segunda-feira, junho 27, 2005

Meu fim de semana cool

Bem... O São João do CP foi pai d’égua. Muito bom também o São João no sítio do Brow (Felipe) no sábado. (Só não esperava chegar lá e ter uma faixa imensa na frente anunciando do 1º São João dos jovens Advogados do ceará. ahahah, parecia um clubinho.) Mas de uma forma geral foi legal. Tirando o frio que tava fazendo e a ausência de um povo da turma que ficou em dívida por não ter aparecido, correu tudo bem.

Na Farra na Casa Alheia foi uma beleza. (sim... já começo a bater ponto no amicis dia de sexta, mas vou tentar alternar com a toca do javali.) Antes de entrar na farra foi bom bater um centro no bar do avião e conhecer mais outro alemão de quebra. Oito pila para entrar no amicis é facada, fazer a base fora sai mais no preço.

Pois bem... final de semana de praia. Sábado assistindo jogo Brasil e Alemanha com um monte de alemão na crocobeach (cômico, muito cômico!) Fazia tempo que eu não tomava banho de mar. Gargalhadas e mais gargalhadas com as marmotas do Mamá e do Murilo. Falando nisso o Mario ainda não me mandou a vinheta das baratinhas. Na volta 1 hora no prego em um posto de gasolina na Jovita Feitosa. O Daniel não entendia nada que o mecânico falava. Ficamos lá, “plantados” (nem tanto né...) esperando o motor esfriar para colocar água para ir pra casa. Quase que não chego. (A fumaça tava alta!) No domingo de novo na praia. Agora esquema família. Priminhos todos juntos, sem cervejinhas, apenas um frescobol... tudo muito ligth. A segunda feira estava me esperando.

À tarde o povo imbioca pra a Beira-mar para a parada GLBT (Gays, lésbicas, Bissexuais e Travestis. Pra quem não sabe. Muita gente me perguntou o que significava.). Muito legal. Muita gente montada, completamente produzida. Muita gente mesmo. A festa foi linda. Não esperava encontrar tanta gente conhecida. Não fiquei para assistir “como uma deusaaaaa, você me mantééém...” mas foi uma noite pra lá de agradável. E bote pra lá nisso. Assim acaba meu fim de semana cool. Com a galera legal.

Pensamento do dia: As coisas não precisam de um nome para acontecer. É só deixar rolar.

quinta-feira, junho 23, 2005

Muito boa noite

Bem... quarta feira!
O que tenho a falar?
A quarta feira mais fora de rotina do ano.
Tomar uma cervejinha 5:30 da tarde no dragão do mar (eu me permiti), emendar com outra no Assis e subir para o Bebedouro e encontrar com o povo todo do Cearah Periferia.
A noite? MA-RA-VI-LHO-SA
Por quê? Bem... encontrar com amigos e AMIGOS. Jogar com 2 alemães, 1 espanhol e um monte de meninas bêbadas foi um barato. Ver a Val com uma blusa pink foi surreal.

Hoje passei o dia na marcha lenta. Ai que sono. Acho que vou dormir já - já.
Vou dormir desejando que eu consiga ter uma quarta feira dessas qualquer dia desses e que o outro dia eu possa trabalhar só à tarde.

terça-feira, junho 21, 2005

Eu me viro!

Depois do dia de hoje, sair do trabalho e ver uma lua dessas é impagável.
Saco é ver o povo da AMC com todo aquele equipamento chorando da falta de cadeiras e a gente da Habitafor sem cadeira, sem cartucho, sem computador, sem papel, sem pessoal, sem espaço, sem recursos, sem telefone que preste.... Só o que não falta pra gente é problema.
As amarras são muitas e começo a aprender que além de ser arquiteta terei que ser psicóloga para mediar os ciuminhos bestas no trabalho. A competição reina e ninguém consegue entender o que é cooperação. Mas como dizem por aí, difícil mesmo é mexer com gente.
Lamentações a parte, continuo com meu tempo para ler meus livros e sonhar um pouco.

Num Telefonema hoje:

- Oi Thêmis! To te ligando pra confirmar a reunião de quinta pela manhã.
- Oi! Agendado e confirmado.
- Bem... te liguei também pra dizer que sexta vai ter o São João do CP, você vai?
- Vou sim. A gente se vê lá.
- ah bom. Sabe o que é... vou levando 3 opções para você dar uma olhada.
- Como assim? Três opções de quê?
- Hora? De que é que tu acha?
- Sei lá!
- Acorda! Vou te APRESENTAR três opções, tá? A gente se vê lá. (tu-tu-tu-tu...)

Meu Deus, o povo já pretende me apresentar menu de opções. Onde é que eu estou? Por que o povo não consegue aceitar que uma mulher consiga estar bem solteira?

domingo, junho 19, 2005

quando criança

Tava lendo o blog do Mamá no post que falava sobre coisinhas de infância.
Lembro que uma vez eu a Thais estávamos estudando no quarto, naquela hora em que menino nenhum circula pela casa, tem que estar estudando. Daí a Thais viu a sombra da porta da sala fechando e o ranger da dobradiça. Antes da porta bater, a Thais fala: “Pá!”.
E eu no auge da minha “concentração” grito: “Impar! Impar! Qual é a aposta?”
bem... é mesmo tudo uma questão de ponto de vista.

sábado, junho 18, 2005

!

Um dia chuvoso desses me faz afundar na cama!

A Farra

É... tinha esquecido de como é bom chegar em casa molhada de suor de tanto dançar. Chato são os calos nos pés. Mas legal mesmo é encontrar a Val, Marcelo, André, Filomeno, caco, Simona... todo mundo junto. Divertido também é encontrar no meio do caminho pro banheiro aqueles caras que levantam pra gente cortar.

- Oi. Você queria me conhecer? Você não sabe o que está perdendo.
- Hum... não.

Pretensioso né? Um dia desses estava refletindo com um primo que essas aí não me emocionam. Quando saio pra dançar é pra dançar e aqueles que "chegam junto" pra mim são uns inconvenientes. Que saco!

quarta-feira, junho 15, 2005

Tédio

Bem... muita coisa acontecendo (com os outros). O Thales resolveu sair da Petrobrás. Passou no concurso do TRE e ta indo pro Cariri (ganhando o dobro!). E eu agora começo a pensar em fazer concurso. Profissional autônomo é o ó!

No mais não sei onde vou deixar a cabeça. Na falta de costume de ir trabalhar de carro acabei pegando uma carona de volta e deixando o carro trancado no subsolo da Habitafor.

To morrendo de vontade de ir comer sushi amanhã, mas não sei com quem. Quero muito viajar, mas a grana ta curta. Estou relendo Harry Porter, mas nunca é como a primeira vez. Fui reprovada na cultura por falta e terei que fazer teste de nível. E a droga é que minha vida ultimamente tem se resumido a trabalho.

segunda-feira, junho 13, 2005

Blogs desatualizados.

Bem... mesmo estando muito ocupada continuo seguindo com isso aqui. Pra mim é um tipo de terapia. Às vezes eu dou uma olhada nas mensagens antigas e dá pra perceber quanta água que rolou por baixo da ponte. É legal porque alguns amigos meus que estão longe, que não têm coragem de fazer comentários, conseguem ter notícias minha quase diariamente e comentam nos e-mails que mandam. Da mesma forma dou o maior valor de dar uma olhada no blog do povo que é difícil de encontrar, mas sempre acompanho as reflexões e o cotidiano. No entanto, o povo ta deixando de escrever. O Mariz é compreensível, podemos contar com suas postagens semanais. Estou quase desistindo da Val. Ela postava muito, daí caiu para uma média semanal depois umas 3 postagens mensais. Quem é o mais fiel é o Ailton, a crítica quase diária. (Impressionante o arsenal de referências que ele tem). O Murilo está na mesma situação da Val. Tomara que a Erika melhore logo. O Mamá ainda consegue levar. Mas o pior, o pior de todos, o que consegue deixar qualquer um perguntando o que fulano está fazendo da vida é o Guilherme.
Para a gente refletir sobre a vida contemporânea, é mais fácil você ter notícias do povo na net do que nas rodas de fofocas.

domingo, junho 12, 2005

dia dos namorados

É isso aí. Definitivamente o dia dos namorados é um dia especial para fazer com que os solteiros se lembrem o quanto eles são uns miseráveis.
Arrisco ir ao Pagliuca para a festa dos solteiros tão divulgada. Chego lá e dou de cara com uma ruma de casaizinhos. Arhg... amor demais no ar... felicidade demais no ar. (coitados)
Mas um bom vinho e uma boa turma tornam a noite uma maravilha.
Hoje mais um cineminha. O Ailton vai acabar sendo minha companhia oficial para cinema. E, por incrível que pareça, consegui minha carteira de estudante de volta. Estava no achados e perdidos do cinema. Tinha deixado cair dentro da sala de cinema quando fui assistir Star Wars. E ainda bem que o prejuízo só foi de 3 semanas.
Amanhã outra semana daquelas. Tenho que preparar o chá de cozinha da Ana Amélia. Ela nem imagina o que espera por ela. Ela se casando e eu pensando em ter um filho.(toc, toc, toc, brincadeira!)

sábado, junho 11, 2005

um palmo na frente dos olhos

Desta forma invejo. Invejo quem respira fundo e tem como verdade o amor que afirma ter. Desta forma invejo a gana de usufruir.
No entanto tenho pena daquele que não tem coragem. Daquele que perde a vida. Daquele que não consegue ver os sinais. Quem sabe consiga me ver mais tarde. Quem sabe...
E fico aqui, exaustivamente, insistindo em acreditar que ele consiguirá aceitar, entender o caminho, enfim, encontrar o caminho. Mas quem sabe EU tenha que aceitar a decepção e aceitar que nunca me compreenderá nem será capaz de suportar seus preconceitos.

quarta-feira, junho 08, 2005

Música da noite

Everybory Hurts (R.E.M.)

When the day is long and the night, the night is yours alone,
When you’re sure you’ve had enough of this life, well hang on
Don’t let yourself go, everybody cries and everybody hurts sometimes

Sometimes everything is wrong. now it’s time to sing along
When your day is night alone, (hold on, hold on)
If you feel like letting go, (hold on)
When you think you’ve had too much of this life, well hang on

’cause everybody hurts. take comfort in your friends
Everybody hurts. don’t throw your hand. oh, no. don’t throw your hand
If you feel like you’re alone, no, no, no, you are not alone

If you’re on your own in this life, the days and nights are long,
When you think you’ve had too much of this life to hang on

Well, everybody hurts sometimes,
Everybody cries. and everybody hurts sometimes
And everybody hurts sometimes. so, hold on, hold on
Hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Everybody hurts. you are not alone

terça-feira, junho 07, 2005

De volta ao berço

Após a manhã inteira atrás de pilhas e pilhas de despachos, o que me fez imaginar ser um dos personagens do Kafka em “O Processo”, consegui finalmente cair em campo. Nossa com me fez bem.
Não é uma boa visão entrar na favela, visitar os barracos, mas me faz lembrar que eu tenho que me esforçar para não deixar minhas idéias morrerem naquela salinha, naquele ar-condicionado, naquele ambiente de repartição pública. Lembrar das reais necessidades e das coisas que eu não deverei abrir mão. É sempre bom conversar com os moradores que pedem pela urgência e me fazem perceber que as prioridades são outras, que é uma merda mesmo estar fazendo despachos, redigindo ofícios, atendendo á pedidos imediatos e poucos produtivos, ao invés de cair na prancheta, ao invés de sonhar.
Chegando em casa tomo um bom banho, e nesse clima, com um copo de vinho, retomo meus estudos, a base de tudo. Resolvi me priorizar, priorizar minha mente. David Harvey, Robert Castels, Paul Singer, Flávio Villaça e Patrick Guedes são meus novos amigos de cabeceira. Faz bem ler estes livros novamente para regressar, voltar a enxergar meu farol.

segunda-feira, junho 06, 2005

uma noite de pensamentos e pensadores

A dificuldade em saber amar. Por que as pessoas esperam por felicidade e não simplesmente são felizes? Amar o que se tem, aceitar o que se encontra em sua frente e que lhe agrada. O medo de gastar acaba por ser o maior dos erros.
O erro? Não houve aceitação, não houve vivência, a economia foi maior que o ter, o medo de se doar, o medo de viver ou enfim a falta do amor (sim, o amor faltou. Não me pergunte como.).
Uma vez um amigo me disse: “O amor é como a beira de um abismo. Infeliz daquele que tem medo de se atirar nele.”. E outro recentemente me disse: “Não se preocupe, é preciso morrer em vida para amar novamente.”. (Espero que se eu tiver outra chance, seja diferente.)
E citando um exemplo de diálogo utilizado por André Comte-Sponville explico:
“...mas imagine que eu satisfaça tuas investidas... De tanto ser sua, de estar presente todas as noites, todas as manhãs, necessariamente vou lhe faltar cada vez menos, por fim menos que outra ou menos que a solidão. Vivemos o bastante, você e eu, para saber como isso acaba... Quer mesmo que recomecemos esta história outra vez? A mim, não interessa mais... A não ser... A não ser que você seja capaz de amar de outro modo, de ser spinozista, às vezes pelo menos, ou de viver um pouco de Spinoza, quero dizer, amar o que não lhe falta, regozijar-se como o que é. Nesse caso, poderia me interessar...”
Que vivamos o presente tão intensamente que o somatório dos presentes seja um passado consistente.

o início

Quando se quer a felicidade desesperadamente. A felicidade em ato, despojada de esperança. O desejo sem ter falta, o gozar. A vivência. o amor sem desperdícios. Porque ele não deve ser economizado.

sábado, junho 04, 2005

Atendendo a pedidos

Saí como naquelas noites em que você não tem rumo. Sabe que os amigos estão todos na Capacitação em massa e não quer sair com o povo do trabalho porque sabe que passou a semana trabalhando e na sexta à noite o último assunto que queria tratar é Habitafor.
Aniversário do Bebeto. Chuuuuva! Um barzinho e pra variar um cara cantando Djavan (não agüento escutar Djavan. AHRG! Piegas!). Amigos da Escola, o povo de telecomunicações (e eu a intrusa de edificações), velhas lembranças e fotos. Tudo muito bom, mas o sangue não tava praquilo. 1 da manhã. Será que volto pra casa? Tudo bem... vamos pra casa. Tchau pra todo mundo.
Dentro do carro: ops... deveria ir conhecer a tão falada Toca do Javali. Tô a toa mesmo... Se eu não gostar, volto pra casa.
Pense numa casinha pequenininha, com uma escadinha lateral que leva para uma salinha. Nenhuma placa indicando onde seria, mas pelo burburinho segui meu faro de inferninho. Bem... imagine umas 80 a 100 pessoas dançando nessa salinha (ninguém se entendendo!). Imagine o público: anarquistas, malucos beleza e principalmente gays. Uma mistura que fazia tempo que não via. Tocou de tudo. MPB, maracatu, rock, merengue, lambada e as coisas das antas (Êêêê Faraó! Êêêê Faraó! E mara-mara-mara maravilha ê egito egito ê...)
No meio da confusão encontro o Cacá ainda comemorando o aniversário dele. E sem ver nem pra quê chega Filomento, Caco e Will. (Se fosse pra combinar não tinha dado certo.) Muito divertido mesmo. O mais engraçado foi ver o caco reclamando que tinham beliscado 4 vezes a bunda dele e o Filó falando “Thêmis, não saia do meu lado!” (ahaha foi um barato.) Vou voltar outras vezes lá. Muito alternativo, galera tranqüila, som legal, gente conhecida. Resultado: Cheguei 5 da manhã. (Adoro minhas noites sem rumo!)

sexta-feira, junho 03, 2005

Friday I’m love

Bem... sexta feira, instigação total. Celular ligado, 1 hora no banho, mais 1 hora para escolher a roupa. Cremes, maquiagem, perfume, salto alto. Só não sei ainda para onde vou. Mas são nessas noites, quando não se programa nada, que geralmente as coisas costumam acontecer.

quarta-feira, junho 01, 2005

numa noite fria como essa

E os corpos suados, arfando por um desempate. Até quando resistirão?
Aquela massagem nos pés, as mãos na cintura, o beijo na nuca, o sussurro. O peso do corpo, o cheiro de dois, a loucura, o descanso.
A ilusão, a respiração.

Tava demorando

Pois é... a galerinha do mal ainda se encontra se estribuchando. E eu achando a maior graça.
hoje, mais ataques. Mas aí que eu vejo que o povo tá desesperado. Como diz o Thales: "Tem gente que só funciona quando toma naquele canto."