Pois bem... mudei. Já estou em novo apartamento com uma colega muito legal. Podendo ler sossegada meus livros, escutar música na hora que quiser, comer na hora que der fome, falar ao telefone sem o receio de ter alguém escutando a conversa, chegar na hora que eu bem entender e, principalmente, ter toda liberdade para cozinhar.
O quarto é pequenininho, a Av. do Imperador faz um barulho da peste, mas é meu canto. Mais uma vez peço desculpas aos colegas pelas ausências nas rotineiras festas no Amicis, Samba no Arlindo ou na praia aos domingos. Estou na minha fase lagarta. Infurnada em casa, nos meus pensamentos, entre meus cadernos e planos. Fase egoísta, sabem como é... Mas não se surpreendam se qualquer dia desses aparecer na minha forma original. Todos passamos por isso.
No mais, ontem entrei em um ônibus (Antonio Bezerra – Unifor) e tinha um cara (acho que era evangélico) pregando depois da roleta do trocador. Ele segurava um violão o qual começou a tocar logo depois que eu passei na catraca. Pensei: “Ai meu Deus!”. Daí quando ele começou a cantar as músicas lá dele, pasmem: umas 10 pessoas no ônibus começaram a cantar também. E com a voz bem empostada. Alto mesmo. É mesmo o fim dos tempos.
Enquanto a mim, continuo acreditando em seguir a luta no mundo selvagem dos homens tentando seguir a essência que eu acredito ainda ter.
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