segunda-feira, abril 30, 2007

Libriana de qualquer jeito

Fazendo uma pequena pesquisa no Wikipédia meu amigo Yuri (também libriano do dia 8 de outubro) encontrou:

Libra is the seventh sign of the Zodiac and associated with justice. Individuals born under this sign are thought to have a pleasant, articulate, charming, charismatic, fair, artistic, social, refined, diplomatic, even-tempered and self-sufficient character, but on the negative side, are also thought to be indecisive, flirtatious, extravagant, lazy, analytical, frivolous, impatient, envious, shallow, aloof, and quarrelsome.
In mythology Libra is often associated with the Greek Goddess of Justice, Themis,[1] the Greek mythological figure of Atalanta (meaning balanced), and Astraea (daughter of Themis), who ascended to heaven and became the constellation of Virgo, and carried the scales of justice, the nearby constellation of Libra. Libra is also associated with the Greco-Roman goddess Aphrodite/Venus and sometimes also the goddesses Hera/Juno, Ishtar, Freyja, and Frigg and the god Xolotl.

E ainda disse que me chamo
Θεμις

"Muzzle"

Smashing Pumpkins (básico!)

I fear that I'm ordinary, just like everyone
To lie here and die among the sorrows
Adrift among the days
For everything I ever said
And everything I've ever done is gone and dead
As all things must surely have to end
And great lovers will one day have to part
I know that I am meant for this world
My life has been extraordinary
Blessed and cursed and won
Time heals but I'm forever broken
By and by the way...
Have you ever heard the words
I'm singing in these songs?
It's for the girl I've loved all along
Can a taste of love be so wrong
As all things must surely have to end
And great lovers will one day have to part
I know that I am meant for this world
And in my mind as I was floating
Far above the clouds
Some children laughed I'd fall for certain
For thinking that I'd last forever
But I knew exactly where I was

And I knew the meaning of it all
And I knew the distance to the sun
And I knew the echo that is love
And I knew the secrets in your spires
And I knew the emptiness of youth
And I knew the solitude of heart
And I knew the murmurs of the soul
And the world is drawn into your hands
And the world is etched upon your heart
And the world so hard to understand
Is the world you can't live without
And I knew the silence of the world

domingo, abril 29, 2007

caindo a noite

Sentindo falta de quando eu podia escolher quando ficar só, quando comer, quando chegar em casa. Sentindo falta de te observar enquanto dorme, de não fazer nada a tarde inteira e de comer sanduíche numa pracinha ao final da tarde de domingo. Aff... dias nostálgicos esses.


P.S: Sabia que já tinha visto a antiga interface em algum canto. :P continuo testando...

Relógios

Ai se meu dia tivesse 48 horas. Ou então, se eu tivesse um relógio do tempo e fizesse-o parar enquanto eu lia um livro do Saramago. Melhor ainda seria usá-lo enquanto eu quisesse dormir. (porque às vezes dormir é uma perda de tempo).

sábado, abril 21, 2007

Pequenas grandes coisas da vida

A chuva vai durar o dia todo. Meus livros se empilham por cima da escrivaninha, mas não consigo me concentrar. Devaneios surgem sem maiores explicações. Noites irresponsáveis e ao mesmo tempo mágicas (por que não?). Vontade de repetir a mesma noite por dias, dias, dias e dias. E o contentamento por estar perto dos amigos, por não querer mais da vida além daquilo que tem, por escutar uma boa música e sentir fome de viver. Vontade de um bom vinho...

Vou continuar testando o layout. um dia chego no formato ideal.

terça-feira, abril 17, 2007

segunda-feira, abril 16, 2007

O outro lado do PAN

Incrível como esses modelos a la Barcelona continuam sendo usados para promover a segregação. E viva a cidade do pensamento único. Arhg!

Opinião: JB 19.03.2007
O outro lado do Pan

Miguel Baldez, professor de direito e assessor de movimentos populares

Muito clara a contradição entre a pobreza do povo e a destinação de área da Barra e adjacências aos Jogos Olímpicos e ao conseqüente apossamento da região pela indústria imobiliária e camadas economicamente privilegiadas da população.

Pois, não bastando aos fornos do capital a mercadorização das terras já apropriadas, pretende-se agora, dando seqüência ao processo desencadeado com as obras do Pan, incorporar - às custas da depredação do ambiente social - novas áreas ao projeto, certamente para o lazer de seus beneficiários ou para garantir-lhes preconceituosa limpeza visual. Contam, para tanto, com a ação integrada da União, Estado e município, sem que se possa identificar a quem cabe a parte mais perversa da tarefa, embora o município, conduzido com mão de mestre por seu prefeito, venha dando o melhor de si para arrebatar, com a competente ajuda da especulação imobiliária, o troféu da macabra e nada olímpica competição.

Assim, comunidades historicamente assentadas em áreas contíguas ou próximas da alardeada festa esportiva vêm sofrendo continuadas agressões, de variada mas pouco imaginativa violência. Terrorismo seria a expressão adequada para qualificar as ações da prefeitura. Começam por assinalar com marcas humilhantes, recuperando odiosa prática medieval, as casas destinadas à demolição. Registre-se que na Idade Média o que assustava era a peste. Hoje, no Rio e especialmente na Barra, a peste e o medo parecem estar, para certas autoridades, na pobreza. Depois dessa primeira investida, criado o pânico, os moradores são convocados ao programa da prefeitura ironicamente chamado Morar sem Risco e, lá, coagidos a aceitar, pela perda da moradia e da estabilidade da posse, pagas de pequeno valor.

Sem considerar direitos e o habitat comunitário constituídos no curso do tempo, a prefeitura do Rio de Janeiro, bem coadjuvada pela indústria imobiliária atrás de lucros, quer reservar a Barra e adjacências à vida e ao lazer dos ricos e assemelhados, imbricando-se poder público e poder econômico na mesma estratégia de exclusão social.

O descompromisso ético da prefeitura, em aliança com os governos federal e estadual, ganha cor quando se sabe que a Vila Pan-Americana inclui 17 prédios e 1.480 unidades consideradas de alto padrão, no valor de R$ 300 milhões, financiados com verbas públicas do Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT (dados colhidos em Crea-RJ em revista, nº 60/2006, nov.- dez.).

Usa-se a poupança do trabalhador para expulsar da terra o próprio trabalhador. É como se eles metessem o trabalhador num liquidificador ideológico para lançá-lo, depois de universalizado pela trituração, nos arrabaldes da miséria.

Encobertos pela malha protetora do Pan, prefeitura e empresas imobiliárias continuam difundindo o medo sobre aquelas inúmeras comunidades indefesas, abandonadas inclusive pelos órgãos oficiais que, institucionalmente, deveriam protegê-las, como a bem conceituada (até agora) Defensoria Pública do Rio de Janeiro, cujo comportamento hoje, nas questões de terra, mais parece de mediação dos interesses da prefeitura em face dos comunitários.

Duas exceções institucionais - apenas duas - merecem destaque: o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro, sempre empenhado no apoio ativo às comunidades sociooprimidas, e a Subprocuradoria- Geral de Direitos Humanos do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, incansável na defesa conceitual e concreta da dignidade da pessoa humana neste Estado - este, aliás, o princípio fundamento e cláusula pétrea absoluta da Constituição federal.

O povo do Rio de Janeiro, especialmente as comunidades historicamente sem fala, não pode permanecer inerte diante do apartheid social imposto pela prefeitura, pois a volta à prática das remoções - proibida pela Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro (art. 429), "Constituição municipal"- a todos agride. Resistir à sanha perversa da prefeitura e da especulação imobiliária significa participar da construção da democracia neste Estado. Se deste artigo fosse possível fazer uma singela recomendação, diria: organizem-se e defendam-se, pois quanto à terra e à habitação, as comunidades pobres e subalternizadas do Rio estão sem defesa.

terça-feira, abril 10, 2007

Um dia após o outro

Um pouco de paz, um pouco de mais, um pouco de tudo. E é no passar das horas e dos dias que me sinto consumida. Vontade de fazer nada e tudo ao mesmo tempo. Cadê forças para sair do marasmo? Ai como eu queria que as coisas dessem certo. Pra todos.

terça-feira, abril 03, 2007

Ponto Fraco

A noite cai e as vontades surgem. Pacientemente ela espera. Observa, analisa, avalia. No entanto, o sussurro a desarma. Ela não quer encontrar, pois assim, acaba se perdendo.

domingo, abril 01, 2007

Plano Diretor - A Saga

Esse domingo o jornal O Povo trouxe uma seqüência de reportagens sobre o Plano Diretor. De maneira geral foi uma boa abordagem. Deixou transparecer exatamente quais os conflitos e colocou com todas as letras a intenção do empresariado de “limpar” as áreas de interesse especulativo de população indesejada. Ou seja, os pobres.

No entanto, peço destaque para a seguinte declaração do vereador Carlos Mesquita do PMDB: "O Plano tende punir quem tem terreno, quem constrói. Nunca se vai conseguir acabar com a pobreza porque é algo intrínseco do mundo. Esse plano é injusto, uma maldade com Fortaleza. Os imóveis vão ficar caríssimos" (kkkk Tem melhor distorção?)

Alguns links para conferencia:

A luta continua
Empresários reclamam de limite de altura
Mesquita diz que projeto vai ser alterado na Câmara
Mudar pra manter tudo como está
Prefeitura quer aprovação

sábado, março 31, 2007

Quem me levará sou eu

Dominguinhos

Composição: Indisponível


Amigos a gente encontra
O mundo não é só aqui
Repare naquela estrada
Que distância nos levará
As coisas que eu tenho aqui
Na certa terei por lá
Segredos de um caminhão
Fronteiras por desvendar
Não diga que eu me perdi
Não mande me procurar
Cidades que eu nunca vi
São casas de braços a me agasalhar
Passar como passam os dias
Se o calendário acabar
Eu faço contar o tempo outra vez, sim
Tudo outra vez a passar
Não diga que eu fiquei sozinho
Não mande alguém me acompanhar
Repare, a multidão precisa
De alguém mais alto a lhe guiar
Quem me levará sou eu
Quem regressará sou eu
Não diga que eu não levo a guia

De quem souber me amar

terça-feira, março 27, 2007

A grande depressão

E hoje vejo que as pessoas guerreiras estão cansadas. A decepção gerada por aqueles que assumiram o poder e que, para “sobreviver”, negociaram o inegociável acabou assolando os que tentavam manter a essência. Hoje o que mais escuto é: “Não acredito nesse processo.”; “Isso é mais um circo montado para massacrar que já anda fragilizado.”; “Mais um cenário de cooptação”; “Isso são eles (a esquerda) tentando se enganar.”...

E o pior é que hoje não tenho argumentos para defendê-los. Parece um bando de bruxos bradando: “Espelho, espelho meu, existe grupo mais democrático e ético como o meu?”

Enquanto isso o movimento social anda por aí... recolhendo migalhas... sem reagir à truculência pelo simples fato de estarem maravilhados com tanta festa, tanta reunião, tanta “bajulação”. Ô povo cego! Onde então os resultados? Hoje não tenho nem coragem de participar de espaços que antes serviam para avaliar, monitorar e discutir sobre a sociedade. Quem é o louco que vai atuar em espaços dominados? Pra ser fuzilado? Ou escutar um irônico "gente! quem é que está falando de DHESCA? " (Hoje a moda é discutir conjuntura!)

Nossa. Muita gente boa que está abandonando o barco por não conseguir superar a grande depressão. Triste ver a esquerda mirando contra parceiros com o discurso burro de “se não está comigo está contra mim”, perdendo sua base de sustentação e ficando mais fácil de ser engolida pelos tucanos.

Mas como minha mãe diz: “A gente colhe o que planta.”

domingo, março 25, 2007

Tendo mais o que fazer

E o Yahoo notícias: “Pelo 2º dia, neblina interdita aeroporto em Guarulhos

E a Lilan Bife Kibe: “ E a CPI do apagão não decola”

E eu : “ Pois é... tá na hora de chamar São Pedro pra depor. Ele realmente deve estar mancumunado com o Lula.”

vem comigo?

E num domingo desses, ao navegar na internet, percebo como o mundo anda doentio. O mundo de notícias de crianças encarceradas, vídeos de suicídios, mortes por intoxicação por produto de beleza... aff...

Melhor é deitar na minha rede, ler meus livros ou assistir um filme abraçadinho com alguém (estilo namoradinho). Porque a melhor coisa para mim é viver as coisas simples da vida, como olhar para o céu e se surpreender com o vento que entra pela janela. Queria compartilhar isso mais vezes.

quinta-feira, março 22, 2007

Piada do dia

Mal terminei de escrever a última postagem e recebo o seguinte e-mail repassado por amigos:

A Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza - HABITAFOR, em parceria com o Ministério das Cidades e a interveniência da Caixa Econômica Federal, estará realizando no próximo dia 26 de março de 2007 (segunda - feira), a partir das 10:00 horas, a Assinatura da Ordem de Serviço das Obras de Urbanização da Comunidade Maravilha e seu Entorno.
Ressaltamos que o referido empreendimento trata-se de uma obra financiada com os recursos oriundos do Programa Habitar Brasil / BID (PHBB).
É oportuno frisar que serão assistidas diretamente 606 famílias que vivem em condições precárias.
Diante do exposto, gostaríamos de contar com vossa presença no referido evento e pedimos confirmar presença pelos telefones: (85) 3488-3376 / 3377 ou pelo E-mail: olindamarques@ fortaleza. ce.gov.br.
Sem mais, aproveitamos o ensejo para reiterar nossos laços de estima e parceria.

Atenciosamente,

Olinda Marques
Presidente da HABITAFOR

bem... essa eu quase morro de rir!
kkkkkk
É muuuuita falta do que inaugurar para estar fazendo solenidades para assinar ordem de serviço.
Nunca ouvi falar nisso. É a estratégia política de marketing mais idiota que já vi. Eles pensam que nós somos imbecis? Mas agora vou me preparar para a inauguração da Maravilha. Se a assinatura de um termo administrativo que se dá no cotidiano de instituições públicas é assim, imagine o festão que será a inauguração? Tomara que eles tomem cuidado e façam uma festa diferente da do Reveillon

Reforma administrativa Blá, blá, blá

Na minha rotina diária de ver o que anda acontecendo nessa Fortaleza nem tão bela assim, vejo a notícia mais esperada para os que fazem parte da administração: A reforma administrativa.

Infelizmente, e mais uma vez, a prefeita mostra seu desprezo pelas questões urbanas e de habitação. A proposta apresentada por etapas prevê, em um primeiro momento, temas como Esporte, cultura e assistência social. Temas importantes, admito. No entanto, vale lembrar o quadro de sucateamento da máquina administrativa no que diz respeito ao órgão de promoção da política habitacional.

A HABITAFOR foi criada em 2004 absorvendo as atribuições da antiga COMHAB no desenvolvimento da “política habitacional de interesse social” para o município de Fortaleza, que, apesar de ineficiente na era Juraci, hoje continua na mesma, mas configura como um verdadeiro pardieiro de técnicos terceirizados e sem nenhuma gerencia. Um órgão cheio de gente, mas que não consegue fazer quase nada.

No início da gestão, contava-se com míseros 38 funcionários contando do presidente da fundação até o motorista. (não é de se admirar que não se tenha feito muita coisa na era Juraci). Porém, o minguado corpo técnico da gestão PMDB conseguiu licitar grandes projetos como o da Lagoa do Opaia e Aracapé, coisa que a inchada HABITAFOR não conseguiu até agora. Mesmo quando projetos que já possuem previsão orçamentária e recursos disponíveis, como o da Comunidade Maravilha, estejam prontos a mais de 1 ano esperando ordem de servico.

A verdadeira política do “Samba do crioulo doido” desempenhada pela HABITAFOR pode ser reflexo da gerencia débil do órgão que não consegue impor o desenvolvimento organizacional da instituicao. Lembremos que a HABITAFOR não possui servidores próprios. Os que estão lá ou são emprestados de outras secretarias ou “cargos de confiança” ou terceirizados. O que não garante continuidade nenhuma às ações. Principalmente no que tange ações no campo da habitação, resultado que depende essencialmente de planejamento e gestão a médio e longo prazo. Porque casa não se dá em árvores. Na HABITAFOR não existe efetivo planejamento e evidente continuidade de políticas, assim como não consegue coordenar suas ações. Quando essa administração passar não vai restar muita coisa. A próxima administração vai usar aquele discurso de estar “arrumando a casa” para justificar a completa incompetência da gestão das políticas habitacionais. Discurso este que a Prefeita não se cansa de usar mesmo já tendo passado na metade do seu mandato.

Concurso público? Claro! Seria ótimo. Recuperar a capacidade técnica-administativa para acessar novos recursos seria a melhor saída. Sim!!! Consolidar a máquina estatal e eliminar 90% dos cargos reservados para os familiares dos vereadores que usam disso para negociar seu apoio político com espaço nesse loteamento promovido pela prefeitura. Eliminar práticas clientelistas e demarcação de currais eleitorais em prol do desenvolvimento de políticas sociais. CLARO! OBVIO! Mas... os míopes da prefeitura anunciam concurso da guarda municipal e sinalizam o da secretaria de finanças. Para essa falsa esquerda que abandonou o dircurso do método o que deixa transparecer é: vamos ampliar os mecanismos de controle social (a guarda municipal) e os órgãos de capitação de recursos(SEFIN). Qual é a estratégia? Porrada e impostos! Ó-TE-MO. Mas para disfarçar isso tudo vamos começar pela Assistência Social, Cultura e Esportes. Voltemos ao “Pão e Circo”!

quarta-feira, março 21, 2007

Trote?

E não é somente a Val que recebe telefonemas com números não identificados do naipe do Bola de Fogo.

-Alô.
-Tô com tesão. Vem pra cá agora.
-Alô?
-Perde tempo não!
-Quem ta falando?
-É a Marta?
-Não.
-Ô. Desculpa!

Olha, vou pedir conta detalahada para descobrir esse número e comparar com número da galera. Se caso eu identificar o autor do fato, mesmo que tenha sido trote, vou divulgar vui? Essa Marta deve estar morta de feliz agora.


terça-feira, março 20, 2007

Mulher eu sei

Chico César

Eu sei como pisar
No coração de uma mulher
Já fui mulher eu sei
Já fui mulher eu sei

Para pisar no coração de uma mulher
Basta calçar um coturno
Com os pés de anjo noturno

Para pisar no coração de uma mulher
Sapatilhas de arame
O balé belo infame

Para pisar no coração de uma mulher
Alpercatas de aço
O amoroso cangaço

Para pisar no coração de uma mulher
Pés descalços sem pele
Um passo que a revele

Eu sei como pisar
No coração de uma mulher
Já fui mulher eu sei
Já fui mulher eu sei

terça-feira, março 13, 2007

Engracadinho

Bem.... a mao eh do homem... o homem eh leite... entao leite eh da vaca que come pasto.. pasto tem s... mao nao eh do pasto... ento en com z mesmo... porque a maozinha eh leite....

Recado deixado para mim por um amigo. Um grande enigma.

Detesto insetos


domingo, março 11, 2007

kkkk

O Orkut é ó-te-mo!

Sorte de hoje
:
A beleza em suas variadas formas atrai você

Putz!

Domingo de chuva

Apesar de já ser quase meio dia, jurava ela que ainda seria 8 da manha. Tudo isso para justificar tanto tempo ali, embaixo de lençóis e travesseiros.
A chuva forte a as nuvens pesadas deixavam o quarto escuro. E o vento frio fazia ela se encolher mais ainda.
Depois de ter dormido tanto, o sono lhe faltava, mas não sentia menor necessidade de sair da cama, onde se perdia em devaneios. A sensação de desperdicio de tempo quase lhe fez pular da cama e buscar algo para fazer, mas um trovão a fez mudar de opinião.
Pensou em seus amigos e imaginou estarem quase todos na mesma situação que ela. No entanto, a lembrança de alguém em especial a fez indagar o que estaria fazendo caso ele estivesse mais próximo. Quê seria dela se ela nao estivesse tao longe?

Quem sabe estivesse à beira de uma piscina no outro lado do Brasil.

terça-feira, março 06, 2007

Acho que sou de outro mundo

E vai que ultimamente tenho me enclausurado em casa. Não por falta de lugar para ir, mas por falta de saco mesmo.
Tenho aproveitado que a televisão pifou com as quedas de energia desse período chuvoso e lido bastante. (Já que a casa fica na santa paz de Deus sem esse aparelho nocivo ao meu juízo.)
No entanto, nos últimos dias tenho lido sobre economia, mercado imobiliário e pós-modernismo. Leituras pesadas que me tiram o sono. Engraçado que exatamente quando eu me viro para o tema, as bolsas de valores mundiais começam a entrar em queda e o mercado imobiliário americano inicia ciclo de recessão. E o Jornal Nacional anuncia que foi só um susto. (Veremos.... veremos...)
Falando no Jornal Nacional, a receita mudou. Agora todo dia se encontra um caso de menor infrator. Fora o assunto diário da violência no Rio de janeiro, que se fala de tudo menos de desigualdade social e de oportunidades. Existirão sempre Priscilas e João Hélios para ilustrar o melodrama e pressionar para a diminuição da idade penal. Qual o interesse da Globo em abordar a raiz do problema? Nenhum! Porque isso não vende!
Enquanto isso, as novelas multiplicam as vendas do estilo de vida baseado no solapamento da instituição família. Sim!!! Divórcios, separação de irmãos, o cara separa e casa com a cunhada, a ex-namorada do mesmo cidadão casa com o sogro do dito-cujo, a outra tem vários amantes... No começo da noite assistimos a bestialização da instituição polícia que trata a impunidade como fato normal, onde a mensagem “não adianta chamar a polícia” é cada vez mais taxativa. Multiplicando ainda a sensação cotidiana de impunidade com essas histórias fictícias. (Nossa, TV pra mim é lazer. Quero me divertir vendo filmes agradáveis. Ou então algum programa que me faça refletir, que me enriqueça. Desgraça a gente já encontra no cotidiano.)

Então? Estou deixando de sair com algumas amigas que hoje só falam nas intrigas do Big Brother. Nossa! Que decepção! Antigamente eu até que trocava algumas idéias com elas. Aff...

segunda-feira, março 05, 2007

Pra onde ir?

“O Iluminismo está morto, o Marxismo está morto, o movimento de classe trabalhadora está morto... e o autor também não anda se sentindo bem.”

(Neil Smith)

sexta-feira, março 02, 2007

Globo e você, que péssima combinacao

A internet é mesmo maravilhosa.
Resgates fantásticos como este do direito de resposta de Leonel Brizola para a Globo é simplismente impagável. Consegui o link visitando o blog A lei nao foi idéia minha .
Muito bom!

quinta-feira, março 01, 2007

Dito e feito

Bem... o desastre de ontem foi capa em todos os jornais da capital. Alagamentos em vários pontos da cidade. A natureza, apesar de atingir primeiramente a população que mora em área ribeirinha, também destrói a beira-mar e pega os motoristas da Aldeota de surpresa.

Mas aí eu pergunto: Alguém teve notícias da limpeza das bocas de lobo, dos canais e lagoas que deve ser feito anualmente? Se eu não me engano, isso foi reivindicado por entidades da sociedade civil ano passado, alertando a prefeitura da desgraça. Afinal, TODOS sabem que TODO ano deve ser feito esse serviço, além de campanhas educativas. (só quem não sabe disso é a prefeitura) Mas então? A Prefeitura NÃO FEZ. E quê que anda fazendo a prefeitura? Apostando na ação da Defesa Civil, apagando fogo. (ou eu poderia dizer enxugando o molhado).

Já que temos a débil ação (que ação? poderia dizer completa falta dela) da prefeitura na promoção (?) de uma Política Habitacional de Interesse Social, vamos somar a isso a inoperância da Secretaria de Infra-estrutura no caso. Apesar de pagarmos nossos impostos, a população continua a se arriscar ao sair de casa para limpar manilhas e canais . (!!!)

Eita esculhambação! Para o urbanismo: salve a gestão do PT! ou devo dizer PSB?

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

E a chuva cai

E para quem pensava que a chuva seria aquela da sexta feira do carnaval que deixou 2 mortos na capital cearense se enganou. Hoje o dilúvio voltou a cair do céu e espero que a catástrofe não seja a mesma.

Mas hoje não vou ironizar. Porque seria um desrespeito àquelas pessoas que estão agora com água dentro de casa. Se vendo obrigadas a ficar lá para não perder tudo de vez. Segurando as crianças para elas não se afogarem na correnteza do Rio Maranguapinho e tentando espantar as cobras e ratos que passam nadando entre as pernas e as caranguejeiras que se abrigam entre os caibros do barraco prestes a cair.

Este é o retrato de todo inverno. O problema é grande sei, mas por ter participado do primeiro ano de gestão, também sei que seria possível amenizar esse sofrimento para boa parte das famílias. Acontece que a Prefeitura não quer. Não quer meeesmo. Dois anos se passaram e menos que 3 centenas de casas foram construídas. (!) E por quê? Posso citar vários aspectos: a completa incompetência do asno que está a frente disso, a falta de noção da problemática por toda administração, o desmantelamento da máquina administrativa, a “política habitacional” do samba do crioulo doido, a ausência de pessoas capacitadas para colocar processos licitatórios para frente e por aí vai. Dinheiro? Não... Dinheiro tem e muito, só não é permitido o acesso a ele. Deve-se primeiro passar por um processo de penitencia e súplica para a prefeitura liberar as contrapartidas necessárias para acessar o recurso do Governo Federal. Isso claro se a prefeitura fizesse concurso público para montar quadro de funcionários que produzam projetos, já que como existe um nó no setor de licitação da HABITAFOR (a incompetência é tão grande ), eles não conseguem nem desenrolar licitações para elaboração de projetos básicos. A prefeitura tem terras oriundas do fundo de terra, tem dinheiro, teria quadro de funcionários (se quisesse), teria coordenação de pessoa capacitada e eficiente (se quisesse), teria equipamentos que promovesse maior velocidade em levantamentos topográficos sem depender da SEINF (se quisesse), teria regularização fundiária (se quisesse) teria programa de ZEIS (se quisesse)...

Mas... como a prefeitura NÃO QUER, o jeito é morrer de raiva desse povo que fala demais e não faz quase nada. Incompetentes. No campo da habitação e do desenvolvimento urbano continuamos na era Juraci, contando com a mesma truculência disfarçada de participação popular. (rá, rá, rá) É rir pra não chorar. E salve a aliança Prefeitura-SINDUSCON.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Ó quarta feira ingrata, chega tao depressa só pra contrariar...

Carnaval perfeito. Melhor impossível. Tava até torcendo pra chegar em casa logo, pois cheguei a ficar com medo de dar alguma grande merda no final. Quando a coisa tá boa demais a gente fica com medo mesmo.

Daí que não sei por onde começar. Talvez agradecendo a nossa querida amiga Val pelo apartamento perfeito que ela conseguiu. Com vista para o mar de Boa Viagem, banheiros limpinhos, cozinha ampla com direito a toda louça, panelas, microondas, freezer e geladeira. Enfim, tudo de bom.

Tudo de bom também foram todos os dias. Cada um mais cômico que o outro. A idéia seria abrir um tópico em nossa comunidade para relatar as marmotas. Mas vamos recordar do alerta de nossa amiga de codinome “Margarida” que teremos que usar codinomes para evitar a identificação.

A figura que tornou nosso carnaval inesquecível foi a Margarida. Como diria nossa amiga “das Chagas”, o que seria do carnaval sem a Margarida? No sábado, a Margarida deu uma sumida valendo e niguém soube dizer o que ela estaria fazendo entre o caminho da rodoviária até o apartamento. (Já que ela levou 5 ou 6 horas pra chegar no apto.) Suas participações diárias na comédia geral foi desde a barrinha de cereal que ela misteriosamente perdeu durante sua ida a Olinda, passando por dificuldades em chegar a tempo ao banheiro e indo até o ponto de aparecer hematomas na cocha que nosso amigo “arôzin” especulou ser resultado da perda da barra do cereal. Para ilustrar, eis que no domingo pela manha Margarida entra no quarto, pisando na ponta dos pés, chegando da farra da noite anterior. Eu acordo e pergunto:

-Margarida, chegando agora?
-É cara, tu não sabe, eu fiquei com o Jardel!
-Não Margarida, você não ficou com o Jardel.
-Fiquei sim. Fiquei com o Jardel.
-Não Margarida, não ficou. Você ficou com o Gerson.
-Não eu fiquei com o Jardel!!
-Não ficou não, porque EU que estava com o Jardel.
-Ai é?! E quem era aquele japonês de cabelo comprido?
-Era o Gerson, amigo do Jardel.
-Ai é?! Então foi... eu fiquei com ele.
-Meu Deus Margarida, tu não sabe nem o nome do cara com quem tu ficou até agora?
-Bem... ele falava o nome dele e eu esquecia. Acabei confundindo tudo...
-Aff...

Mas enquanto isso, em Olinda, um amigo baiano, depois de beber todas e ficar ensandecido, resolveu colocar o quarto que estava dividindo com amigos abaixo, enquanto os outros saíram para comprar vodka e coca-cola. Depois de revirar o quarto e rasgar a bóia a qual um deles dormia com uma mordida, a criatura foi encontrada estirada no chão do quarto onde negou qualquer conhecimento sobre o que realmente tinha acontecido. Mais tarde, quando os amigos foram procurar a vodka para reiniciar as atividades carvanalescas, souberam que o baiano tinha distribuído toda a bebida para as pessoas da casa onde estavam. (Bêbo é foda!) Daí os amigos, achando que tinha passado tudo, resolveram dar uma saída para seguir alguns blocos em Olinda. Quando voltaram, estava o amigo baiano no quarto, mais uma vez estirado no chão, desta vez encontraram o banheiro revirado. O baiano tinha arrancado a cortina do box revirado novamente as coisas e no meio do quarto foi encontrada aquela rosquinha cor de rosa que fica pendurada na borda da privada pela metade. Mais uma vez o cidadão negou qualquer lembrança sobre o causo. Pela situação, foi aberto inquérito para apuração e surgiu todo tipo de teoria sobre o que realmente teria acontecido para uma pessoa sair de si desta forma e causar tamanho destroço. A mais aceita é que nosso amigo teria sido surpreendido por outro elemento do mesmo sexo e por isso, não se perdoava pelo acontecido. Isso explicaria a raiva e a amnésia repentina. Bem... para não maldarmos a situação, vamos ficar com a versão da vítima que diz não se lembrar de nada e que fica agressivo quando bebe.

Comparando o baiano e a Margarida, o baiano realmente deixa a Margarida na chinela.

Para constar nos autos deste fatídico carnaval, parabenizo as cozinheiras que fizeram a pasta deliciosa, em especial as profissionais da maquiagem.

Bem... outros acontecimentos não podem ser relatados aqui. Algumas coisas que acontecem no carnaval é melhor a gente guardar pra si.
Nem precisa contar mais coisas né? Fantasias super engraçadas, alegria, gargalhadas e muitos beijos e abraços. (lógico!) Já estou com saudades... droga! esse carnaval de 2008 tá demorando muito!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Mais um capítulo

Início de ano interessante esse. Mais uma vez a Prefeitura mostra sua cara e, contando com sua covarde estratégia de manipulação e gestão burra, consegue aprovar o Plano Diretor com o aumento dos índices urbanísticos para a maior especulação e um desconto de 50% na outorga onerosa do direito de construir para que o SINDUSCON faça a festa. E depois não terá quem agüente dar ouvidos aos ambientalistas da “base política” da prefeita a bradar por ventilação, espaços livres, Fortaleza Bela e verde.

Mas hoje eu quero fazer outro tipo de crítica. Voltemos à crítica dos profissionais da área. Àqueles arquitetos que não tem nenhum compromisso com a cidade. Aqueles que estão a serviço dos proprietários de terra e que reproduzem o discurso débil tecnocrata. Aquelas pessoas limitadas que sujam a imagem da classe. Lembremos-nos que, graças a Deus, existem pessoas que fazem a diferença. Não vamos generalizar. Porque a cada merda que esse povo fala, tenho que ser mais firme na defesa da minha profissão.

Apesar dessas criaturas bizarras que se dizem arquitetos de “prestígio” ainda terem algum tipo de visibilidade, acredito que um dia essas pessoas morram. Profissionalmente já vemos a morte política de alguns que já são conhecidos como pilantras e picaretas. Ou de outros que são ridicularizados pelos discentes nas universidades. Sendo suas declarações na mídia motivo de piada nos corredores das universidades.

Neste processo, ficou mais claro para quem essas figurinhas repetidas trabalham. Bem que eu não tinha muita dúvida disso, visto o histórico de cada um. O que temos presenciado nada mais é que profissionais desalinhados com o período político. Profissionais que ainda vivem o movimento moderno em pleno mundo globalizado e que utiliza de conceitos superados para enfatizar um modelo de desenvolvimento falido.

Este domingo o jornal O Povo dedicou 4 páginas para debates sobre o Plano Diretor. Muito interessante mesmo. Resolvi destacar alguns trechos sintomáticos:

Pérola 1
“Fujita também reclama da abrangência das chamadas ZEIS, voltadas para solucionar o problema das ocupações irregulares. " Nos arredores da Santos Dumont, por exemplo, existem ocupações irregulares que a prefeitura quer tornar ZEIS. Mas não se pode negligenciar a vocação para comércio e serviços em toda aquela área. As ZEIS devem se restringir apenas à área irregular", diz.” Leia-se: Nesse filezinho de cidade, pobre não pode morar. Porque eu, todo poderoso especulador, sei que a vocação desse lugar aqui é comércio e serviço para os ricos que moram aqui por perto. E o fato de ter um monte de favelas aqui por perto não significa que aqui seja lugar pra pobre. Quer reassentar esse povo sujo e inconveniente, que reserve um terreno lá nas quebradas sem água, esgoto, vias, transporte nem serviços. Porque lá que é o lugar deles. Ta louco? Pobre morando na Santos Dumont? Onde já se viu isso?

Pérola 2
“O arquiteto José Sales critica a falta de suporte técnico no novo projeto. "Este besteirol sempre divulgado da morte do planejamento urbano e do nascimento desta nova ordem participativo popular é uma mensagem puramente midiática", afirma.” Bem... acho que esse “besteirol” eu não preciso comentar. Qualquer pessoa esclarecida consegue perceber o naipe desse daí. Até porque o que está sendo discutido não a morte do planejamento (o cara é tão sem noção que não sabe nem o que está em jogo. Ou sabe e acha que fica bem na fita fazendo papel de besta).

Pérola 3
Rochinha- "Uma das principais reclamações do órgão (IAB) é a ausência, segundo afirma, de um "desenho" da cidade que se pretende construir e ainda à falta de uma fundamentação teórica." Bem... é triste ver que o presidente do IAB não consiga ler o desenho de cidade sugerido neste Plano Diretor. Ignorância é o ó. (Ou poderemos também fazer a leitura da conveniência deste tipo de declaração para quem quer desqualificar o processo). Existe um desenho sim! Um desenho urbano inclusivo. A implantação de instrumentos do Estatuto da Cidade de combate a especulação e incentivo para que seja exercida a função social da propriedade. Um Plano Diretor resultado dos anseios da população. (Por mais que o processo tenha sido falho devido às seguidas sabotagens da prefeitura e do SINDUSCON.) Devo ressaltar que EU NÃO SOU SÓCIA DO IAB E NÃO ME SINTO REPRESENTADA POR ELE. Meu conselho é o CREA e estou participando das discussões internas. Apesar de lá também estar tudo dominado.

Pérola 4
“Não sei se isso (a metodologia de participação popular) é produtivo. Não sei como um plano diretor pode ser feito com uma multidão debatendo em um ginásio. É preciso um foro qualificado para este debate, do contrário vira uma balbúrdia" diz o arquiteto Romeu Duarte, superintendente do IPHAN” Não vou rebater uma declaração tão estúpida como essa. Vindo de uma pessoa que não participou de nenhum momento. Não foi a nenhuma reunião de bairro, nenhuma audiência e se acha no direito de abrir a boca e falar tamanha bobagem. Bem... é outro ignorante. Ignora o trabalho de formação que foi feito com as lideranças. Trabalho feito brilhantemente pelo CEARAH Periferia. Porque a prefeitura promoveu uma encenação dizendo que era formação. E ainda assim mal e porcamente. O Movimento Popular, depois das oficinas e cursos, estava tão preparado que os profissionais e empresários foram pegos com as calças na mão, sem avaliação do documento e sem propostas. Chegaram ao ponto de promover o golpe que foi o adiamento do Congresso (E não esqueçamos da chancela da Prefeitura). Engraçado que eles mesmo estavam utilizando o discurso de ter maior debate. Logo eles que prejudicaram os momentos de diagnóstico e formação. Logo eles que diziam que o tempo urgia. “Mas pra quê formar a população? Vai que depois eles se apoderam dos direitos deles e a gente não poderá mais bani-los da vista dos nossos clientes classe A. Apesar do nosso esforço em protegê-los dessa gentinha através dos supercondomínios fechados. Aff... esse povo aí querendo saber de reforma urbana, morar perto de nós... é mesmo o fim do mundo.”

Bem... mas vamos refletir... vamos prestar atenção em declarações como a do Fujita quando diz que a ZEIS ainda vão ser discutidas (imagino quantos vereadores receberão um leve mensalão patrocinado pelas construtoras para vetar as ZEIS). Mas é isso... continuarei observando.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Ajuda

Em minhas leituras diárias resolvi destacar um trecho de um livro muito legal que estou lendo:


“A ajuda moderna transgrediu todos os princípios da concepção tradicional dee ajuda. Longe de ser incondicional, a assistência moderna é abertamente calculista. Na maioria das vezes tem como base um cálculo minucioso das possibilidades de vantagem própria e não uma preocupação desinteressada coma necessidade alheia.

Na verdade, a ajuda já nem é mais um auxílio que se presta a alguém que realmente o necessite; ao contrário, é uma assistência cujo objetivo é eliminar algum tipo de déficit. Só muito raramente, a aflição óbvia, aquele grito de socorro de uma pessoa necessitada, é motivo que estimula um gesto de auxílio. Com muito mais freqüência, a ajuda – também freqüentemente irrecusável e compulsória – é conseqüência de uma necessidade que foi identificada externamente. A definição da necessidade de ajuda já não depende de um grito de socorro e sim de algum padrão externo de normalidade. Portanto, rouba-se, da pessoa que pede ajuda, sua autonomia de pedinte. Até a pertinência de um grito de socorro é determinada segundo esse padrão de normalidade.”

Marianne Gronemeyer in “Dicionário do Desenvolvimento. Guia para o conhecimento como poder.”

terça-feira, janeiro 30, 2007

Regra básica

Parece que não entendem mesmo.
Nada de jogos. Existem coisas mais legais para fazer.
Tem gente que joga e acaba perdendo. Uma pena...

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Engasgada

Na ultima semana o ritmo de trabalho começou a ficar mais intenso. O Plano Diretor vai ser discutido no final semana e fico pensando nas áreas de preservação de ricos e nas zonas de proteção de pobres. Uma lástima mesmo, já que vai ser apenas um documento que vai ser aprovado na câmara para regulamentar o uso do solo onde interessa e nenhum mecanismo de gestão será implantado para equilibrar o outro prato na balança. Vai ficar tudo no papel. Mas não perco mais minhas noites de sono com isso. Daqui 10 anos é tempo suficiente para a cidade piorar e termos mais uma oportunidade de mudar algumas coisa. Tomara que não seja outra oportunidade perdida. Energia demais meu Deus. Hipocrisia demais.

E sei lá o que anda havendo que ando mais desmiolada que os outros dias. Não sei se ainda é reflexo de início de ano, mas nos últimos dias tenho me sentido um pouco desnorteda. (e fraca para bebida. é mole?). Uma sensação que devia seguir um outro caminho ou definir minha vida de vez. Uma vontade de ter meu canto, minha paz. Uma vontade de chegar em casa e não ter que encontrar alguém para questionar sobre meus passos. Nem sentir obrigação de responder a estúpida pergunta: “Quê que você está pensando?” quando você quer apenas sentar à mesa para jantar e refletir sobre a vida. “Não aconteceu nada, só quero ficar assim, calada, na minha.” (Se alguém conseguir me deixar em paz...)

Queria ler um livro sem ser interrompida pelo volume alto da TV. Queria cozinhar para meus amigos. Queria ter a liberdade de conversar ao telefone sem alguém ficar escutando a conversa. Ô sensação de estar sufocada e não poder fazer muita coisa para mudar isso. Impotência total! Ai como eu queria que meu guarda-roupa tivesse chave e puder sair de casa no meio da noite sem dar satisfação para ninguém. Putz, hoje estou precisando se descanso.

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro pra ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura

O rio corre, bem ou mal
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Que venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar , seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, janeiro 17, 2007

O valor da amizade

Mais uma prova de fogo, mais um desafio. Pesquisas, leituras e possibilidades mil me fazem respirar um novo ar.

Neste final de semana, algo me fez lembrar de como os amigos são importantes. Pessoas que conhecemos e que sentimos bem ao reencontrarmos. Recordo-me daqueles que pretendemos manter contato, mesmo com as distâncias, mesmo com as dificuldades de comunicação. Àqueles que nos cativaram e que temos aquela curiosidade de sempre estar conhecendo mais um pouquinho. As pessoas que conseguiram marcar minha vida com pequenos gestos ou momentos inesquecíveis. Infelizmente, algumas pessoas ficam pra trás. Não somente pelas impossibilidades, mas principalmente por falta de esforço. A amizade, como todo tipo de amor, é preciso ser regada, cultivada, cuidada. Hoje quando penso em meus amigos, vejo que são poucos, mas são grandiosos. Agradeço cada lembrança, cada mensagem e cada gesto que seja no sentido de consolidar laços. Ao mesmo tempo, fico extremamente triste ao perceber a negligencia de outros por pura vaidade. Quando vem de quem acreditamos ser uma pessoa importante, chamamos de decepção. E esta falta de cuidado mata qualquer amizade de julgamos ter havido. Existe horas que é necessário se afastar para que os momentos bons não sejam esquecidos.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Doente em Uruaú

E no píer da super casa da turma so cool, comemorando o aniversário de nossa amiga Tia Val escuta-se a seguinte conversa:
- Ei Thêmis, você conhece aquele alemão ali? Ele tá trabalhando lá no CEARAH Periferia.
- Não, não conheço não. Ele já está falando português direitin?
Daí responde o Mamá:
- Fala, fala sim. Tava até deitado quando falou comigo.
- Vixi?! E pra falar português, deitado é mais difícil é?

Lembrete aos amigos: As inscrições das casas de cultura da UFC estão abertas. Vai até dia 12.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Recomeçando

Mais um começo de ano. Conhecendo pessoas novas, preservando as verdadeiras amizades e tocando a vida. Não vou fazer listas de metas para 2007, nem vou checar se consegui fazer tudo que eu queria no ano passado. O que interessa mesmo é não perder tempo com essas pequenas coisas e sim viver de forma a não nos sentirmos desperdiçados.

E ontem pela manhã o interfone toca e quando desço dou de cara com alguém que não via há quase 10 anos. Bom lembrar das pessoas, bom ser lembrada. (melhor ainda se eu tivesse coragem de ir atrás de pessoas que passaram por minha vida e quem eu queria muito encontrar. O orkut ta aí pra facilitar isso.) Um abraço ao Roberio, que depois de tanto tempo veio aqui me dar aquele abraço.

E de repente me dei conta do tanto de gente que lê anonimamente isso aqui. Quase não tinha novidades para contar pra ele. rsrs

E começa a chover na Fortaleza. E nesse chove, faz sol, chove, faz sol, chove, faz sol, peguei uma gripe daquelas. Espero ficar melhor para poder ir para o SaraVal. E neste começo de ano vamos torcer pelo povo que, ao invés de dormir mais conchegado com o friozin da chuva, não dorme com medo da água invadir os barracos e levar o pouco das coisas que têm.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Vumbora que 2007 tem mais abacaxi

Um tempim sem escrever. Passei uns dias sumida mesmo. (O que me fez muito bem.).

Não deu tempo de desejar Feliz Natal para o povo, mas deixo aqui meus votos para um Feliz Ano Novo. (se der! Pq do jeito que as coisas estão... Mas tenhamos esperança!)

E ultimamente, algumas pessoas andam me indagando espantadas sobre o cenário que vai ficar o Governo do Estado. Eu não me espanto em nada. Não me espanta PSDB estar compondo Governo, nem mesmo o Cartuxo (Ops, Cartaxo) na Secretaria das Cidades (não é hilário? Rsrsrs). Ou seja, noves fora nada, tudo continua na mesma!

E ontem saiu no jornal que famílias em áreas de risco ao longo do Rio Maranguapinho estavam sendo transferidas antes de vir o período das chuvas. Em uma matéria menorzinha na mesma página o jornal afirma que em 2006 foram entregues pela prefeitura 220 unidades habitacionais. Computando as 38 do ano passado fecham 258. Ué? Não eram 2mil e setecentas entregues? Que coisa estranha não? A matemática da Prefeitura é diferente: 220 + 38 = 2.700. Isso é que é milagre de multiplicar os pães.

Ah... e regularizacao fundiária mesmo, de verdade, ZERO!

E para abrilhantar o final de ano, nada como o papelão da Polícia Militar na Avenida da Universidade.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Uma noite qualquer

À noite ela deitou em sua cama, iluminada apenas pela fraca luz do abajur. Lembrou das pessoas que passaram por sua vida e desejou reviver tudo aquilo. Ao mesmo tempo, seu coração estava calmo, com muita esperança e planos. Nada podia impedi-la, a não ser ela mesma. As sombras da suspeita encobriam seus pensamentos mais distantes, mas mesmo assim se sentia feliz. O sono não chegava e quanto mais ela se afundava em seus travesseiros, mais a lembrança lhe envolvia. Não via a hora de abraçá-lo novamente. Desta vez não desejava tantas ressalvas, deveria ser por completo.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

E tudo em Fortaleza é Belo! Melhor seria perfeito!

Pois bem… feliz dia dos arquitetos para todos aqueles que honram a profissão, que fazem por amor, que se preocupam com a cidade, enfim...

E no meu monitoramento básico das coisas escandalosas que acontecem em nossa Fatal Lesa vamos lá...

“Área com menor volume de recursos investidos em relação ao previsto, a Habitação também tem um grande volume de recursos previstos para os próximos meses. São R$ 111 milhoes em licitação – 60% com recursos federais. Outros R$ 8 milhoes estão prontos para ir a licitação entre dezembro e janeiro. São 16 mil casas em licitação, outras 5 mil em obras e mais de 2,7 mil unidades habitacionais já entregues.”

(Jornal O Povo de 10/12/2006)

Bem gente, confesso que achei que fosse outra cidade. Fiquei refletindo: como a prefeitura nesta gestão, que até janeiro deste ano só havia entregue 38 casas(acho que até agora foram 207 do Rosa Luxemburgo e algumas dezenas nas Goiabeiras. Tenho que checar isso.), poderia ter construído e entregue 2,7mil unidades habitacionais? Mas sabe o que “justifica”, ou melhor, maquia esses dados? A prefeitura resolveu contar nessas 2,7 mil casas, as casas construídas pelo SINDUSCON e CEF através do programa de arrendamento-PAR, que até onde eu sei seria um “programa convenio” exclusivo para os servidores no âmbito da prefeitura. Este programa já existia e é operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. Acontece que essa gestão resolveu cadastrar os candidatos do programa e encaminhar a demanda para a CEF. Daí os benefícios somariam às “ações” da Habitafor. O que se fez foi trazer para dentro das “metas alcançadas pela prefeitura” unidades habitacionais que seriam construídas com ou sem prefeitura. É interessante deixar claro que o número de unidades habitacionais embutidas nos indicadores de “eficiência” da Habitafor são de unidades habitacionais já disponibilizadas no mercado imobiliário e que teriam beneficiários com ou sem prefeitura.

Depois de algumas ligações para certificar-me ONDE estão as 2,7mil casas construídas e entregues e ONDE estão as 5 mil em construção, me informaram que somando-se à este dado estariam as unidades habitacionais beneficiadas por melhorias habitacionais. Ou seja, cada banheiro, ampliação ou melhoria realizada pelo programa Casa Bela está sendo computada como Unidade Habitacional entregue. Isso realmente é muito interessante. Acho que para avaliarmos o desempenho da gestão, estão faltando dados. Que tal compararmos o número de melhorias habitacionais da administração passada com o da atual? Que tal compararmos o número de Unidades Habitacionais realmente construídas nessa gestão com a da gestão passada? Não questiono o incentivo ao PAR e as melhorias habitacionais, só acho que os números da forma que são divulgados distorcem a realidade.

Não tenho notícias de canteiros de obras. Que eu saiba as obras da Maravilha, Rosalina, Vila Cazumba estão todas no papel. Mas vamos aguardar. Quero muito, mas muito, ver ONDE estão as 5 mil casas ou as 16 mil que a Prefeitura vai entregar. Quero saber pra que comunidade, dentro de qual plano de ação. Enfim... se Fortaleza realmente tem essa atuação brilhante a qual o jornal afirma não temos do que reclamar!

Nao foi desta vez

Não, não deu. Não sei o que aconteceu. Se foi nervosismo, travamento, pressão ou sei lá o quê. Só sei que por falta de estudo não foi. Mas, ainda tem o MDU e outros, fora os planos C, D, E e F. Mas ainda não desisti. Sou braba mesmo, é duro de largar o osso. Só achei chato não poder encontrar com a Val por lá. Mas tudo bem... passa. Um abraço para o Arthur que vai lá, vai fazer o serviço e vai voltar pra gente conquistar o mundo.
E vai que lendo algumas bobagens no orkut vejo essa pérola na comunidade :
Iieeeeeeeeeeeeeeiii!


Certa vez
Tava na Topic e havia lá um menino muito danado. O motorista já sem paciência gritou prá mãe do menino: Vê se bota um cabresto nesse menino!! E de pronto a mãe do menino responde: Por que você não põe uma cela na égua da sua mãe?
Prá que? Foi Iieeeeeeeeeeeeeeeeeiiii na certa. Pensa na mundiça!!!

Nossa! Já vi coisa parecida na 55.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Mentira tem perna curta

Não estou agüentando mais nem a tensão, nem as perguntas: e aí? Saiu o resultado? Não, ainda não saiu e não quero mais falar nisso. Já chega meus pensamentos sobre qual método vou utilizar para conseguir a grana para ir ao Rio para participar desta entrevista.(caso eu seja selecionada, lógico!) Mas eu vou! Nem que seja pra encarar 2 dias de busão.

Acompanhei meio de longe a semana da arquitetura da UFC na semana passada. Fiquei impressionada com a organização do Centro acadêmico. Incrível como as coisas são cíclicas. Tive a impressão de estar respirando a mesma atmosfera de quando o CA da arquitetura sempre promovia atividades com os alunos. Antes de vir o apagão e apagar com todas as idéias legais, com a integração, com os debates sobre a Universidade. Ainda bem que a coisa está começando a fluir.

Olhando a programação, vi a palestra de um grande amigo que quis debater “arquitetura e filosofia” e conseguiu resgatar um pouco do debate sobre o que é arquitetura, esta que é considerada uma das sete artes. Bem... pena que até ex-alunos participam dos debates, mas os professores continuam meio alheios a isso. (nem todos, lógico.) Ainda me pego pensando sobre o que se questionou no auditório, sobre estética, belo, parâmetros... um abraço para Gustavo Costa que conseguiu colocar o dedo na ferida de forma precisa e sóbria.

Todo mundo irá ao Rio de Janeiro semana que vem. Espero que eu também. Mas espero que desta vez minha estadia seja mais breve para poder passar mais tempo com amigos e família.

O Culto a Baco foi ótimo. Saudades da Anne e de outros mais que ficam na lembrança. Queria ter mais clareza do que vem por aí. Feliz aniversário para minha maninha e pro meu priminho que faz aninhos amanha

quarta-feira, novembro 29, 2006

Eu mereco!

Essas do Orkut

Sorte de hoje:
Você nunca mais vai precisar se preocupar em ter uma renda estável

e aí? quem vai pagar minhas contas?

terça-feira, novembro 28, 2006

De volta à escrivaninha!

De volta a rotina de estudos. Depois de ver os editais de concurso seleciono algumas matérias para começar a nova maratona de estudos. Pessoas aconselhando o caminho a ser seguido em troca de 5% do salário ou um presente beeeem caro. Tudo bem, ficarei bem feliz se passar em algum concurso desses. (melhor seria passar para o mestrado.)

Final de semana de praia, samba, pizza, cinema em casa, reencontros... Tudo de bom! Agradeço aqui o Baralho Carioca, presente do Américo como votos de sucesso nas provas. E sábado que vem tem ensaio da cachorra emendando com o samba do Arlindo. À noite vai ter a volta do Culto a Baco, festa tradicional da Arquitetura da UFC. Nossa, acho que neste final de semana eu me acabo.

E essa imprensa terrorista? Já não tenho saco para o Jornal Nacional que todos os dias têm uma matéria da violência no Rio, outra sobre o dossiê, outra sobre os sanguessugas e por fim dos controladores de vôo.(Já é a receitinha de bolo para o jornal) Fora que os jornais locais não param de bater na tecla da Petrobrás. Semana passada achei que esticaram a baladeira quando na capa do jornal O Povo apareceu estampado “Todos contra a Petrobrás”. Todos quem cara pálida? Acredito que seja preciso incentivo para montar um pólo produtor aqui, mas queria REALMENTE saber o quanto o Governo do Estado investiu(o que eu sei que não foi pouco) para que, ainda assim, a Petrobrás tenha que presentear a iniciativa privada com subsídios absurdos. Ainda acredito que devam manter preço estatal para outras empresas estatais e preço de mercado para iniciativa privada (ou pelo menos, o subsídio deva ter uma margem máxima. Afinal de contas, os recursos públicos são escassos e temos ainda outras prioridades ao invés de soltar tanta grana para quem já se beneficiou de muita). Mas no lugar de haver uma discussão na sociedade sobre as contrapartidas que a iniciativa privada deve dar aos investimentos púbicos, fica aí a imprensa fazendo terrorismo, julgando e condenando ao bel prazer.

Bem... ainda continuo esperando atualizações no blog do Mamá, que a Val lembre da senha dela, que o resultado da prova saia logo e que meu príncipe encantado apareça. (rsrsr, brincadeira!)

Leitura complementar da semana: O Evangelho segundo Jesus Cristo (José Saramago)

Trilha sonora da semana:

Primavera
(na interpretação de Maria Betânia)

O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ele
Como é triste se sentir saudade

É que eu gosto tanto dele
Que é capaz dele gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dele
Do que a estrela a reluzir na tarde

Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver nascer a primavera
Para não morrer

Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade
É que o meu amor é tanto
Um encanto que não tem mais fim
No entanto ele não sabe que isso existe
E é tão triste se sentir saudade

Amor, eu lhe direi
Amor que tanto procurei
Ah! Quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera e depois morrer.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Corrupcao está nas pequenas (grandes) coisas

Dia desses sai com um amigo de colégio. Depois de tanto tempo nos reencontramos através do orkut (pelo menos para isto o orkut serve!). Daí, depois de relatarmos o histórico do que se passou depois de todos esses anos, prestamos atenção na reportagem que passava na TV da churrascaria. Mais uma vez estava lá a história do dossiê. Logo ele começou a esbravejar dizendo que não agüentava mais tanta corrupção, que tudo era uma vergonha e, com carga grande de preconceito, afirmou que era coisa de brasileiro e que ele não gostava de ser brasileiro. De forma mais moderada eu tentei colocar a conversa para frente ponderando que a corrupção não poderia estar no genótipo brasileiro e que seriam processos sociais, que para os conflitos serem resolvidos eles teriam que ser expostos. Como política, religião e futebol não são assuntos ideais para se conversar em mesa de bar, preferi mudar de assunto já que o rumo da conversa não estava para reflexão e sim para condenação. Mais tarde, quando ele me ofereceu carona para casa, vi um adesivo de deficiente físico colado no vidro da frente. Perguntei quem era deficiente na família dele e se o carro tinha alguma adaptação para a deficiência. Sabe o que ele respondeu? “Não, não temos deficientes físicos na família não. É só pra facilitar o estacionamento.” Preciso falar algo mais? Só que faz um bom tempo que não tenho a menor vontade em marcar outra cervejinha com ele. Pra quê né?

terça-feira, novembro 21, 2006

O que seria mais perfeito?

Muita coisa pra escrever. Uma semana em que nem sei por onde começar os relatos.

Agora foi de vez! Só aguardar o resultado. Apesar da dificuldade estou otimista. Se não der, não é pra ter sido. Mas que já me imagino voltando aos estudos é verdade.

A cidade do Rio de Janeiro é mesmo maravilhosa. Apesar de todos os avisos e os alarmes sobre violência, não dá para não se apaixonar. A atmosfera, a arquitetura, a natureza, a vida da cidade, a variedade de opções… A sensação é de que se pode conquistar o mundo. Sem ser preconceituosa, mas já sendo; os 15 dias que passei em São Paulo em 2003 não conseguiram deixar uma sensação tão boa quanto eu tive do Rio.

Conheci a Fase-RJ. Fazia tempo que queria conferir de perto o trabalho deles. Foi um dia muito proveitoso. Dia de reciclar, dia de refletir, dia de desmascarar, dia de tirar a prova dos nove. Mas depois de tanto conteúdo, nada melhor do que parar em Ipanema e ficar lá, olhando para aquele marzão, pensando na vida, sentindo, sentindo, sentindo.

O final de semana foi super especial. Fui convidada a participar de uma escalada ao morro da Urca. Um pequeno trecho, mas que realmente me maravilhou. O povo anda duvidando, como é que eu, medrosa do jeito que sou, consegui fazer uma façanha dessas? Bem… na verdade nem eu sabia que podia. Estou ainda sem conseguir colocar em palavras a sensação que tive em estar ali, junto aquele paredão de pedra, alto pra burro, olhando pra baia de Guanabara, morrendo de medo de altura, mas fascinada com tudo.

Por parte do menino Daniel e da Mônica, acabei sendo levada à Visconde de Mauá e conhecendo paisagens também fantásticas. Ambiente serrano, escutando o barulho das cachoeiras, comendo uma boa macarronada, sentindo aquele friozinho… Nossa, sem comentários. No outro dia visitamos outras cachoeiras onde a água estava tão gelada que quando mergulhei tive a sensação de ter mil agulhas perfurando meu corpo. Mas isso só dura alguns segundos, depois a gente se acostuma com a água e não sente tanto o frio. (agradecimentos especiais ao meu guia amador que conquista cada vez mais a cada olhar!)

Pra chegar de volta à terrinha tive que provar do gostinho do caos dos aeroportos. Quatro horas dentro de uma sala de embarque esperando voltar pra casa. Dentro do vôo sento ao lado de um cara meio bêbado (Bebi! Bebi! Se pudesse bebia mil! Como diz nosso amigo Jeremias e certo cidadão que insiste de maneira liiiinda em prolongar sua infância)

Retornando à rotina vejo que tenho que arrumar meu guarda-roupas, dar banho no cachorro, responder todos os e-mails que se acumularam, organizar minha estante de livros e separar os próximos que irei ler.

Mais tarde encontrar com a Anne(que já fala em ir morar no Rio). Na sexta, aniversário do André. Sábado, almoço em família. E de volta ao ritmo de pesquisas e acompanhamento das atrocidades que essa prefeitura tem aprontado no campo da Habitação. Ver direitinho essa novidade que é o novo conselho de habitação que foi criado em surdina completamente a parte do Conselho das Cidades. Engraçado como o povo do “movimento” que assume cargo público acaba tendo essa tendência de negar as bandeiras de luta e insiste nesse modelo autoritário. Parece coisa de gente que depois que chega lá, com a finalidade de abrir os canais para a população, acaba nadando no sentido contrário com medo de perder o pouco poder que acha que tem e comprometendo toda uma caminhada. Mas é isso mesmo. É hora de novas estratégias. Novos atores, mas capazes e mais realistas. Quem será?

Saudades de quem está looonge, mas que tenho certeza que irei reencontrar. Meu coração sempre terá esse pedacinho cativo.

Ao anônimo da postagem passada, obrigada pelo lindo poema de Fernando Pessoa. Sinta-se a vontade para citá-lo quantas vezes quiser. Afinal é Fernando Pessoa. Sem comentários!

sábado, novembro 11, 2006

o amor?

“ Há o amor segundo Platão: ‘Eu te amo, tu me fazes falta, eu te quero.’

Há o amor segundo Aristóteles ou Spinoza:’Eu te amo:és a causa da minha alegria, e isso me regozija.’

Há o amor segundo Simone Weil ou Jankélévitch: ‘ Eu te amo como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama, se é que ele existe, eu te amo como qualquer um: ponho minha forca a serviço da tua fraqueza, minha pouca forca a serviço da tua imensa fraqueza...’

Eros, Philia, Agapé: o amor que toma, que só sabe gozar ou sofrer, possuir ou perder; o amor que se regozija e compartilha, que quer bem a quem nos faz bem; enfim, o amor que aceita e protege, que dá e se entrega, que nem precisa mais ser amado...

Eu te amo de todas essas maneiras: eu te tomo avidamente, eu compartilho alegremente tua vida, tua cama, teu amor, eu me dou e me abandono suavemente...
Obrigado por ser o que és, obrigado por existir e por me ajudar a existir!”

(André Comte-Sponville)

Eu adoro esse homem!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Semana Feliz Feliz

Daí a semana começa e já não consigo mais estudar. Aproveito para começar leituras mais “leves”. Novamente André Comte-Sponville. Sempre é bom um pouco de filosofia.

Fui tomar uma cervejinha no apto do Thales e saí de lá com uma mordida na perna. Sim! Me morderam! (parece coisa de menino né? Mamãe, o fulano me mordeu!) Quando cheguei lá o povo já tava mais pra lá do que pra cá. Daí um inventou de dizer: “tu ta tão bonitinha que dá vontade de morder!!!”. E adivinhem? Sim, ele tacou a mordida na minha perna. Tô com uma mancha roxa na perna. Nunca tinha ouvido falar nisso, mas aconteceu comigo. Agora meu irmão tá atrás de uma focinheira para o cidadão. Quem souber onde compra me avise! O cúmulo!!

Hoje vou à pré-estréia do filme “O céu de Suely” com meu amigo cinéfilo, Ailton. E depois tem Montage no Cine Betão no Centro. Ainda estou pensando se vou encarar.

No ultimo final de semana foi seção cinema. Os que eu aluguei foram ótimos: “Dolls” e “Primavera, Verão, Outono, Inverno, Primavera” (ufa! Isso é nome de filme?). No entanto, acabei indo ao cinema no sábado e assistindo um filme horrível, podre, uma droga mesmo: O Sacrifício. É mesmo um sacrifício para assistir. Mas foi bom pela companhia que me apresentou o melhor sanduíche da cidade. Pena que acabei perdendo o super samba do Arlindo para ver essa droga de filme. Prometo a minha amiga Val que o próximo não vou perder.

E a praia com o Chico Neto foi tudo de bom. Tomara que a gente vá com mais freqüência, para que possamos bater papo até perder a hora. Mas na próxima semana não vai dar, porque estarei indo para cidade maravilhosa. Tomara que tudo dê certo!

terça-feira, outubro 31, 2006

Mais 4 anos

Como não poderia faltar, deixo aqui registrado a minha satisfação com o resultado do segundo turno das eleições. Fotos belíssimas nos blogs conhecidos e uma inquietação menor quanto ao futuro. Isso não quer dizer não devamos ficar em cima. Espero que exerçamos nossa criticidade e partamos pra o monitoramento e leitura sóbria da realidade brasileira.

E um dia desses uma amiga patricíssima me chamou pra comer um sanduíche aqui no Capitão mostarda. Pegando o cardápio ela começa a ler:

- Sanduíche de frango, filé, lagarto... Lagarto? Éééééco!

Não! Não consegui me conter!Pior do que isso foi quando viajei com uma amiga alemã para Aracati. No domingo, ela amanheceu se queixando que estava com a pele cheia de feridas. E eu:

- Mas como você ficou com a pele assim?
- É que eu passei a noite toda recebendo picaduras de mosquito!

Lembrei de um tio meu que sempre dizia: ”Para picaduras de mosquito, sentinela!”

segunda-feira, outubro 23, 2006

Agora foi de vez

Final de semana bem agitado. Não tive tempo de responder aos chamados de praia, cinema, Arlindo, cervejas e coisas afins. Sim, foi o casamento do Thales e eu como irmã dedicada resolvi dar uma mãozinha.

Na sexta foi no cartório, com direito a nome na barra da saia da noiva e tudo mais. A comemoração foi na Farra na casa alheia onde pela primeira vez fui pra esse tipo de balada com a reca de primos. Muito engraçado ver as marmotas do Davi dançando Roberto Carlos ou o Alan tentando investir contra a loura da roda ao lado. Especialistas afirmam que Santo Antonio não valida bouquet que é agarrado pela tia casada e entregue à sobrinha solteira como forma de garantir um casamento a esta.

O sábado foi reservado à ressaca e à organização da segunda parte do casório. Vestir as cadeiras, receber os pratos e talheres do aluguel, organizar as mesas... No domingo seria o dia formal da comemoração que para mim foi sinônimo de bandejas, esponja e detergente. Mas no final foi muito bom, todos saíram satisfeitos. Pena que o segundo bouquet caiu nas mãos alheias. Só consegui 2 florzinhas. Pelo menos fico com a garantia de 2 namorados a mais :P

E o povo do PSDB está desesperado. Por favor, se você me conhece, saiba que a tecla delete me trás satisfação quando recebo aqueles e-mails levianos do “Ai de mim”, vulgo picolé de chuchu. E ainda estou estarrecida com a história lá dos tucanibais que arrancaram o dedo da jornalista a mordidas, só porque ela estava vestida com a blusa do PT em um restaurante burguês de São Paulo. Mas... Fazer o quê, né? A luta é essa, entre classes.

Hoje tem debate novamente. Será que o outro lá vai responder alguma pergunta? Ou será que vai ter capacidade de fazer alguma além da “De onde veio do dinheiro do dossiê?”?

E realmente parece que o romantismo está fora de moda. Às vezes acho que esses homens sentem vergonha de serem românticos. É como aquelas crianças que se escondem atrás da perna da mãe ao perceberem que estão sendo espontâneas e alguém nota. Bem... acho bom eles aprenderem que falar coisas bonitas é tão bom quanto escutar. Só precisam de um pouco de prática.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Musiquinha legal

Du erkennst mich nicht wieder

(Wir sind Helden)

Du erkennst mich nicht wieder;
allein...
Mein Gesicht sei noch gleich,
und du weißt nicht ob das reicht,
um nicht alleine zu sein.

Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Bin ich die halbe Nacht,
noch um die Häuser gerannt.

Ich erkenn hier nichts wieder.
Alles müde und alt.
Und ich male uns beide,
als Umriss aus Kreide
auf den Asphalt.
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Hab ich dann drüben im Park,
meine Kleider verbrannt.
Ich erkenn mich nicht wieder.
Nur mein Herz das noch schlägt.
Und ich hebe die Arme,
um zu sehen ob die warme
Nachtluft mich trägt.
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder,
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Flieg ich ans Ende der Stadt;
ans Ende der Welt
und über den Rand.
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...
Geh ich ans Ende der Stadt;
ans Ende der Welt
und über den Rand.
 
Du erkennst mich nicht wieder;
unerkannt...

There is a ligth that never goes out

(The Smiths)


Take me out tonight
Where theres music and theres people
And theyre young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I havent got one
Anymore

Take me out tonight
Because I want to see people and i
Want to see life
Driving in your car
Oh, please dont drop me home
Because its not my home, its their
Home, and Im welcome no more

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Take me out tonight
Take me anywhere, I dont care
I dont care, I dont care
And in the darkened underpass
I thought oh god, my chance has come at last
(but then a strange fear gripped me and i
Just couldnt ask)

Take me out tonight
Oh, take me anywhere, I dont care
I dont care, I dont care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I havent got one, da ...
Oh, I havent got one

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Oh, there is a light and it never goes out
There is a light and it never goes out

segunda-feira, outubro 16, 2006

Escolha errada

Resolvi viajar este feriadão. Conheci Acopiara, que apesar de ser muito quente é super agitada e foi muito divertido. (Viajar pelo sertão é 10!) No sábado resolvi visitar um colega no Crato aproveitando a carona de uma amiga que ia pagar uma promessa no Juazeiro. Mas... poderia ter ficado sem essa. Escolhi o pior final de semana para viajar. Perdi a visita da Katiane à Fortaleza e de quebra um conhecido acabou perdendo uma amizade por besteira dele. Mas tudo bem... Lição: Nunca duvide da imaturidade e estupidez alheia.

E nessa leva de gente que está trocando de carro, sem saber se quer um modelo ou outro, tem uma amiga que antes de saber os opcionais do carro só perguntava se os pedais eram embaixo ou em cima (?). Não me perguntem de onde ela tirou isso que eu não sei. Mas no final deu tudo certo, está toda toda de carro novo. (adoro saber que amigos meus estão se dando bem)

E só avisando que vou dar uma leve sumida de área. Estou estudando para uma prova de seleção para mestrado e serei uma asilada até meados de novembro. Para não perder contato, meu telefone continua o mesmo, não se acanhem em ligar para bater um papo. Farei o mesmo em caso de desespero rsrsr.

Lembranças à minha amiga Ana Amélia que está fazendo aninhos. Saudades do Daniel que está na Austrália e outros tantos amigos que estão longe e que estou doida para reencontrar. Dessa vez vou visitar as pessoas certas.

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

(Mário Quintana)

segunda-feira, outubro 09, 2006

Parabéns para mim

Pra quem não tava esperando um final de semana animado, esse me surpreendeu.

Sim! Fui ao show da Gretchen. Despedida de solteira da Gleyda e muuuuitta gargalhada. Àqueles que disseram “Vixi! Tu vai?”, eu digo: PER-DE-RAM!!! Oportunidade única. O show não foi somente dela, mas de todo mundo que tava lá. Desde comentários compartilhados entre aqueles que estavam impensados na multidão, até o macharal gritando: “Tira a roupa. Tira a roupa...”

No sábado teve aniversário de criança e o chá de casa do Jéferson, onde foi mais outra seção de gargalhadas ao ver as fotos do show da Gretchen tiradas do celular do povo. Meia noite foi hora de apagar as velinhas (Velinhas e não velhinhas como um amigo serial killer tava pensando).

Almoço básico com a família no aniversário. Não tinha pensado em nada para meu aniversário, mas acabei indo tomar uma cerveja com a Val e o Léo no Marcão das ostras, onde mais um pedaço apareceram os primos. Tema da noite: “Meninas de Família x As estabanadas” Confesso que esses homens ainda tem muito o que aprender.

No mais vou deixar registrado as grandes surpresas que vêm de longe. Não tem presente que pague algumas ligações ou mensagens de gente que ta lááááá longe e resolve fazer uma surpresa. Agradecendo ainda os livros recebidos. Não é todo dia que ganhamos José Saramago e André Comte-Sponville numa tacada só. Enfim... mais um aninho se passou e estou esperando o segundo sol chegar.

No mais, acompanhemos os acontecimentos políticos da semana, que já se iniciaram com o debate de ontem, que infelizmente não pude assistir por estar em eventos sociais.

sexta-feira, outubro 06, 2006

eu digo é vixi!

Bem... ressaca do primeiro turno. O povo começa a perceber o perigo de perder esse pleito. A militância ainda continua inerte perante a crise ética. Confesso que somente agora começo muuuuito timidamente fazer campanha. Repassar e-mails e ter algum tipo de bate-papo sobre o assunto. Não tão acalorado como antes, mas isso é porque as minhas convicções ainda falam mais fortes e admito que dói fazer a defesa depois de tanta decepção.

Mas também não podemos retroagir e deixar que seja destruído os avanços que quer queira quer não conseguimos.

Ontem fui à abertura do Seminário de Regularização Fundiária e acabou acontecendo o que eu tinha previsto. A apresentação do município foi todo em cima no que VAI fazer, o que tá previsto, NO FUTURO.... Porque depois de 2 anos de gestão, escutamos da representante da prefeitura a pérola: “A Regularização Fundiária é nosso carro chefe”. Detalhe: até hoje não existe nenhum processo iniciado, tudo em licitação ou no vamos ver. Ou o pior, nada foi realmente regularizado. Pois é... Imagine se programas habitacionais fossem o carro chefe...

Pois é... fazer o q? ir embora já que pelo visto ta tudo dominado.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Pra aliviar o coracao

Você pensa que eu também nao tenho vontade de mandar tudo às favas? Pensa que nao me invade esse sentimento de frustracao, essa amargura oca, essa acidez na boca da alma? Sim, tem hora que me canso de bancar o Sísifo, de ficar carregando ladeira a cima essa pedra de uma esperanca esburacada. Tem hora que me sinto Prometeu Acorrentado, mas sem revolta, agradecido por ter as maos atadas. E a única coisa que me passa pela cabeca é embriagar-me de alienacao e ficar na varanda do apartamento, contemplando silenciosamente a cidade lá em baixo, miríades de cristais reluzino impessoais, anonimos, indiferentes ao meu estupor.

É muito frustrante semear esperancas. Sao graos miúdos, delicados, quase invisíveis, ora plantados no caminho acidentado, ora num coracao angustiado, sempre no terreno árido da pobreza insolente. E depois vem o árduo trabalho de regar todos os dias, ver emergir o primeiro broto, um fiasco de verdade aflorando sobre a terra negra. E a gente é tomado por esse sentimento feminino do querer cuidar e comeca, entao, a acreditar que a primavera existe.

A esperanca é um pássaro em vôo pemanente. Segue adiante e acima de nossosmolhos, flutua sob o céu azul, nao se lhe opoe nenhuma barreira. É assim em tudo aquilo que se nutre de esperanca: o amor, a educacao de um filho, o sonho de um mundo melhor.

Frei Betto

segunda-feira, setembro 18, 2006

pra ver se dá certo!

Vou agradecer ao Arthur iniciar a explicacao de como indicar o blog da Val e assim posso linkar o Mamá , o Ailton o Murilo.. . Meu próximo passo vai ser postar fotos.

Valeu Mamá por ter completado a aula!!!

Mais um dossiê

Semana interessante essa. Revendo amigos, conhecendo mais gente, dando algumas gargalhadas ainda com as palhacadas das eleicoes.

Agora sou cerimonialista. O povo casando e pedindo para eu organizar a festa. Logo quem? A entendida aqui! E vendo novos orcamentos:

Eu: Vocês alugam toldos?
A voz do outro lado: sim! Alugamos sim.
Eu: Queria fazer um orcamento...
A voz: Com quem eu falo?
Eu: Thêmis
A voz: Heim?
Eu: Thêmis
A voz: Um minutinho... Seu Joaquim! Tem uma Armênia querendo fazer orcamento com o senhor!

Lembrei de um ex-namorado meu que 1 mês depois de ter iniciado o namoro ainda me chamava de Arthemis.

Meu irmao chegou em casa reclamando que tinha parado o carro na frente da casa da sogra e, quando saiu, viu que tinham arrancado todos os adesivos dos candidatos do seu carro. Daí eu estava com ele hoje e ele resolveu passar no comitê para pegar mais material de campanha. Ando tao decepcionada com tudo, depois de tanta pilantragem, que hoje não sinto vontade nenhuma de fazer companha por seu ninguém. Já é noite e ainda entou com o mal estar que peguei em entrar naquele tipo de ambiente. Ô coisa carregada!

E na malandragem, a imprensa conseguiu mais uma vez tirar o foco do Serra/Geraldo e transformar um dossiê de pilantragem em um esquema de compra de informacoes. (que também é pilantragem né?) Mas fazer o que? Neste final de semana escutei um cara dizendo que vai votar no Geraldo porque o PSDB é coerente pelo que ele se propoe a fazer. Porque, apesar dele concordar em genero, número e grau, ideológicamente, com o PT, prefere não votar no Lula porque o PT não sabe fazer o que fala. Mas, mesmo o PSDB representando tudo o que ele não quer para o Brasil, vai votar neles, porque eles são competentes. (Bem... é dificil acreditar que chegamos a este ponto!).

Depois de tentar lincar as coisas aqui e agradecer ao Arthur, depois de quebrar a cabeca com os ensinamentos do Mamá... nao deu. Preciso de mais aulas


segunda-feira, setembro 11, 2006

Vontade de fazer coisa que nao devo

Não aguento mais Coronel Gondim (vixi! Vixi! Vixi!) Hoje fui com alguns alemaes fazer um favelatur em Fortaleza. Eles viram como é lindo o Alto alegre, Bom Sucesso, Mondubim, Lagamar... queriam ver o mar e levei-os para sentir o ar fresco da leste oeste e tudo mais... Parece que ultimamente ando querendo quebrar o protocolo.

E o blog da Val tá de volta. Aêêêêêêê!!! (o povo tem que me ensinar a colocar links nesse negócio aqui. Morro de inveja em ver os nomezinhos azuis para a gente clicar e parar em outra página! Gente braba é outra coisa. Mas a gente tem um monte de amigo que sabe e nenhum se sensibiliza!)

Sim... vamos marcar de sair. O Amicis na quarta bombou e fiquei instigada para ir para outras baladas parecidas. Vocês já sabem meu telefone né?

terça-feira, setembro 05, 2006

Comé qui faz heim?

Bem... quem opta por morar em condomínio acaba fatalmente tendo que aturar barraco de vizinhos. Isso se não conseguir conter a raiva e acabar se metendo em um barraco também. Apesar do meu condomínio todo só ter 14 moradores, não nos vemos livres deste trauma. Hoje por exemplo a ovelha negra do prédio, uma senhora gorda, chatíssima e poiteira, com centoimiliquinze meses de atraso do condomínio, resolveu mais uma vez aparecer aqui em casa para reclamar que os carros do 7o andar estavam trancando sua garagem. Apesar de ninguém daqui de casa demonstrar nem um sorrizinho amarelo pelas reclamacoes, a criatura entrou de casa a dentro dizendo que a TV dela tinha queimado e tinha vindo assistir TV aqui em casa. Eu estava assistindo um filme no DVD e a criatura fez o maior drama até eu desistir do meu filme. Tudo bem... paciencia...

Quando terminou a Sinhá Moca a criatura deu uma olhada na cozinha e como viu a mesa posta perguntou se podia jantar com a gente. Meus pais, muitos educados, soltaram aquele “lógico” que para mim, que tava vendo a marmota, soou como uma bomba. Mas tudo bem... paciencia...

Depois do jantar, voltemos à sala onde a criatura falou mal do resto do condomínio. Bem... faz 3 horas que a criatura tá la fora sem perceber que está sendo demais e acabo de escutar ela perguntando se teria um cafezinho. Bem... como minha paciencia acabou, acho mais educado ficar infurnada no meu quarto a ter que bater boca com a criatura lá fora. Aff... que saco! Adivinha onde coloquei as vassouras da casa?

quarta-feira, agosto 30, 2006

Direto da Capital

Tá dificil assistir jornal hoje em dia. Nessa semana quase que nao aguento os flashs ao vivo de Juazeiro do Norte por causa da "caravana JN". É tanta besteira que a gente é obrigado a engolir! Desta vez foram inúmeras matérias jornalísticas sobre a matéria jornalística que vao fazer. Como se a caravana fosse a própria aparicao do padre Cícero. Ahrg!

terça-feira, agosto 29, 2006

Passando pra frente!

É... passei um tempo imbiocada em casa. Na semana passada arranquei 2 dentes do juízo. Quase morro de dor e estou sem comer grande parte das coisas que gosto. Pensava que a novela iria durar somente 2 dias. Hoje está completando 1 semana e ainda sinto dor. Mas tudo bem... tenho que aguentar porque amanha vou arrancar mais outro. (Desculpa povo que pensou que eu iria aparecer na balada este final de semana!)

Passando a corrente pra frente fico aguardando a manifestacao da Val no Blog dela que anda lá empoeirado. E ela anda espalhando pra todo mundo que a culpa é do mamá.

Gosto do velho, do gasto e dos gastos. Calo, mas opino. Não entendo patavinas dessa vida e desse confronto e desconforto diário, fingindo, tentando, adaptando. Mas tento. Sem muitas vaidades. Gosto daqui e gosto muito mesmo é de sorrir.
Indivíduo Voluptuoso. Coração de pedra(Esteatito). “Hoje sei o que quero e não quero nem saber de depressão” (otimismo mórbido)
Carnívoro e Massívoro, com Cerveja!
Leio tudo e com tudo, de com força!
Escrevo assim, todo coisado e gaiato.
Adoro o presente, mas meu passado me surpreende. O Futuro? A Deus pertence.
Detesto um Chavão, Aí mente!
Conheco o que é amor plantônico, mas pensando bem ele não tem graca. Se me perguntares se ainda te amo direi: “Sim, mas não como antes. Não tenho mais vontade de ti mas meu coracao ainda pulsa apertadinho quando lembro de tudo. E sabe o que corrói? Saudade!”

E dando continuidade às marmotas políticas, me disseram que tá próximo da caixa preta do Plano Diretor ser aberta. Já teve gente que me inredou que está melhor que o LEGFODA. Mas poderia ficar pior? Claro! SEMPRE pode ficar pior! Enfim... ultimamente só faco estudar. Deve ser por isso que não estou com muitos comentários para postar aqui. Não aguento mais o povo vindo fazer campanha para voto nulo. Também não sei ainda quem merece meu voto. Ai! Que beco sem saída. Vocês já decidiram?