Em minhas leituras diárias resolvi destacar um trecho de um livro muito legal que estou lendo:
“A ajuda moderna transgrediu todos os princípios da concepção tradicional dee ajuda. Longe de ser incondicional, a assistência moderna é abertamente calculista. Na maioria das vezes tem como base um cálculo minucioso das possibilidades de vantagem própria e não uma preocupação desinteressada coma necessidade alheia.
Na verdade, a ajuda já nem é mais um auxílio que se presta a alguém que realmente o necessite; ao contrário, é uma assistência cujo objetivo é eliminar algum tipo de déficit. Só muito raramente, a aflição óbvia, aquele grito de socorro de uma pessoa necessitada, é motivo que estimula um gesto de auxílio. Com muito mais freqüência, a ajuda – também freqüentemente irrecusável e compulsória – é conseqüência de uma necessidade que foi identificada externamente. A definição da necessidade de ajuda já não depende de um grito de socorro e sim de algum padrão externo de normalidade. Portanto, rouba-se, da pessoa que pede ajuda, sua autonomia de pedinte. Até a pertinência de um grito de socorro é determinada segundo esse padrão de normalidade.”
Um comentário:
É. Parece que o bonzinho ficou para as histórias infantis, e o mocinho, para as histórias de super heróis.
Já a boazinha, cê sabe onde foi parar, né? Rs**
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