domingo, fevereiro 27, 2005

À todas as Thêmis

É... nome diferente.
E advinha que eu encontrei uma comunidade no orkut chamada Thêmis. Dedicada á todas as Thêmis do Brasil. Está sendo muito divertido (e estranho também). Nunca conheci tanta Thêmis. E é incrível como as histórias são iguais. Primeiro pelo fato de todas elas adorarem o nosso nome e segundo pelas atitudes. Tipo: elas também inventam um nome quando conhecem alguém que não é interessante e não têm saco para escutar o velho “Como?” depois que pronunciam Thêmis. Outra coisa legal é que a maioria delas também é desencanada com as brincadeiras: “como? Tênis? Pênis?” (dã! Bobão!).
O mais incrível foi que eu encontrei meu clone bizarro. Uma menina postou dizendo que dava o nome da irmã (Thais) quando falava o nome errado ao povo. Daí eu postei dizendo que também tinha uma irmã chamada Thaís e um irmão chamado Thales. Daí outra Thêmis postou dizendo que também tinha irmãos com os mesmos nomes (ô povo criativo!). Daí a melhor do dia. Fui ver o profile dela e adivinhem: Ela também é arquiteta!

Louco não?

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

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E num suspiro o desejo retorna e a memória acende. Pelas ruas da cidade uma angústia. O que a vida prepara nos próximos dias?
Sinto cheiro de um perfume ao dormir. Meu coração bate diferente. Não acredito mais no acaso. As coisas são propositais, calculadas e manipuladas.
Meus travesseiros ainda me confortam. Até quando?

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

à flor da pele!

Bem... dia estranho esse.
Terminei dois outros relatórios importantes que não diminuiu em nada a pilha de “pendências” que se encontra em cima do meu birô. Quando é que a parte legal vai começar? Se o povo passado não tivesse sido tão incompetente a gente poderia estar tocando um trabalho muito legal! Ahhh! Não agüento mais escritório e ar condicionado!
Resolvi então seguir o conselho do Arthur: “Desacelera Thêmis!”
É... vamos lá.
Chegando em casa abri uma cerveja e fui direto no controle da televisão. (Hoje eu não vou trabalhar de madrugada!) Zapiando acabei parando no Tele Cine, bem na hora em que Romeu se declara à Julieta pendurado em um galho de árvore. Assisto tudo como pela primeira vez.
Pois bem... admito: chorei. Chorei e muuito!.
Para tentar dar um basta nisso resolvi assistir a mais fútil das programações: novela! Me lembrei da Ana Amélia. Ela me contava tudo. Passava 2 semanas sem ver 1 capítulo e em 5 minutos ela contava todos os babados e barracos.
Pois bem, quando encontro o canal vejo a Maria do Carmo encontrando o Dirceu com outra. Eita diabo! Agora que eu choro mesmo! (Tenho certeza que estou com TPM! Isso não é normal!). Daí eu vejo e lembro como dói esse tipo de dor. (E continuo sem entender comé que um amigo meu tem tanta convicção em afirmar que o amor não existe)
Pois é... só acredito porque vivi quase isso um dia desses e tenho uma idéia do que seja desfrutar e uma idéia melhor ainda do que seja sofrer.
Mas estou aqui, pronta para pegar um dos livros que estou lendo, enxugar um pouco as lágrimas que nem sei por quê caíram e quem sabe adormecer imaginando tudo o que pode acontecer em um dia qualquer por aí.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Segunda sem condições

Ontem foi um dia de raiva. Tive uma raiva tão grande que o barraco que rolou 2 horas da tarde conseguiu afetar meu humor até a madrugada. Mas tem nada não. Tem gente que vai comer tampado daqui pra frente!
A regra é mandar esse povo que tá acostumado na moleza ir tudo trabalhar.
A era da mamata terminou e vai ser tudo cobrado tim tim por tim tim.
O trabalho realmente não dá folga. Mas já combinei uma cervejinha pra mais tarde. (sim... aniversário do Renato! Ele merece!)
No mais continuo á toa. Deixando a vida me levar. Evitando sofrer. Buscando sempre a alegria de viver cada momento.

domingo, fevereiro 20, 2005

Domingo nada!

É... nem o domingo escapa. 5 horas da tarde estava eu, Olinda, Edson e Arnóbio no HABITAFOR. Eu mostrando o relatório que fiz durante todo o final de semana, depois de ler pilhas de papel. A Olinda quando me deixou em casa ainda pediu para eu finalizar tudo até amanhã. Bem... é lógico que eu não vou fazer isso. Falta pouca coisa e prefiro fazer isso em horário de trabalho.
Ontem foi outra noite muito boa. Pena que foi atropelada. Primeiro pensava que o aniversário do Eugênio seria cedo. Acabei passando lá ás pressas (mesmo tendo combinado o show não podia deixar de prestigiar um amigo.). Num deu nem pra falar com a Ana Amélia. Peguei a Emily em casa e fomos para o show da Vanessa da mata. Ela á muuuito boa. Vou comprar o CD dela amanhã.
Pois é gente, entendi o poder de uma saia curta. Pena que a gente acaba agüentando de tudo.
As cantadas de ontem me fez lembrar de uma que eu achei terrível e que o Mariz me pediu para colocar aqui no Blog. Mas aquele que pela segunda vez tentou me dar um cheiro no pescoço com a justificativa de que o médico tinha diagnosticado que ele perdera o olfato tá perdoado! Basta me dar aquele sorriso lindo de novo!

Tava em uma festa e:

- E aí chuchu, rola?
- Come qui é?
- Rola?
- Rola não, ó!
- Pô chuchu, eu aqui no maior tesão e tu nada!

Homens do meu Brasil, nuuuunca façam isso!

sábado, fevereiro 19, 2005

Um pouco de ressaca cai bem neste final de semana.

Ontem dancei d+.
Engraçado que inicialmente a proposta não era essa. Chegando em casa cansada do trabalho, encontro o Mariz no msn. Combinamos então de sair. Estava querendo ir para um bar, tomar uns drinks e conversar a noite inteira. Ligo para Emily e resolvemos sair 9:30.
A ZUG tava legal. Depois de 2 mojitos chegou o suco de tomate e ahhh finalmente o Blody Mary desejado estava em minha frente. Mas ainda não posso fazer muito esse tipo de extravagâncias. Não sei quando receberei meu salário e manter este padrão é meio caro. Assim enveredamos para o Paxá. O DJ tava colocando um tecno maneiro. (Fiz o Mariz dançar de novo!) Vamos lá, a festa começa. Depois da Emily não agüentar mais o bate estaca resolvemos dar uma volta pelo Dragão. Ela então consegue entrar de graça e de quebra coloca nóis também pra dentro. Daí, 4:30 da manhã estou eu chegando em casa!
Durmo até as 10 e aperreio o Thales para ir comprar meu celular novo. Sim! Preparem-se. Vou trocar de número e tudo. Vai ser um Oi. Para todos os meus amigos que tem o plano 31 anos me ligarem de graça no final de semana.
Infelizmente rodamos o comércio e não conseguimos encontrar um único aparelho que eu gostasse e que fosse conta. Resultado: o Thales vai fazer a compra pelo serviço da Oi e o aparelho só vai chegar daqui 15 dias. Por isso ainda estarei no mesmo número nas próximas 2 semanas.
Tenho agora que ler um calhamaço de papel. (é sim, por mais que eu lute, acabo levando trabalho pra casa. Quebrando minha promessa de não trabalhar nos finais de semana).
Mais tarde vou comer bolo na comemoração do aniversário do Eugênio. Daí vou descer para a Praia de Iracema (fatalmente) para arriscar alguma balada.
Espero estar bem no domingo pra a me encontrar com a Olinda e entregar todos os relatórios que ela pediu para o domingo. (é osso!)

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Negociações

Mais uma vez chego em casa tonta. Não agüento mais QCI, NAD, RAI, BSCA...
Liga para Caixa, liga para o Ministério.
“Doutora Thêmis, foi agendada reunião com o MCH na quinta que vem.” (Ahahah! Nunca fiz um mestrado e um doutorado em tão pouco tempo!).
Disso eu não faço questão. Preferia o CEARAH Periferia “Ei mulherzinha! Tem telefone pra ti aí. Tô passando!”

Negociação difícil. Na primeira oportunidade não acreditei nas insinuações do carinha em sugerir que o prejuízo dele poderia ser diluído em outras rubricas da previsão de gasto. (Normal. Pelo desespero ele não perderia nada em tentar!) O cara mergulhou muito no preço da licitação, ganhou e agora quer aditivar um suposto “prejuízo” que ele teve. (realmente o cara teve um prejú, mas fazer o que?). Eu não agüentava mais repetir: “Este aditivo de seissentos mil reais não pode ser aditivado. Foi um valor licitado. Se você tivesse cobrado esses preços no ato de licitação vocês não poderiam ter ganhado. Não procede!” Mas o cara, que já tinha executado a obra, parecia não escutar. Depois de 2 reuniões exaustivas de 3 horas cada ele finalmente se deu por vencido. (bem... não é todo dia que você arrisca um prejuízo de R$ 600.000,00 e volta pra casa de mãos abanando!) De qualquer forma foi só o começo. O nível é outro. A empresa é séria, mas se confiou no blábláblá da gestão passada.

A regra é clara. Caiu na área é pênalti!

Hoje também é o aniversário do Eugênio! Parabens menino! Tudo de bom e que nós possamos voltar a marcar cinema e praia juntos. Esse final de ano foi atropelado mas estou voltando a sair com o povo. Chega de trabalhar no finais de semana. Basta as madrugadas!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

De volta a rotina. Que rotina? A rotina da loucura.

Hoje foi muuuuito louco. Vários telefones tocando, vários encaminhamentos, várias reuniões, várias pessoas me perguntando coisas ao mesmo tempo, vários documentos para ler e assinar. AAAAAHHH!.
Lá fora está chovendo e aqui dentro eu estou morrendo de trabalhar!
A Olinda toda hora dizendo. “Olhem pela janela, agora que começa o aperto!”
É... Quem quer moleza senta no pudim!!!”.
Falei com o Alex depois de um longo e tenebroso inverno. Quem sabe a gente toma uma cerveja na sexta. Ainda não tive tempo de pensar em alguém para indicar para a Valéria para o dossiê. Tenho que selecionar alguns estagiários mas não tenho tempo de entrevistar nenhum.
A vida é muito boa. Chegando em casa converso um pouco no msn, leio um pouco, escrevo no meu blog e tento dormir. Quando cochilo, passo a noite trabalhando em sonho. Mas tudo bem... sei que na sexta feira vou desligar e cair na gandaia de novo!

domingo, fevereiro 13, 2005

Sem medo de assumir

Ela levantou cedo. Sabia que tinha alguns compromissos de trabalho antes do seu final de semana começar realmente. Após terminar tudo o que tinha que fazer olhou-se no espelho e desejou mudar novamente.
Horas no cabeleireiro garantiu seu bem estar. E depois de uma conversa extrovertida com uma amiga que vai se casar, pegou o carro e voltou para casa.
Não, ela não permaneceria em casa. Não naquele estado. Não com aquela ânsia. A noite estava chamando e ela não ousaria recusar.
O telefone garante o encontro com suas melhores amigas. Ela então veste seu melhor vestido. Antes de sair se olha novamente no espelho, respira fundo e sai. Imagina quais as oportunidades da noite. Seu salto agulha resiste aos seus passos.
Sentada ao balcão, com um copo de Blody Mary na mão, avista aquele que a algum tempo lhe telefonara desejando um reencontro. O passado retorna e abraçada ela suspeita que vá dormir.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Todo carnaval tem seu fim

Bem... nem sei como começar!
Um carnaval inesquecível desse não é todo ano que enfrento.
Mas por onde começar?
Primeiro tive que dar uma chorada na Olinda para ela me liberar na quinta e na sexta. Eu que tava trabalhando desde dezembro merecia ter um carnaval mais esticado.
Não dava para pegar o carro na sexta. (Sair daqui pra recife no trânsito da sexta seria suicídio.)
Na quinta muito cedo já estava eu com minha mochila nas costas esperando o André, o Marcelo, a Juliana e o Emídio chegarem. Fui dirigindo até Mossoró. No carro já escutávamos frevo e a animação já pegava. Depois de Mossoró o Marcelo pegou a direção e eu abri uma cerveja gelada no banco de traz. Chegamos a noite e resolvemos ficar no hotel. Todo mundo cansado e tínhamos que guardar energias para o carnaval. Por isso uma boa noite de sono veio bem a calhar.

Sexta feira!

Pela manhã fomos para o centro histórico. A cidade ainda estava se preparando para o fuá, mas nós, como bons arquitetos, não dispensamos uma boa andada pela cidade olhando para todos os lados e reconhecendo cada estilo arquitetônico. Mais tarde voltamos para o hotel e o André saiu para comprar minha passagem de volta e pegar as meninas no aeroporto. Depois de levar 5 horas para fazer isso e da gente passar um mau momento de preocupação, descobrimos que tudo isso foi um engarrafamento. (ainda bem!)
A noite fomos para Olinda. Muita farra mas meu corpo e minha mente ainda sentiam a ressaca dos trabalhos no HABITAFOR. Tava precisando de mais coisa para ativar o carnaval. Bebemos um pouco. Todo mundo fica bêbado (menos eu) e começa a brincadeira.
Passar carnaval em Olinda é sinônimo de muito frevo no pé e muito beijo na boca. (Mas comigo ainda não.) O André passa mal e as meninas querem ir para o hotel. Antje e Sandra ainda estavam com o fuso de Berlin e eu já não agüentava mais os gritos da Juliana bêbada: “Thêmis! Você ainda não beijou ninguém?!”.
Vi quando a Cristine chegou da farra. (5 horas eu acho.) No sábado é que tudo começa.

Sábado!

Pois é! Estou pronta! Onde é mesmo o caminho da folia?
Foi assim que me levantei no sábado.
Os meninos inventam de comprar água e novamente um chá de cadeira de horas. Pela TV o galo da madrugada começa a desfilar e eu já furiosa. Mais de 2 horas toda fantasiada de bruxa para pular o carnaval e o povo vacilando.
Resultado: Ou eu ficava esperando e perdia a vontade de pular ou então eu ia sozinha e me virava por lá no meio da multidão. Marcava uma hora e me encontrava depois com o resto do povo. (qual a opção mais óbvia?)
Me mandei! SO-ZI-NHA. Foi maravilhoso.
Nenhuma amiga para segurar vela. Nenhum amigo para queimar o filme. Acho que nunca beijei tanto na vida! E o melhor, só homens maravilhosos!
Conselho às mulheres solteiras que vão à Olinda pular carnaval: O grande lance é passar pela Rua do Bonfin. Só Deuses gregos implorando por beijos.
No entanto aconteceu a piada do dia. Ia passando pela ribeira e passaram 2 Bob esponja do meu lado (pedindo beijo, lógico!). mas meu controle de qualidade rejeitou. Imediatamente escutei: “ÔÔÔÔÔ...... Ô TRAVESTI LIIIINDA!!!”
Todo mundo olhou pra mim. Não sabia onde enfiar a cara. Mas tudo bem... brincadeira de carnaval... sem ofensas!
Encontrei com o povo 2 horas no local marcado. Sobe ladeira, desce ladeira sempre atrás do bloco. Uma hora frevo, outra maracatu, depois dá uma paradinha no samba. Uma festa sem tamanho. Mas no meio disso tudo. Olhares se cruzam. (Que cara liiiindo! E acho que conheço.) Com um pouquinho mais de atenção e sendo carregado pela multidão que ia ao contrário do meu sentido, ele resiste e para ao meu lado dizendo: “Eu te conheço.” (Não, não era uma cantada barata!). Pergunto o nome e ele diz: “Fred.” Lembro-me então do carnaval de 2000. (Meu Deus! É ele!) E ele diz: “Sou arquiteto e acho que você também é. Você não é aquela menina de uns anos atrás?” (Meu Deus! Sou eu mesma! Thêmis resista pelo menos alguns minutos!)
“É... que boa memória heim? Bem Fred, tenho que ir, acho que me perdi dos meus amigos.”
“Bem... eu acho que você não está exatamente perdida! Eu estou aqui!” (AAAHHH!)
Depois daquele beijo eu me apaixonei! Mas... por mais que fosse ELE. Era só o primeiro dia e eu realmente não queria ficar perdida do povo. Não queria arriscar voltar sozinha no meio de tantos bêbados para o hotel. E por fim, era apenas o começo do carnaval, não vamos nos amarrar a ninguém né?
“A gente se encontra por aí Fred.”
Depois disso foi minha vez de ficar mais pra lá do que pra cá.
Resultado: Não tive mínimas condições de voltar á noite para a festa. Mas... tudo bem... sem stress, amanhã eu tiro o atraso.


Domigo!

Mais uma vez, quem não fica na balada da noite sou eu, a Antje e Sandra. Assim fomos as únicas a acordar na hora. O resto tudo de ressaca, dormindo o sono que não tinham dormido de noite!
Sem problemas: Vamos eu, Antje e Sandra primeiro. Marcamos no mesmo lugar às 2 horas. Chegamos no centro e vamos lá... mais uma vez... sobe e desce ladeira. Muita gargalhada e beijos.
2 horas da tarde e as alemãs não agüentam o sol, o calor e a batucada. Resolvem voltar para o hotel. Mas voltar para o hotel 2 horas? Eu? Nããã! Resolvo ficar e esperar o resto do povo.
Sozinha de novo. Mas tendo que ficar no mesmo canto, esperando o povo chegar. (que saco!). Cinco horas o Quarto das Cinzas ia tocar no varadouro, não podia perder. A chance de eu encontrar com a Thais e o Thales naquela confusão. Na espera conversa vai conversa vem com um carioca. “Bem... e aí? Me acompanha?” (claro meu filho, estou aqui sozinha, não?)
Quando deu três e meia desisti de esperar o povo. Fui com Guido para o Varadouro. (Muito, muito bom!). Ficamos lá até umas cinco. Voltamos para casa dele e comemos um sanduba daqueles. Cara muito legal... Papo legal... (e beijos também!)
Estava já escuro e tive que voltar ao hotel. Como um bom cavalheiro me levou ao ponto de ônibus e esperou até o busão passar.
A noite me arrumei toda para ir para Recife antigo encontrar com a Thais. O povo apareceu no Hotel meia noite. Todo mundo muito bêbado. Depois soube que a Cristine tinha passado mal e o povo só conseguiu chegar no local marcado quatro horas. Por isso resolveram ficar direto.

Segunda!

O dia do perigo.
Estava eu endiabrada! Mascarada, com aquele tridente na mão e um sorriso maquiavélico nos lábios. Ninguém duvidava das minhas intenções.
Desta vez fomos o grupo todo juntos. (Chega de desencontros!).
Chegando lá desviamos da casa do Guido. Cara legal mas eu estou solteira e estou A-DO-RAN-DO!
O povo não agüentou o pique. Apenas eu e o André resistimos. Resolvemos então seguir o bloco da administração. Bloco maldito chamado “abra seu negócio”.
Entrando na Rua do Bonfin um idiota arrumou briga com um dos caras da banda! (como foi que ele conseguiu) mas também foi coisa de mané. Imagina quanta gente apareceu para defender o carinha da banda? Depois do chega disso bota o bloco pra frente. Não andamos alguns metros e lá vem o idiota de novo mostrando uma arma. Eita que foi empurra empurra. Mas tudo bem... nada aconteceu. Mostraram para o cara que ele realmente (na segunda tentativa) tinha provado ser um idiota total. A multidão respondeu com coisas como: “Viadinho, Viadinho...” Segue o bloco!
Depois de entrar no ritmo de “Bandeira branca amor, não posso mais...” olho para o lado e vejo os olhos de Fred, vestido de Alceu Valença. E ele puxa no meu braço e diz: “Eita diaxo! Que diabinha é essa?” e eu “Eita meu pernambucano, venha cá!” (Oxe que fogo! Mas antes que se apague vou indo para deixar um gostinho. Ainda tem muito bloco pra seguir!).
Depois de estar nas nuvens vem o inferno. Eu e o André, seguindo o bloco maldito, ao chegar nos quatro cantos a gente cruza com outro bloco. Tanta gente, tanta gente que começa um empurra empurra que eu nunca tinha visto na vida. De repente o meu tridente se vai. Depois minha maior preocupação com o André seria manter o centro de equilíbrio. Não poderíamos cair. (Nesta hora fiquei com medo). Se a gente caísse poderia acontecer algo mais sério. Depois de 20 minutos de empurrões, sem ar e com os pés lascados a gente conseguiu descer pela 7 de setembro. Quando saímos da confusão eu não tinha tridente, nem garrafa d´água, meu vestido tinha rasgado e eu percebi um monte de arranhões nas pernas. Uma verdadeira aventura!
Mas não perdemos o pique. Descemos a rua e fomos para ao 085, aquele lugar que só dá cearense. Encontrei com o povo todo da arquitetura (os do bem, lógico). A melhor foi a do rógeres:
Passa uma menina vestida de onça e ele diz:
-Ei! Qual é a fantasia?
-Num dá pra perceber não?
O Rogeres olha, olha e depois de um suspiro ele pergunta:
- humm... é de gato véi é?
Desta eu quase morro de rir!
À noite fomos para Recife antigo. Muito calmo! Encontro a Thais indo embora. Os meninos não têm vontade de ficar no Rec-Beach. Ok! A maioria ganha: Vamos voltar ao hotel!

Terça!

Buááá!
Ùltimo dia vamos aproveitar!!!
É de fazer chorar, quando o dia amanhece e obriga o frevo acabar! Ó quarta feira ingrata, chega tão depressa só pra contrariar!”
Bem... falar de terça vai ser uma mistura de todos os dias. Uma hora perdida, outra beijando. Encontrei com o Fred (Que maravilha! Peguei até contatos para outra viagem a recife! Que saudades!). O carioca também apareceu pela frente e sabe como é...
Cervejinha pra cá. Encontra com o povo no 085. O Rógeres de novo chamando a menina fantasiada de she-ha e xuxa. (Terríível!) André passando mal. Marcelo também.
O povo volta para o Hotel e eu fico na confusão. Escurece e o povo chega lá pelas oito. (e eu desde oito da manhã na confusão) Resultado: chegamos uma da manhã no hotel. Eu estava mais pra lá do que pra cá. Mas consegui acordar a tempo na quarta para pegar meu ônibus para Fortaleza.
Na quarta o dia inteiro na viagem. E hoje.... muuuuito trabalho.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Falha na atualização

Eu realmente queria estar escrevendo mais por aqui. A casa continua com visita e não estou podendo usar meu quarto (e consequentemente meu computador.).Realmente cada dia acontece coisas novas. Ainda não consegui perceber rotina.

*De noite ela sai para planejar os próximos dias. Mil desculpas e uma decepção. Uma conversa que era adiada não pôde ser mais ignorada. Seu muro de proteção está sendo derrubado e ela não está conseguindo resistir. Uma inquietação. Liberdade, liberdade! Ela não quer mais voltar à prisão. Não quer arriscar perder de novo aquela espontaneidade. Não quer mais dedicação a ninguém (somente a ela, lógico!). Está gostando assim. Não quer magoar. (já começando a fazer isso). Sua mente fica mais confusa ainda.

**No domingo um porre inesperado. Atitudes inesperadas. Mas tudo bem... sem vexames, só uma dormida de leve e um mal estar danado (nada que amigos não pudessem dar uma forcinha para voltar a ficar melhor). Próxima vez que eu for a praia 8 horas da manhã tentarei não chegar 10:30 da noite.
Mas o carnaval está aí! Comprei minhas fantasias e meu protetor solar (meu fígado já se recuperou do final de semana.). Quando chegar, estarei pronta para matar os leões que me aguardam. Espero sobreviver.
Para os que ficam um bom carnaval! Espero que seja tão agitado como o meu!

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Carnaval chegando

A casa muito cheia de gente. Tristeza nos olhos das crianças e a falta de consolo para dois coraçãozinhos tão novos. E como dizer que os cachorrinhos também morrem?
No trabalho problema em cima de problema. As responsabilidades triplicam e a visão política se aguça. Ter que tomar decisões em fração de segundos considerando fatores técnicos, políticos, jurídicos e sociais? A gente aprende amigo... Ah como aprende!
Mas ainda existem vários pingos nos is. E várias noites em claro.
Agora, tudo que penso é em resolver a minha vida (que também é a vida dos outros). O carnaval ainda não está na veia. Não fiz minhas malas, não gravei meus CDs, não fui buscar minha fantasia, nem combinei os contatos. Mas acredito que quando não é combinado fica melhor ainda. E carnaval em Olinda, sempre será inesquecível.