No primeiro dia da minha nova rotina, resolvi me priorizar. (sim, gente. Não faço mais parte do governo. Não sou mais Habitafor)
Depois de um ano trabalhando que nem um burro de carga, resolvi parar e cuidar da minha saúde.
Chegando ao consultório médico o atendente começa a fazer um monte de perguntas para preencher dados no computador. (nome, idade, plano de saúde...) No fim da “entrevista” ele afasta uns calendários que davam pra frente de uma webcam e diz:
- Fique bem aqui para eu tirar uma foto sua!
Eu olhei na cara dele e perguntei se ele tava trabalhando para a polícia e se o consultório estava auxiliando no rastreamento de bandidos terroristas.
Ele ficou com raiva e disse que todo mundo fazia isso. (Fiquei pasma!!!)
É incrível como as pessoas se submetem a tamanho constrangimento para conseguir uma consulta médica.
Eu imediatamente esclareci que EU não era todo mundo e tinha vergonha na cara. Só faltava agora colher minhas impressões digitais para eu ter uma droga de consulta médica.
O que me deixa ainda mais chateada é que o povo perdeu a capacidade de se indignar com as coisas. Agora tudo é normal. Pra mim num é normal nem aqui nem na china. (ops! Na china pode ser normal! com a ditadura por lá não duvido nada)
De qualquer forma, todos os que têm caráter e o mínimo de dignidade deveria se indignar em ser tratado como bandido até mesmo em um consultório médico.
Um dia desses resolvi um probleminha no setor de passaporte da Polícia federal e não tiraram sequer uma fotinha minha, nem me abordaram desse jeito.
Esse país está uma vergonha mesmo.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Livre como um pássaro
terça-feira, janeiro 24, 2006
existe luz?
Um sonho indo embora.
Um sonho não vingando.
Como resgatar a coragem de quem perdeu um pouco a perspectiva?
Respirar outros ares, ficar um pouco burra.
Sentir um afago e saber que tudo está bem.
domingo, janeiro 22, 2006
Ideal
Ideal seria não haver distância para separar quem se gosta. Ideal seria não haver porquês nem desculpas. Ideal seria a liberdade de olhar nos teus olhos sempre que quizer.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
De mudança
E me disseram: “Por quê?”
-Tenho muitos motivos e também acho que chegou a hora deu me priorizar.
E depois: “coragem heim?”
-Não sei. Precisou de muita para tomar a decisão, muitos acham que foi covardia, mas prefiro ficar com o estratégico!
Mas aí vieram aqueles: “Num tem medo não? De ficar desempregada?”
-Nã, tenho muito caminho pela frente e minha vontade é de construir mais.
(obrigado do fundo do meu coração a todos aqueles que me apoiaram e que estão convictos que estou no caminho certo. A força do abraço fala muito por aqueles que são sinceros e que realmente querem ver o bem das pessoas.)
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Over dose de Legião
Resolvi terminar o projeto que tinha começado a fazer para o Instituto Terramar. (Por cortesia e respeito ao trabalho deles.) Mas aí... ainda por fechar a arquitetura, tendo que projetar mais da metade do elétrico e a droga do hidro-sanitário completamente, resolvi escutar TODOS os cds do Legião Urbana. (que fazia séééculos que não escutava). Assim, acabei recortando aquelas frasezinhas que as meninas na minha época colavam na agenda. (falando nisso, hoje em dia essa meninada ainda faz isso? Minha agenda certa vez juntou formiga de tanto papel de bombom!)
Já me basta que então eu não sabia amar
E me via perdido e vivendo em erros
Sem querer me apaixonar de novo
Por culpa do amor”
(Se fiquei esperando o meu amor passar)
A gente quer é de papel passado
Com festa bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sonegado
A gente quer um canto de sossego”
(O descobrimento do Brasil)
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim”
(Andréa Doria)
“Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiu em dois
O que procuro agora
O que é minha metade”
(Sete Cidades)
Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também”
(Love in the afternoon)
mas vejo muito bem o que diz”
(Eu era um Lobisomem Juvenil)
"Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão"
(Vinte e nove)
fds rulez!!!
Final de semana meio fora do comum. Fazia tempo que não emendava tantos programas num só final de semana. O reencontro com o Bebeto foi uma felicidade, pra não dizer nostalgia. Depois das lembranças do tempo de Escola Técnica, depois de tomar uma cervejinha na praia (esquecendo o estrago que o sol estava fazendo nas minhas costas), encontro a Fernanda no orkut bem na hora de me arrumar par ir pra formatura do Filó. (tem gente que não morre tão cedo!). Dormi pouco, assisti muitos filmes, li pra caramba, conheci pessoas especiais. Apesar re, durante a semana,ter outra daquelas revelações (acho que minha sina tá sendo rapazes comprometidos.), acho que já superei a decepção.
A Valéria continua na alça da mira. Mas não se preocupe não menina, não é nenhum bicho de sete cabeças o que a gente ta pensando em fazer com você.
Perdi de novo o semestre no alemão. Ô arrependimento! Não deveria ter trabalhado tanto. A Prefeitura não tava merecendo tanto esforço.
Vontade de viajar. Tomara que abril chegue logo.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
descansando
Ela não sabe bem pra onde vai. Reza todos os dias para seu anjo da guarda. Tem quebrado muito a cara nos últimos anos e espera que desta vez possa viver algo real. Mas o temor a deixa vacilante. Não deseja mais aqueles braços. Novos olhos brilham ao seu encontro. Será verdade?
Após o primeiro grande evento do ano, o Fest.Val, preparações para a formatura do Filó! Tenho que voltar à ativa. Uma praia não seria uma má idéia. Mas será que conseguirei levantar na manhã seguinte?
domingo, janeiro 08, 2006
domingo de céu limpo
Mais tranqüila para dizer as mesmas coisas. Propostas de trocar 6 por meia dúzia e eu ainda quero dormir.
Vontade de ver coisas bonitas e intensas.
Meus livros continuam empilhados. Meu ânimo não tem mudado tanto.
O vento começa a soprar em outra direção.
E minha cama continua quentinha me esperando.
terça-feira, janeiro 03, 2006
Sou eu?
Em minha maratona de pensamentos e reflexões:
Pretendente D: hum... saímos este mês inteiro, te acho uma pessoa fantástica, mas não sei se estou preparado. Mais um pouco eu me apaixono.
Pretendente M: Não era mesmo isso que eu tava querendo. Só amizade, certo?
Pretendente M2: bem... se eu não fosse casar... (não quero nem comentar este caso).
Pretendente I: Estou saindo com outra pessoa, mas você sabe que é só me ligar. (AHRG!)
Pretendente G: Estarei em Fortaleza até amanhã. Te ligo mais tarde pra gente comer uma pizza e esticar para outro canto. (esta ligação nunca chegou).
Pretendente G2: Olha, depois da virada do ano passo na tua casa. (estou esperando até agora.),
Pretendente T: esse é chato pra caramba. Não agüento a babação.
Pretendente AC: Não costumo misturar as coisas.
Pretendente J: tem amiga atrás dele. Ou seja, noves fora nada.
Pretendente D2: é gay!
Nossa! O que há de errado?
segunda-feira, janeiro 02, 2006
Procura-se
Tenho pensado muito nas pessoas legais que passaram por minha vida. Amigos que não sei se irei reencontrar. Estava no transito e vi um carinha que parecia um amigo que estudou comigo no 3º ano. Nossa! Não sei onde ele se encontra hoje, mas seria uma das pessoas que eu sentiria uma felicidade imensa em rever.
Lembrei ainda dos inúmeros encontros de estudante que fui durante a faculdade que fez com que eu conhecesse muita gente boa. Onde estarão estes arquitetos? Cíntia e Rui de Campo grande, Germana de Brasília, Rafael de Porto Alegre, Estevão de Jundiaí... (O orkut ainda não é o salvador na pátria.) Mas aqui, olhando álbuns e mais álbuns de fotografias, começo a sentir muita saudade de todos.
Procura-se Jajo!
2006
No início do ano procuramos fazer promessas. Este eu não vou fazer. Nem mesmo a promessa de escrever mais vezes por aqui, porque sei que ultimamente tenho estado tão desestimulada que nem mesmo um parágrafo diário consigo escrever. Não que muitas coisas não me venham à cabeça, mas é que, no final, não as acho importantes. Mas aí? O que é mesmo importante, né?
Tirei alguns dias de folga. A intenção é que eu me acalmasse e pensasse mais nas minhas decisões, no caso destas serem precipitadas. No entanto, nesta calmaria, acabo chegando à mesma conclusão: cair fora. Mas ainda terei que fechar umas coisas que estou fazendo para consumar o fato.
Nos meus devaneios também decidi ser mais egoísta. (não me recriminem) Estou um pouco cansada de estar disponível e sempre prestativa. Eu agora quero algumas regalias. Também quero colo, também quero mimo e quero falar o que penso, mesmo que isso me custe ser a pessoa mais desagradável do mundo. Não me importo em, pelo menos agora, poder ser seca, dura e de certa forma injusta (para garantir a ironia). Minha vontade é de bater em alguém, mas quem me fez esse mal não está por perto agora.
Dizem que Deus não dá asa às cobras (eu penso diferente). Podem dizer ainda que ultimamente eu ande muito negativa (tomara que seja isso mesmo, que o problema está comigo e que o mundo é uma maravilha e que tudo tende a melhorar e que daqui a pouco viveremos em uma sociedade justa).
Goste de quem gosta de você. Melhor conselho não há. Pra quê perder tempo com uma causa perdida? Pena que as oportunidades que surgem sempre vêm com um ar passageiro. E eu que ando a fim de pipocas na frente da televisão, beijinhos no cinema, pizza aos domingos, cochichos no meio da noite, massagem nos pés, carinhos discretos e cumplicidade no olhar.
Para não ter decepções este ano, eu espero não esperar que alguma coisa boa aconteça.
terça-feira, dezembro 20, 2005
Final de festa
Ultimamente andava arquejando. Sem fé, sem vontade, sem força. Aquele sonho já não era tão real e suas noites já não continham ânsia e esperança. Tava na hora de dar um fim naquilo. Um novo horizonte enxergar. Novas possibilidades a alcançar. Um mundo a conquistar. Não podia voltar atrás, nem ao menos hesitar. Seus dias de ponderações tinham passado e a decisão teria que ser tomada. Pois bem... vamos ver o que o futuro guarda para ela.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
relax
Bem... andei lendo umas coisas ultimamente que me fizeram lembrar daqueles amores platônicos de antigamente. Quando o menino mais bonito da turma me dirigia a palavra e eu, sem reação, ficava lerda, sem encontrar pensamentos ou alguma informação que servisse. Ou então o carinha que finalmente se apaixonou por mim e eu, mesmo gostando dele, fugia desesperadamente do encontro. (isso realmente foi uma burrice!). Pior foram aquelas paixões que todo mundo sabia (inclusive ele) e eu achava que era tudo ultrasecreto. Bem... são coisas que dão saudades. Um sentimento assim, saudável.
Hoje fui ver Harry Porter e o cálice de fogo. E sabe o que aconteceu? Me apaixonei pelos gêmeos Fred e Jorge rsrs (ainda bem que eles são em dobro!)
domingo, dezembro 04, 2005
Mais uma semana
Tenho consciência de que foi uma semana sem postagems, mas fazer o que?
*Zé Dirceu foi cassado. Qual minha opinião? Que a ditadura está pra voltar. Os parlamentares estão sendo cassados por perseguição política e não a partir de provas concretas de falta de decoro parlamentar. Pra mim, tudo não passou de um grande teatro encenado pela imprensa.
*Ando percebendo o quão infantis são as pessoas que me rodeiam. Não sei se terei muito estomago pra agüentar prosseguir cercada de picuinhas, fofoquinhas, diz que me disse ou os achismos que só fazem atrapalhar.
* Meu irmão vai viajar pra Salvador e anunciou que vai voltar todo rastafari. Fiquei tentando imaginar com que cabelo ele iria fazer as tranças. Imediatamente lembrei do dia em que fui com o Daniel para a praia e que chegou um hippie daqueles, indo em cima do Daniel, percebendo que, pelo porte, se tratava de um gringo. Daí, acho que pelo impulso de sempre lucrar em cima de gringos perguntou:
- Vai uma trancinha aí?
O Daniel olhou pra mim sem entender. (Detalhe: pra quem não conhece, o Daniel é careca!) Daí eu perguntei:
- Onde? Ta doido?
- Ora... sei lá.... no saco? – disse imediatamente com aquela presença de espírito que só a malandragem consegue ter.
Passei um bom pedaço para recuperar o fôlego das gargalhadas que dei naquele dia.
* Estou passaaaaada com o desfecho do 6° exemplar sa série do Harry Porter: Harry Porter e o Principe Mestiço. Admito que também fiquei triste com o que aconteceu. No entanto, espero que tudo dê certo no próximo livro que, se Deus quizer , não poderá ser o último.
domingo, novembro 27, 2005
Sozinha em casa
Numa hora dessas, só Calcanhoto:
“Eu perco o chão,
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco os freios
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será que você está agora?”
quarta-feira, novembro 23, 2005
na noite
Os blogueiros estão de férias. Apenas o Ailton tem mantido a freqüência. Mas tudo bem... eu entendo... tem épocas mesmo que a gente não tem muito o que falar.
Esta noite perdi o sono. Sabe naqueles dias que você entra em paranóia e fica se perguntando se você está no caminho certo? Pois é...
Perguntam-me o que eu acho sobre o que tem saído na imprensa ultimamente. Respondendo eu digo: a imprensa não me emociona mais. No máximo, posso ficar surpresa com o posicionamento de algumas pessoas, mas logo recobro a consciência e fico convicta que o povo não sabe da missa a metade. (mas quem é que sabe mesmo, não é?). E antes que me encham: Sim vou votar novamente nele. Acredito que este governo só colherá os frutos das árvores que tem plantado em um segundo mandato.
Hoje também fiquei satisfeita. Mais uma vez aprendi um pouquinho mais sobre as pessoas, um pouquinho mais de paciência é fundamental. Infelizmente terei que ter paciência também com os brutos que estão longe de entender isto e serem um tiquim mais humanos. É isso, o povo esqueceu do que é ser humano. Assim como tem muita gente por aí sem capacidade de se indignar. Acho que no mundo está faltando sensibilidade e sobrando inércia, conformismo e desestímulo.
Quem é que topa aí organizar o reveillon em Jeri? Ainda quero saber mais sobre a organização do Fest.VAL.
segunda-feira, novembro 21, 2005
Pra fora!
Um dia acordei e vi que eu poderia ficar na cama. Siiiiim, ficar na cama. Passar o dia todo na cama, deitaaada, dormiiiiindo. Não seria pelo fato de minha pressão estar lá em baixo e sim porque achei que pelo menos um dia eu poderia adoecer. (algumas vezes sinto que é um crime comentar que vou viajar num final de semana ou faltar quando preciso ir ao médico. Bem... de repente o Will ta certo: eu devia pensar um pouquinho mais em mim.).
Sexta estava disposta a sair. O verme me fez arrancar a Val de casa. O noise tava legal, mas o clima do amicis é que decidiu. Fora que o leléo me falou que no “cantinho do céu” não está legal porque o povo sai com o carro arrombado e sem cdplayer. Até agora estou pensando o que vou fazer com tal informação, considerando que eu não sou “necessariamente” uma freqüentadora nata desses cantos.
Fui pra Aracati e dormi. Não é muito difícil para mim quando chego naquele sítio. Uma rede macia, passarinhos cantando, todo aquele verde. Não adianta, consegui outro feito daqueles: acordar 7 da manhã, voltar a dormir ás 9 e acordar ás 6 da tarde, dormir às 9:30 e acordar no outro dia quase ás 10. (ainda achando ruim.) Mas não quero nem lembrar do dia que dormi 26 horas initerruptas e pensei que só tinha dormido 2. Foi foda ter que me acostumar com 1 dia a menos no meu calendário.
Continuo querendo ganhar na mega-sena. Disseram-me um dia que quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro. Acho que é verdade. Tô precisando ter de volta um cantinho pra mim. Vez por outra é um saco ter que inventar história pros pais porque eles não conseguem ser discretos quando me vêem chegando 7 horas da manhã. (aaaaaiiii! Quero café na cama!)
No mais continuo caminhando e fingindo e conheço as pessoas e fingindo que gosto de alguém e fingindo que o tempo passa.
segunda-feira, novembro 14, 2005
farta de tudo
Quando parar de sonhar, quando parar de pensar, quando parar de sofrer. Quando? Já não foi o bastante?
quinta-feira, novembro 10, 2005
Por traz do silencio
E naquele dia, sentada na areia, olhando para aquele horizonte. Ela não via nada. Não conseguia ver a si mesma. Sua alma era como se saltasse do seu corpo. As lágrimas que rolavam pelo seu rosto resultavam do seu peito. Seu coração era como se não existisse ou se o que restasse dele fosse apenas combustível para sua angustia. Suas mãos tremiam no simples reflexo das suas ultimas forças que se esvaiam. O grito já não seria suficiente. Não haveria ombros mais a suportar tal decepção. A esperança tinha sido massacrada e o horizonte não era mais claro. Suspirou por um momento. Um único gesto de dignidade. A única certeza era a que deveria seguir
segunda-feira, novembro 07, 2005
aguarde e confie
Nos próximos dias respirarei aliviada. Terei algumas toneladas a menos nas minhas costas.