E vai que ultimamente tenho me enclausurado em casa. Não por falta de lugar para ir, mas por falta de saco mesmo.
Tenho aproveitado que a televisão pifou com as quedas de energia desse período chuvoso e lido bastante. (Já que a casa fica na santa paz de Deus sem esse aparelho nocivo ao meu juízo.)
No entanto, nos últimos dias tenho lido sobre economia, mercado imobiliário e pós-modernismo. Leituras pesadas que me tiram o sono. Engraçado que exatamente quando eu me viro para o tema, as bolsas de valores mundiais começam a entrar em queda e o mercado imobiliário americano inicia ciclo de recessão. E o Jornal Nacional anuncia que foi só um susto. (Veremos.... veremos...)
Falando no Jornal Nacional, a receita mudou. Agora todo dia se encontra um caso de menor infrator. Fora o assunto diário da violência no Rio de janeiro, que se fala de tudo menos de desigualdade social e de oportunidades. Existirão sempre Priscilas e João Hélios para ilustrar o melodrama e pressionar para a diminuição da idade penal. Qual o interesse da Globo em abordar a raiz do problema? Nenhum! Porque isso não vende!
Enquanto isso, as novelas multiplicam as vendas do estilo de vida baseado no solapamento da instituição família. Sim!!! Divórcios, separação de irmãos, o cara separa e casa com a cunhada, a ex-namorada do mesmo cidadão casa com o sogro do dito-cujo, a outra tem vários amantes... No começo da noite assistimos a bestialização da instituição polícia que trata a impunidade como fato normal, onde a mensagem “não adianta chamar a polícia” é cada vez mais taxativa. Multiplicando ainda a sensação cotidiana de impunidade com essas histórias fictícias. (Nossa, TV pra mim é lazer. Quero me divertir vendo filmes agradáveis. Ou então algum programa que me faça refletir, que me enriqueça. Desgraça a gente já encontra no cotidiano.)
Então? Estou deixando de sair com algumas amigas que hoje só falam nas intrigas do Big Brother. Nossa! Que decepção! Antigamente eu até que trocava algumas idéias com elas. Aff...
Nenhum comentário:
Postar um comentário