quarta-feira, setembro 28, 2005

2ª Conferencia Estadual da Cidade. (Ai meu Deus! Isso parece nunca ter fim). O grande lance é que escapei de ir à Brasília. Já pensou? Passar 5 dias lá e ser cobrada por uma produção de quem estava por aqui? (!) O debate? Hum... terrível. As propostas limitadas que engessaram a discussão. (Mais um teatro.) Depois, uma cervejinha discutindo outras coisas, tipo: a biodiversidade, o caneco do Edson, as pererecas, dentre outras questões de ordem. Não agüentaria outra noite como a de ontem.

A certeza de saber o que não quero. No entanto, o que quero está difícil de conquistar(nem sei mesmo precisar o que quero). Continuo pensando em viajar. A sensação de ver o tempo passar ainda está me matando. Não consigo pensar em outro plano B.

É... acho que hoje vou ao cinema sozinha.

domingo, setembro 25, 2005

Fazer o quê?

Droga do domingo entediante.

O passar das horas me deixa um pouco deprimida. Uma vontade de viajar... Nem que fosse aqui pra perto, no porto das dunas ou cumbuco. Conhecer outras pessoas ou tomar uma taça de vinho, à noite, numa varanda na beira da praia, deitada em uma rede, abraçada com alguém. Ou uma noite jogando baralho com os amigos, rindo e relembrando histórias (também estaria valendo).

Ao invés disso, olho pra bagunça em que está o meu quarto e não tenho o mínimo ânimo para dobrar os lençóis. Os sapatos por baixo da cama, os livros amontoados ao lado do computador, canetas e lápis se misturam com vidros de perfumes, pulseiras e batons. Minha vida, o caos. Uma voz lá de dentro dizendo: “Concentre-se em você! A felicidade não está em ninguém, somente em você.” Mas não consigo mais permanecer neste quarto comigo mesmo. Nem livros, nem músicas, nem filmes me trazem mais contentamento.

Mais um pouquinho que eu enlouqueço. Um sorvete é uma boa pedida.

domingo, setembro 18, 2005

findi

É... acho que a última vez que fui pra Aracati foi no ano novo. Este final de semana foi maravilhoso. Assistir o pôr-do-sol em cima da duna e em seqüência presenciar aquela lua liiinda no céu é impagável. O reagge rolando na praia, amigos ao meu lado e o mar cristalino. A noite foi só alegria. O frio na beira da praia e aquele cenário fez com que eu refletisse um pouco mais sobre a vida. Conclusão? Não, nenhuma.

O problema de se desperdiçar. A sensação de ver a vida passar por você e não ter reação. Como se estivesse sentada em um pequeno banco, com o queixo apoiado nas mãos e as coisas acontecendo ao seu redor. Alguém me falou hoje que eu estou muito nova para ser tão pessimista. (e eu que pensava ser uma pessoa positiva!).

A nostalgia me invade e eu não deveria ter me deixado envolver. Devo me concentrar nos meus travesseiros, deixando as lembranças pra traz. Percebo que não haverá mudanças. Percebo que o medo ainda tem forças e que poderá vencer. Sabendo disso, por que nutrir? A resposta pode estar vindo de longe. Mas o longe me desanima. O quê fazer quando se deseja estar perto?

Estou com frio.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Coração apertadinho

Pois é, a venda do BEC da forma que ia ser era inconstitucional. (Porrada no Governo do Estado). Roberto Jefferson é cassado. (pelo menos isso). Mas ainda falta muito para eu recuperar a esperança. Dê-me 3 décadas. Quero ver meus filhos crescerem e tomara que eles lutem. Tomara que eles façam a diferença e que não se sintam impotentes.

Hoje chego em casa com uma angustia. Começo a sentir falta de ter alguém pra ligar no final do dia, contar o que se passou, falar bobagens e sorrir no final. Começo a perceber que estou farta do circulo vicioso que me envolvi, estou farta da espera e confesso que um pouco triste. Frustração. É isso, frustração. Por tudo.

Que vontade de viajar. Abastecer de idéias e visões. Perceber que o mundo é grande e que as coisas são mais medíocres do que aparentam e que ninguém tem sangue azul. Que tudo é tão simples (inclusive amar), que não vale a pena valorizar pessoas que não se importam, que não adianta, que meu trabalho de formiguinha vai ser só isso, trabalho de formiguinha, que minha vontade de dizer sim não tem nenhum efeito se a pergunta certa não for feita.

Bem... minha vontade é de me deitar e não ter que me levantar tão cedo, de dar um beijo looongo e sentir a força de um abraço, de escutar uma linda música e não ter vontade de chorar, de compartilhar pequenas lembranças, de não ter mais que esperar esse maldito telefonema.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Tic-tac

A ânsia da espera de um telefonema que talvez não venha!

sexta-feira, setembro 09, 2005

Dodói

Naquela manha.
Naquela preguiça.
Querendo colo.

E neste quarto só me resta meus livros e alguns filmes para assistir.

É assim?

Quando você ama apesar de.
Apesar das diferenças. Apesar das dificuldades. Apesar do passado. Apesar dos defeitos. Aceitar e amar. Isso é incondicional.
Quando você ama desde que.
Te amo desde que... (!)

segunda-feira, setembro 05, 2005

bom começo de semana

Ok! Greve na UFC! Resultado: tão cedo não terei aulas de alemão. Como o cursinho também usava a estrutura da UFC, ainda estou aguardando para saber onde terei aulas. Por enquanto, minhas noites estarão LIVRES. Livres? Livres nada, cara pálida! Um moooonte de coisa para estudar e uma pilha de processos para despachar (levando trabalho pra casa de novo é? Siiiim. Muuita cobrança).

Esse mês foi muito atribulado. Tava um pouco angustiada e a tristeza misturou com uma maratona de casamentos e formaturas. Hoje recebi a conta do cartão de crédito. Meu Deus! Acho que próxima vez que eu ficar pra baixo eu vou esconder meu cartão de crédito embaixo do colchão.

No trabalho parece que as coisas estão ficando menos impossíveis. Ainda temos 3 computadores (2 inteiros e 2 meios) para uma equipe de 16 pessoas. Mas tudo bem... Semana passada consegui mais 2 arquitetos para a equipe. Minha batalha vai ser agora conseguir meus engenheiros, estagiários, assistentes sociais, psicólogos e equipamentos. Ah... tava esquecendo das cadeiras, do papel, da impressora e dessas coisinhas básicas para um órgão funcionar. Pelo menos o povo já fala comigo dizendo que está gostando de ver, saí da fase de desespero e chororô para a fase de gargalhadas(fazer o q? pra não chorar, só rindo mesmo!).

Uma vontade de tomar uma cervejinha hoje. Vamos ver o quê que rola!

domingo, setembro 04, 2005

o preço da reflexão

Dentro do peito uma confusão só. A lucidez não vê o caminho. Me encontro dispersa e não canalizo meus pensamentos. As cartas perguntam: “Onde você encontra sua felicidade?”, “Quais são seus medos?”, “Eles são mesmos verdadeiros?”.

Definitivamente, sei que não devo satisfações sobre o que fiz todo esse tempo. (A mim será que não?) Serei eu mesma o barba azul? Será que terei forças para manter meu sol brilhando sem conflitos ou manipulações? Serei capaz? Será que me aceitarão ou me permitirão?

quarta-feira, agosto 31, 2005

Desejos

Sabe o que eu estou precisando?
De uma boa massagem nos pés.

terça-feira, agosto 30, 2005

uma noite como essa

Numa hora dessas que eu chego. Pifando, pifando.

Pelo menos as coisas começam a relaxar. (ou eu começo a relaxar.) Sinto vontade de criar, mas o cansaço me pega e não sai uma linha no papel. Hoje foram exatamente 10 horas de trabalho contínuo. Resolvendo pepinos atrás de pepinos. Um sanduíche numa mão e a cara enfiada na frente de um monitor. Uma hora na aula de alemão e mais 2 numa aula de ecologia. No final, já não estava conseguindo entender mais nada.

Amigos vêm a mim pedindo calma, relevância e lembrança. Um suspiro, um sorriso e uma noite confortável pra sonhar com que se pode.

O vento invade meu quarto e eu me afundo nos travesseiros. Um frio imenso me assola. Nessas horas, só o coração queima.

domingo, agosto 28, 2005

O que realmente vale a pena?

Uma frase sincera, o saber querer, o saber o que se quer, o saber sentir, o falar o que se sente, o saber escutar, o deixar de lado o orgulho, a consciência dos atos, a transparência, a ousadia, o deixar partir, o perdoar. Seguir em frente sempre, na perspectiva de encontrar a felicidade.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Na doida!

E a roda da fortuna continua a girar. Ninguém acredita que eu tive coragem. Mas no frigir dos ovos a minha realidade ainda não mudou. Ter que esperar substituto e ainda tocar a procura por novos caminhos.

No coração nada definido. Tô cansada de me desperdiçar. As coisas demandam mais profundidade, mais aconchego, mais atenção e hoje ninguém está diposto.

As aulas do cursinho começaram. Ando um caco. Trabalho, alemão, curso, pesadelos. Dia após dia. No final de semana, tento me divertir e isso me cansa mais ainda. Começo a perceber que os fins de semana se alternam, um dormindo outro na farra. Não dá pra ser o meio termo? Um dia me disseram que eu era muito intensa. Deve ser meu ascendente, exaltação em todas as casas. Ou seja: uma louca!

Vou catar meus pensamentos e tentar fazer uma casa.
P.S: sim. penso muito no primeiro beijo.

domingo, agosto 21, 2005

PQ?

Porque, de repente, te amar não é o melhor motivo pra ficar contigo.

quinta-feira, agosto 18, 2005

...

Tô com medo. Pega minha mão?

segunda-feira, agosto 15, 2005

Afogada

Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Um furacão de sensações. Decisões importantes a serem tomadas, posturas a serem assumidas. Reflexões, conselhos, tudo ao mesmo tempo.

O jogo aberto, a paz, a injúria e a ruína. O enfrentamento, a serenidade, a angústia, a tristeza, a aflição, o sarcasmo, o silêncio.

O que você quer de mim?

muitas coisas

Quem morre?

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Plabo Neruda -

segunda-feira, agosto 08, 2005

só pra registrar

Na praia.
-Sexo é muito bom né?
-É... e faz falta né?
-A mim faz quando falta.

Semana cheia (pra variar)

A vida é mesmo cheia de surpresas. Há quem diga que ela vive na espreita pra lhe pregar uma peça.

Final de semana agitadíssimos. Cineminha e cervejinha na sexta. Decido ir ao Alpendre, enveredo pro noise e já quase de manhã tomo o rumo de casa. Como conseqüência, meu sábado se resume a roncos e mais roncos. Acordar meio dia com o telefone tocando: “Vamos pra praia?”. Na praia acabo dormindo na cadeira de sol. Voltando pra casa, vamos lá dormir... E assim fico até 8 da noite. Mas aí... telefone toca e tchanrã... Beber uma cerveja no Assis, encontrar com o Sol, a Val e o Leléo para depois descer pra praia de Iracema. Dançar, dançar, dançar até ficar de porre e dormir na casa alheia. Chegar em casa ainda tonta.

Surpresas no domingo, convites e aniversário do Igor na barra do Cauípe. A Valéria inventou outro ponto no mapa denominado Barra do Cauípe, mas depois de andar léguas encontramos. Pareceu até a fábrica de chocolates, saem 6 carros em direção ao Cauípe, de cara o Ailton se perde, depois, quando estava vendo 4 carros pelo retrovisor enveredo por aquelas estradas que deixam o carro todo frouxo. De repente, só dois pelo retrovisor: a Erika e o Zé Maria. Chegando na barra do cauipe (A verdadeira) a Érika acaba atolando e os dois outros solidários seguem em frente. Daí percebemos que na realidade nós éramos que tínhamos saído do jogo, já que a Val esqueceu de fazer um mapa com um x vermelho indicando “barra do Cauipe da val”. Mas aí, depois de perder o por do sol, chegamos no local. Noite, lua minguante, várias estrelas no céu, violão, mar, vento, (areia na cara), amigos pra todo lado, relatos de marmotas acontecidas... Uma boa forma de fechar o domingo.

Hoje, minha irmã me pergunta: “quer tomar um copo de vinho ale na cozinha?” e eu: “não, meu fígado não agüenta. Um porre na sexta outro no sábado e você ainda me vem com essa história em uma segunda?” (é mole?).

Daí hoje esqueço as chaves de casa e fico presa do lado de fora porque meu pai não escuta a campainha. Mas esse negócio de esquecer as coisas ta ficando sério. Dizem que é estafa. Semana passada eu estava em plena terça-feira pensando que era quinta e na quarta eu fui trabalhar de carro e voltei de carona com o Arthur. Quando cheguei em casa me lembrei que tinha esquecido o carro no subsolo da Habitafor. Lá vou eu pegando um ônibus de volta pra buscar o carro. No outro dia não tinha uma vivalma no trabalho que não tirasse uma onda comigo (tenho moral nenhuma!). E vai que eu ligo pra Val no sábado:

-Ei, consegui o carro, onde a gente se encontra?
-No Rabibi´s da Bezerra.
-Hum... você já ta saindo?
-Mulher, acoooorda! O negócio é amanhã
-é mesmo? Vixe!

quinta-feira, agosto 04, 2005

Nesses dias as minhas forças tem quase acabado. O coração apertadim, a falta daquele abraço e aquele beijo na testa dizendo: “calma... calma...”
Uma massagem, um sopro no ouvido, um cochicho perto do pescoço...
A noite está fria e meu lençol não aquece. A música no quarto, lembranças na mente. Me afogo no travesseiro, espero que o dia nunca amanheça.