Don’t let yourself go, everybody cries and everybody hurts sometimes

Sometimes everything is wrong. now it’s time to sing along
When your day is night alone, (hold on, hold on)
If you feel like letting go, (hold on)
When you think you’ve had too much of this life, well hang on

’cause everybody hurts. take comfort in your friends
Everybody hurts. don’t throw your hand. oh, no. don’t throw your hand
If you feel like you’re alone, no, no, no, you are not alone

If you’re on your own in this life, the days and nights are long,
When you think you’ve had too much of this life to hang on

Well, everybody hurts sometimes,
Everybody cries. and everybody hurts sometimes
And everybody hurts sometimes. so, hold on, hold on
Hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Everybody hurts. you are not alone

terça-feira, junho 07, 2005

De volta ao berço

Após a manhã inteira atrás de pilhas e pilhas de despachos, o que me fez imaginar ser um dos personagens do Kafka em “O Processo”, consegui finalmente cair em campo. Nossa com me fez bem.
Não é uma boa visão entrar na favela, visitar os barracos, mas me faz lembrar que eu tenho que me esforçar para não deixar minhas idéias morrerem naquela salinha, naquele ar-condicionado, naquele ambiente de repartição pública. Lembrar das reais necessidades e das coisas que eu não deverei abrir mão. É sempre bom conversar com os moradores que pedem pela urgência e me fazem perceber que as prioridades são outras, que é uma merda mesmo estar fazendo despachos, redigindo ofícios, atendendo á pedidos imediatos e poucos produtivos, ao invés de cair na prancheta, ao invés de sonhar.
Chegando em casa tomo um bom banho, e nesse clima, com um copo de vinho, retomo meus estudos, a base de tudo. Resolvi me priorizar, priorizar minha mente. David Harvey, Robert Castels, Paul Singer, Flávio Villaça e Patrick Guedes são meus novos amigos de cabeceira. Faz bem ler estes livros novamente para regressar, voltar a enxergar meu farol.

segunda-feira, junho 06, 2005

uma noite de pensamentos e pensadores

A dificuldade em saber amar. Por que as pessoas esperam por felicidade e não simplesmente são felizes? Amar o que se tem, aceitar o que se encontra em sua frente e que lhe agrada. O medo de gastar acaba por ser o maior dos erros.
O erro? Não houve aceitação, não houve vivência, a economia foi maior que o ter, o medo de se doar, o medo de viver ou enfim a falta do amor (sim, o amor faltou. Não me pergunte como.).
Uma vez um amigo me disse: “O amor é como a beira de um abismo. Infeliz daquele que tem medo de se atirar nele.”. E outro recentemente me disse: “Não se preocupe, é preciso morrer em vida para amar novamente.”. (Espero que se eu tiver outra chance, seja diferente.)
E citando um exemplo de diálogo utilizado por André Comte-Sponville explico:
“...mas imagine que eu satisfaça tuas investidas... De tanto ser sua, de estar presente todas as noites, todas as manhãs, necessariamente vou lhe faltar cada vez menos, por fim menos que outra ou menos que a solidão. Vivemos o bastante, você e eu, para saber como isso acaba... Quer mesmo que recomecemos esta história outra vez? A mim, não interessa mais... A não ser... A não ser que você seja capaz de amar de outro modo, de ser spinozista, às vezes pelo menos, ou de viver um pouco de Spinoza, quero dizer, amar o que não lhe falta, regozijar-se como o que é. Nesse caso, poderia me interessar...”
Que vivamos o presente tão intensamente que o somatório dos presentes seja um passado consistente.

o início

Quando se quer a felicidade desesperadamente. A felicidade em ato, despojada de esperança. O desejo sem ter falta, o gozar. A vivência. o amor sem desperdícios. Porque ele não deve ser economizado.

sábado, junho 04, 2005

Atendendo a pedidos

Saí como naquelas noites em que você não tem rumo. Sabe que os amigos estão todos na Capacitação em massa e não quer sair com o povo do trabalho porque sabe que passou a semana trabalhando e na sexta à noite o último assunto que queria tratar é Habitafor.
Aniversário do Bebeto. Chuuuuva! Um barzinho e pra variar um cara cantando Djavan (não agüento escutar Djavan. AHRG! Piegas!). Amigos da Escola, o povo de telecomunicações (e eu a intrusa de edificações), velhas lembranças e fotos. Tudo muito bom, mas o sangue não tava praquilo. 1 da manhã. Será que volto pra casa? Tudo bem... vamos pra casa. Tchau pra todo mundo.
Dentro do carro: ops... deveria ir conhecer a tão falada Toca do Javali. Tô a toa mesmo... Se eu não gostar, volto pra casa.
Pense numa casinha pequenininha, com uma escadinha lateral que leva para uma salinha. Nenhuma placa indicando onde seria, mas pelo burburinho segui meu faro de inferninho. Bem... imagine umas 80 a 100 pessoas dançando nessa salinha (ninguém se entendendo!). Imagine o público: anarquistas, malucos beleza e principalmente gays. Uma mistura que fazia tempo que não via. Tocou de tudo. MPB, maracatu, rock, merengue, lambada e as coisas das antas (Êêêê Faraó! Êêêê Faraó! E mara-mara-mara maravilha ê egito egito ê...)
No meio da confusão encontro o Cacá ainda comemorando o aniversário dele. E sem ver nem pra quê chega Filomento, Caco e Will. (Se fosse pra combinar não tinha dado certo.) Muito divertido mesmo. O mais engraçado foi ver o caco reclamando que tinham beliscado 4 vezes a bunda dele e o Filó falando “Thêmis, não saia do meu lado!” (ahaha foi um barato.) Vou voltar outras vezes lá. Muito alternativo, galera tranqüila, som legal, gente conhecida. Resultado: Cheguei 5 da manhã. (Adoro minhas noites sem rumo!)

sexta-feira, junho 03, 2005

Friday I’m love

Bem... sexta feira, instigação total. Celular ligado, 1 hora no banho, mais 1 hora para escolher a roupa. Cremes, maquiagem, perfume, salto alto. Só não sei ainda para onde vou. Mas são nessas noites, quando não se programa nada, que geralmente as coisas costumam acontecer.

quarta-feira, junho 01, 2005

numa noite fria como essa

E os corpos suados, arfando por um desempate. Até quando resistirão?
Aquela massagem nos pés, as mãos na cintura, o beijo na nuca, o sussurro. O peso do corpo, o cheiro de dois, a loucura, o descanso.
A ilusão, a respiração.

Tava demorando

Pois é... a galerinha do mal ainda se encontra se estribuchando. E eu achando a maior graça.
hoje, mais ataques. Mas aí que eu vejo que o povo tá desesperado. Como diz o Thales: "Tem gente que só funciona quando toma naquele canto."

segunda-feira, maio 30, 2005

E pro povo que acha que eu estou amarga.

Saí com um ex ontem. Tudo a ver comigo. (pra não dizer o contrário!) Tipo: ele é ateu, acha que solidariedade é sintoma de culpa social, que amor não existe, que na verdade amor é interesse, que a vida é resultado do ócio, que a pobreza faz parte porque a riqueza existe, que o momento é o que importa e que ele não tem problema nenhum em ser hedonista. Diz que a razão é a justificativa do impulso, ela existe para isso, explicar o irracional.
Ele acha bonito o que faço e sempre pergunta o que eu acho que fiz de tão errado para me punir desse jeito. O mais interessante é que sempre que saímos juntos ele tenta me convencer das coisas. Tem um discurso que realmente me faz pensar diferente. Adoro passar as horas rebatendo as coisas que ele fala. É difícil discutir com um filósofo, mas pra mim é instigante.
A noite acabou com uma pilha de livros que ele me emprestou para que eu lesse. Mas ele sabe que sou tinhosa e que vai ser difícil o debate. Concordo com boa parte das coisas que ele fala, mas para mim é só uma construção de discurso. Sabe quando tem alguma coisa na retórica que lhe cai mal, mas que você ainda não consegue desconstruir? Pois é... tudo se encaixa, mas continuo discordando do todo por algum motivo. Bem... vou ler mais um pouquim para poder me manifestar na próxima cervejinha.
Mas não adianta, o amor existe sim e quando é correspondido é muito bom. Não falo somente de romance. um abraço de um irmão ou o colo da mãe é muuuito bom!

E no trabalho

- Pois é gente como vai a verificação das co-habitações na comunidade?
- Encontrei uma co-habitação. Uma filha que mora no quintal da casa da mãe.
- Hum... quantos filhos?
- Não, ela não é casada. Mora com a mãe.
- E onde está a co-habitação?
- Bem... a mãe é lésbica e a filha não aceita.
- Hum... bem... então aí não caracteriza co-habitação, não existem dois núcleos familiares. O trabalho é de acompanhamento social. Trabalhar a mudança de comportamento.
- E com a gente faz para fazer com que a mulher lá deixe de ser lésbica?

AAAAAHHHH! (quanto preconceito meu Deus! É mole?).

sábado, maio 28, 2005

um outro dia

Realmente uma confusão de pensamentos.
Ontem aquela chuva fez com que eu afundasse na cama. Aquela lua também me fez refletir. Cheguei à conclusão que quanto mais eu penso mais confusa fico (Talvez porque eu pense demais com o coração). Deve ser porque o retardo ta pegando meeeesmo!
A praia estava maravilhosa hoje. O mar uma beleza. O caranguejo pequeno, mas a cerveja estava gelada. Alugamos uns filmes e passei á tarde assistindo alguns deles.
Um acarajé na pracinha da Cidade 2000 e um cineminha no final da noite. Estou aqui me aprontando pra sair. A noite pode estar prometendo, mas tomara que eu agüente. Realmente tava com vontade de me aquietar, mas se aquietar sem uma boa companhia não vale. Por isso... sábado é um dia em que se pode pisar na jaca, afinal amanhã eu tenho o dia inteiro pra dormir.

sexta-feira, maio 27, 2005

Sim

Sim, ainda amo.
E amo sem culpa. Não sei o por quê de ainda amar. Mas amo.
A receita é o tempo, mas não tenho essa certeza. Não tenho motivos, nem ao menos esperança. O que me faz agir assim?
Os dias passam e ainda estou alheia à realidade.
Meus sonhos passam a ser minha fuga. E não quero mais acordar.

A lua

Alguém viu a lua onte?
eu quase me rendi à ela!

quinta-feira, maio 26, 2005

Uma noite de sono confortável

Sei, estou ficando velha... é o que as pessoas falam. Ninguém que me ligou ontem de madrugada perguntado onde eu estava não acreditou quando eu disse que estava em casa dormindo. “Não acredito! Foi mal, eu te acordei né? Porra, mas que é que tu ta fazendo em casa hoje de madrugada?!”
Fui! Fui dormir 8:30. Que mal há nisso? Tava morta de cansada! Mas prometo que vou me redimir. Quem sabe eu não repita a noite de sexta passada!

Sonhei que recebia flores de alguém muito especial. Receber flores é algo mesmo que desarma qualquer um. Flores têm o poder de dar todos os recados ao mesmo tempo: Desculpa, eu sinto muito, gosto muito de você, estou aqui, não esqueci de você, você é muito especial, vou sentir saudades, que bom que você existe, que bom que você voltou, queria muito conversar com você e dizer o essencial... É como se fosse a bandeira branca da paz, não precisa de cartão.
A única vez que recebi flores elas diziam: “É certo que estou magoado com que aconteceu ontem, mas vou continuar aqui.” E foi a forma mais doce de dizer: “ o que foi que você fez?!” Me senti muito culpada por tudo. Mas realmente nunca ia dar certo. Pois bem... flores nunca são em vão. Elas realmente conseguem quebrar um coração endurecido. É uma boa porta de entrada.

domingo, maio 22, 2005

o que faz a gente se esbarrar?

Raciocinando bem, nada acontece por acaso! Tudo tem um fim!
Coincidências não existem. as coisas precisam acontecer. falta ainda a gente encontrar o significado dos fatos.

sábado, maio 21, 2005

Semana de Cão

De cão mesmo!
Olinda viajando, Will fazendo curso, discussões com contratado, recebimento de projeto executivo, Seminário da caixa econômica, Seminário do DED, relatório para entregar, TR para rever, capacitação para planejar, convidados para ciceronear, palestra pra preparar, casa a construir... AAAHHHHH!
Na sexta, por mais cansada que estivesse, não poderia ficar em casa. Enfim, meu fim de semana novamente vai ser só o sábado, já que amanhã vai ter capacitação com MCP de novo.
A calourada da UFC estava muito boa. Dançamos ciranda e tudo mais. O carinha estava lá, mas parece mesmo que ele é meio lerdo. (tá mesmo prestes a levar um cartão vermelho). Depois disso tive notícia que outro povo estaria na Farra na casa alheia. (vamos nessa!) Peguei a Valéria e fomos dançar. E dançamos muito!
A ressaca é grande. O povo viajando. Ninguém querendo ir á praia. Daí, quando ia desistindo do dia, o Ailton retorna minha ligação e vamos ao cinema na carreira. Beleza, um bom filme, um bom papo acompanhado de um bom sanduíche. Programa ligth. Se não tivesse que me reunir com o Will e a Gerlena para preparar o curso de amanhã daria até para esticar.
Hoje, aniversário do Alex no bebedouro, e do Marcelo com Flamboyant. Já bebi quase 5 litros de água e ainda não curei da ressaca. Acho que vou me comportar mais nesses aniversários.
E aí esperar pelo fim de méis uma semana que vai s iniciar amanhã.

quarta-feira, maio 18, 2005

Desejo

Um homem carinhoso agora, fazendo massagem nas minhas costas com creme hidratante.

segunda-feira, maio 16, 2005

Memória Abília

Tudo o que quis foi entender. Entender como se pode mudar da água para o vinho. O que influencia? O que é que foge aos olhos? Será que a humildade não é a suficiente para enxergar as falhas? (mesmo as grandes falhas?).
Empolgação?
Não.
Nada de falta, nada de necessidade, nada de saudade, nada de ansiedade. Pe-dra.
Saudade não é a melhor palavra. Esquecimento sim. Um dia abri uma gaveta e encontrei uma pequena bicicleta feita em arame. Surpreendi-me! Tinha esquecido daquilo. E me lembrei que era o melhor momento para ter escolhido o melhor caminho, outro caminho. Teria me poupado de tanto mal estar. Teria embarcado em outras coisas que poderiam ter sido tão mais felizes. Naquela hora que a mascara tinha caído e eu não quis ver o rosto. Naquela hora que a decepção chegou e eu quis me enganar, e consegui.
Continuo acreditando em um aprendizado. Não tive coragem, não queria ter coragem. Agora compreendo que perdi o tempo. Não quis reconhecer. Quando naquele dia eu ignorei aquela voz interior dizendo não.
Respeito. Respeito era o que faltava. Com toda sutilidade o respeito faltava. Como ser feliz com alguém que não respeita? Como ignorar ou justificar a falta dele? Depois de tudo, por que não mudar da água para o vinho? Como não pude?

sábado, maio 14, 2005

e ontem?

Articulações, relatórios, reuniões (é... nada de novo!) Somente pelo fato de que começo a fazer novos amigos.
Depois do malabarismo na minha hora de almoço para fazer coisas de mulherzinha (escova no cabelo e unhas), consigo estar no salto na hora certa para o jantar de casamento da tia Dina. Nunca mais tinha visto tanto primo junto. (Eles todos grandes.)
Fora isso, não agüentei a noite no Amici’s. Cheguei lá, encontrei com a Val e o Murilo, mas meus pés doíam e o sono tava pegando. Morguei total. Pego um táxi pra casa e imagino o por quê da criatura não ter ligado. (menos 3 pontos! Mais alguma falta: fora! Vamos fazer essa fila andar!)
Assim, não tenho esperanças do meu final de semana ser tão bom como o passado. Hoje tenho outras reuniões (é... eu sei que é sábado) e amanhã vou colaborar na capacitação do MCP. Mas é isso mesmo! Ainda bem que não tenho respectivo nem filhos.

Quarta-feira

Sim, consegui! Quarta-feira, que loucura! Proposta de DI para desenvolver (para apresentar na quinta), reunião as 4 sobre isso, reunião às 5 para verificação dos projetos da maravilha, reunião às 6 na faculdade de direito para tratar da capacitação do MCP e ainda queria assistir a palestra do Leonardo Boff à 7. Por incrível que pareça consegui cumprir a agenda. Quase que perdia a palestra. Chegando ao Dragão do Mar, ninguém mais poderia entrar. Ainda bem que dei meus telefonemas e em 2 tempos estava lá dentro (amigo na praça é melhor que dinheiro em caixa!)Mas vamos falar da palestra.

Creio que todos deveriam escutar um pouco do que o Leonardo Boff tem a dizer. Respeito, compaixão, não à guerras... Quando ele falou a platéia silenciou. Ele falou sobre a Carta da Terra com tanta propriedade que qualquer americano teria ficado envergonhado. Temas como o protocolo de Kioto, o crescimento desordenado da china e da índia, a sustentabilidade, nossos filhos e netos... Uma perspectiva sombria e uma mensagem de esperança. (sim... eu ainda acredito nas pessoas). Acho necessário que cada um saiba a responsabilidade que tem sobre a cidade e o planeta. Desde um filtro de cigarro jogado em algum jarro de plantas até um litro de leite que você compra em embalagem não reciclável. Desde o papel que você joga pela janela do carro até os litros e litros de água potável que desperdiça lavando sua calçada. É... cada um tem sua parte no todo. Responsabilidade com o meio, responsabilidade consigo.

Saindo da palestra encontro com a Thais e, juntamente com o Ricardo (novo amigo institucional), fomos tomar uma cervejinha.
Quarta-feira? É minha gente... vez por outra é bom assim no meio da semana. Principalmente depois de um dia como quarta: corrido, encontrando pessoas queridas e avistando outras que infelizmente passaram por minha vida e que hoje não consigo reverter a distância.
O pau dágua que chegou depois me fez dar carona ao povo. E foi muito bom!

terça-feira, maio 10, 2005

na espera

Na espera por esperança, na espera por tempo, na espera por telefonemas, na espera por oportunidades, na espera por uma paixão...
Meu Deus, esse povo deixa a própria espera passar!

segunda-feira, maio 09, 2005

manhã de domingo

Naquela noite ela estava se sentindo bonita. No meio de tanta gente ela estava bem consigo, tão bem que as pessoas notaram. E notaram de uma forma doce, calma, confortável.
Pela manhã ela pensava o que tinha mudado. Porque ela estava estranhando seu quarto. Parecia que ela era expectadora de sua própria vida.
Olhou para o céu azul e imaginou como estaria aquela praia paradisíaca que um dia visitara. Será que daria para escutar somente o barulho das ondas? Será que não teria alguém sozinho sentado na areia? Olhando o mar como se olhasse para dentro de si?
O travesseiro que a abraçava todas as noites agora não era suficiente.
O vento que entrava pela varanda provocou-lhe um arrepio e as pálpebras começaram a pesar. Sua atenção agora se voltara para aquela música que estava tocando quase imperceptível, vindo do som do quarto. A cada música que começava vinham lembranças de um tempo que marcou. Um tempo sem preocupações, e que, inacreditavelmente, ela voltava sentir a mesma sensação de antes. Tranqüilidade e certeza de que o próximo dia é um enigma e que aquele momento era muito valioso.

sábado, maio 07, 2005

Na noite

Aniversário do Nico. Feliz, muito feliz.
Uma noite com velhos amigos, relembrando todos esses anos. 8 ou 10? Faz isso tudo que a gente vem aqui tomar esse vinho e conversar sobre as pessoas estranhas que vemos dentro dos ônibus? Ou se perguntar: por que eu sempre sento na mesa que fica por último esperando o dono guardar todas as outras? Pessoas felizes, pessoas apaixonadas. (Feliz aniversário, Nico!)

Antes de sair de casa encontro com David e o Ítalo no msn. Daí imaginem: a besteira rola solta. Imagino o próximo ano; eu, o David, o Marlon e o Ítalo na alemanha. Passando 1 mês frescando com tudo.
Daí, ao ritmo de “Friday i’m in love”, caímos na noite. Dançamos, dançamos muito. Como naquela noite do tributo ao The Cure no domínio público. Quando eu, a Thais e a Teresa subimos no palco para dançar e fazer as palminhas em “Close to me”. O David usando aquela saia de escocês ridícula. (Bons tempos!)
Mas aí um amigo traz a chuva, uma chuva torrencial! E dentro do noise um calor infernal, calor humano.
Tava precisando disso mesmo. Chegar 4 da manhã e acordar quase meio dia. Agora, fecho a janela e ainda embaixo dos cobertores vou escutar música até alguém lembrar me chamar para comer algo.

Assim começa meu final de semana.

Quem vai pro show dos “Los hermanos”?

terça-feira, maio 03, 2005

Tô mesmo velha

- Pois é Mariz, o carnaval de Olinda é muito bom mesmo! Todo mundo deveria conhecer.
- Sei não. Não gosto muito não. Prefiro Salvador. Sem falar que em Olinda só tem velho. Todo mundo que conheço que vai á Olinda tem mais de 25 anos!
(é... e ele ainda demorou algum tempo para perceber a parte que me tocava!)

segunda-feira, maio 02, 2005

cada macaco no seu galho

Às vezes vejo que é difícil as pessoas ter compreensão sobre funções e responsabilidades.
Não é poder, não é território. É definição de responsabilidades. Qual o meu papel e qual o seu papel.
Qual é a linha que divide a contribuição da interferência? Eu digo: a postura! O fato não é a contribuição e sim a maneira que se expõe esta.
A falta de entendimento dos objetivos. O equívoco. A sobreposição de atribuições. Falta de experiência, de tato, de parâmetros, de noção política, do funcionamento das coisas. A ausência que acusa a falta de comunicação. A falta de sensatez. Tudo misturado, tudo na hora errada, tudo no lugar errado, tudo com as pessoas erradas. (inclusive eu!)

Eu mereço

Ao menos um final de semana. Um final de semana de verdade. Sem peso na consciência em não ficar sábado e domingo no computador preparando as coisas que vou resolver na semana. Ou então resolvendo meeeesmo coisas que deveriam ser resolvidas durante a semana.

KINSEY - VAMOS FALAR DE SEXO. (é esse o nome do filme). Legal fazer novas amizades. Uma cervejinha depois do cinema e um papo muito bom. Acordar o domingo assistindo o DVD do Smashing Pumpkins (Realmente muuuito bom!). À tarde na praia e divagando com Mariz e Guilherme. Depois de estarmos vermelhos é hora do aniversário do Emílio (um horror de carne pra poucas pessoas. Que exagero! Coisas de Emílio.). Levi e Claudia aparecem e depois de um bolo imenso casa. Mais tarde hey-ho! (foi realmente hey-ho!)

sábado, abril 30, 2005

o tal!

Quarta-feira na Zug, despedida da Emily:

- Oi! Tudo bem?
- Tudo.
- Lembra de mim?
- Claro, vc é o baterista da Emily.
- É...
- Desculpa, mas só não lembro do seu nome.
- Beto

(!) É mole? Dei aquele sorriso amarelo e sentei do outro lado da mesa.

Im back!

Desculpa a semana de sumiço. Nesta semana fiz um esforço tremendo para conseguir tempo para respirar. Mas finalmente posso contar com uma equipe mínima nomeada e começar a colocar as coisas em ordem.
Sim, entreguei todos os relatórios nas datas (tá tudo na Caixa econômica). Sim, os assessores conseguiram encaminhar as TRs (valeu Arthur, valeu Andréa) Não, eu ainda não estou folgada, daqui a pouco vou na Habitafor (reuniões). Não, ainda não estou dormindo bem às noites.
No entanto, o final de semana está aí. Quase que não levanto da cama. Essa chuvinha de leve, esse ventinho...
Por poder dividir um pouco do meu fardo com outros, este final de semana poderei estudar alemão, tocar violão, ler meus livros que comprei faz tempo e ainda estão na estante olhando para mim. Fora que, se o Mariz não estiver com febre ou o Ailton lembrar de mim, queria ir também ao cinema.
Quem sabe até este sábado eu tenha ânimo para balada! Porque ontem fui dormir cedin cedin para uma sexta feira a noite.
No mais estamos por aqui!

domingo, abril 24, 2005

Ainda não

Não, ainda não estou 100%. Nem sei se estou disposta há um dia ficar.
Eu permito que as pessoas se aproximem, mas não tanto meu caro, não tanto. Permito você sair comigo, permito até sentir-me confortável, poderia até permitir um beijo, mas não mais. Não mais que isso.
Bom ver as pessoas felizes com outras pessoas, mas francamente não sei se isso é minha vocação. Também não sei se vale a pena um pouco de felicidade e mil anos para amargar em mágoa e decepção. Não... o custo benefício não compensa.
Arriscar? Não obrigado. Já arrisquei, estou sem capital, perdi tudo, e não tenho a mínima vontade de arriscar de novo o que já não tenho. Virou pedra. É... virou pedra. Nem suas palavras, nem sua meiguice irão me emocionar.
Ando por aí. Danço, brinco, beijo... Mas nada do que você espera de mim, você ou alguma outra pessoa irá conseguir. Algumas pessoas dizem que talvez um dia, mas acho que você não agüentará esperar, nem ao menos me agüentará até lá. Por isso, com dor no coração (porque é só isso que ele agora sente) peço que vá embora.